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Governo de Valls ganha moção de confiança

kokas

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Manuel Valls, primeiro-ministro de França, hoje no Parlamento francês, onde vai submeter o seu segundo Governo a uma moção de confiança

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, assegurou hoje que vai manter a política de reformas para equilibrar as finanças públicas, frisando que "França decide sozinha o que deve fazer" e pedindo à Alemanha para fazer mais pelo crescimento da Europa. Valls ganhou a moção de confiança, que se realizou em seguida, mas passou de 11 para 31 o número de abstenções nas fileiras socialistas face a idêntica votação sucedida em abril.
"Nada nos deve desviar do nosso compromisso de economizar 50 mil milhões em três anos (...) É preciso controlar a evolução da despesa pública", disse, ao discursar na Assembleia Nacional antes da votação de uma moção de confiança.



A Assembleia votou em seguida a moção, tendo esta sido aprovada por 269 votos a favor, contra 244. Um resultado que corresponde a um enfraquecimento da posição do chefe de Governo socialista que, em abril, em idêntica votação tivera 306 deputados a seu lado e apenas 11 abstenções entre os eleitos do seu partido. Hoje, o número de abstenções subiu até às 31. Um número de votos que corresponde ao setor dito "rebelde", que se opõe à viragemda sua política num sentido considerado liberal.
Na sua intervenção, Valls assegurou que França não pede "qualquer facilidade" para as suas derrapagens orçamentais, numa altura em que o governo adiou por dois anos, para 2017, o regresso do défice público ao limite de 3% do PIB definido pela União Europeia (UE).
Mas, prosseguiu, dirigindo-se à Alemanha e à Comissão Europeia, "França decide sozinha o que deve fazer".
Insistindo na necessidade de um "diálogo sincero e exigente entre a França e a Alemanha", o primeiro-ministro considerou que Berlim, principal economia da zona euro e principal arauto da austeridade, deve "assumir as suas responsabilidades" em matéria de crescimento europeu.




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