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Exposição apresenta 'casa aquário' que gera biomassa

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Exposição apresenta 'casa aquário' que gera biomassa

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A casa número 17 de Inselpark em Hamburgo, na Alemanha, chama a atenção por se assemelhar a um aquário. As paredes, formadas por placas com água e bolhas, fazem parte de um conceito inovador de casa autossustentável.

Ao todo, 129 placas com água aproveitam a exposição à luz do sol e recebem continuamente nutrientes líquidos e CO2 para que as microalgas possam desenvolver-se.

Quando atingem um certo tamanho, são retiradas para serem fermentadas num usina de biogás, fora do prédio, com vista à criação de gás biológico. As algas são capazes de produzir até cinco vezes mais energia por hectare do que plantas terrestres.

Além disso, os raios de sol aquecem a água contida nas placas, como numa unidade solar térmica convencional. Este calor pode ser usado na hora ou acumulado num conjunto de tubos e reservatórios, a 80 metros de profundidade. Assim, é possível armazenar o calor de forma mais eficiente e aproveitar uma outra forma de energia, a geotérmica.

Chamada de BIQ, a "casa aquário", de quatro andares, custou 3,4 milhões de euros e nasceu de uma parceria entre a construtora Otto Wulff e a Strategic Science Consult Hamburg (SSC).

Entre energia solar, geotérmica e biomassa, estima-se que o edifício seja capaz de gerar 42 KWh por ano.

A casa está num quarteirão com vários protótipos e faz parte da International Bauaustellung (IBA), uma exposição internacional de construções modernas, que está em cartaz até novembro deste ano.

Martin Kerner, da SSC, garantiu que se trata da primeira construção deste tipo e disse esperar que “esta tecnologia contribua para gerar cada vez mais uma biomassa valiosa e de maneira eficiente dentro das cidades".

A fachada composta por aquários muda de tonalidade de acordo com a quantidade de microalgas que fazem a fotossíntese.

As placas de água também têm uma função importante de controlar a entrada de luminosidade nos 15 apartamentos.

O presidente da autarquia de Hamburgo, Olaf Scholz, disse à BBC Brasil que o quarteirão foi desenvolvido "com as mais modernas e futurísticas tecnologias que podemos utilizar para moradias, com materiais inovadores e tipos de energia renováveis".

Segundo a BBC Brasil, ao lado da BIQ está uma casa com um telhado de tecido, que gira de forma a acompanhar o sol e maximiza, assim, a captação de luminosidade nas placas capazes de usar a energia solar.

A madeira representa um dos destaques deste projeto, sendo usada em vários edifícios, sobretudo por ser um isolante térmico mais eficaz. No prédio "cubo de madeira", as paredes externas são formadas por uma 'sandes' feita de várias camadas de madeira e montadas sem nenhum tipo de pregos, mas antes com pinos, também vegetais.

Pode encontrar fotografias da "casa aquário" aqui e obter mais informações sobre a exposição International Bauaustellung (IBA) aqui.


PER / BBC Brasil
 
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