• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Francisco Lopes acusa Cavaco Silva de olhar para a Constituição como um "texto morto"

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,988
Gostos Recebidos
349
O candidado presidencial Francisco Lopes defendeu hoje, sábado, em Almada, num almoço com apoiantes, que o presidente Cavaco Silva não tem defendido os interesses nacionais e tem olhado para a Constituição como um "texto morto".

No final de um almoço com apoiantes, na Charneca de Caparica, em Almada, Francisco Lopes acusou também Cavaco Silva de "estar comprometido com o atual estado do país" e afirmou a sua candidatura como "a única que realmente responde à atual exigência de rutura e de mudança".

"Cavaco Silva tem patrocinado os entendimentos entre o PS e o PSD, que podem ter as formas mais diversas, mas que são sempre entendimentos que servem apenas para a continuição e o agravamento deste rumo de desastre nacional", afirmou.

Para o candidato comunista, o chefe de Estado tem olhado para a Constituição como um "texto morto": "A Constituição da República tem um projeto de construção de uma democracia política, económica e social, de direitos, de soberania nacional, da qual o presidente da República é o primeiro garante", afirmou, argumentando que Cavaco Silva não tem respeitado o documento.

"Nesta questão da especulação, do assalto ao erário público, por exemplo, ele demonstrou mais uma vez qual é o seu posicionamento: O que o preocupou não foi a especulação, foi criticar aqueles que estavam a denunciar os especuladores", ilustrou o candidato, acrescentando que "isto define todo um posicionamento relativamente à Constituição, à soberania nacional, aos direitos económicos, sociais e políticos, garantes da soberania nacional e projecto essencial para responder aos graves problemas que o país atravessa".

O candidato criticou ainda o Orçamento do Estado para 2011 que, defendeu, "representa mais retrocesso e injustiças sociais" e apelou à participação na manifestação anti-NATO agendada para o dia 20 de Novembro, e na greve geral de dia 24.

JN
 
Topo