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Grávida foi atingida por poste no Brasil. "Achei que tinha sido um tiro"

Lordelo

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Ago 4, 2007
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Uma mulher contou como está a correr a sua recuperação depois de, no início do mês, ter sido atingida por um poste na Grande Vitória, no estado brasileiro de Espírito Santos.






Clesiane de Fátima Viana foi atingida por um poste a 3 de dezembro e sofreu uma fratura no crânio. Desde então, teve de passar por uma cirurgia e um internamento que durou dez dias.


A mulher, que está grávida de seis meses, contou ao G1 como foi passar por este susto.


"Achei que tinha sido um tiro ou algo assim. Já deitada no chão, olhei a mão do João [marido], ensanguentada, e pensei: 'aconteceu alguma coisa'", recordou.


A empresária contou que até à situação, estava a ser um domingo tranquilo e que, juntamente com o marido, tinha estado a preparar o quarto do bebé, que se encontra bem.


"Decidimos ir almoçar na praia, comer um camarãozinho, uma porção, para depois continuar o serviço. Quando a gente parou – ficamos naquela dúvida, vendo se o quiosque estava com mesa vazia –, de repente senti uma pressão na cabeça, um barulho, um zumbido muito forte, e caí", explicou.


Após ser atingida pelo poste, num momento que ficou registado nas câmaras de vigilância, a mulher foi encaminhada para Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória, onde teve alta no mesmo dia. Já em casa, a mulher desmaiou e o marido levou-a para um outro hospital.







De acordo com a mulher, de 34 anos, a principal reclamação é que não foi realizado nenhum exame de imagem para identificar se havia algum traumatismo, no primeiro hospital.


Já no dia 13, regressou da segunda unidade hospitalar, onde se encontra a recuperar, assim como o bebé. "A nossa prioridade é ele estar bem, e eu me recuperar, para poder cuidar dele depois. As partes materiais vão ficar para um segundo momento, quando a gente for melhorando. O quarto do bebé está uma zona. Do jeito que saí para almoçar no domingo, ficou", afirmou.


A mulher conta no entanto que depois do acidente já terá de fazer uma cesariana, não podendo fazer um parto vaginal, que era o seu sonho. A recomendação dos médicos é evitar este procedimento. "Felicidade seria uma palavra muito forte. Estou feliz em estar bem. Mas falar 'ai, que felicidade', não. Minha vida está parada. Minha empresa está parada. O quarto do meu filho está parado", continuou.


A empresária criticou ainda a falta de manutenção dos postes da cidade, e alertou para o perigo que essas estruturas poderão representar, tal como foi o seu caso. "É muita irresponsabilidade. Se tem que ser trocado em um determinado prazo, por que não foi? E se é uma criança atingida, se eu estou com eu filho no colo, se é um idoso ou uma pessoa mais debilitada? Isso não pode acontecer. Está chegando o verão, turistas, e acontece uma coisa dessas?", questionou.


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