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Notícias Finlândia continua a ser o país mais feliz do mundo. E Portugal?

Lordelo

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A Finlândia foi considerada o país mais feliz do mundo pelo sétimo ano consecutivo, segundo o Relatório Mundial da Felicidade 2024, divulgado esta quarta-feira pela Organização das Nações Unidas (ONU). Portugal, por seu turno, manteve a posição alcançada em 2022.






Entre os 143 países analisados, a Dinamarca (2), a Islândia (3), a Suécia (4), e Israel (5) compõem, com a Finlândia, o top cinco dos países mais felizes do mundo.


No outro espectro, o Afeganistão permaneceu no último lugar de satisfação, uma vez que se encontra mergulhado numa catástrofe humanitária, que brotou com a tomada do poder pelos Talibã, em 2020.


Portugal, por seu turno, manteve a posição alcançada em 2022, ficando-se pelo 56.º lugar.


Pela primeira vez desde que o relatório foi publicado, há mais de uma década, os Estados Unidos e a Alemanha não se posicionaram entre as 20 nações mais felizes, ficando em 23.º e 24.º lugar, respetivamente, de acordo com a AFP.


Já a Costa Rica e o Kuwait entraram no top 20, na 12.ª e 13.ª posição.


A análise deu ainda conta de que as nações mais felizes já não incluem nenhum dos maiores países do mundo. Ainda assim, o declínio mais acentuado na felicidade entre 2006 e 2010 foi observado no Afeganistão, no Líbano e na Jordânia, ao passo que os países da Europa Oriental, Sérvia, Bulgária e Letónia registaram os maiores aumentos.


Segundo Jennifer De Paola, investigadora sobre felicidade na Universidade de Helsínquia, na Finlândia, a estreita ligação dos finlandeses com a natureza e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional foram os principais motivos para a sua satisfação com a vida.


A estudiosa adiantou também que os finlandeses possuem uma “compreensão mais acessível do que é uma vida de sucesso”, em comparação com, por exemplo, os Estados Unidos, país em que o sucesso é frequentemente equiparado a ganhos financeiros.


Além disso, o forte conceito de bem-estar dos finlandeses, a confiança nas autoridades estatais, os baixos níveis de corrupção e os cuidados de saúde e educação gratuitos também foram fundamentais para sagrar o primeiro lugar àquele país.


Este relatório concluiu também que as gerações mais jovens são mais felizes do que as mais velhas na maioria das regiões do mundo, mas não todas. É que, de acordo com a análise, na América do Norte, na Austrália e na Nova Zelândia a felicidade entre os grupos com menos de 30 anos caiu drasticamente desde 2006-2010, sendo as gerações mais velhas agora mais felizes.


No entanto, na Europa Central e Oriental a felicidade aumentou substancialmente em todas as idades durante o mesmo período, enquanto na Europa Ocidental pessoas de todas as idades relataram níveis semelhantes de felicidade.


De facto, a desigualdade na felicidade aumentou em todas as regiões, exceto na Europa, o que os investigadores consideraram ser uma “tendência preocupante”.

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