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Fundão: Teatro Azul cancela espectáculos itinerantes
A companhia Teatro Azul, de Salgueiro, Fundão, decidiu suspender até ao mês de Setembro os espectáculos itinerantes devido ao aumento do preço dos combustíveis, disse à Agência Lusa Nuno Miguel Henriques, director da companhia.
Aquele responsável disse já ter pedido uma audiência ao ministro da Cultura para expor a situação e pedir «medidas de apoio justas para quem trabalha».
Entre elas, Nuno Miguel Henriques defende «isenção nas portagens e combustíveis a valores reduzidos, para quem descentraliza a cultura em Portugal».
Nos últimos cinco meses, o Teatro Azul fez mais de 70 espectáculos em todo país, «deslocando três viaturas com artistas, técnicos, cenários, adereços e material de luz e som», disse, adiantando que os custos com combustíveis e portagens (classe 2) têm oscilado entre os 500 e os 1.000 euros para as deslocações mais afastadas, tendo como ponto de partida a aldeia de Salgueiro (Fundão).
Aqueles custos passaram a absorver «mais de metade das receitas», o que obrigou a companhia a suspender a actividade itinerante até Setembro.
«Ficam sem trabalho pelo menos sete colaboradores, entre artistas e técnicos», acrescentou Nuno Miguel Henriques.
«Há orçamentos acordados há um ano, em que combinámos com câmaras e associações um determinado preço por espectáculo, que agora já não cobre tudo o que estava previsto», disse, acrescentando: «não sabemos se ao lado do cachet não vamos colocar taxas de combustíveis».
Segundo Nuno Miguel Henriques, os membros da companhia ainda não sabem o que vão fazer a partir de Setembro, sublinhando que «noutros países, os agentes de manifesto interesse cultural têm benefícios, tais como descontos em portagens, combustíveis ou fiscalidade mais favorecida».
«Em vez de subsídios a fundo perdido, devia haver apoios como estes às entidades que trabalham», defendeu, em declarações à Agência Lusa, para quem faria sentido, em Portugal, a criação de outras estruturas que apoiem as companhias teatrais, como «uma central de compras do Ministério da Cultura para equipamentos de luz e som, entre outros serviços, aos quais possam recorrer a esses agentes culturais reconhecidos». Diário Digital / Lusa
A companhia Teatro Azul, de Salgueiro, Fundão, decidiu suspender até ao mês de Setembro os espectáculos itinerantes devido ao aumento do preço dos combustíveis, disse à Agência Lusa Nuno Miguel Henriques, director da companhia.
Aquele responsável disse já ter pedido uma audiência ao ministro da Cultura para expor a situação e pedir «medidas de apoio justas para quem trabalha».
Entre elas, Nuno Miguel Henriques defende «isenção nas portagens e combustíveis a valores reduzidos, para quem descentraliza a cultura em Portugal».
Nos últimos cinco meses, o Teatro Azul fez mais de 70 espectáculos em todo país, «deslocando três viaturas com artistas, técnicos, cenários, adereços e material de luz e som», disse, adiantando que os custos com combustíveis e portagens (classe 2) têm oscilado entre os 500 e os 1.000 euros para as deslocações mais afastadas, tendo como ponto de partida a aldeia de Salgueiro (Fundão).
Aqueles custos passaram a absorver «mais de metade das receitas», o que obrigou a companhia a suspender a actividade itinerante até Setembro.
«Ficam sem trabalho pelo menos sete colaboradores, entre artistas e técnicos», acrescentou Nuno Miguel Henriques.
«Há orçamentos acordados há um ano, em que combinámos com câmaras e associações um determinado preço por espectáculo, que agora já não cobre tudo o que estava previsto», disse, acrescentando: «não sabemos se ao lado do cachet não vamos colocar taxas de combustíveis».
Segundo Nuno Miguel Henriques, os membros da companhia ainda não sabem o que vão fazer a partir de Setembro, sublinhando que «noutros países, os agentes de manifesto interesse cultural têm benefícios, tais como descontos em portagens, combustíveis ou fiscalidade mais favorecida».
«Em vez de subsídios a fundo perdido, devia haver apoios como estes às entidades que trabalham», defendeu, em declarações à Agência Lusa, para quem faria sentido, em Portugal, a criação de outras estruturas que apoiem as companhias teatrais, como «uma central de compras do Ministério da Cultura para equipamentos de luz e som, entre outros serviços, aos quais possam recorrer a esses agentes culturais reconhecidos». Diário Digital / Lusa