Facebook volta a ser criticado por questões de privacidade

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A rede social Facebook está a ser criticada devido a novos planos para alterar algumas questões relacionadas com as regras de privacidade do siteNo centro da polémica está uma nova proposta da empresa para alterar um documento denominado Statement of Rights and Responsabilities, onde estão inscritos alguns princípios de utilização da rede social.
Ao que tudo indica as alterações apenas dizem respeito aos termos utilizados no documento, um dos quais, que muda de «política de privacidade» para «política de utilização de dados», está a ser bastante criticado pelas autoridades europeias e norte-americanas.
Citado pelo portal Cnet News um porta-voz do Facebook, Barry Shnitt, rejeita estas críticas afirmando que estas alterações já tinham sido incluídas nas regras de privacidade do site há mais de um ano.
O mesmo responsável sublinha que estas alterações se destinam a clarificar os termos de utilização da rede social, consoante o que já está inscrito nas políticas de privacidade do site.
Uma especialista em questões de privacidade citada pelo mesmo portal, Sarah Downey, considera que estas alterações apenas vêm confirmar que o Facebook está cada vez mais concentrado em reunir dados dos seus utilizadores, apesar de o porta-voz da empresa argumentar que estas alterações em nada vão influenciar a forma como o site utiliza os dados dos membros.
As críticas também vieram da Alemanha, onde responsáveis governamentais estão a acusar a rede social de não fazer o suficiente para ajudar os utilizadores a controlarem melhor o que acontece aos seus dados, quando estes são disponibilizados no site.
Os mesmos responsáveis argumentam que o Facebook está a colocar a responsabilidade nas mãos dos utilizadores em algumas questões, nomeadamente quando alguém é identificado nas fotografias, mesmo quando não quer que isso aconteça.
Para o organismo responsável pela protecção de dados na Alemanha, deve ser a rede social a responsável por bloquear este tipo de identificações e não os utilizadores, como acontece actualmente.
Comentando esta crítica, Barry Shnitt defende que «se o utilizador não quer que alguém o possa identificar, simplesmente pode bloquear» essa pessoa, acrescentando que «se foi identificado por outra pessoa e quer retirar [essa identificação], nós facilitámos isso».

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