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Governo regional de Valência admite erros na gestão da tragédia causada pelas inundações
Carlos Mazón admitiu pela primeira vez que poderá ter havido uma má gestão da crise.
O presidente da Comunidade Valenciana admitiu esta segunda-feira, pela primeira vez, que “podem ter sido cometidos erros na gestão da crise” causada pelas inundações de 29 de outubro, que fizeram mais de 220 mortos. Isto depois de ter sido questionado por jornalistas se tinha a “consciência tranquila” com a atuação da Comunidade Valenciana relativamente ao tempo que passou até serem enviados os avisos à população.
Mazón tem sido muito criticado pelo atraso nos avisos sobre a tempestade, bem como pela demora no socorro às populações afetadas. No fim de semana, dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se em Valência e Madrid para pedir a demissão do governante, que esta segunda-feira prometeu que irá na quinta-feira ao Parlamento Regional dar explicações políticas sobre o que aconteceu e apontou para possíveis mudanças no seu executivo.
Entretanto, o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, anunciou esta segunda-feira mais 3,8 mil milhões de euros em ajuda à região afetada, a juntar aos 10,6 mil milhões já anunciados anteriormente. Entre as novas medidas inclui-se um plano específico para a limpeza das ruas e da rede de saneamento público. Segundo as autoridades, estão a ser retiradas diariamente mais de três mil toneladas de escombros e resíduos da zona afetada.
Saúde pública em risco
Carlos Mázon voltou esta segunda-feira a pedir ao Governo camiões de desobstrução da rede de saneamento para evitar “problemas graves de saúde pública”. O presidente da Comunidade Valenciana queixa-se de que os camiões não chegam. No entanto, o ministro de Política Territorial garantiu que está em Valência “o maior dispositivo jamais mobilizado em Espanha em tempos de paz”.
Correio da Manhã

Carlos Mazón admitiu pela primeira vez que poderá ter havido uma má gestão da crise.
O presidente da Comunidade Valenciana admitiu esta segunda-feira, pela primeira vez, que “podem ter sido cometidos erros na gestão da crise” causada pelas inundações de 29 de outubro, que fizeram mais de 220 mortos. Isto depois de ter sido questionado por jornalistas se tinha a “consciência tranquila” com a atuação da Comunidade Valenciana relativamente ao tempo que passou até serem enviados os avisos à população.
Mazón tem sido muito criticado pelo atraso nos avisos sobre a tempestade, bem como pela demora no socorro às populações afetadas. No fim de semana, dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se em Valência e Madrid para pedir a demissão do governante, que esta segunda-feira prometeu que irá na quinta-feira ao Parlamento Regional dar explicações políticas sobre o que aconteceu e apontou para possíveis mudanças no seu executivo.
Entretanto, o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, anunciou esta segunda-feira mais 3,8 mil milhões de euros em ajuda à região afetada, a juntar aos 10,6 mil milhões já anunciados anteriormente. Entre as novas medidas inclui-se um plano específico para a limpeza das ruas e da rede de saneamento público. Segundo as autoridades, estão a ser retiradas diariamente mais de três mil toneladas de escombros e resíduos da zona afetada.
Saúde pública em risco
Carlos Mázon voltou esta segunda-feira a pedir ao Governo camiões de desobstrução da rede de saneamento para evitar “problemas graves de saúde pública”. O presidente da Comunidade Valenciana queixa-se de que os camiões não chegam. No entanto, o ministro de Política Territorial garantiu que está em Valência “o maior dispositivo jamais mobilizado em Espanha em tempos de paz”.
Correio da Manhã