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Família de Postiga de luto. Armindo andava no mar há 40 anos

kokas

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Mestre José Festas, da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, acompanha dois dos sobreviventes à saída do hospital



Mestre do barco acidentado ontem ao largo da Figueira da Foz foi a única vítima mortal. Outros quatro pescadores, todos de Caxinas, foram resgatados com vida.
A notícia de que uma embarcação das Caxinas, lugar da freguesia de Vila do Conde, tinha naufragado chegou pouco depois da hora do almoço. "Vi pouca gente na rua e aqui quando isso acontece percebe-se logo que houve algum problema no mar". A descrição de José Postiga, antigo presidente da Junta de Freguesia local e tio da única vítima mortal do acidente, é reveladora de como as gentes desta terra têm sido castigadas pelo mar. Com uma população maioritariamente dedicada à pesca, é na comunidade de Vila do Conde e Póvoa de Varzim que mais pescadores têm perdido a vida. Este ano já foram sete.
Armindo Postiga, a última vítima, partilha a história de tantas outras. Larga experiência na faina -"desde os 9, 10 anos que acompanhava o pai" - e nunca teve um susto no mar. A memória do tio, regista apenas "um problema, há uns dois anos, a entrar no cais devido ao vento e à ondulação".
O mestre da embarcação, que completava 50 anos no dia 30 de agosto, era primo do pai do futebolista Hélder Postiga, que já viu outros familiares perderem a vida da mesma maneira. "Não é o primeiro caso, porque na minha família são todos pescadores. Os meus avós, pais, irmãos, tios, sobrinhos, só os filhos agora mais novos é que estudam e não vão para a pesca. Mesmo eu não pesco, mas fiquei ligado à construção de barcos", aponta José Postiga, tio do avançado da seleção nacional, que agora joga na Índia.



dn
 
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