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Francisco Louçã: "Vamos no caminho da desgraça irlandesa"

florindo

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O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, afirmou hoje, terça-feira, que Portugal segue no "caminho da desgraça irlandesa" e que o problema dos portugueses é o orçamento do PS e PSD.


"Já se vê para onde vamos, vamos a caminho da desgraça irlandesa", afirmou Francisco Louçã, no Parlamento, durante o debate na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2011, após citar uma manchete de um jornal esta semana que dava conta dos valores ganhos por grandes empresários livres de impostos.

"Isto é consolidação. Isto é a forma de consolidar contra as contas públicas, livre de impostos", afirmou, depois de citar quanto ganhariam cada um desses empresários.

O líder do BE justificou as propostas que o seu partido apresentou para alterar a proposta de orçamento, que pretende evitar a redução de salários "em nome da justiça e da decência".

O responsável terminou a sua intervenção afirmando que o problema dos portugueses "é este orçamento do PS e do PSD".

Política de austeridade "não resolveu" problemas

Já o deputado do BE José Gusmão considerou que os números da execução orçamental divulgados segunda-feira mostram que "a política de austeridade não resolveu" os problemas da economia nem contribuiu para o "reajustamento orçamental".

"Os números de execução orçamental mostram duas coisas. Em primeiro lugar que a política de austeridade não resolveu problemas da nossa economia mas também não resolveu o problema do reajustamento orçamental, que se agravou durante o ano de 2010", afirmou José Gusmão.

Em declarações aos jornalistas, no Parlamento, o deputado considerou que o Governo "não teve a coragem de agir sobre as principais fontes da despesa", referindo as parcerias público privadas, que "são uma bomba relógio prestes a explodir sobre as contas públicas", e a política do medicamento.

O Ministério das Finanças anunciou na segunda-feira os dados da execução orçamental, dando conta de um aumento de 2,8% da despesa do Estado, devido aos juros.

O défice aumentou 215 milhões de euros, face a 2009, para um valor de 11.885 milhões de euros, no período entre Janeiro e Outubro.

JN
 
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