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Notícias Funcionário de cruzeiro esconde câmaras para espiar hóspedes. Foi detido

Lordelo

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Um comissário de bordo de um cruzeiro da Royal Caribbean é acusado de ter escondido câmaras nas casas de banho das cabines dos passageiros para espiar os hóspedes.






Arvin Joseph Mirasol, de 34 anos, foi detido no domingo sob a acusação federal de produção e posse de pornografia infantil, depois de o Symphony of the Seas ter chegado a Fort Lauderdale, na Florida, segundo um relatório entregue no Tribunal Distrital da Florida, citado pela Associated Press (AP).


O suspeito também enfrenta seis acusações de 'voyeurismo' no tribunal estadual.


O caso foi descoberto a 25 de fevereiro, altura em que um hóspede, alojado numa cabine onde o homem era assistente, encontrou uma câmara na casa de banho.


Segundo o depoimento, a câmara estava "afixada no balcão por baixo do lavatório". A situação foi relatada a outros funcionários do navio, que iniciaram a investigação ao caso e descobriram o envolvimento do colega.


O suspeito, cidadão das Filipinas, ficou detido até 3 de março, dia em que o navio atracou na Florida.


Foi entregue e, posteriormente, interrogado por agentes da Segurança Interna, das Alfândegas e da Proteção das Fronteiras e do Gabinete do Xerife de Broward.


Segundo a AP, aquando da revista ao seu telemóvel e a um cartão e uma pen, os agentes descobriram "numerosos vídeos de mulheres nuas", assim como imagens de abuso sexual de crianças. Um dos vídeos mostrava ainda Arvin a instalar uma das câmaras.


O homem acabou por confessar que colocava câmaras nas casas de banho desde que começou a trabalhar no navio, em dezembro. "Quero controlar a situação, mas não consigo. Se eu gostar de quem está na sala, eu coloco a câmara", disse aos investigadores, admitindo que sabia que era ilegal filmar jovens menores de idade.


Além das câmaras ocultas, o homem revelou que entrava nos quartos enquanto os hóspedes tomavam banho e se escondia debaixo da cama. Depois, gravava-os a vestirem-se.


A Royal Caribbean reagiu em comunicado, dizendo que têm "tolerância zero para este comportamento inaceitável", estão a "cooperar com a investigação" e que o funcionário foi despedido.


O homem está, neste momento, preso na cadeia do condado de Broward.

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