kokas
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[h=2]Miguel Sousa Tavares analisou o debate sobre o programa do novo Executivo do PS.
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Coube a Miguel Sousa Tavares analisar, no 'Jornal da Noite' da SIC, o debate sobre o programa de Governo de António Costa, que teve lugar ontem e hoje na Assembleia da República. Um debate que considerou “pobre em substância política” e “mais pobre ainda naquilo que são os detalhes do que a nós nos interessa em concreto, ou seja, ‘como é que isto vai ser governado’”.
Na análise do escritor, “houve um grande ressentimento dos dois lados”, referindo-se aos argumentos apresentados por ambas as partes: a ilegitimidade política argumentada pelo PSD, e o ressentimento do novo Executivo, por ouvir sempre a mesma acusação.
Partindo da premissa de que se “perdeu muito tempo na questão da legitimidade politica”, Miguel Sousa Tavares considerou que essa questão depressa será esquecida e que “não faltarão oportunidades” para PSD e CDS “atacarem no concreto o programa e as medidas do Governo”.
Ainda assim, lembra, houve “um fator importante” que ficou por discutir, nomeadamente “saber até que ponto este acordo – tripartido – está ou não nas mãos do PCP” que, recordou, já não lidera órgãos como a CGTP, que convocou greve no setor dos transportes, a ter lugar na próxima semana. Greves essas que diz serem “um teste não só ao PS, como ao próprio PCP”.
Em jeito de conclusão, Sousa Tavares sublinhou que “estamos a assistir a uma parlamentarização excessiva do sistema” e que “isso é visível não só no discurso de Costa, como em temas como a Concertação Social, que estão a ser resolvidos diretamente por negociações políticas no Parlamento”.
nm
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Coube a Miguel Sousa Tavares analisar, no 'Jornal da Noite' da SIC, o debate sobre o programa de Governo de António Costa, que teve lugar ontem e hoje na Assembleia da República. Um debate que considerou “pobre em substância política” e “mais pobre ainda naquilo que são os detalhes do que a nós nos interessa em concreto, ou seja, ‘como é que isto vai ser governado’”.
Na análise do escritor, “houve um grande ressentimento dos dois lados”, referindo-se aos argumentos apresentados por ambas as partes: a ilegitimidade política argumentada pelo PSD, e o ressentimento do novo Executivo, por ouvir sempre a mesma acusação.
Partindo da premissa de que se “perdeu muito tempo na questão da legitimidade politica”, Miguel Sousa Tavares considerou que essa questão depressa será esquecida e que “não faltarão oportunidades” para PSD e CDS “atacarem no concreto o programa e as medidas do Governo”.
Ainda assim, lembra, houve “um fator importante” que ficou por discutir, nomeadamente “saber até que ponto este acordo – tripartido – está ou não nas mãos do PCP” que, recordou, já não lidera órgãos como a CGTP, que convocou greve no setor dos transportes, a ter lugar na próxima semana. Greves essas que diz serem “um teste não só ao PS, como ao próprio PCP”.
Em jeito de conclusão, Sousa Tavares sublinhou que “estamos a assistir a uma parlamentarização excessiva do sistema” e que “isso é visível não só no discurso de Costa, como em temas como a Concertação Social, que estão a ser resolvidos diretamente por negociações políticas no Parlamento”.
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