O indomavel
GF Prata
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- Dez 31, 2016
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Os crimes já prescreveram, mas a mulher, agora com 35 anos, ainda não esqueceu a infância e adolescência traumáticas. E fez justiça da forma que pôde.
Uma mulher de 35 anos, que ao longo de toda a infância e adolescência foi abusada sexualmente pelo pai, denunciou em vídeo os crimes de que foi vítima. Romina Balaguer fez justiça com as próprias mãos e fechou um ciclo traumático da sua vida.
Passaram 17 anos desde que os crimes foram cometidos pela última vez, mas só agora a argentina ganhou coragem para contar ao mundo os maus tratos e abuso sexual de que foi alvo por parte do próprio pai.
Hoje a residir em Barcelona, Espanha, viajou até Olavarría, na Argentina, onde nasceu, para encontrar o progenitor e fechar um ciclo na sua vida. O mesmo ciclo que a levou a ser sujeita a tratamento psiquiátrico e que a faz tomar 12 comprimidos diariamente.
Antonio Cisneros, o pai que frisa ser apenas “biológico”, estava a comer num restaurante quando a filha o encontrou. Questionou-o sobre tudo o que havia acontecido ao longo de 18 anos. Ele confessou todos os crimes, perante a câmara, e foi exposto nas redes sociais.
O vídeo tornou-se viral em poucas horas, num país onde uma mulher morre vítima de violência masculina a cada 30 horas. E deu azo a que muitas outras vítimas perdessem o medo de denunciar os abusadores.
Pouco depois Antonio Cisneros desapareceu. Foi encontrado mais tarde numa cidade a 60 quilómetros de Olavarría, mas sobre ele não recai qualquer punição porque os crimes prescreveram.
Mas as críticas não se restringem ao pai. Também a mãe de Romina Balaguer foi cúmplice. Sabia dos abusos de que a filha era alvo, maltratava-a e acabou por a deixar aos cuidados do progenitor após o divórcio.
“Precisava de fechar este ciclo porque estava a morrer”, contou a vítima ao El Mundo.
nm
Uma mulher de 35 anos, que ao longo de toda a infância e adolescência foi abusada sexualmente pelo pai, denunciou em vídeo os crimes de que foi vítima. Romina Balaguer fez justiça com as próprias mãos e fechou um ciclo traumático da sua vida.
Passaram 17 anos desde que os crimes foram cometidos pela última vez, mas só agora a argentina ganhou coragem para contar ao mundo os maus tratos e abuso sexual de que foi alvo por parte do próprio pai.
Hoje a residir em Barcelona, Espanha, viajou até Olavarría, na Argentina, onde nasceu, para encontrar o progenitor e fechar um ciclo na sua vida. O mesmo ciclo que a levou a ser sujeita a tratamento psiquiátrico e que a faz tomar 12 comprimidos diariamente.
Antonio Cisneros, o pai que frisa ser apenas “biológico”, estava a comer num restaurante quando a filha o encontrou. Questionou-o sobre tudo o que havia acontecido ao longo de 18 anos. Ele confessou todos os crimes, perante a câmara, e foi exposto nas redes sociais.
O vídeo tornou-se viral em poucas horas, num país onde uma mulher morre vítima de violência masculina a cada 30 horas. E deu azo a que muitas outras vítimas perdessem o medo de denunciar os abusadores.
Pouco depois Antonio Cisneros desapareceu. Foi encontrado mais tarde numa cidade a 60 quilómetros de Olavarría, mas sobre ele não recai qualquer punição porque os crimes prescreveram.
Mas as críticas não se restringem ao pai. Também a mãe de Romina Balaguer foi cúmplice. Sabia dos abusos de que a filha era alvo, maltratava-a e acabou por a deixar aos cuidados do progenitor após o divórcio.
“Precisava de fechar este ciclo porque estava a morrer”, contou a vítima ao El Mundo.
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