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GF Ouro
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[h=2]A defesa do general argelino Hocine Benhadid, detido na semana passada depois de ter insultado um irmão do Presidente Abdelaziz Buteflika, denunciou hoje graves violações da lei na detenção do seu cliente e pediu a anulação do processo.
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Durante uma conferência de imprensa em Argel, os dois advogados denunciaram que o oficial na reserva foi "arrancado violentamente da sua viatura e detido", apesar de ser "um homem de 72 anos, doente".
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Durante uma conferência de imprensa em Argel, os dois advogados denunciaram que o oficial na reserva foi "arrancado violentamente da sua viatura e detido", apesar de ser "um homem de 72 anos, doente".
Um dos advogados, Jaled Bourayou, afirmou que "o general Benhadid é uma personalidade pública que se teria apresentado perante a Justiça se tivesse sido convocado, como fez quando foi citado para testemunhar num caso do seu filho".
Bourayou denunciou outras alegadas irregularidades, como não ter sido feito um exame médico no momento da detenção, "como impõe o artigo 51 do Código de Procedimento Penal".
A detenção de Benhadid foi feita numa autoestrada da capital na passada quarta-feira, duas semanas depois de chamar "doente mental" a Said Buteflika, irmão do Presidente Abdelaziz Buteflika, durante uma entrevista a uma rádio estrangeira.
O general fez ainda graves acusações contra o atual chefe de Estado-Maior e vice-ministro da Defesa, Ahmed Gaid Salah, e acusou Said de ser o 'cérebro' da operação que velou à destituição do poderoso chefe dos serviços de informações, Mohamed Medien, também conhecido como Tawfik, para preparar o caminho à sua própria candidatura presidencial.
"Said é um doente mental. Ambiciona ser Presidente. Tinha que eliminar Tawfik, porque este era o principal obstáculo", declarou.
Em 13 de setembro passado, de forma inesperada, o chefe de Estado argelino demitiu Tawfik, chefe dos serviços de informações argelinos (DRS) durante os últimos 25 anos, considerado como um seu provável sucessor.
Além do general Tawfik, foram destituídos outros dirigentes da ara de segurança, incluindo o general Hasan, que chefiou durante uma década a unidade de luta contra o terrorismo da DRS, que inclusive foi detido.
nm
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