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Notícias França mobilizou 80 mil polícias para protestos contra a austeridade

Lordelo

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O ministro do Interior (equivalente à Administração Interna), Bruno Retailleau, disse hoje que são esperadas mobilizações "fortes" e que podem envolver até 800 mil manifestantes.


Sem fornecer mais detalhes, Retailleau afirmou que as autoridades preveem a presença de "cinco a dez mil pessoas" com a intenção de causar distúrbios e que identificou como "infiltrados" de "extrema-esquerda".


De acordo com a agência de notícias espanhola EFE, os serviços de informações da polícia francesa estimam que quase 800 mil pessoas venham a estar presentes quinta-feira.


A confirmar-se, a manifestação de quinta-feira pode ser quatro vezes maior do que os protestos do passado dia 10 de setembro, em França.


Além dos 80 mil polícias e gendarmes mobilizados, as forças de segurança vão utilizar aparelhos aéreos não tripulados (drones) de vigilância, veículos blindados e uma dezena de veículos com canhões de água.


O ministro explicou que deu "instruções claras" de "firmeza" e "autoridade".


Retailleau acrescentou que "vai ser um dia sombrio em Paris", referindo-se ao impacto previsto da greve nos transportes metropolitanos.


Tendo em conta os trabalhadores que declararam greve, a Autoridade de Transportes de Paris alertou que 13 das 16 linhas de metropolitano vão funcionar apenas nas horas de ponta, enquanto as três linhas automáticas (linhas 01, 04 e 14, que não exigem motoristas) vão laborar normalmente.


O último protesto teve como palavra de ordem "bloqueio total" e foi mobilizada através das redes sociais, principalmente contra o plano de austeridade do governo do primeiro-ministro François Bayrou, que caiu no dia 08 de setembro.


A manifestação de quinta-feira foi convocada por oito sindicatos, que se opõem às medidas de austeridade de 44 mil milhões de euros propostas por Bayrou para 2026.


Por outro lado, o protesto de quinta-feira pretende influenciar as negociações iniciadas pelo novo primeiro-ministro, Sébastien Lecornu, para preparar o orçamento do próximo ano e formar governo.


Lecornu iniciou uma ronda de contactos, recebendo dirigentes sindicais, patronais e políticos.


Hoje, Sébastien Lecornu vai reunir-se com líderes socialistas, ambientalistas e comunistas, além dos dois líderes de extrema-direita, Marine Le Pen e Jordan Bardella.

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