• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Gangues integrados por ex-paramilitares são a maior ameaça à Colômbia

kokas

GF Ouro
Entrou
Set 27, 2006
Mensagens
40,723
Gostos Recebidos
3
Violentos grupos de criminosos formados a partir de antigas forças paramilitares constituem a maior ameaça que a Colômbia enfrenta, uma nação abalada por meio século de guerra civil, considerou a Organização das Nações Unidas (ONU) na segunda-feira.
18975575.jpg


Entre 2003 e 2006, grupos com cerca de 30 mil paramilitares de extrema-direita desmobilizaram durante a Presidência de Alvaro Uribe, muitos dos quais foram depois integrar grupos criminosos, designadamente a operar no tráfico de droga.

"Os grupos desmobilizados são o principal desafio em termos de segurança pública na Colômbia de hoje", disse Todd Howland, que dirige o gabinete da ONU para os direitos humanos no país.
"São eles que atacam e ameaçam os defensores e protetores dos direitos humanos, líderes comunitários e vítimas que pretendem regressar às suas terras", disse Howland na apresentação do relatório anual do gabinete, em Bogotá.
Apesar de a ONU elogiar o governo, pela sua ação contra os gangues, também apelou a uma "estratégia mais generalizada" para combater os traficantes de droga, incluindo a inclusão económica e social nas áreas pobres mais afetadas.
Os grupos paramilitares de extrema-direita podem ter desmobilizado, mas as forças do governo e guerrilheiros de esquerda continuam a confrontar-se.
O maior grupo rebelde colombiano, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, tem estado em conversações de paz com o governo na capital cubana, desde 2012.
As negociações já conduziram a acordos parciais, mas ainda não levaram a um acordo global.
O conflito armado na Colômbia, o mais prolongado da América do Sul, já causou 220 mil mortos e cinco milhões de desalojados.

nm
 
Topo