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Artes performativas: Feira Formas reúne artistas e programadores em Tavira, em Julho
Lisboa, 17 Jun (Lusa) - A primeira edição da Formas - Feira de Artes Performativas vai decorrer entre 02 e 05 de Julho, em Tavira, como "plataforma de encontro" entre criadores e programadores, apresentando também 18 espectáculos multidisciplinares para o público.
Iniciativa da Procur.arte em articulação com o projecto Pisa-Papéis, a Formas pretende ser "um espaço privilegiado para a apresentação de propostas artísticas aos programadores, produtores, empresas e projectos culturais", explicou hoje, numa conferência de imprensa, em Lisboa, o director da feira, Nuno Ricou Salgado.
A Procur.arte é uma Associação Cultural e Social com sede em Lisboa que realiza desde 2005, entre outros projectos, o Pisa-Papéis, roteiro para artistas, produtores e programadores, reconhecido pelo Ministério da Cultura como projecto de manifesto interesse cultural ao abrigo da lei do mecenato.
Em parceria com a Câmara Municipal de Tavira, os organizadores decidiram tirar partido do património arquitectónico da cidade - ruas, pontes, praças e outros espaços do centro histórico - para apresentar cerca de duas dezenas de espectáculos de teatro, dança, circo, música e outros projectos pluridisciplinares.
Questionado pela Agência Lusa sobre os apoios da Feira, que deverá realizar-se a partir de agora anualmente em Tavira, o director do certame indicou que não foi apoiado pela Direcção-Geral das Artes, organismo tutelado pelo Ministério da Cultura, mas recebeu-o do Institut Ramon Llull - Língua e Cultura Catalã e do Instituto Galego das Artes Escénicas e Musicais.
"Espanha é o país convidado nesta primeira edição", indicou o responsável, acrescentando que serão apresentados espectáculos de artistas provenientes daquele país, nomeadamente o de abertura da feira, "Animales Artificiales", pelo grupo galego Matarile Teatro.
Os organizadores receberam 470 propostas para a programação da feira, mas só puderam seleccionar 18, "apesar de a grande maioria ser de qualidade", salientou Nuno Ricou Salgado.
A primeira edição da Formas terá duas vertentes: uma programação de espectáculos na zona histórica de Tavira, e a criação de um espaço de encontro para profissionais, designado por Pro-Formas, no Convento da Graça, "para gerar contactos criadores e programadores nacionais e internacionais".
Este espaço também irá receber exposições/instalações de projectos culturais e um debate sobre "Mobilidade Artística e Indústrias Criativas".
Entre os espectáculos previstos contam-se "A Fuga de Wang-Fô", uma peça de teatro de Joana Pupo, narração oral de Candido Pazó, marionetas de Alexandre Pring no espectáculo "Judite T", o concerto de Sérgio Pelágio/Mário Franco, e a dança de Ana Martins/Eira em "Subterrâneos do Corpo".
AG.
Lusa/Fim
Lisboa, 17 Jun (Lusa) - A primeira edição da Formas - Feira de Artes Performativas vai decorrer entre 02 e 05 de Julho, em Tavira, como "plataforma de encontro" entre criadores e programadores, apresentando também 18 espectáculos multidisciplinares para o público.
Iniciativa da Procur.arte em articulação com o projecto Pisa-Papéis, a Formas pretende ser "um espaço privilegiado para a apresentação de propostas artísticas aos programadores, produtores, empresas e projectos culturais", explicou hoje, numa conferência de imprensa, em Lisboa, o director da feira, Nuno Ricou Salgado.
A Procur.arte é uma Associação Cultural e Social com sede em Lisboa que realiza desde 2005, entre outros projectos, o Pisa-Papéis, roteiro para artistas, produtores e programadores, reconhecido pelo Ministério da Cultura como projecto de manifesto interesse cultural ao abrigo da lei do mecenato.
Em parceria com a Câmara Municipal de Tavira, os organizadores decidiram tirar partido do património arquitectónico da cidade - ruas, pontes, praças e outros espaços do centro histórico - para apresentar cerca de duas dezenas de espectáculos de teatro, dança, circo, música e outros projectos pluridisciplinares.
Questionado pela Agência Lusa sobre os apoios da Feira, que deverá realizar-se a partir de agora anualmente em Tavira, o director do certame indicou que não foi apoiado pela Direcção-Geral das Artes, organismo tutelado pelo Ministério da Cultura, mas recebeu-o do Institut Ramon Llull - Língua e Cultura Catalã e do Instituto Galego das Artes Escénicas e Musicais.
"Espanha é o país convidado nesta primeira edição", indicou o responsável, acrescentando que serão apresentados espectáculos de artistas provenientes daquele país, nomeadamente o de abertura da feira, "Animales Artificiales", pelo grupo galego Matarile Teatro.
Os organizadores receberam 470 propostas para a programação da feira, mas só puderam seleccionar 18, "apesar de a grande maioria ser de qualidade", salientou Nuno Ricou Salgado.
A primeira edição da Formas terá duas vertentes: uma programação de espectáculos na zona histórica de Tavira, e a criação de um espaço de encontro para profissionais, designado por Pro-Formas, no Convento da Graça, "para gerar contactos criadores e programadores nacionais e internacionais".
Este espaço também irá receber exposições/instalações de projectos culturais e um debate sobre "Mobilidade Artística e Indústrias Criativas".
Entre os espectáculos previstos contam-se "A Fuga de Wang-Fô", uma peça de teatro de Joana Pupo, narração oral de Candido Pazó, marionetas de Alexandre Pring no espectáculo "Judite T", o concerto de Sérgio Pelágio/Mário Franco, e a dança de Ana Martins/Eira em "Subterrâneos do Corpo".
AG.
Lusa/Fim