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Executivos de mineradora anglo-australiana são condenados por suborno na China
Quatro executivos da mineradora anglo-australiana Rio Tinto foram condenados nesta segunda-feira pela Justiça chinesa a longas penas de prisão por corrupção e espionagem industrial.
O julgamento dos quatro – um australiano de origem chinesa e três chineses – levanta temores entre a comunidade empresarial estrangeira na China.
O australiano Stern Hu foi condenado a dez anos de prisão. Os chineses Wang Yong, Ge Mingiang e Liu Caikui receberam penas de 14, 8 e 7 anos, respectivamente.
Diplomatas australianos expressaram preocupação com a suposta falta de transparência na condução do julgamento.
O serviço diplomático australiano e outros observadores internacionais foram proibidos de acompanhar partes do julgamento que tratavam das acusações de espionagem comercial.
Para o ministro das Relações Exteriores da Austrália, Stephen Smith, as sentenças foram “muito duras” e o julgamento “deixou muitas questões sem resposta”.
Negociador
Stern Hu era o principal negociador da Rio Tinto, uma das cinco maiores mineradoras do mundo, nas conversações com as siderúrgicas chinesas para tentar estabelecer um preço para a compra de minério de ferro australiano pela China.
Durante o julgamento, os acusados admitiram ter recebido suborno, mas contestaram os montantes de dinheiro recebidos, segundo seus advogados.
Segundo os relatos, Hu foi condenado por aceitar US$ 900 mil (cerca de R$ 1,6 milhão) em subornos.
As admissões de culpa levaram alguns observadores a acreditar que a Justiça adotaria uma atitude mais leniente com os executivos, com penas mais brandas.
Os quatro executivos estão presos desde julho do ano passado.
Um mês antes das prisões, a Rio Tinto havia desistido de uma proposta de investimento de US$ 19,5 bilhões da estatal chinesa Chinalco em favor de uma aliança com a britânica BHP Billiton, o que desagradou as autoridades chinesas.
Apesar disso, as relações entre os dois lados melhorou desde então – no início do mês, a Rio Tinto assinou um acordo com a Chinalco para desenvolver uma grande mina de minério de ferro na Guiné.
Quatro executivos da mineradora anglo-australiana Rio Tinto foram condenados nesta segunda-feira pela Justiça chinesa a longas penas de prisão por corrupção e espionagem industrial.
O julgamento dos quatro – um australiano de origem chinesa e três chineses – levanta temores entre a comunidade empresarial estrangeira na China.
O australiano Stern Hu foi condenado a dez anos de prisão. Os chineses Wang Yong, Ge Mingiang e Liu Caikui receberam penas de 14, 8 e 7 anos, respectivamente.
Diplomatas australianos expressaram preocupação com a suposta falta de transparência na condução do julgamento.
O serviço diplomático australiano e outros observadores internacionais foram proibidos de acompanhar partes do julgamento que tratavam das acusações de espionagem comercial.
Para o ministro das Relações Exteriores da Austrália, Stephen Smith, as sentenças foram “muito duras” e o julgamento “deixou muitas questões sem resposta”.
Negociador
Stern Hu era o principal negociador da Rio Tinto, uma das cinco maiores mineradoras do mundo, nas conversações com as siderúrgicas chinesas para tentar estabelecer um preço para a compra de minério de ferro australiano pela China.
Durante o julgamento, os acusados admitiram ter recebido suborno, mas contestaram os montantes de dinheiro recebidos, segundo seus advogados.
Segundo os relatos, Hu foi condenado por aceitar US$ 900 mil (cerca de R$ 1,6 milhão) em subornos.
As admissões de culpa levaram alguns observadores a acreditar que a Justiça adotaria uma atitude mais leniente com os executivos, com penas mais brandas.
Os quatro executivos estão presos desde julho do ano passado.
Um mês antes das prisões, a Rio Tinto havia desistido de uma proposta de investimento de US$ 19,5 bilhões da estatal chinesa Chinalco em favor de uma aliança com a britânica BHP Billiton, o que desagradou as autoridades chinesas.
Apesar disso, as relações entre os dois lados melhorou desde então – no início do mês, a Rio Tinto assinou um acordo com a Chinalco para desenvolver uma grande mina de minério de ferro na Guiné.