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Família de advogado assassinado pede pena máxima de prisão

santosmoreira

GF Prata
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Família de advogado assassinado pede pena máxima de prisão


O caso remonta a 5 fevereiro de 2011

A família do advogado alegadamente assassinado pelo pai da sua ex-companheira em 2011, em Oliveira do Bairro, pede pena máxima de prisão para o arguido que começará a ser julgado quinta-feira, por um tribunal de júri.

"Sobre o meu irmão apenas há que pedir justiça. Esperamos uma condenação de 25 anos com prisão imediata, retirando-o do contacto com a neta", disse à Lusa, Modesto Mendes, irmão da vítima.

Modesto Mendes, que se constituiu como assistente no processo, refere-se ao homicídio de Cláudio Rio Mendes como "um caso de alienação parental que foi levado ao extremo", com a "remoção física permanente e definitiva do pai".

O irmão da vítima descreve de forma sucinta toda a situação no livro "História de amor entre um advogado e uma juíza", que foi publicado na semana passada.

O livro de 110 páginas, com testemunhos e fotos, visa ainda "incentivar a mudança das regras e das práticas judiciais sobre a custódia dos filhos" pois, sublinha, "os filhos são atribuídos às mães, sem qualquer discussão".

"É a chamada regra 26/4 (26 dias para a mãe, quatro para o pai) ou a 'ditadura da vagina'. Isto é socialmente um erro que leva muitas crianças a serem 'órfãs de pais vivos' destruindo-se o conceito de família", sustenta o autor.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), o homicídio de Cláudio Rio Mendes ocorreu num contexto de "aceso conflito", em torno do exercício das responsabilidades parentais da neta do arguido.

O caso remonta a 5 fevereiro de 2011, dia em que o advogado tinha ido encontrar-se com a filha, de três anos, conforme determinado no processo de regulação do poder paternal, no parque da Mamarrosa, em Oliveira do Bairro.

No local, também se encontrava o pai da sua ex-companheira que, após uma discussão, terá puxado de um revólver e disparado um tiro à queima-roupa contra o advogado.

Cláudio Rio Mendes ainda virou as costas e procurou fugir, mas o arguido seguiu-o, com a neta ao colo, e disparou mais cinco tiros, acabando a vítima por tombar inanimada próximo do seu veículo automóvel.

Após o crime, o suspeito entregou-se no posto local da GNR, levando consigo o revólver utilizado.

O MP entende que o suspeito já tinha o crime premeditado uma semana antes de alegadamente cometer o homicídio.

"O arguido decidiu, logo após a primeira visita do pai, levar para a segunda visita uma arma de fogo de defesa pessoal que desde logo projetou utilizar se as circunstâncias o permitissem para alvejar a vítima", pode ler-se na acusação.

O presumível homicida, que se encontra há quase um ano em prisão domiciliária com pulseira eletrónica, não podendo sair da sua residência em Oliveira do Bairro, está acusado de um crime de homicídio qualificado e de um crime de detenção de arma proibida.

O suspeito vai ser julgado por um tribunal de júri, a pedido da família da vítima, com as audiências a decorrer no município vizinho de Anadia, devido à falta de condições do tribunal local.


Fonte: jn
 
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