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Fuga de nafta em fábrica de tomate em Benavente

Satpa

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Santarém: Fuga de nafta em fábrica de tomate em Benavente

Lisboa, 14 Set (Lusa) - Um tanque que pertence à Fábrica de Tomate Idal, em Benavente, Santarém, derramou hoje cerca de uma tonelada de nafta, estando já em curso uma operação de limpeza, informou a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

O acidente ocorreu às 11:44 e, neste momento, estão no local 22 combatentes, apoiados por seis veículos, segundo a ANPC, que acrescenta que a fuga já foi colmatada.

A mesma fonte referiu que no teatro de operações está uma empresa a proceder à remoção do produto (um derivado de petróleo), bem como um adjunto operacional distrital e um veículo de protecção multiriscos especial de Lisboa.

A Fábrica da Idal é a responsável pelo concentrado de tomate da Heinz e pela marca Guloso.


SCA.

Lusa/Fim
 

Satpa

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Trabalhos de contenção da mancha vão demorar pelo menos mais uma semana - autarca

Derrame/IDAL: Trabalhos de contenção da mancha vão demorar pelo menos mais uma semana - autarca

Lisboa, 15 Set (Lusa) - O presidente da Câmara de Benavente, António Ganhão, adiantou hoje à Lusa que os trabalhos de contenção da mancha de fuleóleo derramada de um tanque pertencente à fábrica IDAl no domingo vão demorar pelo menos mais uma semana.

A IDAL, fábrica de transformação de tomate localizada em Benavente e responsável pelo concentrado de tomate de Heinz e pela marca Guloso, sofreu domingo um derrame de fuleóleo, estando em curso uma operação de limpeza.

"A situação está bem melhor que domingo. Está a ser feito o controle do produto através de uma barreira de retenção e aspirações", contou o autarca.

De acordo com António Ganhão, só depois da maré vazia é que se terá a noção clara do que é que há de substancial para remover.

No local estão a Marinha Portuguesa, elementos da empresa Carmona, especializada neste tipo de limpeza e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo.

"Os trabalhos vão decorrer durante pelo menos mais uma semana, segundo a Marinha, mas no que diz respeito à empresa especializada esta deverá ficar a operar durante mais tempo", adiantou.

O presidente da Câmara de Benavente sublinhou que ainda não é possível saber ao certo o que causou o derrame.

"Ainda não é possível determinar mas o que se sabe é que o produto terá escapado por um tubo de um das duas ETAR que a fábrica tem e que deveria estar eliminado há anos. Foi por aí que se verificou a descarga na Vala Nova", disse.

O autarca adiantou que já foi levantado um inquérito, quer pelas autoridades responsáveis quer pela própria empresa.

Questionado sobre se a empresa cumpria todos os requisitos de segurança, António Ganhão disse que não podia afirmar que esta não cumpria.

"Não posso afirmar que não. Durante 12 anos considerámos a empresa amiga do ambiente mas anteriormente sim quando não tinha ETAR", disse.

António Ganhão disse à Lusa que este acidente era de todo inesperado e garantiu que não há risco para as populações e campos mas sim para a fauna piscícola, para os animais que vivem no rio ou nas margens.

No que diz respeito às críticas feitas pela associação ambientalista Quercus sobre alegada demora na verificação da anomalia e alerta às autoridades, o autarca garantiu que o processo foi célere.

Em comunicado divulgado domingo à noite, a organização disse estranhar o "enorme tempo" desde a verificação da suposta anomalia e o alerta às autoridades, "já em situação de desastre ambiental (entre a tarde de sábado e o dia de domingo)".

"O derrame aconteceu segundo julgo saber cerca das 09:00 de domingo. Entre o momento em que tivemos conhecimento da situação e o momento em que a empresa passou a estar disponível no local não terá passado uma hora", salientou.

No comunicado, a Quercus considerou ainda "uma particularidade o facto de terem sido mobilizados meios de combate à poluição provenientes do norte do país", afirmando que existiam meios adequados na zona de Setúbal, portanto mais próximo.

Em declarações à Lusa António Ganhão disse que a empresa Carmona foi contratada directamente pela IDAL.

"Não sei onde se localiza a empresa mas os meios chegaram muito rapidamente", disse.

O autarca disse ainda que a Quercus é livre de dizer o que quiser, acrescentando contudo não ter visto nenhum membro da associação ambientalista no terreno desde o acidente.


DD

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Satpa

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Derrame/IDAL: Avaliação irá apurar responsabilidade ambiental

Derrame/IDAL: Avaliação irá apurar responsabilidade ambiental

O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, garantiu hoje que o derrame de fuelóleo ocorrido sábado numa fábrica de transformação de tomate em Benavente será avaliado segundo a nova legislação sobre responsabilidade ambiental.

«Existem novos instrumentos, inclusive jurídicos, como a nova legislação sobre responsabilidade ambiental que permitem que haja uma maior necessidade de reparação perante estas situações», disse Humberto Rosa em Almeirim, à margem da cerimónia de assinatura das cartas de compromisso para a Semana Europeia da Mobilidade.

Afirmando desconhecer a exigência da associação ambientlaista Quercus que reclama a realização de um inquérito rigoroso e a aplicação do novo regime jurídico sobre responsabilidade ambiental, o governante manifestou-se satisfeito por a associação ambientalista ir «no mesmo sentido» do governo.

«Este é, porventura, um dos primeiros casos« que será enviado para »a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) avaliar em que medida a responsabilidade ambiental tem de ser evocada para agir, mas, creio que estamos preparados, como país, para agir perante acidentes desta natureza, como se verificou«, explicou Humberto Rosa, valorizando a possibilidade de criar uma prática corrente na aplicação da nova legislação.

Segundo o secretário de Estado do Ambiente, houve »coordenação« entre a Protecção Civil e os serviços do Ministério do Ambiente para acorrer ao acidente, que considera: »Não nos parece ter sido de grande envergadura«.

A IDAL, fábrica de transformação de tomate localizada em Benavente e responsável pelo concentrado de tomate de Heinz e pela marca Guloso, sofreu sábado um derrame de fuelóleo, estando em curso uma operação de limpeza.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) informou que o derrame ocorreu às 11:44 de sábado, referindo ainda que no local estiveram 22 combatentes, apoiados por seis veículos.


Diário Digital / Lusa
 

Grunge

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Continua a recolha do fuel-óleo

Já foram recolhidas duas toneladas de fuelóleo derramado ontem, em Benavente, por uma empresa de transformação de tomate.

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As operações de hidro-aspiração continuam a decorrer no afluente do Rio Tejo.

Lurdes Fonseca, responsável da Protecção Civil do distrito de Santarém, afirmou que ainda não há data prevista para a conclusão dos trabalhos.

No entanto, a mesma responsável adiantou que o fuelóleo não deverá chegar ao Tejo, graças às barreiras colocadas a jusante do afluente onde o material foi derramado.





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