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Expo 2008: Jornalistas desesperam mais de três horas para obter uma acreditação
O centro de acreditações da Expo2008 de Saragoça revelou-se hoje pequeno e ineficaz para um evento desta dimensão, com dezenas de jornalistas a terem de esperar mais de três horas para levantar a sua entrada no recinto.
Instalado numa espécie de pré-fabricado junto a uma das entradas da exposição, demasiado pequeno para tantas solicitações, quatro funcionários com apenas dois computadores tratavam no mesmo espaço das acreditações da imprensa e dos voluntários.
Naturalmente, a fila foi-se formando por dezenas de metros, com a imprensa a desesperar ao sol e de pé, num ambiente semelhante ao de uma repartição de finanças, com os altifalantes das entradas em testes, a aconselhar os visitantes a beberem "muito água" e a alertar para os perigos da desidratação.
Mas o líquido, tema da exposição, era coisa que não havia por perto, bem como qualquer sombra.
"Três horas para tratar de uma acreditação? Isto é terceiro-mundista. Onde está o responsável", afirmava, já um pouco exaltado, um dos jornalistas junto ao balcão, ao que as voluntárias respondiam com um: "Não posso fazer nada".
Mesmo depois de preenchido um pré-formulário no site da Internet da exposição e de ser obrigatória a digitalização de uma fotografia, no centro de acreditações parecia que esses dados se tinham perdido.
Cada voluntário, jornalista, repórter fotográfico ou de imagem tinha de se sentar, fornecer um conjunto de dados e esperar que lhe fosse tirada uma fotografia, isto claro, sempre que o computador "cooperava".
Quando é finalmente conseguida a acreditação, mais uma surpresa: nada a acompanha. Nem um dossier de imprensa ou um mapa do recinto.
Os jornalistas estão para já impedidos de aceder ao interior da Expo2008, que só abre ao público no sábado.
Para esta noite está reservada a cerimónia de abertura, presidida pelo Rei de Espanha, Juan Carlos, com a presença do Presidente da República, Cavaco Silva, e do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, entre cerca de 5.000 convidados.
Nas imediações da Expo2008, instalada em 25 hectares junto às margens do rio Ebro, ainda há alguns trabalhos para terminar, como pavimentos, acessos ou jardins.
O centro de acreditações da Expo2008 de Saragoça revelou-se hoje pequeno e ineficaz para um evento desta dimensão, com dezenas de jornalistas a terem de esperar mais de três horas para levantar a sua entrada no recinto.
Instalado numa espécie de pré-fabricado junto a uma das entradas da exposição, demasiado pequeno para tantas solicitações, quatro funcionários com apenas dois computadores tratavam no mesmo espaço das acreditações da imprensa e dos voluntários.
Naturalmente, a fila foi-se formando por dezenas de metros, com a imprensa a desesperar ao sol e de pé, num ambiente semelhante ao de uma repartição de finanças, com os altifalantes das entradas em testes, a aconselhar os visitantes a beberem "muito água" e a alertar para os perigos da desidratação.
Mas o líquido, tema da exposição, era coisa que não havia por perto, bem como qualquer sombra.
"Três horas para tratar de uma acreditação? Isto é terceiro-mundista. Onde está o responsável", afirmava, já um pouco exaltado, um dos jornalistas junto ao balcão, ao que as voluntárias respondiam com um: "Não posso fazer nada".
Mesmo depois de preenchido um pré-formulário no site da Internet da exposição e de ser obrigatória a digitalização de uma fotografia, no centro de acreditações parecia que esses dados se tinham perdido.
Cada voluntário, jornalista, repórter fotográfico ou de imagem tinha de se sentar, fornecer um conjunto de dados e esperar que lhe fosse tirada uma fotografia, isto claro, sempre que o computador "cooperava".
Quando é finalmente conseguida a acreditação, mais uma surpresa: nada a acompanha. Nem um dossier de imprensa ou um mapa do recinto.
Os jornalistas estão para já impedidos de aceder ao interior da Expo2008, que só abre ao público no sábado.
Para esta noite está reservada a cerimónia de abertura, presidida pelo Rei de Espanha, Juan Carlos, com a presença do Presidente da República, Cavaco Silva, e do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, entre cerca de 5.000 convidados.
Nas imediações da Expo2008, instalada em 25 hectares junto às margens do rio Ebro, ainda há alguns trabalhos para terminar, como pavimentos, acessos ou jardins.