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Um Nome...
Freamunde é um nome milenário. Genetivo de Fredemundus é de origem Germânica. Raiz para a paz (Frea) e associação para protecção (Monde). Paz e protecção tal qual uma marca de origem, sueva por certo, a propor emblemático destino a uma população que terá começado ali para os lados de São Martinho, em Freamunde de Cima. Enamorado da fertilidade e da beleza destas terras acolhedoras, o primeiro núcleo étnico, não cessou de crescer.
A protecção de São Martinho não lhe faltou e até foi reforçada com a de São Salvador. A paz e o progresso também não!
Por isso ainda hoje, Freamunde mistura Paz e Protecção, veste-as de galantarias e de quando em quando, prepara o seu arraial-espaço-feira para o rito do acolhimento a milhares de forasteiros em buliçoso convívio com as gentes da terra. Por isso Freamunde é de algumas vezes, diferente de qualquer outra terra.
Nesses dias, Freamunde é lugar de sociabilidade total. Lugar de liberdades, de inofensivas transgressões às regras do dia-a-dia. Lugar para não trabalhar, nem dormir. Quando muito para o negócio, que em si mesmo evoca o ócio. Lugar de encontro de uns com os outros, de trocas, de ostentação e distribuição de riquezas e pobrezas.O pretexto é o Santo e a Feira e para muitos ainda, o respeito e o preito de religiosidade. Duma religiosidade herdada de tempos anteriores ao cristianismo, de tempos em que a protecção era buscada para o dia a dia da vida.
Falar do arraial-espaco, da festa e da feira é assim trazer à memória uma realidade anterior.
É reconstruir um tempo em que a comunidade rural vivia fechada sobre si mesma todo um ano de servidão e canseiras. É recordar o regresso às origens e ao contacto com a natureza. Com os rituais colectivos, e as formas arcaicas de conviver, através das quais todos os laços de dependência se rompem, em fugaz igualdade, nos dias de feira e romaria.
É idêntica a alegria de ir e é igual a tristeza de voltar à penosa luta do trabalho diario.
A Terra e a paisagem
Abrange um horizonte de Ocidente a Oriente, num largo semicírculo protegido pelo Norte por uma cadeia de Montanhas.
São terras com um particular micro-clima que a bacia do Ferreira e a proximidade do Sousa, tornaram um viveiro de vegetação. E todos inclinados para o Douro, em orientacao NE-SW, e como que contrariando a grande vertente minhota que se orienta para o mar.
A região tem características climáticas atlânticas, com Verão moderado e curto que não chega para "desbotar a verdura dominante das paisagens" e em que as necessidades da colmeia humana transformaram as terras baixas dos vales, numa policromia de culturas e prados, com árvores em renques a demarcar os campos. Por todo o lado, a vinha e o milho que a partir do Séc. XVI se tornou, juntamente com a criação de gados, a base económica das populações.
Aqui e ali, ainda os traços da antiga economia pastoril, que seria a natural vocação destas gentes que "tinham a manteiga como gordura e a cerveja e a cidra como bebida fermentada."
Só recentemente o urbanismo tornou aqui, em alguns sítios, o "habitat" concentrado, típico de cidades ou vilas modernas. Ao redor destas "ilhas" urbanas resta ainda a dispersão da casa rural em que a gente vive mais para os seus campos e quintas que para a comunidade de vizinhos.
É o casal isolado, o grupode poucas habitações, ou os lugares com poucos moradores, abertos para os seus quintais e caminhos por onde circula a vida agrícola. Com o decorrer dos tempos, o fenómeno urbano alterou muito esta paisagem, mas ela aí está ainda, onde a deixam sobreviver. Na realidade a expansão das áreas urbanas em Freamunde é um fenómeno recente, que se acentuou nos finais do Sec. XIX e se exagerou após a II Guerra Mundial, quando a implantação industrial, trouxe consigo a concentração da construção urbana. A Indústria dispersou-se em pleno meio rural, acarretando profundas modificações no antigo povoamento, quer pela ocupação de solos, quer pela mobilidade que provocou nas populações.A emigração trouxe também, principalmente entre 1970-1983, um outro tipo de construção e uma nova fisionomia arquitectónica. Finalmente o comércio, demasiado concentrado na sua importância ao redor da Area Metropolitana do Porto (80% do total da regiao minhota) contribuiu também para descaracterizar toda a freguesia, tornando-a em muitos aspectos igual a tantas outras...
Mas, mais importante que lamentar as deficiências de organização e admnistração públicas, que permitiram o crescimento a esmo, será encontrar, vêr e sentir o que a verdadeira identidade cultural tem para nos mostrar em Freamunde.
Para esta terra situada na chamada chã de Ferreira, carreia o Douro uma quase constatne corrente de ar húmido e fresco que provoca abundantes chuvas e consequentes arrastamentos de terras altas e graníticas para os baixios que por isso se tornam férteis e renovados. Para Norte, temos a Serra da Cabreira, deslizando em prolongamentos e sub-serras no sentido do Sul, como que a indicar o caminho aos muitos rios e cursos de água até ao Vale do Sousa e do Tâmega.
Curioso é notar como também, étnicamente falando, as culturas que desde a Idade do Bronze aqui foram chegando, pelo mesmo caminho, e testemunham para este mesmo percurso, o predomínio dum mesmo tipo humano, dolicocéfalo, de média estatura e acentuado tom moreno.
Pelas encostas íngremes e agrestes que dão com dificuldade para chãos de meia altitude, os rios escrevem suas curvas e cavam gargantas de penhascos na paisagem. E, correndo pelas fracturas inerentes à formação geológica vulcânica, moldam territórios. O solo é de uma uniformidade monótona no que a sua estrutura se refere: é o granito e o xisto por toda a parte. E sao estas rochas que os agentes atmosféricos dividem e pulverizam no contínuo processo de erosão que proporcionam o aparecimento das terras férteis e fàcilmente cultivàveis dos fundos e vales.
Povoamento
Toda a área compreendida entre o Douro e o Minho, dizem-no as fontes clássicas, era habitada por um povo de etnias aparentadas, denominado como Galaicos. Estrabão diz que no ínicio se chamavam Lusitanos e que só a partir da ocupação romana se chamaram Galaicos, o que quererá mais dizer que a ocupação romana se limitou a integrar todos estes povoados na Lusitânia. Aqui então, a partir do Sec. V a.C. e até metade do Sec. II a.C., processa-se uma notável concentração de povoados com características comuns e que vulgarmente são conhecidos como cultura castreja.Aqui convergiram dois caminhos de povos, um deles pelo Norte e vindo do centro europeu, outro pelo Sul e vindo da area do Mideterrâneo. Ambas influências sao detectáveis em formas resultantes da aculturação nesta região.
Nas colinas e montes que rodeiam e demarcam os campos de exploração agrícola, na Idade do Ferro, instalaram-se os Castros ou por outro dizer, pequenas comunidades organizadas em famílias extensas, ligadas entre si por fortes laços de consanguinidade.
Tinham origem continental estas pequenas comunidades, as quais traziam consigo uma nova civilização. Quando, bastante mais tarde, os Romanos aqui chegaram, foram estas povoações que encontraram e delas fizeram alguns relatos escritos, pelos quais podemos conhecer, bem como pelo espólio encontrado. Em certos Castros de maior dimensão e importância, a romanização trouxe-lhes o ordenamento proto-urbano, uma poderosa montagem de muralhas e alguns edifícios públicos. Não é ilógico pensar que tudo isso exigia já uma unidade organizativa à qual terá presidido uma figura militar bem representada pela estátua tutelar do Guerreiro de Sanfins.
.Essa unidade organizativa estender-se-ia aos castros vizinhos, aliás estratègicamente organizados em primeiras linhas defensivas de povoamentos dependentes. Vasta área que englobava Negrelos, Lustosa e o próprio Monte Córdova e seguramente os núcleos castrejos documentados nas actuais áreas de Raimonda, Freamunde, Ferreira, Paços, Frazão, Penamaior, Meixomil, Eiriz, Lamoso, Codeços e para a vertente de Santo Tirso, o Castro do Padrão. Esta fase terá terminado pelos meados do Sec. I d.C.Em Freamunde, o Castro dos Mortórios, repartido com a vizinha freguesia de São João de Covas, apresenta ainda alguns vestígios, poucos, que a destruição foi quase total. Restam indícios do sistema defensivo. Aí se encontrou em tempos uma ponta de punhal em bronze, actualmente depositada no Museu do Seminário Maior do Porto.
A presença romana terminou por desprezar este "habitat" demasiado guerreiro e agressivo, obrigando, ou atraíndo núcleos populacionais para uma agricultura mais rentável e sistemática nas terras baixas e férteis. Os núcleos documentados passaram para Paços, Serôa, Frazão, Penamaior, Eiriz, Carvalhosa e Meixomil e Freamunde. São tempos de forte aculturação, de introdução de novas técnicas de cultivo e de profundo ordenamento jurídico da propriedade e afinal, duma nova cultura em sentido global. Os vínculos admnistrativos e económicos passam pela terra, e através dela para quem a possui em direito.
O aparelho do Estado, supra e regional, fazia-se representar por funcionários, prefeitos e seus legados móveis, fundamentalmente para questões de justiça, pois que para questões de impostos, aparecia o procurador. Mas no geral, o aparelho não se faria sentir com intensidade numa zona como esta, relativamente marginal aos principais interesses romanos. Desta forma, o autogoverno vigiado ao longe pela guarnição militar no couto mineiro de três Minas (V. Pouca de Aguiar), parece ter sido a forma admnistrativa vigente.
Os Suevos
Freamunde é um nome milenário. Genetivo de Fredemundus é de origem Germânica. Raiz para a paz (Frea) e associação para protecção (Monde). Paz e protecção tal qual uma marca de origem, sueva por certo, a propor emblemático destino a uma população que terá começado ali para os lados de São Martinho, em Freamunde de Cima. Enamorado da fertilidade e da beleza destas terras acolhedoras, o primeiro núcleo étnico, não cessou de crescer.
A protecção de São Martinho não lhe faltou e até foi reforçada com a de São Salvador. A paz e o progresso também não!
Por isso ainda hoje, Freamunde mistura Paz e Protecção, veste-as de galantarias e de quando em quando, prepara o seu arraial-espaço-feira para o rito do acolhimento a milhares de forasteiros em buliçoso convívio com as gentes da terra. Por isso Freamunde é de algumas vezes, diferente de qualquer outra terra.
Nesses dias, Freamunde é lugar de sociabilidade total. Lugar de liberdades, de inofensivas transgressões às regras do dia-a-dia. Lugar para não trabalhar, nem dormir. Quando muito para o negócio, que em si mesmo evoca o ócio. Lugar de encontro de uns com os outros, de trocas, de ostentação e distribuição de riquezas e pobrezas.O pretexto é o Santo e a Feira e para muitos ainda, o respeito e o preito de religiosidade. Duma religiosidade herdada de tempos anteriores ao cristianismo, de tempos em que a protecção era buscada para o dia a dia da vida.
Falar do arraial-espaco, da festa e da feira é assim trazer à memória uma realidade anterior.
É reconstruir um tempo em que a comunidade rural vivia fechada sobre si mesma todo um ano de servidão e canseiras. É recordar o regresso às origens e ao contacto com a natureza. Com os rituais colectivos, e as formas arcaicas de conviver, através das quais todos os laços de dependência se rompem, em fugaz igualdade, nos dias de feira e romaria.
É idêntica a alegria de ir e é igual a tristeza de voltar à penosa luta do trabalho diario.
A Terra e a paisagem
Abrange um horizonte de Ocidente a Oriente, num largo semicírculo protegido pelo Norte por uma cadeia de Montanhas.
São terras com um particular micro-clima que a bacia do Ferreira e a proximidade do Sousa, tornaram um viveiro de vegetação. E todos inclinados para o Douro, em orientacao NE-SW, e como que contrariando a grande vertente minhota que se orienta para o mar.
A região tem características climáticas atlânticas, com Verão moderado e curto que não chega para "desbotar a verdura dominante das paisagens" e em que as necessidades da colmeia humana transformaram as terras baixas dos vales, numa policromia de culturas e prados, com árvores em renques a demarcar os campos. Por todo o lado, a vinha e o milho que a partir do Séc. XVI se tornou, juntamente com a criação de gados, a base económica das populações.
Aqui e ali, ainda os traços da antiga economia pastoril, que seria a natural vocação destas gentes que "tinham a manteiga como gordura e a cerveja e a cidra como bebida fermentada."
Só recentemente o urbanismo tornou aqui, em alguns sítios, o "habitat" concentrado, típico de cidades ou vilas modernas. Ao redor destas "ilhas" urbanas resta ainda a dispersão da casa rural em que a gente vive mais para os seus campos e quintas que para a comunidade de vizinhos.
É o casal isolado, o grupode poucas habitações, ou os lugares com poucos moradores, abertos para os seus quintais e caminhos por onde circula a vida agrícola. Com o decorrer dos tempos, o fenómeno urbano alterou muito esta paisagem, mas ela aí está ainda, onde a deixam sobreviver. Na realidade a expansão das áreas urbanas em Freamunde é um fenómeno recente, que se acentuou nos finais do Sec. XIX e se exagerou após a II Guerra Mundial, quando a implantação industrial, trouxe consigo a concentração da construção urbana. A Indústria dispersou-se em pleno meio rural, acarretando profundas modificações no antigo povoamento, quer pela ocupação de solos, quer pela mobilidade que provocou nas populações.A emigração trouxe também, principalmente entre 1970-1983, um outro tipo de construção e uma nova fisionomia arquitectónica. Finalmente o comércio, demasiado concentrado na sua importância ao redor da Area Metropolitana do Porto (80% do total da regiao minhota) contribuiu também para descaracterizar toda a freguesia, tornando-a em muitos aspectos igual a tantas outras...
Mas, mais importante que lamentar as deficiências de organização e admnistração públicas, que permitiram o crescimento a esmo, será encontrar, vêr e sentir o que a verdadeira identidade cultural tem para nos mostrar em Freamunde.
Para esta terra situada na chamada chã de Ferreira, carreia o Douro uma quase constatne corrente de ar húmido e fresco que provoca abundantes chuvas e consequentes arrastamentos de terras altas e graníticas para os baixios que por isso se tornam férteis e renovados. Para Norte, temos a Serra da Cabreira, deslizando em prolongamentos e sub-serras no sentido do Sul, como que a indicar o caminho aos muitos rios e cursos de água até ao Vale do Sousa e do Tâmega.
Curioso é notar como também, étnicamente falando, as culturas que desde a Idade do Bronze aqui foram chegando, pelo mesmo caminho, e testemunham para este mesmo percurso, o predomínio dum mesmo tipo humano, dolicocéfalo, de média estatura e acentuado tom moreno.
Pelas encostas íngremes e agrestes que dão com dificuldade para chãos de meia altitude, os rios escrevem suas curvas e cavam gargantas de penhascos na paisagem. E, correndo pelas fracturas inerentes à formação geológica vulcânica, moldam territórios. O solo é de uma uniformidade monótona no que a sua estrutura se refere: é o granito e o xisto por toda a parte. E sao estas rochas que os agentes atmosféricos dividem e pulverizam no contínuo processo de erosão que proporcionam o aparecimento das terras férteis e fàcilmente cultivàveis dos fundos e vales.
Povoamento
Toda a área compreendida entre o Douro e o Minho, dizem-no as fontes clássicas, era habitada por um povo de etnias aparentadas, denominado como Galaicos. Estrabão diz que no ínicio se chamavam Lusitanos e que só a partir da ocupação romana se chamaram Galaicos, o que quererá mais dizer que a ocupação romana se limitou a integrar todos estes povoados na Lusitânia. Aqui então, a partir do Sec. V a.C. e até metade do Sec. II a.C., processa-se uma notável concentração de povoados com características comuns e que vulgarmente são conhecidos como cultura castreja.Aqui convergiram dois caminhos de povos, um deles pelo Norte e vindo do centro europeu, outro pelo Sul e vindo da area do Mideterrâneo. Ambas influências sao detectáveis em formas resultantes da aculturação nesta região.
Nas colinas e montes que rodeiam e demarcam os campos de exploração agrícola, na Idade do Ferro, instalaram-se os Castros ou por outro dizer, pequenas comunidades organizadas em famílias extensas, ligadas entre si por fortes laços de consanguinidade.
Tinham origem continental estas pequenas comunidades, as quais traziam consigo uma nova civilização. Quando, bastante mais tarde, os Romanos aqui chegaram, foram estas povoações que encontraram e delas fizeram alguns relatos escritos, pelos quais podemos conhecer, bem como pelo espólio encontrado. Em certos Castros de maior dimensão e importância, a romanização trouxe-lhes o ordenamento proto-urbano, uma poderosa montagem de muralhas e alguns edifícios públicos. Não é ilógico pensar que tudo isso exigia já uma unidade organizativa à qual terá presidido uma figura militar bem representada pela estátua tutelar do Guerreiro de Sanfins.
.Essa unidade organizativa estender-se-ia aos castros vizinhos, aliás estratègicamente organizados em primeiras linhas defensivas de povoamentos dependentes. Vasta área que englobava Negrelos, Lustosa e o próprio Monte Córdova e seguramente os núcleos castrejos documentados nas actuais áreas de Raimonda, Freamunde, Ferreira, Paços, Frazão, Penamaior, Meixomil, Eiriz, Lamoso, Codeços e para a vertente de Santo Tirso, o Castro do Padrão. Esta fase terá terminado pelos meados do Sec. I d.C.Em Freamunde, o Castro dos Mortórios, repartido com a vizinha freguesia de São João de Covas, apresenta ainda alguns vestígios, poucos, que a destruição foi quase total. Restam indícios do sistema defensivo. Aí se encontrou em tempos uma ponta de punhal em bronze, actualmente depositada no Museu do Seminário Maior do Porto.
A presença romana terminou por desprezar este "habitat" demasiado guerreiro e agressivo, obrigando, ou atraíndo núcleos populacionais para uma agricultura mais rentável e sistemática nas terras baixas e férteis. Os núcleos documentados passaram para Paços, Serôa, Frazão, Penamaior, Eiriz, Carvalhosa e Meixomil e Freamunde. São tempos de forte aculturação, de introdução de novas técnicas de cultivo e de profundo ordenamento jurídico da propriedade e afinal, duma nova cultura em sentido global. Os vínculos admnistrativos e económicos passam pela terra, e através dela para quem a possui em direito.
O aparelho do Estado, supra e regional, fazia-se representar por funcionários, prefeitos e seus legados móveis, fundamentalmente para questões de justiça, pois que para questões de impostos, aparecia o procurador. Mas no geral, o aparelho não se faria sentir com intensidade numa zona como esta, relativamente marginal aos principais interesses romanos. Desta forma, o autogoverno vigiado ao longe pela guarnição militar no couto mineiro de três Minas (V. Pouca de Aguiar), parece ter sido a forma admnistrativa vigente.
Os Suevos