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Gaia: Acusado de ter sequestrado juízes no tribunal

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RoterTeufel

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Gaia: Acusado de ter sequestrado juízes no tribunal
Deve ir para prisão por ameaçar juízes


Para o procurador Jorge Gonçalves não há dúvidas de que Carlos Marinho, ao se barricar no Tribunal de Gaia, em Maio de 2008, empunhando uma arma de alarme e um explosivo falso, sequestrou, ameaçou e coagiu juízes e funcionários. Já o advogado da Defesa, nas alegações finais, ontem no Tribunal S. João Novo, Porto, afirmou que nenhum dos crimes foi provado e o seu cliente apenas perturbou o funcionamento do Tribunal.

O magistrado defende que o arguido seja punido com pena de prisão, pelos cinco crimes de sequestro, um crime de ameaça agravada, um de coacção a órgão constitucional e um de introdução em lugar vedado. Já o advogado de defesa, Pedro Mendes Ferreira afirmou que os 17 meses que Carlos já leva de prisão, são castigo suficiente para o seu “acto condenável”.

O caso foi motivado por o arguido querer acelerar o processo de poder paternal que decorria no Tribunal de Menores. Carlos já não via o seu filho há 18 meses.

O procurador sustenta que, apesar de as armas serem falsas, quem estava no tribunal não sabia e “esteve privado de liberdade”. “O arguido agiu premeditadamente, pois tinha uma carta que entregou aos familiares para estes entregarem à Comunicação Social. Sabia que com o a sua acção colocaria o tribunal em estado de sítio”, explicou.

O advogado de defesa tentou na fase final das alegações apelar aos sentimentos dos jurados (o julgamento decorre com tribunal de júri). “Imaginem que já não viam os vossos filhos há tanto tempo. O que fariam para vê-los?” Carlos Marinho, de 37 anos, disse estar “arrependido”.

A sentença está marcada para 23 de Outubro.

Fonte Correio da Manhã
 
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