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Ex-PM islandês parcialmente culpado pela crise financeira
O primeiro-ministro islandês em funções na época em que o sistema financeiro do país colapsou foi considerado culpado de um dos quatro crimes de que é acusado devido à crise.
Porém, não vai enfrentar qualquer pena.
Além disso, o tribunal fez ainda saber que vai ser o Estado a custear todas as despesas da defesa de Geir Haarde.
Haarde, que liderou o Governo da Islândia de 2006 a 2009, foi o primeiro primeiro-ministro a enfrentar um processo-crime devido à crise financeira.
Depois de lida a sentença, Haarde sorriu a apertou a mão a vários apoiantes.
Os 15 membros do Landsdomur, um tribunal fundado em 1905 especialmente para julgar processos-crime contra titulares de cargos governamentais, elaborou uma sentença com 500 páginas, mas só as conclusões foram anunciadas publicamente.
O ex-primeiro-ministro alegou sempre ser inocente de todas as acusações.
Haarde foi considerado apenas culpado por não assegurar «uma profissional e clara análise do risco financeiro que o Estado enfrentava devido à crise», segundo a sentença.
No entanto, o colectivo de juizes considerou que não agiu de má-fé.
Em tribunal no passado dia 5 de Março, Haarde alegou que nem ele nem as entidades reguladoras financeiras conheciam a verdadeira situação dos bancos islandeses até todo o sistema ruir.
AP/SOL