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Face Oculta: Defesa de Vara contra transcrição de nova escuta
A defesa de Armando Vara, arguido no caso Face Oculta opôs-se hoje à transcrição de uma nova escuta do ex-ministro e Rui Pedro Soares, ex-administrador da PT, tal como foi requerido por uma assistente no processo.
À margem da 12.ª sessão do julgamento que decorreu esta manhã no tribunal de Aveiro, o advogado de Armando Vara, Tiago Rodrigues Bastos, disse que o requerimento apresentado «não cumpria as formalidades legais para ser admissível».
«O requerimento, tal como está formulado, não é admissível nesta fase processual», explicou o causídico.
O advogado de Armando Vara assegurou ainda que não se trata de o seu cliente temer o que quer que seja, relativamente às escutas.
«Trata-se de respeitar as regras do processo e de não transformar o processo naquilo que ele não é.
Muito sinceramente, entendemos que nos estamos a afastar do objecto do processo», adiantou Tiago Rodrigues Bastos.
No final da sessão, juízes, público e jornalistas saíram da sala de audiências para os advogados ouvirem a escuta que não consta dos autos e dizerem se entendem que deve ser admitida no processo, como foi requerido pela assistente.
Na sessão que decorreu durante a amanhã, o tribunal retomou a inquirição de Rui Carvalho, o inspetor da Polícia Judiciária (PJ) que foi responsável pela investigação do caso.
O inspector esteve a responder a questões do procurador do Ministério Público e avançou alguns pormenores sobre o relacionamento entre a empresa O2, de Manuel Godinho, o principal suspeito no caso, e a EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário e a Lisnave.
O julgamento foi interrompido cerca do meio-dia e continuará no dia 19 de Janeiro, após as férias judiciais, para retomar a inquirição do inspetor da PJ.
No início da sessão, o juiz presidente do colectivo, Raul Cordeiro, explicou as razões que levaram à interrupção do julgamento durante cerca de três semanas, referindo-se à necessidade de internamento da juíza Liliana Carvalho «por exigência médica».
A juíza, que durante a tarde participará ainda num julgamento em Ovar, regressará, no fim do dia, ao Hospital de Vila Real, onde continuará internada a recuperar da intervenção cirúrgica a que foi submetida.
Lusa/SOL
A defesa de Armando Vara, arguido no caso Face Oculta opôs-se hoje à transcrição de uma nova escuta do ex-ministro e Rui Pedro Soares, ex-administrador da PT, tal como foi requerido por uma assistente no processo.
À margem da 12.ª sessão do julgamento que decorreu esta manhã no tribunal de Aveiro, o advogado de Armando Vara, Tiago Rodrigues Bastos, disse que o requerimento apresentado «não cumpria as formalidades legais para ser admissível».
«O requerimento, tal como está formulado, não é admissível nesta fase processual», explicou o causídico.
O advogado de Armando Vara assegurou ainda que não se trata de o seu cliente temer o que quer que seja, relativamente às escutas.
«Trata-se de respeitar as regras do processo e de não transformar o processo naquilo que ele não é.
Muito sinceramente, entendemos que nos estamos a afastar do objecto do processo», adiantou Tiago Rodrigues Bastos.
No final da sessão, juízes, público e jornalistas saíram da sala de audiências para os advogados ouvirem a escuta que não consta dos autos e dizerem se entendem que deve ser admitida no processo, como foi requerido pela assistente.
Na sessão que decorreu durante a amanhã, o tribunal retomou a inquirição de Rui Carvalho, o inspetor da Polícia Judiciária (PJ) que foi responsável pela investigação do caso.
O inspector esteve a responder a questões do procurador do Ministério Público e avançou alguns pormenores sobre o relacionamento entre a empresa O2, de Manuel Godinho, o principal suspeito no caso, e a EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário e a Lisnave.
O julgamento foi interrompido cerca do meio-dia e continuará no dia 19 de Janeiro, após as férias judiciais, para retomar a inquirição do inspetor da PJ.
No início da sessão, o juiz presidente do colectivo, Raul Cordeiro, explicou as razões que levaram à interrupção do julgamento durante cerca de três semanas, referindo-se à necessidade de internamento da juíza Liliana Carvalho «por exigência médica».
A juíza, que durante a tarde participará ainda num julgamento em Ovar, regressará, no fim do dia, ao Hospital de Vila Real, onde continuará internada a recuperar da intervenção cirúrgica a que foi submetida.
Lusa/SOL