O prazo para a avaliação dos funcionários públicos termina hoje mas os sindicatos do sector estão convencidos de que mais uma vez o processo vai atrasar-se e ficar incompleto devido à dificuldade de aplicação do sistema de avaliação.
Embora seja este o «calendário normal» para a apresentação da avaliação de desempenho na Administração Pública, o secretário-coordenador da Frente sindical da Administração Pública (FESAP), Nobre dos Santos, considera-o «meramente indicativo, porque nunca é cumprido».
«Só alguns serviços conseguem cumprir este prazo, até porque muitos deles não chegam sequer a fazer avaliação», disse à agência Lusa o sindicalista da UGT.
A coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, assegurou à Lusa que este prazo não seria cumprido porque poucos serviços da administração pública estão a fazer a avaliação de desempenho dos seus trabalhadores.
«A maioria dos serviços não fazem a avaliação e muitos dos que a fazem limitam-se a dar os objectivos a assinar aos trabalhadores, para cumprir a formalidade», disse.
Segundo a sindicalista, o sistema de avaliação de desempenho da administração pública «não funciona, porque é difícil de aplicar».
«É uma lei extremamente burocrática», afirmou, acrescentando que «um ano não chegaria para avaliar milhares de trabalhadores».
Ana Avoila referiu o exemplo de um serviço com 37 trabalhadores, cujo dirigente disse que precisava de três meses para fazer a avaliação dos funcionários, tendo em conta os diversos passos inerentes ao processo.
Para a dirigente sindical, o Governo só não reconhece que o sistema de avaliação não funciona porque «isso seria uma derrota política».
Mas, e apesar de não ter um levantamento exaustivo, Ana Avoila assegura que as informação que tem apontam para que um terço dos dirigentes da administração pública não tenha sequer definido os objectivos a colocar aos trabalhadores.
O sistema de avaliação da administração pública prevê nomeadamente a realização de entrevistas entre o avaliado e o avaliador e no final, se o trabalhador não ficar satisfeito com o resultado ou com a forma como foi feita a avaliação pode contestar o resultado.
Com as novas regras da administração pública, a progressão na carreira e a atribuição de prémios de desempenho dependem do resultado do processo de avaliação.
Diário Digital /Lusa
Embora seja este o «calendário normal» para a apresentação da avaliação de desempenho na Administração Pública, o secretário-coordenador da Frente sindical da Administração Pública (FESAP), Nobre dos Santos, considera-o «meramente indicativo, porque nunca é cumprido».
«Só alguns serviços conseguem cumprir este prazo, até porque muitos deles não chegam sequer a fazer avaliação», disse à agência Lusa o sindicalista da UGT.
A coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, assegurou à Lusa que este prazo não seria cumprido porque poucos serviços da administração pública estão a fazer a avaliação de desempenho dos seus trabalhadores.
«A maioria dos serviços não fazem a avaliação e muitos dos que a fazem limitam-se a dar os objectivos a assinar aos trabalhadores, para cumprir a formalidade», disse.
Segundo a sindicalista, o sistema de avaliação de desempenho da administração pública «não funciona, porque é difícil de aplicar».
«É uma lei extremamente burocrática», afirmou, acrescentando que «um ano não chegaria para avaliar milhares de trabalhadores».
Ana Avoila referiu o exemplo de um serviço com 37 trabalhadores, cujo dirigente disse que precisava de três meses para fazer a avaliação dos funcionários, tendo em conta os diversos passos inerentes ao processo.
Para a dirigente sindical, o Governo só não reconhece que o sistema de avaliação não funciona porque «isso seria uma derrota política».
Mas, e apesar de não ter um levantamento exaustivo, Ana Avoila assegura que as informação que tem apontam para que um terço dos dirigentes da administração pública não tenha sequer definido os objectivos a colocar aos trabalhadores.
O sistema de avaliação da administração pública prevê nomeadamente a realização de entrevistas entre o avaliado e o avaliador e no final, se o trabalhador não ficar satisfeito com o resultado ou com a forma como foi feita a avaliação pode contestar o resultado.
Com as novas regras da administração pública, a progressão na carreira e a atribuição de prémios de desempenho dependem do resultado do processo de avaliação.
Diário Digital /Lusa