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Fundador do WikiLeaks nomeado para Prémio Nobel da Paz
Jornalista enfrenta mais de 18 acusações criminais por violar a Lei de Espionagem e pode ser condenado até 175 anos de prisão.
Julian Assange, de 53 anos, jornalista australiano e fundador do WikiLeaks, foi nomeado esta terça-feira para o Prémio Nobel da Paz de 2024, por um deputado norueguês, segundo avança o jornal La Prensa Latina.
"Assange expôs os crimes de guerra do Ocidente e contribuiu assim para a paz. Se queremos evitar a guerra, temos de saber a verdade sobre os danos que a guerra provoca", disse Sofie Marhaug, deputada do Partido Vermelho.
Acrescenta que o jornalista "deveria ser elogiado pela contribuição que teve para a paz", mas que em vez disso está a ser alvo de perseguição política, ao referir-se ao processo judicial de extradição para os EUA, que um tribunal em Londres começou a avaliar esta terça-feira.
Explica que ao atribuir o Prémio da Paz a Assange, o Instituto Nobel envia uma mensagem clara de que não aceitamos "dois pesos e duas medidas".
Assange é acusado de ter obtido e posteriormente publicado no site da WikiLeaks documentos confidenciais relacionados com a defesa nacional dos Estados Unidos, incluindo provas que expõem violações dos direitos humanos cometidas pelo exército norte-americano nas guerras do Iraque e do Afeganistão.
Enfrenta mais de 18 acusações criminais por violar a Lei de Espionagem e pode ser condenado até 175 anos de prisão. Desde 2019 que está detido na prisão de alta segurança de Berlmarsh, em Londres, depois de a embaixada do Equador em Londres ter retirado o asilo político, que lhe tinha concedido em 2012.
Segundo o jornal, os candidatos ao Prémio Nobel da Paz são nomeados por professores universitários, deputados e membros de tribunais internacionais, entre outros, e é atribuído todos os anos na capital norueguesa, Oslo, a 10 de dezembro, coincidindo com o aniversário da morte do seu fundador, Alfred Nobel.
Correio da Manhã
Jornalista enfrenta mais de 18 acusações criminais por violar a Lei de Espionagem e pode ser condenado até 175 anos de prisão.
Julian Assange, de 53 anos, jornalista australiano e fundador do WikiLeaks, foi nomeado esta terça-feira para o Prémio Nobel da Paz de 2024, por um deputado norueguês, segundo avança o jornal La Prensa Latina.
"Assange expôs os crimes de guerra do Ocidente e contribuiu assim para a paz. Se queremos evitar a guerra, temos de saber a verdade sobre os danos que a guerra provoca", disse Sofie Marhaug, deputada do Partido Vermelho.
Acrescenta que o jornalista "deveria ser elogiado pela contribuição que teve para a paz", mas que em vez disso está a ser alvo de perseguição política, ao referir-se ao processo judicial de extradição para os EUA, que um tribunal em Londres começou a avaliar esta terça-feira.
Explica que ao atribuir o Prémio da Paz a Assange, o Instituto Nobel envia uma mensagem clara de que não aceitamos "dois pesos e duas medidas".
Assange é acusado de ter obtido e posteriormente publicado no site da WikiLeaks documentos confidenciais relacionados com a defesa nacional dos Estados Unidos, incluindo provas que expõem violações dos direitos humanos cometidas pelo exército norte-americano nas guerras do Iraque e do Afeganistão.
Enfrenta mais de 18 acusações criminais por violar a Lei de Espionagem e pode ser condenado até 175 anos de prisão. Desde 2019 que está detido na prisão de alta segurança de Berlmarsh, em Londres, depois de a embaixada do Equador em Londres ter retirado o asilo político, que lhe tinha concedido em 2012.
Segundo o jornal, os candidatos ao Prémio Nobel da Paz são nomeados por professores universitários, deputados e membros de tribunais internacionais, entre outros, e é atribuído todos os anos na capital norueguesa, Oslo, a 10 de dezembro, coincidindo com o aniversário da morte do seu fundador, Alfred Nobel.
Correio da Manhã