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Funcionária do IST é acusada de desviar mais de oito mil euros

kokas

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Set 27, 2006
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Colaboradora do Instituro Superior Técnico terá usado palavra-passe do investigador Nunes da Silva para pedir 1.500 euros de fundo de maneio e comprar um portátil. Desviou ainda dinheiro deste fundo para as suas contas pessoais.
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Uma antiga funcionária do Instituto Superior Técnico (IST), responsável pela gestão dos fundos de maneio e pela contabilidade e tesouraria dos projetos levados a cabo pelos professores, é acusada de peculato, falsidade informática e falsificação de documento.
Como noticia o jornal i de hoje, Ana Carina de Oliveira, enquanto funcionária da instituição, ter-se-á apropriado de montantes que se destinavam a pagar ajudas de custo aos docentes e terá falsificado assinaturas para conseguir depositar cheques nas suas contas pessoais. Casou prejuízo a professores da instituição mas também ao Estado, ao qual terá causado um prejuízo de cerca de 16 mil euros.
No período em que o professor catedrático Nunes da Silva exerceu funções de vereador na Câmara Municipal de Lisboa (entre novembro de 2009 e outubro de 2013), a funcionária terá usado a sua palavra-passe de acesso ao programa informático que fazia a gestão das contas de cada projeto do CESUR (Centro de Urbanização, Transportes, Vias e Sistemas Urbanos e Regionais do Departamento de Engenharia Civil, Arquitetura e Georrecursos) para pedir, em nome do professor dois fundos de maneio no total de 1500 euros. Além de se ter apropriado desse dinheiro, pediu, também em nome do investigador, um computador portátil no valor de 756 euros.
No final de 2012, Nunes da Silva foi instado pelo IST a repor os valores do fundo de maneio que não haviam sido utilizados, algo que fez apesar de não ter tido acesso àquele dinheiro e de não ter “conhecimento da sua existência”, como frisa o despacho da acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa a que o i teve acesso.
Esta funcionária ter-se-á ainda apropriado de 5.560 euros que deveriam ter entrado nas contas de dois professores. Também estes professores foram contactados pelo IST que lhes pediu que restituíssem os montantes que não gastaram. Dinheiro que os docentes nunca viram porque a funcionária o usou “em benefício próprio”.
Deste fundo de maneio, a funcionária terá pago parte das despesas apresentadas pelos investigadores num total de 892 euros e ter-se-á apropriado dos restantes 8.857 euros.


nm


 
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