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Pelo menos 22 pessoas continuam desaparecidas em Ternopil, na Ucrânia
Pelo menos 22 pessoas continuam desaparecidas após o ataque aéreo russo contra a cidade de Ternopil, no oeste da Ucrânia, que matou 26 pessoas e feriu mais de 90, disse hoje o presidente ucraniano.
O ataque ocorreu na quarta-feira sendo que Volodymyr Zelensky disse hoje que os socorristas trabalharam durante toda a noite em Ternopil, e que ainda se mantêm as operações de busca e salvamento.
Vinte e duas pessoas ainda estão desaparecidas, acrescentou Zelensky numa mensagem difundida nas redes sociais, referindo que mais de 200 socorristas foram enviados para a cidade ucraniana.
Um jornalista da Agência France Presse presente no local, viu na quarta-feira equipas de resgate a utilizar gruas para alcançar a parte superior destruída de um edifício e bombeiros a tentar remover os escombros.
Tratou-se de um dos ataques aéreos mais mortíferos da Rússia contra a Ucrânia desde janeiro.
O Alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, afirmou na quarta-feira estar "particularmente chocado com o elevado número de vítimas civis em Ternopil", uma cidade situada a centenas de quilómetros da linha da frente.
Ataque ucraniano afetou distribuição de energia em Kursk, na Rússia
Cerca de 16 mil pessoas foram afetadas pelos cortes de energia elétrica na região de Kursk, na Rússia, na sequência de um ataque ucraniano com drones, disse hoje o governador regional.
Alexander Khinshtein, responsável pelo governo regional de Kursk, disse que na noite de quarta-feira as forças da Ucrânia atacaram subestações elétricas na zona de fronteira deixando 16 mil pessoas sem energia nos distritos de Glushovsky, Rylsky e Korenevsky.
Em informações divulgadas através das redes sociais, o governador acrescentou que o fornecimento de energia de emergência foi restabelecido em Rylsky, nas últimas horas.
Os meios de comunicação social russos publicados no estrangeiro noticiaram também um ataque ucraniano, durante a noite, contra a refinaria de petróleo de Ryazan, localizada numa região próxima de Moscovo.
Entretanto, o responsável pela refinaria russa, Pavel Malkov, afirmou nas redes sociais que uma unidade da empresa foi danificada embora não tenha adiantado mais pormenores.
O relatório diário do Ministério da Defesa indicou que as defesas aéreas russas abateram um total de 65 aparelhos aéreos não tripulados (drone) ucranianos durante a madrugada de hoje.
A maioria dos drones abatidos ocorreu nas regiões de Voronezh (18), Ryazan (16) e Belgorod (14).
Outros sete drones foram intercetados em Tula, quatro em Bryansk, três em Lipetsk, dois em Tambov e um na Crimeia, região ucraniana anexada pela Rússia em 2014.
Na quarta-feira, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou ter abatido também 65 drones ucranianos sobre quatro regiões, e em zonas próximas do Mar Negro e no Mar de Azov.
As autoridades pró-russas em Donetsk, anexada pela Rússia em 2022, admitiram que 65% da população da região continua sem energia elétrica após um ataque ucraniano com drones e mísseis registado na última terça-feira.
Segundo Kiev, o principal alvo dos ataques são instalações de produção e distribuição de energia russas.
A Ucrânia procura, por um lado, dificultar o fornecimento de combustível ao Exército russo e, por outro, diminuir a capacidade da Rússia exportar petróleo bruto e derivados, uma das principais fontes de divisas do país.
Com a descida das temperaturas, o exército russo continua a atacar as infraestruturas civis ucranianas, obrigando o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a deslocar-se a França, Grécia e Espanha em busca de ajuda energética.
Rússia detém sacerdote que recrutava cossacos para lutar ao lado de Kyiv
O Serviço Federal de Segurança Russo deteve um sacerdote por recrutar fiéis, incluindo cossacos, para o Corpo de Voluntários Russos, que combate na guerra da Ucrânia contra a Rússia, informou hoje a comunicação social local.
"Fui detido por agentes do Serviço Federal de Segurança Russo (FSB) por participar na organização terrorista 'Corpo de Voluntários Russos'. Arrependo-me dos meus atos e admito a minha culpa", declarou o sacerdote, citado pela agência de notícias russa TASS.
Os cossacos são comunidades históricas residentes na Rússia e na Ucrânia e são conhecidos pela forte tradição militar.
Possuem uma identidade cultural própria, marcada por trajes, música e costumes distintivos. Atualmente, persistem como grupos culturais e, em alguns casos, como grupos paramilitares.
Há cerca de 10 anos, o sacerdote tinha sido expulso da diocese de Novorossiisk, da Igreja Ortodoxa Russa, por suspeita de recrutar fiéis e membros da comunidade de cossacos de Krasnodar para atividades de espionagem e sabotagem a favor da Ucrânia.
O FSB indicou que o detido cooperava com os serviços de segurança ucranianos desde o final de 2023.
"O acusado procurou e recrutou residentes pró-ucranianos do território de Krasnodar para participarem em atividades subversivas de sabotagem no interesse das Forças Armadas ucranianas", disse o FSB, citado pelo órgão de comunicação social local Kuban24.
As autoridades judiciais iniciaram um processo criminal contra o sacerdote por participação numa organização terrorista.
O sacerdote está também a ser investigado por possíveis ligações a uma organização independentista da região histórica de Kuban, em território russo, onde viveram ucranianos entre finais do século XVIII e finais do século XIX.