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Filmes de João Canijo e Leonardo António amanhã nos cinemas

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Filmes de João Canijo e Leonardo António amanhã nos cinemas

Os filmes "É o amor", de João Canijo, e "O frágil som do meu motor", primeira longa de Leonardo António, estreiam-se na quinta-feira nos cinemas portugueses.
"É o amor", filme entre o documentário e a ficção, foi exibido na semana passada no festival IndieLisboa - onde integra a competição nacional - e apresenta uma história sobre sobre amor, trabalho, sacrifícios e dedicação à família.
Rodado entre mulheres de pescadores de Caxinas (Vila do Conde), o filme tem argumento de João Canijo e Anabela Moreira, actriz que viveu de perto o trabalho das mulheres dos pescadores, em particular de uma mestra, Sónia Nunes, acompanhou-lhes o dia-a-dia, enquanto os maridos estavam em alto mar.
O realizador e a actriz não queriam caricaturar ou tipificar personagens, mas registar uma verdade, assumida por aquelas mulheres de pescadores, disse Anabela Moreira à agência Lusa.
Em "É o amor", Canijo deu sobretudo protagonismo às mulheres, mas levou Anabela Moreira a questionar-se novamente como actriz, tal como já tinha feito em filmes anteriores como "Noite escura" e "Mal nascida".
Na quinta-feira estreia também nos cinemas "O frágil som do meu motor", primeira longa-metragem de Leonardo António, realizador de 31 anos, com experiência na área audovisual e que antes tinha rodado a curta-metragem "Aqua" (2008) e a série televisiva "Noctívagos" (2008).
"O frágil som do meu motor", com um orçamento "abaixo dos cem mil euros", foi rodado sem apoios financeiros públicos, com a ajuda de um produtor estrangeiro e muitas cedências técnicas, nomeadamente do elenco, referiu o realizador à Lusa.
O filme "desafia os portugueses, porque não é um género muito visto", disse Leonardo António, sublinhando que junta "duas fórmulas: o drama e o 'thriller' de Hollywood", para contar uma história de mistério, envolvendo um assassino em série de mulheres, uma enfermeira e um inspector, ambos apanhados na trama, que só se desvenda mesmo no final.
A narração do filme é atribuída a um bebé, que está ainda no útero materno, e que vai relatando os acontecimentos.
Leonardo António, que rodou o filme entre 2010 e 2011 no Porto, Peso da Régua e no parque natural da Serra da Estrela, disse ter sido influenciado por uma "panóplia de filmes e personagens dos anos 1980 e 1990", citando "Sete pecados mortais" (1995), "Os suspeitos do costume" (1995), "Nove semanas e meia" (1987), mas também "O caçador", de Michael Cimino, de 1978.
"O frágil som do meu motor", com Alexandra Rocha, João Vilas Boas, Gustavo Vargas e Rui Luís Brás nos principais papéis, foi exibido no ano passado na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, no Brasil.

Fonte: Lusa/SOL
 
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