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Roter.Teufel

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Forças de segurança ameaçam boicotar Rally de Portugal caso não cheguem a acordo com o Governo até dia 10 de maio

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Movimento inorgânico exige reunião com primeiro-ministro para resolver "justiça" relacionada com o suplemento de missão dado à PJ.

As forças de segurança, em carta anónima, estão a apelar ao boicote do Rally de Portugal e jogos de futebol a decorrer nos dias 11 e 12 de maio, caso não "exista uma declaração pública do governo e plataforma" para chegarem a acordo, até dia 10 de maio.

O boicote, será, segundo as forças de segurança, "responsabilidade única e exclusivamente do governo" e uma atitude necessária para que as reivindicações sejam ouvidas. Na carta, o movimento inorgânico relembra que, durante a campanha eleitoral do atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, foi prometida uma reunião "para resolver a grande injustiça criada pelo anterior governo", momento que até então ainda não se verificou.

"O suplemento de missão dado à PJ [Polícia Judiciária] tem de ser transversal às Forças de Segurança, ou seja 15%, do salário do Diretor Nacional da PJ, ou seja, 20% do salário do Diretor Nacional da PSP/Comando da GNR, que perfaz 1026 euros mês (o suplemento das FS de um guarda/agente é de 292 euros), em termos práticos todos os elementos da PJ tiveram aumento de 700 euros por mês", lê-se na carta, onde é exigido igual aumento e se relembra que "a PJ tem direito à greve e nós não", exigem as autoridades.

Para mostrar a sua insatisfação das forças de segurança, foi feita referência ao "sacríficio pessoal e profissional" do agente da PSP, Pedro Costa, do sargente-ajudante da GNR Josias Alves e do tenente Viana da GNR.

"Será que somos assim tão maus profissionais que um guarda/agente nem em final de carreira tem direito a um vencimento base igual a um elemento da PJ em início de carreira", interrogam.


Correio da Manhã
 
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