- Entrou
- Ago 4, 2007
- Mensagens
- 50,043
- Gostos Recebidos
- 1,214
Candace Chapman Scott, do Arkansas, nos EUA, está acusada de ter vendido cerca de 20 caixas com restos humanos a um homem que conheceu online.
A mulher, de 36 anos, é uma antiga funcionária de uma agência funerária e terá conhecido o homem em causa numa página de Facebook dedicada a esquisitices, refere a WAFB TV.
A suspeita trabalhava nos Serviços Funerários Centrais do Arkansas, onde parte do seu trabalho consistia em transportar, cremar e embalsamar cadáveres. A Universidade de Arkansas para Ciências Médicas, em Little Rock, explica que era para lá que a faculdade de medicina enviava os restos mortais de cadáveres que tinham sido doados para serem examinados por estudantes de medicina.
O comprador não é identificado na acusação federal, mas uma acusação estadual da Pensilvânia indica que se trata de Jeremy Lee Pauley, de Enola, Pensilvânia. Nas redes sociais, este partilhava algumas das suas aquisições, que tentava posteriormente vender também.
A acusação alega que Candace abordou Pauley em outubro de 2021 e começou a oferecer-se para lhe vender restos mortais da escola de medicina, que a funerária deveria cremar e devolver.
A acusação alega que, nos nove meses seguintes, Candace vendeu a Pauley fetos, cérebros, corações, pulmões, órgãos genitais, grandes pedaços de pele e outras partes do corpo. A mulher chegou até a vender um feto com desconto, dado que este "não estava nas melhores condições". Em troca, a mulher recebeu mais de 10 mil dólares.
Na sexta-feira, uma porta voz da Universidade do Arkansas agradeceu às autoridades por terem descoberto o esquema macabro de Candace e considerou que as maiores vítimas da mulher são os "heróis" que doaram os seus corpos para a ciência.
IN:NM
