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A mentira tem perna curta, mas a deste homem conseguiu durar mais de seis anos. Raffaele Lorenzo Di Paolo, australiano, de 59 anos, fez inúmeros ultrassons e ajudou várias mulheres a engravidar com tratamentos de fertilidade sem ter qualquer formação para tal.
Conta o The Guardian que o homem, residente em Melbourne, fez-se passar, entre 2006 e 2015, por um ginecologista, um médico qualificado e até um especialista em tratamentos de fertilização.
Raffaele enfrenta agora quase 90 acusações (88), que vão desde o crime de violação, penetração sexual e fraude. Curiosamente, as investigações da polícia não encontraram qualquer registo de testes ao sangue, esperma ou outro tipo de exames feitos pelo homem.
Segundo a publicação britânica, este suposto médico embolsou mais de 310 mil euros à conta destas práticas médicas que se vieram a revelar fraudulentas. Entre as várias mentiras está o caso de uma mulher a quem Di Paolo (como era conhecido) disse estar grávida, depois de lhe mandar um MMS com a imagem de um ultrassom que evidenciava o desenvolvimento de um feto no útero da mulher, só que o ultrassom não correspondia à mesma paciente, como vieram a comprovar os exames médicos ao sangue exigidos pelo tribunal.
Mais tarde, veio-se a revelar que o australiano fez isto a várias mulheres, induzindo-as em erro. Outra das técnicas que usava eram as “discussões sobre o cancro da mama”, que o levavam a calçar as luvas para assim tocar nos peitos das mulheres.
Já em tribunal, os diplomas apresentados por Di Paolo acabaram por se revelar outra fraude. Ele não se tinha formado na Universidade de Monash ou na de La Sapienze, como sempre alegou. Perante o juiz, o suposto ginecologista negou todas as acusações de que é alvo, defendendo que agiu como o homeopata e que nunca se quis registar enquanto médico.
IN:NM
Conta o The Guardian que o homem, residente em Melbourne, fez-se passar, entre 2006 e 2015, por um ginecologista, um médico qualificado e até um especialista em tratamentos de fertilização.
Raffaele enfrenta agora quase 90 acusações (88), que vão desde o crime de violação, penetração sexual e fraude. Curiosamente, as investigações da polícia não encontraram qualquer registo de testes ao sangue, esperma ou outro tipo de exames feitos pelo homem.
Segundo a publicação britânica, este suposto médico embolsou mais de 310 mil euros à conta destas práticas médicas que se vieram a revelar fraudulentas. Entre as várias mentiras está o caso de uma mulher a quem Di Paolo (como era conhecido) disse estar grávida, depois de lhe mandar um MMS com a imagem de um ultrassom que evidenciava o desenvolvimento de um feto no útero da mulher, só que o ultrassom não correspondia à mesma paciente, como vieram a comprovar os exames médicos ao sangue exigidos pelo tribunal.
Mais tarde, veio-se a revelar que o australiano fez isto a várias mulheres, induzindo-as em erro. Outra das técnicas que usava eram as “discussões sobre o cancro da mama”, que o levavam a calçar as luvas para assim tocar nos peitos das mulheres.
Já em tribunal, os diplomas apresentados por Di Paolo acabaram por se revelar outra fraude. Ele não se tinha formado na Universidade de Monash ou na de La Sapienze, como sempre alegou. Perante o juiz, o suposto ginecologista negou todas as acusações de que é alvo, defendendo que agiu como o homeopata e que nunca se quis registar enquanto médico.
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