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Governo Proíbe Doces nos Bares dos Hospitais

marialui

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O açucar tem malefícios e como fui pesquisar encontrei benefícios do açucar, uns palavrões estranhos que fazem bem aos intestinos além da energia, também há diabéticos que de repente precisam de açucar, por causa de uns ataques de falta de açucar.


Então nos bares dos hospitais têm que haver : sumos naturais, sopas e sandes sem sal...e sopas....hui

Vai daí uma pessoa deprimida leva uma injecção e ainda uma outra injecção de sopa de nabiça...

E então as pessoas são algumas atrasadas mentais para o governo proíbir....

Não me digas que isto um dia vai ser outra como a anedota do Fluor, da tal história que há pela internet....

Isto não é normal é hipocrisia.

O açucar provoca Diabetes mas também há outras coisas que provocam Diabetes : Os nervos tb, é o que o governo vai dar a muita gente e a estragar negocios tb.

Encontrei comentários num blog e têm muita razão isto cheira-me a injecção de sopa de nabiça à anos 40!



Aqui vai:

fonte http://rr.sapo.pt/noticia/101675/an...ospitais-proibidos-de-vender-doces-e-salgados



Lilia
04 jan, 2018 Linda a Velha 09:53
Infelizmente só se referendam coisas parvas. estas regras impostas do nada, só para mostrar que se fazem muitas melhorias. Eu trabalho num hospital e neste caso, estou a pensar mudar para trabalhar numa pastelaria. Isto é o que se chama "fazer um edifício mas retirar-lhe a chaminé para ninguém ver se se cozinha" Boa! de facto só mesmo pelo clima é que isto vale a pena e mesmo assim parece ser de carácter temporário.
Filipe
28 dez, 2017 évora 12:59
Não é isso que provoca a obesidade , é o sentar no sofá a teclar com a ponta dos dedos ! Quem tem atividade desportiva regular bem pode comer toda as máquinas de doces que anda mirrado na mesma e tem saúde ! Por vezes , em fraqueza ou baixa de glicemia quando se vai fazer exames em jejum tipo análises ao sangue , precisa-se após das mesma comer algo com hidratos de carbono e agora essa gente Nazi , mete as pessoas à fome tal como nos campos de concentração Nazis !
Esquerda Unida
28 dez, 2017 Largo do Rato 10:25
Liberdade de escolha e livre arbítrio? Não se eu puder legislar sobre isso!
Sintra Vive
28 dez, 2017 Sintra 09:48
Caríssimos, e para quando noticiar que a Câmara de Sintra proibiu todo e qualquer estabelecimento da área da restauração (restaurantes, bares, tascas, etc) de operar pós meia-noite?
FAZ DE CONTA NO SNS
28 dez, 2017 Lx 09:32
À falta de outras medidas de fundo como salvar o SNS que as esquerdas unidas estão a destruir preocupam-se com estas medidas fascizóides de controlar o que queremos comer...Nem a Venezuela do camarada Maduro, o ditador do agrado do PCP e do BE, faria melhor. Não há problema pois os médicos, enfermeiros e outros profissionais começarão a vir cá fora do perímetro hospitalar comer uma bola de Berlim e beber um sumo e lá se vai a produtividade...País do faz de conta este....
DR XICO
28 dez, 2017 LISBOA 09:00
Fundamentalismos parvos, esta ideia deve ter sido de algum secretário de estado que está gordo como um vitelo. E que vai aos hospitais e não está doente pode ir ver um pacinente internado tb tem de comer tofu, com ervas aromáticas em crosta de casca de batata. Isto serve par desviar as atenções da vigarice da lei do financiamento dos partidos.
CS
28 dez, 2017 VC 08:56
Infelizmente certos governantes gostam destes tiques da ditadura. Pelos vistos estes locais, apenas por serem do Ministerio da Saude, passam a ser um pais diferente. Nao seria mais logico promover a comida mais saudavel, colocando-a em destaque, praticando preços acessiveis, publicitando os pontos negativos do sal e do açucar, etc, mas deixando a cada um a liberdade de escolha?
 
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marialui

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É preciso denunciar a idolatria da saúde e do bem-estar, o fundamentalismo em redor de uma vida castradora, cheia de hábitos saudáveis, mas que conduz todos os anos milhares de pessoas à depressão. :right:

Os valores hedonistas, expressos através do culto do corpo, da beleza, do bem-estar e da saúde, têm cada vez mais importância, e não param de crescer as ofertas comerciais que exploram este desejo da sociedade. Basta olharmos para as inúmeras dietas publicitadas, um pouco por todo o lado, que prometem melhor saúde e mais longevidade. Num ímpeto reformista, o Estado pretende agora controlar as calorias dos cidadãos, privando-os de pequenos prazeres alimentares. O governo, através de despacho, criou uma série de restrições à venda de produtos alimentares nos bares do SNS, elaborando para o efeito um autêntico Index com os alimentos proibidos: hambúrgueres, cachorros quentes, pizas ou lasanhas, rissóis, croquetes, pastéis de bacalhau, etc.

Esta iniciativa legislativa é excessiva, infantiliza os portugueses, e tem no seu espírito um fundamentalismo perigoso: obriga a que sejamos todos saudáveis, através do cumprimento de um modelo alimentar. Com esta imposição o homem fica impedido de usufruir de alguns prazeres alimentares; de tal forma impedido, que deixa de ser humano. Ora, este paternalismo de Estado conflitua com a liberdade individual. Neste caso, o Estado retira aos cidadãos a liberdade de, num espaço público e sem prejudicar terceiros, comer um croquete ou um pastel de massa folhada.

Vivemos num tempo confuso e repleto de contradições. Alternamos entre um Estado que legisla em nome de um homo indvidualis — que decide o que fazer da sua própria vida, liberto das imposições morais coletivas —, e um Estado que legisla em sentido oposto, publicando uma lista de alimentos proibidos, pondo de parte a liberdade individual. Afinal em que é que ficamos? Permitimos, em nome da liberdade individual, algumas das pequenas satisfações da vida ou impomos aos portugueses uma verdadeira vida monástica dominada por renúncias alimentares?

Recentemente foram denunciados vários casos de refeições servidas nas escolas a crianças em más condições e sem o mínimo de qualidade. É justamente nestes casos, em que existem interesses económicos e corporativos de empresas do sector, que o Estado tem de intervir e zelar pela alimentação de quem não tem alternativa. Torna-se necessário garantir o mínimo de qualidade das refeições fornecidas às crianças e também nos hospitais aos doentes, pois ambos correspondem a grupos fragilizados. E poderíamos continuar com mais exemplos, para chegarmos à conclusão de que o Estado perdeu uma certa racionalidade ética.

Do meu ponto de vista, aquilo que está aqui em causa não é a necessidade de defender bons hábitos alimentares e a educação da população nesse sentido. Julgo que este aspeto é consensual. A procura de uma vida saudável através da alimentação, infelizmente já há muito tempo que deixou de ser uma recomendação com bases científicas para se tornar numa autêntica religião com fiéis seguidores. É preciso denunciar a idolatria da saúde e do bem-estar, o fundamentalismo em redor de uma vida castradora, cheia de hábitos saudáveis, mas que conduz todos os anos milhares de pessoas à depressão. Muitas delas são pessoas normais que, por levarem uma vida profissional e familiar difícil e atribulada, nem sempre conseguem alimentar-se como gostariam ou ir ao ginásio com a frequência desejada. Esta idolatria do corpo, e a obsessão pela saúde e pelo bem-estar, está a criar em muitas pessoas sentimentos de culpa irracionais e que podem conduzir não apenas a um sentimento coletivo de frustração, com ainda a algumas doenças psiquiátricas.

Precisamos urgentemente de mais bom senso na vida social e política. Não faz mal à saúde comer de vez quando um croquete e um pastel de bacalhau. O que é perigoso são os excessos, sejam eles alimentares ou legislativos.

Médico Psiquiatra

http://observador.pt/opiniao/a-proibicao-dos-croquetes-nos-bares-do-sns/
 
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