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Graciosa

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A Graciosa é uma ilha situada no extremo noroeste do Grupo Central do arquipélago dos Açores, 37 km a nordeste da ilha de São Jorge e 60 km a noroeste da Terceira, com o seu centro aproximadamente nas coordenadas geográficas 28° 05’ W e 39° 05’ N. A ilha tem uma área aproximada de 62 km² e uma forma grosseiramente oval, com 12,5 km de comprimento e 8,5 km de largura máxima. É a menos montanhosa das ilhas açorianas, atingindo 402 m de altitude máxima no bordo leste da Caldeira. Esta baixa elevação confere à ilha um clima temperado oceânico, caracterizado pela menor pluviosidade do arquipélago.

Tem 4 780 habitantes (2001), na maioria concentrados na sede do único concelho da ilha, a vila de Santa Cruz da Graciosa, cujo centro histórico constitui, pela riqueza e equilíbrio da sua arquitectura, uma zona classificada. A baixa pluviosidade leva à relativa secura da ilha, o que lhe dá no fim do estio uma tonalidade esbranquiçada, que associada ao casario branco das povoações lhe deu o epíteto de ilha Branca, lançado por Raul Brandão na sua obra Ilhas Desconhecidas. Quando a população foi muito superior à actual, a falta de água constituiu um sério problema, levando à construção de reservatórios e cisternas de vária natureza e aos emblemáticos tanques que são hoje a marca da praça principal de Santa Cruz.

A paisagem da Graciosa é de grande beleza, conjugando o verde das pastagens com o branco das casas isoladas e das povoações. O ex-libris da Graciosa é uma formação rochosa de grandes dimensões, existente frente ao farol da Ponta da Barca, com uma configuração muito parecida com uma baleia vista de perfil. Possui campos férteis e aplainados que produzem hortícolas, fruta e vinho e onde se cria gado bovino, hoje a principal fonte de riqueza da ilha.

A ilha Graciosa situa-se no extremo noroeste da estrutura tectónica designada por Rifte da Terceira, que atinge aquela zona do Atlântico com uma direcção geral sudeste-noroeste, coincidente com o eixo geral do arquipélago. A presença do Rifte da Trceira leva a que a ilha Graciosa assuma uma configuração alongada ao longo do eixo do rifte, formando uma ovóide com 12,5 km de comprido por 8,5 km de largura máxima.

A linha de costa, muito acidentada e recortada por pequenas calhetas, é em geral baixa, com excepção do troço noroeste, correspondente à Serra Branca, onde a falésia excede os 200 m de altura. Na costa abrem-se duas baías pouco profundas, uma a sueste, onde se situa o porto de Vila da Praia, o porto comercial e de pescas da ilha, e outra a sudoeste, correspondente ao pequeno porto piscatório da Folga. A nordeste na zona de Santa Cruz da Graciosa abrem-se algumas pequenas calhetas, muito expostas ao mar, onde se anicham os portos de Santa Cruz, hoje abandonado, e da Barra, antigo porto baleeiro e comercial, hoje reduzido ao recreio náutico.


O Maciço da Caldeira, no extremo sueste da ilha, constituído por um vulcão bem conservado, com uma caldeira central bem definida;
A Serra das Fontes, ao longo da costa nordeste, muito escarpada e muito alterada pela tectónica local;
O Complexo da Serra Dormida e da Serra Branca, ocupando o terço centro-meridional da ilha, também muito desmantelado e alterado pela tectónica local;
A Plataforma de Santa Cruz, ocupando a metade noroeste da ilha, caracterizado por um relevo adoçado, com altitude máxima em torno dos 50 m e pontuado por numerosos cones de escórias.

Maciço da Caldeira
O Maciço da Caldeira ocupa o terço sueste da ilha, com uma morfologia nitidamente diferenciada do resto do território, do qual está separado por um longo vale que se estende desde a vila da Praia até à Folga, seguindo pela região da Canada Longa e das Pedras Brancas. Com a sua morfologia bem determinada pelo Rifte da Terceira, a maciço alonga-se ligeiramente no sentido sueste-noroeste, tendo no seu interior uma caldeira de bordos bem marcados, também ela ovóide, com cerca de 1 600 m de comprimento e 900 m de largura. No centro desta caldeira situa-se a Furna do Enxofre, uma cavidade vulcânica de grandes dimensões que contém no seu interior um lago e um pequeno campo fumarólico.


Inserem-se nesta unidade geomorfológica os ilhéus da Praia e do Carapacho, restos de cones periféricos, fortemente palagonitizados, muito desmantelados pela força erosiva do mar.

Na costa sueste e sul do maciço encontra-se diversas nascentes termais, uma das quais, a do Carapacho, é aproveitada nas Termas do Carapacho, um dos mais antigos estabelecimentos termais dos Açores.

A Furna do Enxofre, situada quase exactamente no centro da Caldeira, é acessível por uma pequena abertura no seu tecto, pela qual se tem acesso a uma torre construída no interior da Furna, pela qual se desce até às margens do lago que ocupa a sua parte central. O tecto é uma imensa abóbada de basalto, da qual se desprenderam ao longo dos tempos gigantescos blocos que agora juncam o chão da gruta. O campo fumarólico sito nas imediações da torre, e a lama em ebulição que o rodeia, liberta grandes quantidades de gases, incluindo monóxido de carbono, que já causou algumas mortes entre os visitantes e obrigou à instalação de um sistema de monitorização de gases.

Serra das Fontes

A Serra das Fontes ocupa a face norte da região central da ilha, apresentando um relevo complexo, muito alterado pela tectónica, com escarpas abruptas nos seus limites sudoeste e leste, sugerido a existência de falhas com um grande rejeito vertical. A altitude máxima deste maciço, 375 m apenas, é atingida no Pico do Facho, um cone de escórias bem conservado.

O litoral sueste do maciço é marcado pelo Pico do Quitadoro, um cone de bagacina em parte desmantelado pela erosão marinha. Ao longo do vale que separa a Serra das Fontes do Maciço da Caldeira existe uma escoada basáltica recente (<2 000 anos)[3] que forma o mistério que marca a periferia norte da vila da Praia.

A complexidade do relevo e a pequenez das bacias hidrográficas leva a que nesta região a rede de drenagem superficial seja incipiente, não apresentado qualquer curso estruturado. A zona mais alta da Serra apresenta algumas camadas superficiais relativamente impermeáveis, resultantes de paleo-solos soterrados e da formação de horizontes plácicos cimentados por óxidos de ferro e de manganésio. Estas camadas menos permeáveis constituem os aquitardos que permitem o aparecimento de múltiplas pequenas nascentes, muito valorizadas dada a escassez hídrica da ilha, que deram ao maciço o nome de Serra das Fontes, dado seu aproveitamento para abastecimento de água.


Complexo da Serra Dormida e da Serra Branca
O maciço da Serra Branca e da Serra Dormida é formado por duas linhas de relevo, as duas serras que lhe dão o nome, separadas por uma depressão quase linear de orientação noroeste-sueste.

A Serra Dormida, que constitui o flanco norte do maciço, é um alinhamento de cones vulcânicos, com as respectivas crateras, formados essencialmente por bagacinas basálticas avermelhadas, que atinge a sua maior altitude no Pico Timão (308 m), um grande cone detrítico encimado por uma cratera bem definida.

O flanco sul do maciço constitui a Serra Branca, também esta um conjunto de estruturas vulcânicas grosseiramente agrupadas em torno de um alinhamento paralelo ao eixo do Rifte da Terceira, com a sua cota máxima (360 m) no Pico das Caldeirinhas, no cume do qual se encontra um profundo algar contendo nas suas paredes um recobrimento vegetal de grande interesse.

As escarpas da Serra Branca constituem o troço mais elevado da costa da ilha, com uma falésia com mais de 200 m de altura, em grande parte compostas por depósitos espessos de material pomítico esbranquiçado, que dá o nome à Serra, na base da qual durante muitos anos se fez a extracção industrial da pedra pomes utilizada no fabrico de abrasivos.

A rede de drenagem desta região, apesar da pequenez das bacias drenantes, apresenta algum grau de organização.


Plataforma de Santa Cruz
A plataforma de Santa Cruz é uma região aplainada, com cotas médias em torno dos 50 m, pontuada por cerca de 40 cones vulcânicos de bagacina basáltica, com grandes declives e crateras bem definidas. O mais alto dessas cones é o Cabeço das Caldeiras (181 m). De entre os cones destacam-se o Pico Jardim e o Monte de Nossa Senhora da Ajuda, que flanqueiam a vila de Santa Cruz.

Devido ao seu fraco declive, esta região da ilha é desprovida de rede de drenagem superficial, sendo uma área de grande infiltração, contribuindo para a produtividade do aquífero basal da ilha, o qual aflora ao longo do litoral e é captado em múltiplos poços de maré.

Os solos desta região são de grande fertilidade, a que se associa a sua planura e baixa altitude, produzindo condições muito propícias à produção hortícola, com destaque para a produção de meloa e de alhos, produtos que em tempos deram fama à ilha. As zonas recobertas por lavas recentes são ocupadas por vinhedos, os quais foram em tempos a principal fonte de riqueza da ilha e que ainda justificam que a Graciosa seja uma região demarcada onde se fabricam vinhos licorosos de qualidade produzido em região determinada.



A parte emersa da ilha terá sido iniciada há cerca de 600 000 anos com a formação de um vulcão em escudo, que ainda aflora no Complexo Vulcânico da Serra Branca, a parte mais antiga da ilha. A essa fase seguiram-se períodos de maior explosividade, associados às fracturas que percorrem a zona, que resultaram a formação de numerosos cones de escórias vulcânicas soldadas que constituem a maior parte das actuais Serra Dormida e Serra das Fontes.

O tipo de vulcanismo alterou-se radicalmente há cerca de 350 000 anos, com a formação de um vulcão de tipo central com caldeira, ligado a uma câmara com magma diferenciado, do qual resultaram erupções de grande explosividade que deram origem aos espessos mantos de pedra pomes que constituem a Serra Branca.

Em período bem mais recente reactivou-se o vulcanismo basáltico, resultando na formação de um novo edifício vulcânico caracterizado pela sua baixa explosividade, que formou a Plataforma de Santa Cruz, com os seus numerosos cones, e os numerosos mantos basálticos subaéreos que recobrem o centro e o norte da ilha. Esta fase evoluiu para sueste da ilha, dando origem ao maciço da Caldeira e às estruturas que lhe estão associadas, bem como a diversas erupções surtseianas na periferia da ilha, das quais resultaram os actuais ilhéus e diversas estruturas submarinas próximas à costa. A última erupção desta fase ocorreu há cerca de 2 000 anos, dando origem ao Pico Timão e às escoadas basálticas que lhe estão associadas.


Povoamento e demografia
O território da ilha Graciosa constitui um único concelho, o de Santa Cruz da Graciosa, dividido em quatro freguesias:

Vila de Santa Cruz, a sede do concelho e principal povoação da ilha;
Vila da Praia, uma vila histórica que foi sede do concelho com o mesmo nome, extinto no século XIX;
Guadalupe, a maior povoação rural da ilha;
Luz, freguesia conhecida localmente por Sul, localizada ao longo da costa sul da ilha.

[editar] História
Em conjunto com as vizinhas ilhas do Grupo Central, a Graciosa foi explorada pelos navegadores portugueses durante o primeiro quartel do século XV, sendo desconhecida a data do seu primeiro registo visual. A data de 2 de Maio de 1450, frequentemente apontada como sendo a data de descobrimento da ilha, não tem qualquer suporte documental, sendo antes seguro que a primeira exploração aconteceu nas décadas anteriores. É contudo certo que no início da década de 1440, por ordem do donatário das ilhas, o Infante D. Henrique, já tinham sido lançados na ilha gados e porcos, criando condições para um mais fácil povoamento.

Também se desconhece quais terão sido os primeiros habitantes da ilha, embora seja de aceitar que por volta de 1450 terão chegado à ilha os primeiros colonos, provavelmente escravos e arraia miúda, embora deles, como aliás aconteceu nas restantes ilhas, não reste registo conhecido. O primeiro grupo de colonos de que há notícia, já enviados com sanção oficial do donatário, foi liderado por Vasco Gil Sodré, um homem bom natural de Montemor-o-Velho, que chegou à ilha acompanhado pela família e criados por meados da década de 1450. Foi assim o pioneiro e desbravador oficial da ilha, inaugurando o povoamento contínuo daquele território.

O primeiro núcleo populacional nasceu no Carapacho, uma zona de costa baixa e abrigada no extremo sudoeste da ilha, local onde terão aportado. Dada a baixa fertilidade dos solos na zona e a sua vulnerabilidade em relação ao mar, o povoado foi-se internando para o interior da ilha, aproveitando os solos férteis e aplainados do interior. Em poucos anos o principal núcleo populacional acabou por se fixar na costa norte da ilha, aproveitando as facilidades de desembarque que as calhetas da Barra e de Santa Cruz ofereciam a facilidade com que era possível escavar poços de maré naquele litoral. Nascia assim o povoado que viria a ser a actual vila de Santa Cruz da Graciosa.

Embora Vasco Gil Sodré tenha diligenciado no sentido de obter o cargo de capitão do donatário na ilha, e de ter mesmo construído uma alfândega, a capitania da parte norte da ilha foi entregue a Pedro Correia da Cunha, um madeirense co-cunhado de Cristóvão Colombo. A da parte sul da ilha, estruturada em torno do que viria a ser a vila da Praia, foi entregue a Duarte Barreto.

Iniciado povoamento e estruturadas as primeiras povoações, assiste-se, num fenómenos semelhante ao ocorrido nas restantes ilhas açorianas, a um rápido aumento da população, graças ao sistema de dadas que permitia aos capitães entregar parcelas de terra aos homens bons que as solicitasse e se comprometessem a tê-las desbravadas num período máximo de dois a cinco anos. Nesta fase, o influxo de povoadores fez-se, segundo alguns historiadores, das Beiras, do Minho e da Flandres, levando o povoamento e prosperidade da ilha ao ponto de permitir a instalação dos primeiros órgãos municipais, o que foi feito através da concessão, logo em 1486 do foral de vila ao povoado de Santa Cruz. A cabeça da outra capitania, o lugar de São Mateus da Praia foi também elevado a vila por foral concedido por Carta Régia do rei D. João III, datado de 1 de Abril de 1546.

Com a criação do segundo concelho ficou completa a estruturação administrativa da ilha que ficou assim dividaida: o concelho de Santa Cruz, abrangendo a vila do mesmo nome e os lugares da zona aplainada da metade noroeste da ilha que constituem a actual freguesia de Guadalupe; e o concelho da Praia, abrangendo a vila do mesmo nome e os povoados do Sul que constituem a actual freguesia da Luz.

A estrutura administrativa bicéfala da ilha sobreviveu até ao século XIX, quando por força da reestruturação administrativa que se seguiu à aprovação do segundo código administrativo do liberalismo, o concelho da Praia foi extinto em 1855, sendo o seu território integrado no concelho de Santa Cruz da Graciosa. Embora o decreto de extinção tenha apenas sido executado em 1867, com a extinção do concelho, a Praia perdeu a categoria de vila, estatuto que só recuperaria em 2003, por força do Decreto Legislativo Regional n.º 29/2003/A, de 24 de Junho, aprovado pelo parlamento açoriano.

Com costas baixas que permitem o desembarque em múltiplos pontos e uma população reduzida, a Graciosa foi durante os séculos XVI e XVII por diversas vezes atacada por corsários e piratas, que para além dos saques e destruições de edifícios fizeram diversas razias, levando cativos muitos habitantes.

Apesar disso, a ilha foi capaz de fixar uma população considerável, incluindo entre os seus povoadores famílias ligadas à pequena nobreza, com ligação preferencial à Terceira, cujos apelidos sonantes ainda hoje estão presentes entre os habitantes da ilha.

Como aconteceu nas restantes ilhas açorianas, desde o início do povoamento que a economia da Graciosa se fundou sobre a agricultura e o plantio da vinha. Dada a fertilidade do solo e a orografia favorável, a Graciosa já no século XVI exportava trigo, cevada, vinho e aguardente, mantendo um activo comércio com a Terceira, ilha que então já dispunha de um porto frequentado por navios de grande porte e era o centro económico e administrativo do arquipélago.

Apesar da sua pequenez no contexto do arquipélago, a sua posição a noroeste da Terceira, cujo porto de Angra foi durante alguns séculos a escala universal do mar ponente, na linha de navegação dos navios que demandavam aquele porto vindos de oeste, fez com que a Graciosa fosse deliberadamente ou não escalada por muitos navios. Tal levou a que por aquela ilha tenham passado algumas figuras de relevância histórica, entre as quais, em 1654, o padre António Vieira que, vítima de um naufrágio, perto da ilha do Corvo, do navio em que seguia para Lisboa, foi recolhido por um corsário holandês e lançado na Graciosa, onde esteve cerca de dois meses.

Já em época mais recente a ilha foi visitada pelo escritor francês François-René de Chateaubriand, que ali aportou aquando da sua passagem em direcção à América do Norte, e que depois descreveu com mestria a ilha na sua obra.

Outro visitante célebre foi Almeida Garrett, que esteve na Graciosa em 1814, quando com apenas 15 anos visitou um seu tio que era juiz de fora em Santa Cruz. Reza a tradição que terá pregado um sermão na ilha, em óbvia contravenção da lei, e que ali terá escrito versos já reveladores do seu talento de poeta.

Também em 1879 a ilha foi visitada pelo príncipe Alberto I do Mónaco, que no decurso dos seus trabalhos de hidrografia e estudo da vida marinha, aportou à Graciosa no seu iate Hirondelle. Durante a sua permanência na ilha, desceu à Furna do Enxofre, no interior da Caldeira, tendo sido uma das primeiras vozes que se levantaram na defesa da criação de um acesso adequado que permitisse potenciar aquele local como atracção turística.

Ao longo da sua história a ilha foi por diversas vezes assolada por secas avassaladores, que provocaram grande sofrimento, incluindo, segundo alguns historiadores a morte de muitos habitantes. Já no século XIX, e por iniciativa de José Silvestre Ribeiro, então administrador geral do distrito de Angra do Heroísmo, procedeu-se ao envio por navio de água a partir da Terceira para combater a sede que ali grassava. De facto, no Verão de 1844 ocorreu uma seca que para além de afectar gravemente as produções agrícolas pôs em risco a sobrevivência de pessoas e animais. José Silvestre Ribeiro proveu a ilha prontamente com 90 pipas de água e mandou abrir poços e valas. Na noite de 20 de Agosto uma forte chuvada veio aliviar a crise.

A ilha foi por diversas vezes vítima de sismos destruidores, calamidades que provocaram grande destruição. Foi o caso do ano de 1730, quando a 13 de Junho um sismo causou destruição generalizada na freguesia da Luz, danificando a maioria das habitações e arruinando a igreja paroquial. Novas crises sísmicas ocorrerem em Março de 1787 e em 1817 sem, contudo, causar danos consideráveis. Já em 1837 houve na ilha grande susto por causa dos terramotos que a visitaram de 12 de Janeiro aos fins de Fevereiro; o de 21 de Janeiro foi tão grande na vila da Praia que não deixou casa sem alguma ruína. A igreja da Luz ficou quase por terra e os povos experimentaram um viver de martírio.


Fonte: wikipédia
 
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