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Há guerra na Ucrania

kok@s

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[h=1]"Rússia é que precisa de ser desnazificada", diz ativista das Pussy Riot
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[h=2]Segundo a artista, os seus compatriotas também querem mudança, mas têm medo de ser 'atirados para trás das grades'.




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Após ter fugido de Moscovo, disfarçada de estafeta de entregas de comida, a vocalista da banda anti-Kremlin Pussy Riot, Maria Alyokhina, considerou, esta quinta-feira, que a Rússia é que precisa de ser desnazificada, não a Ucrânia, avança a Reuters. As declarações foram feitas à margem de um concerto contra a guerra da banda punk, em Berlim, na Alemanha.






A ativista adiantou que os russos terão de pensar nas consequências da guerra, considerando que, sem esse passo, “o país não tem o direito de existir – tal como a Alemanha após a II Guerra Mundial”, justificou.




“É a Rússia que precisa de ser desnazificada, não a Ucrânia”, lançou, referindo ainda que, a seu ver, o presidente russo, Vladimir Putin, assim como os generais e líderes do exército deveriam de ser julgados em tribunal.




Na quarta-feira, o New York Times avançou que a artista, que estava em prisão domiciliária devido à sua atitude interventiva para com a guerra, conseguiu abandonar o território russo, disfarçando-se de estafeta de entregas de comida. O objetivo seria passar despercebida perante a polícia de Moscovo, que tinha estado a vigiar o apartamento onde se encontrava hospedada, que pertencia a uma amiga. À Reuters, Alyokhina detalhou que a sua namorada comprou o uniforme através da Internet, saindo pela porta traseira do edifício.



“Fui para outro apartamento, [com pessoas interventivas], sem o meu telefone”, acrescentou.




Segundo a ativista, os seus compatriotas também querem mudança, mas têm medo de ser ‘atirados para trás das grades’.




“Muitas pessoas têm medo, porque agora enfrentamos penas de prisão de até 10 anos só por publicar fotos de Bucha”, explicou, enquanto ensaiava uma nova canção, escrita há duas semanas, contra a guerra “que Putin começou na Ucrânia”.




nm
 

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[h=1] Zelensky está "disposto a falar com Putin, mas sem ultimatos"
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[h=2]O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje, durante uma entrevista televisiva que será transmitida esta noite em Itália, que está disponível para conversar com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, "mas sem ultimatos".




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"Estou disposto a falar com Putin, mas sem ultimatos", defendeu Zelensky na entrevista concedida ao canal público de televisão italiano RAI, a primeira a um meio de comunicação social de Itália desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro.






Zelensky explicou que as negociações com Moscovo são complicadas porque "todos os dias os russos ocupam aldeias, muitas pessoas deixaram as casas, foram mortas pelos russos" e os cidadãos ucranianos estão a sofrer "torturas e assassínios".




O Presidente ucraniano defendeu que o exército russo deve deixar o país o mais depressa possível e responder pelo que fez, rejeitando que deva ser procurada "uma saída para a Rússia".




"Sei que Putin quer conseguir resultados. Mas ter de ceder alguma coisa para salvar a face do Presidente russo não é justo. A Ucrânia não vai salvar a face de ninguém pagando com os seus territórios", argumentou Zelensky.




Nesse sentido, garante que em nenhum momento considerou "reconhecer a independência da Crimeia", anexada pela Rússia em 2014, e sustenta que a Crimeia "sempre foi território ucraniano".




"A Ucrânia quer a paz. Quer coisas muito normais como respeito pela soberania, integridade territorial, tradições do povo, língua. Podem ser coisas triviais, mas foram violadas pela Rússia e devem ser devolvidas", insistiu o líder ucraniano.




Zelensky reconhece que o exército russo é "quatro vezes maior, o seu Estado é oito vezes maior", mas diz que os ucranianos são "10 vezes mais fortes como povo", porque estão no seu território.



"Para nós, a vitória é recuperar as nossas coisas. Para eles é roubar alguma coisa. Não estamos em pé de igualdade. A Rússia é mais forte, mas o mundo está connosco e sentimos que pouco a pouco estamos a avançar", explicou o líder ucraniano.




A entrevista de Zelensky acontece depois de o grupo Mediaset, pertencente à família do antigo primeiro-ministro Silvio Berlusconi, ter transmido uma entrevista com o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, em 01 de maio, a primeira num meio de comunicação social ocidental desde o início da invasão da Ucrânia.




A entrevista gerou grande polémica e foi criticada pelo atual primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, porque Lavrov fez declarações sem ser interrogado pelos jornalistas, tendo mesmo comparado o Presidente ucraniano ao ditador alemão Adolf Hitler pelas suas "origens hebraicas".




nm
 

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[h=1]Jovem viu pai morrer em Bucha e conta: "Fui atingido por soldado russo"
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[h=2]O adolescente de 15 anos pode vir a testemunhar no julgamento de crime de guerra, na Ucrânia, segundo um especialista norte-americano.




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Um adolescente e o seu pai deslocavam-se nas suas bicicletas, às quais amarraram um pano branco, quando foram surpreendidos por um soldado, que lhes perguntou o que estavam a fazer. Segundo a Associated Press (AP), não houver sequer tempo para responderem antes de o militar disparar contra eles - ignorando as mãos no ar e o sinal de paz que tinha sido amarrado para que se pudessem deslocar em segurança.






Semanas depois, Yura está deitado no chão e, acompanhado pela sua mãe, conta como sobreviveu ao ataque do oficial russo, que apareceu de um caminho de terra na cidade, onde os cenários de guerra despoletaram uma viragem neste conflito - quando, ao descobrirem-se sinais de tortura em civis os líderes mundiais começaram a chamar a guerra de Putin de genocídio.




O rapaz de agora 15 anos contou à AP que se manteve assim como estava, deitado, até o soldado abandonar o local. Yura tem agora uma marca no ombro, onde a bala acertou.



“Quando finalmente chegou a casa, a família chamou a polícia. Segundo o tio de Yura, Andriy, os agentes disseram que não sabiam o que fazer com o caso”, conta a agência, acrescentando que o procurador de Bucha, responsável pelo caso, continua a trabalhar nele.



Ruslan Kravchenkoa falou com a AP, explicando que “todas as crianças que foram mortas ou feridas de forma deliberada” pelos soldados russos, uma vez que há sempre panos brancos ou sinais com a palavra “crianças” durante evacuações, e, neste caso, deslocações.




Desde que o conflito começou, e segundo as autoridades locais, já morreram pelo menos 31 menores e 19 ficaram feridas devido à invasão das tropas russas.




Segundo lembra a AP, por norma as crianças não tidas em consideração para testemunhar devido à sua vulnerabilidade ou memórias imprecisas. No entanto, um especialista norte-americano com quem a agência de notícias falou diz que este caso pode ser uam exceção. “Os procuradores podem querer avançar porque a vítima ainda está viva e pode potencialmente testemunhar”, disse Ryan Goodman. “Pode ser difícil, senão impossível para um arguido justificar-se numa tentativa de homicídio de uma criança”, acrescentou.
Yura correu para longe do cadáver do pai, a quem as balas não passaram de raspão. Só no dia seguinte a família recuperou o corpo, tendo a avó implorado às autoridades russas para que a deixassem aproximar do local.




“Com as suas armas levantadas, [os soldados russos] deixaram-na andar à frente deles. Um outro soldado gritou, de longe: ‘Não venhas para aqui ou vamos matar-te’”, conta a AP, acrescentando que a família trouxe o corpo num carrinho de mão. O cadáver acabou por ser enterrado no quintal da casa.




Dois dias depois da tentativa de homicídio, Yura e a sua família saíram de Bucha por um corredor de segurança e o rapaz, que trazia o ombro com uma ligadura, foi questionado por soldados russos sobre o que tinha acontecido. “Fui atingido por um soldado russo”, respondeu-lhes Yura, ao mesmo tempo que a sua mãe se sentiu horrorizada. “Senti tudo a colapsar dentro de mim [...] Achei que nos iam alvejar a todos”, contou, explicando que esses soldados os deixaram passar, saindo da cidade, não sem antes passarem por onde o ataque ao pai de Yura tinha acontecido.



À medida que a procuradoria-geral da Ucrânia vai anunciando que já tem milhares de possíveis crimes de guerra, tendo esta quarta-feira sido conhecido o primeiro soldado russo que será julgado por crimes de guerra, a família de Yura não perde a esperança de que que seja feita justiça-



“Não sou apenas eu que quero justiça [...] Os ucranianos estão possivelmente ainda a ser torturados e mortas”, conta o rapaz.

















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[h=1]A 'escuridão' de Azovstal: Imagens mostram a vida dentro da siderúrgica
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[h=2]Batalhão Azov divulgou fotografias do interior do último reduto da resistência ucraniana.



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As imagens partilhadas pelo batalhão Azov na terça-feira, dia 10 de maio, mostram uma certa 'escuridão' no ambiente que se vive no interior da siderúrgica de Azovstal, o último reduto da resistência ucraniana na cidade portuária de Mariupol, na zona sul da Ucrânia.


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Soldados a serem tratados com os poucos recursos disponíveis, alguns com membros amputados, e olhares de desalento nos dias difíceis que ali se vivem.




São estes os homens, gravemente feridos, que a Ucrânia luta agora por salvar depois de terem conseguido, com a ajuda das negociações das Nações Unidas, resgatar todos os idosos, mulheres e crianças daquele espaço.


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Esta quarta-feira, a vice-primeira-ministra, Iryna Vereshchuk, anunciou que a Ucrânia havia proposto à Rússia a troca de prisioneiros de guerra russos por soldados de Azovstal que estivesse gravemente feridos, uma proposta que ainda não teve sinal positivo de Moscovo.




Recorde-se que a guerra, começada na madrugada de dia 24 de fevereiro, tem devastado várias zonas da Ucrânia, mas Mariupol tem sido uma das mais afetadas devido ao seu potencial estratégico e Azovstal permanece o último reduto da resistência contra os russos.


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Apesar das centenas de civis que já foram retirados da fábrica, acredita-se que ali permaneçam, ainda, milhares de ucranianos. Ontem o exército russo utilizou artilharia pesada, tanques e bombardeamentos aéreos para atacar o complexo siderúrgico.


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[h=1]Twitter: militar ucraniano preso em Azovstal implora por ajuda a Elon Musk
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Numa guerra sem fim à vista, a Ucrânia continua a tentar salvar o seu território da invasão russa. Milhares de pessoas já perderam a vida, entre militares das duas frentes e civis, onde ninguém escapa, sejam mulheres, crianças ou idosos. A situação em Azovstal é uma das preocupações das autoridades já que tem encurraladas muitas pessoas, que se estima que não sejam apenas militares.




Sendo Elon Musk uma voz ativa desta guerra e o homem para quem não há impossíveis, há um militar, comandante da 36ª Brigada dos Marines da Ucrânia, a implorar por ajuda ao magnata norte-americano através de uma conta no Twitter.










Sergei Volina tem recorrido às redes sociais para apelar aos grandes líderes mundiais por uma intervenção eficaz para pôr fim a esta guerra que está a dizimar a Ucrânia e a afetar toda a economia mundial.




Comandante da 36ª Brigada dos Marines da Ucrânia, Sergei Volina é um dos militares presos na fábrica de Azovstal, em Mariupol e que, segundo as palavras do próprio um locar "impossível de sobreviver".




Há poucos dias, graças à intervenção do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, foi possível criar um corredor humanitário para salvar muitas das pessoas que lá estavam presas. Mas muitas ficaram para trás, incluindo muitos civis, segundo fontes próximas do terreno de guerra.



[h=2]O apelo a Elon Musk, o homem para quem não há impossíveis[/h]

Foi já no decorrer desta guerra que o comandante criou a sua conta no Twitter e há poucas horas lançou um apelo a Elon Musk. Sergei Volina, implora pela ajuda do magnata norte-americano para sair de Azovstal para um país mediador.




@elonmusk as pessoas dizem que vem de outro planeta para ensinar as pessoas a acreditarem no impossível.




Os nossos planetas estão próximos um do outro, pois moro onde é quase impossível sobreviver.




Ajude-nos a sair de Azovstal para um país mediador. Se não for você, então quem? Dê-me uma dica.






No Facebook, o mesmo homem volta a deixar um apelo aos presidentes, diplomatas, à "humanidade", para que quem os consiga salvar, que o faça.




Todas as palavras já foram ditas. Cada minuto custa outra vida! O mundo deve agir imediatamente!




Até ao momento, Elon Musk ainda não se prenunciou sobre este pedido de ajuda. Recorde-se que há poucos dias, o magnata usou o Twitter para revelar que poderia estar sob ameaça de morte: "se eu morrer em circunstâncias misteriosas, foi bom conhecê-lo", escreveu ele, partilhando posteriormente a mensagem de Rogozin, chefe da agência espacial russa Roscosmos, onde dizia que Elon Musk estava diretamente envolvido no fornecimento de equipamento Startlink para comunicação militar das forças ucranianas e que teria que ser "responsabilizado como um adulto".





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[h=1]Russos plantam explosivo em piano de menina ucraniana de 10 anos
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[h=2]Mãe notou que os prémios ganhos pela menina, exibidos por cima do instrumento, estavam remexidos e desconfiou.




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Alguns habitantes de Bucha, a cidade ucraniana onde foram encontradas as valas comuns que chocaram o mundo, estão a começar a voltar ao que restou da localidade. Com o retorno, dão conta da dimensão dos estragos provocados pelos ataques russos. Tetyana Monko foi uma dessas mulheres, mas não esperava encontrar explosivos cuidadosamente plantados pelos russos no piano da sua filha.






Foi ao observar que os prémios ganhos pela menina de 10 anos em vários concursos, e que se encontravam exibidos por cima do piano, estavam remexidos que Tetyana desconfiou.
A ucraniana proibiu a menina de mexer no instrumento até que se percebesse o que se passava.




De acordo com o jornal The Claquers, foram chamados os sapadores locais que identificaram e removeram uma granada VOG-25P do interior do piano da criança.




O explosivo estava entre as teclas do instrumento.




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[h=1]Rússia tenta impedir avanço dos ucranianos até à fronteira em Kharkiv
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[h=2]As tropas russas estão a tentar impedir as forças ucranianas de avançarem até à fronteira entre os dois países na região de Kharkiv, no leste da Ucrânia, alertou esta quinta-feira o ministério ucraniano da Defesa.



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"Na direção de Kharkiv, unidades do Exército russo estão a reagrupar-se e a tentar impedir o avanço das nossas tropas em direção à fronteira", realçou Oleksandr Motuzyanyk, porta-voz do Ministério da Defesa, durante a habitual conferência com jornalistas.






Para impedir os avanços, "os invasores lançam ataques de artilharia incessantes contra as nossas unidades militares para infligir perdas humanas, assim como para danificar armas e equipamentos militares", sublinhou ainda, citado pela Associated Press (AP).




A mesma fonte não esclareceu a que distância as forças ucranianas estão da fronteira na região de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia.




Segundo o ministério ucraniano da Defesa, as forças de Moscovo estão a abrir fogo "ao longo de toda a linha de confronto" no leste da Ucrânia e a tentar penetrar nas defesas ucranianas.




Também esta quinta-feira, o Estado-Maior do Exército ucraniano salientou, no comunicado operacional diário, que as forças russas continuam as suas tentativas para invadir várias cidades na região do Donbass, mas sem sucesso.




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[h=1]EUA acusam russos de transferir ucranianos "à força" para a Rússia
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[h=2]Os EUA acusaram o exército russo de ter transferido "à força" vários milhares de ucranianos para a Rússia desde o início da guerra, em fevereiro, frequentemente com passagem por "campos de filtragem", onde são submetidos a tratamentos "brutais".




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O Governo ucraniano apresentou o número de 1,2 milhão de pessoas deportadas por Moscovo para a Rússia e denunciou a existência de "campos de filtragem" russos, muitas vezes nos territórios controlados pela Rússia, no leste da Ucrânia, por onde passam esses "deportados".






"Os Estados Unidos estimam que as forças russas transferiram pelo menos vários milhares de ucranianos para esses 'campos de filtragem' e deslocaram pelo menos dezenas de milhares mais para a Rússia ou territórios controlados pela Rússia, às vezes sem lhes dizer qual era seu destino final", disse na quinta-feira o embaixador da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Michael Carpenter.




Num discurso proferido em Viena, o diplomata afirmou estimar que a partir de Mariupol, uma cidade portuária estratégica agora quase controlada pela Rússia, as forças russas "deslocaram à força vários milhares de civis para o território russo".




Carpenter referiu-se a testemunhos sobre os "interrogatórios brutais", acompanhados de "torturas", sofridos nestes "campos de filtragem", destinados a identificar qualquer pessoa que tenha "a menor fidelidade à Ucrânia".




"Muitas histórias relatam o confisco de telemóveis de detidos" ou mesmo dos seus passaportes, "senhas obtidas sob coação, redes sociais e mensagens rastreadas para [detetar] qualquer sinal de oposição à guerra bárbara travada pela Rússia contra a Ucrânia", disse.




O embaixador denunciou ainda que, "de acordo com esta informação, aqueles que são considerados pró-Ucrânia estão a ser transferidos para a chamada 'República Popular de Donetsk'", controlada por separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, "onde enfrentam um destino sombrio".



"Esses atos constituem crimes de guerra", realçou.




Michael Carpenter destacou que "a Rússia sabe bem" que tais "deslocamentos forçados" são "contrários ao direito internacional humanitário".




De acordo com uma autoridade do governo ucraniano, Lioudmila Denissova, "mais de 1,19 milhões" de ucranianos, "incluindo mais de 200.000 crianças, foram deportados para a Federação Russa".




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[h=1]Intervenção russa não causou 'crise existencial' do direito internacional
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[h=2]A intervenção russa na Ucrânia não desencadeou uma 'crise existencial' do direito internacional, ao contrário do que alguns sustentam, segundo o jurista João Ribeiro-Bidaoui.




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"Cidadãos violam a lei todos os dias, e não é por isso que as regras deixam de existir ou são imediatamente questionadas. Aliás, Estados violam o direito internacional desde que são Estados. Quando muito, a civilidade e a perturbação que tais violações provocam poderão suscitar um aprofundamento das regras e dos mecanismos de controlo da anarquia entre Estados", declarou.




Por impossibilidade de estar presente, João Ribeiro-Bidaoui falava numa mensagem gravada para o colóquio intitulado "A guerra na Ucrânia, a independência e o direito internacional", uma iniciativa da Sociedade História da Independência de Portugal (SHIP) que decorreu quinta-feira em Lisboa.




"Mas veja-se a 'explosão' de direito internacional que ocorreu nos últimos 150 anos, e apesar de duas guerras mundiais", frisou, acrescentando: "É um facto, aliás bem comprovado na literatura académica, que há uma tendência de diminuição da quantidade e da intensidade dos conflitos internacionais - e talvez seja, aliás, essa uma das razões para o choque que provocou a intervenção russa [na Ucrânia], por contrariar essa tendência que vivíamos, não só na Europa, mas marcadamente na Europa".




Segundo o jurista e doutorado em Sociologia que trabalhou no Ministério da Justiça, nas Nações Unidas e na OCDE, "o mais recente exemplo de uma reação positivista do direito às suas violações é a iniciativa do Liechtenstein, um pequeno país que, sobretudo graças à credibilidade do seu diplomata, reconhecido e respeitado na ONU e em Nova Iorque há muitos anos, conseguiu construir uma coligação alargada que resultou numa nova regra internacional: sempre que um dos cinco Estados membros permanentes do Conselho de Segurança usar o direito de veto, a Assembleia-Geral da ONU é automaticamente convocada sem intermediações, sem decisões preliminares, para que esse Estado preste contas e explique o seu veto perante a assembleia onde se reúnem todos os países do mundo".




"É um exemplo de como o direito ficou menos 'soft', menos maleável, retirando espaço à política, avançando num terreno até então ocupado pelo realismo político do Conselho de Segurança [da ONU]", observou.




"Fica agora mais caro politicamente a qualquer Estado usar o direito de veto - graças a uma norma, a uma mera resolução da Assembleia-Geral, graças ao Liechtenstein, a segurança internacional tornou-se mais plural e menos dependente de apetites hegemónicos", referiu.




Embora acrescentando que "é um pequeno passo" e que "os mais céticos dirão que não muda nada", o jurista considerou: "É um passo fundamental e vamos ter que esperar pelo seu primeiro teste".




"Mas, coincidência ou não, dias depois, o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade, pela primeira vez, uma resolução sobre a guerra na Ucrânia, quase dois meses depois de o conflito se ter iniciado", apontou.




Em seguida, destacou que "o direito internacional tem também uma importante dimensão político-cultural".




"Tem aquilo que na expressão inglesa, de que gosto mais, se chama 'ripple effect', um efeito em cadeia, em cascata, e esse efeito chega também ao nível doméstico, à política doméstica. A construção destas novas normas, em sentido lato, ao nível internacional, e a sua propagação pelos 'media', pelas redes sociais, pelas redes académicas, induz e alimenta pluralidade a nível regional, a nível nacional e a nível local, porque há sempre alguém que diz 'não' ou pelo menos que se questiona, numa qualquer rua de Chicago, de Xangai, de Estocolmo ou de Luanda", defendeu.




"Resultados mais concretos destes efeitos podem, é certo, demorar décadas, mas estas ondas domésticas, por sua vez e no imediato, condicionam o respetivo poder político, que tenderá a acomodar essa pressão, o que se traduzirá numa alteração de comportamento do Estado a nível internacional, no palco da construção do direito internacional", prosseguiu.




Na sua opinião, "é isso que explica o facto de alguns países suspeitos terem votado contra a Rússia na Assembleia-Geral, porque a onda foi muito forte, e os interesses mais tradicionais nalguns desses Estados não suportaram a pressão, porque o dique poderia rebentar se tivessem resistido, insistido".




"Isso significa que o direito ficou mais forte para a próxima ofensiva de um agressor, de um agressor cheio de si, mais ou menos propenso a hegemonias, seja a China no estreito de Taiwan, sejam os Estados Unidos no Indo-Pacífico, seja qualquer ditador africano com apetites expansionistas", comentou.




Por outro lado, quis "sublinhar que existem outras dimensões e níveis do direito internacional que estão a funcionar a todo o vapor".




"Por exemplo, toda a atuação humanitária em curso, gerindo milhares de funcionários internacionais e administrando milhares de milhões de euros, é feita com base no direito internacional vigente, com base na Carta das Nações Unidas e numa miríade de acordos internacionais assinados por todos os grandes Estados do mundo, incluindo a Rússia e a China", referiu.




"Isto, sem falar na força que o direito tem demonstrado ao alimentar o ativismo e a preocupação em documentar eventuais crimes de guerra: é uma mobilização sem paralelo, de organizações não-governamentais, mas também de equipas de peritagem de vários países e também do Tribunal Penal Internacional (TPI) no terreno, a recolher provas, a ouvir e a gravar testemunhos, com sentido crítico e com cuidado; é um movimento de dimensões inéditas, mas que já tinha dado um ar de si no conflito da Síria e que alimenta a esperança de a Justiça vir a ser feita, um dia", observou.




"Tudo isto é, apesar de tudo, novo. É uma nova realidade, são novos espaços de conquista à anarquia por parte do direito", insistiu.




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[h=1]Isolamento internacional da Rússia "é real e é inédito", diz jurista
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[h=2]O isolamento internacional da Rússia "é real e é inédito", implicando a desconexão entre o país e o ocidente a nível económico, financeiro, comunicacional e cultural, segundo o jurista João Ribeiro-Bidaoui.




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"O que está na base, na origem, do isolamento internacional da Rússia é o direito internacional dos últimos 100 anos", na opinião do especialista, que interveio através de mensagem gravada no colóquio intitulado "A guerra na Ucrânia, a independência e o direito internacional", uma iniciativa da Sociedade História da Independência de Portugal (SHIP) que decorreu quinta-feira em Lisboa.




"Sei que alguns comentadores nos relembram, factualmente bem, que Governos da esmagadora maioria da população mundial estão a apoiar a Rússia, de forma mais ou menos mitigada ou dissimulada, mas essa visão estritamente realista do mundo, que contabiliza números de países ou os seus habitantes para qualificar ou relativizar o isolamento russo, tem pouca relevância na prática, porque o isolamento é real e é inédito", sustentou.




"O isolamento russo é real, porque - por vezes com excessos, devo dizer -- a Rússia está a ser desconectada das normas mais gerais da convivência social e política, está a ser desconectada do sistema financeiro mais dominante, das economias mais ricas, das redes de comunicação mais abertas e dos diálogos culturais mais intensos e alargados do mundo", enumerou.




Além disso, prosseguiu, "quem acha que a China e a Índia podem compensar tudo isso, ignora o poder cultural ainda avassalador que resulta de Bretton Woods, das universidades anglo-saxónicas, dos estúdios de televisão em Atlanta, do chamado 'efeito de Bruxelas' na regulação económica e comercial, do poder dos 'ateliers' em Paris ou até das decisões em sedes bancárias em Espanha".




"Em meu entender, esse isolamento tem no direito internacional a sua força original, porque bem para além das circunstâncias políticas ou geopolíticas da Ucrânia, ou das aulas que agora vemos do [professor de Ciência Política e teórico das relações internacionais norte-americano que escreveu sobre o Realismo Ofensivo, John] Mearsheimer, no Youtube, ou muito mais do que os efeitos mediáticos das imagens de guerra em sociedades abertas e plurais como as nossas, o que está a mobilizar sociedades inteiras é a ideia de castigar o infrator, o infrator da nossa normalidade contratualizada - esta ação é aquilo a que Hathaway e Shapiro chamam 'outcasting', isto é, a exclusão de um Estado dos benefícios da cooperação global, porque infringiu o direito internacional", explicou.




Para João Ribeiro-Bidaoui, "é uma indiscutível flagrância da violação do direito internacional que legitima aquilo que é a maior ação sancionatória não-violenta alguma vez conduzida contra um Estado por organizações internacionais, por Estados, por empresas e por indivíduos".




"Repito: não só por Estados, mas por inéditas expulsões de organismos internacionais, como a Organização Mundial do Turismo, por boicotes de empresas e retirada de investimento internacional da Rússia e mobilização de milhões de indivíduos em todo o mundo, incluindo a ação de 'hackers' solitários que diariamente tentam atingir a infraestrutura informática da Rússia", exemplificou.



"É esse o resultado de décadas de construção normativa, de regras de convivência entre nações, que foram sendo normalizadas no comportamento da maioria das nossas sociedades -- uma construção que tornou a agressão russa intolerável e indesculpável nos dias de hoje", concluiu o especialista.




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Vídeo mostra soldados russos a abaterem civis ucranianos pelas costas




As vítimas - que estavam desarmadas - são um proprietário de um concessionário de automóveis saqueado pelas tropas russas e um guarda de segurança que ali trabalhava.







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A estação de televisão norte-americana CNN divulgou imagens de dois soldados russos a abaterem dois civis ucranianos pelas costas. As imagens, captadas por uma câmara de videovigilância a 16 de março e agora divulgadas, estão a ser investigadas pela Procuradoria-Geral da Ucrânia como prova de um possível crime de guerra.






Segundo a CNN, as vítimas - que estavam desarmadas - são um proprietário de um concessionário de automóveis saqueado pelas tropas russas e um guarda de segurança que ali trabalhava.




A estação de televisão revela que os dois homens estavam no interior do concessionário, localizado na estrada principal que leva a Kyiv, quando os soldados russos os abordam e revistam. Depois, perguntam-lhe se têm cigarros e deixam-nos sair.




Um vídeo mostra os civis ucranianos a afastarem-se do local e a serem seguidos por dois soldados, que os alvejam pelas costas. A CNN conta que um dos homens ainda conseguiu levantar-se e voltar ao concessionário, após os russos saírem, e chamou ajuda através de um telemóvel. Contudo, quando os militares ucranianos chegaram já não conseguiram fazer nada para salvar a vida dos dois civis.




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[h=1]Tropas russas tentam novo assalto à fábrica Azovstal em Mariupol
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[h=2]As tropas russas voltaram a tentar sem êxito entrar na fábrica Azovstal, onde permanece o último grupo de combatentes ucranianos da cidade portuária de Mariupol.




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"Mariupol. Azovstal. Os ocupantes tentam irromper na fábrica de aço com fogo de cobertura. Está a acontecer agora. A situação é cada vez mais complicada", escreveu hoje um assessor do autarca da cidade, na rede social Telegram, Petro Andriushchenko.




Os combatentes do Batalhão Azov, a ala ultranacionalista integrada no Exército da Ucrânia, e efetivos militares da Ucrânia estão cercados há mais de 75 dias, recordou o assessor do presidente da Câmara de Mariupol na mesma mensagem.




"Estão cerca de 600 soldados gravemente feridos nos bunkers da fábrica de aço de Azovstal, sitiada pelo inimigo. Os russos estão a constantemente a bombardear a zona com todo o tipo de armas, incluindo através da aviação, artilharia naval assim como tentam repetidamente um assalto", acrescentou.



O assessor municipal continua a comunicar sobre a situação em Mariupol, mas as informações não podem ser confirmadas por fontes independentes.




Por outro lado, a ministra para a Reintegração dos Territórios Temporariamente Ocupados da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse hoje que está a tentar pôr em marcha uma operação especial de retirada da fábrica Azovstal iniciando o resgate de efetivos do Exército gravemente feridos.



Anteriormente, a Ucrânia propôs à Rússia trocar os combatentes ucranianos que estão nos subterrâneos da Azovtsal gravemente feridos por prisioneiros russos, mas o proposta não obteve resposta por parte de Moscovo.




Segundo Vereshchuk, sem o acordo é impossível desbloquear a situação através de meios militares.




A ministra acrescenta que os defensores de Mariupol não querem ser feitos prisioneiros sendo que os russos não concordam com o procedimento sobre a retirada proposta pela Ucrânia.



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[h=1]Informações 'ultrassecretas' afirmam que Putin está em "estado terminal"
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[h=2]Memorando 'top-secret' foi enviado pela sede da agência de segurança nacional da Rússia - a FSB - a todos os diretores regionais: "Está muito doente com cancro no sangue".



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Vladimir Putin, presidente da Rússia, estará muito doente e em "estado terminal". É, pelo menos, o que indicam informações 'ultrassecretas' que a revista 'New Lines' obteve através de um áudio de um oligarca próximo do chefe de Estado russo: "Está muito doente com cancro no sangue".






A revelação, que consta num memorando 'top-secret', foi enviada pela sede da agência de segurança nacional da Rússia - a FSB - a todos os diretores regionais.




Já Christo Grozev, do site de investigação Bellingcat, indica que o "memorando instrui os chefes regionais a não acreditarem nos rumores acerca da condição terminal do presidente", explica a SkyNews.




"Os diretores foram instruídos ainda a dissipar quaisquer rumores nesse sentido que se possam espalhar dentro das unidades locais do FSB. De acordo com uma fonte de uma das unidades regionais que viu o memorando, essa instrução sem precedentes teve o efeito oposto, com a maioria dos oficiais do FSB de repente a passar a acreditar que Putin realmente sofre de uma condição médica séria", é acrescentado.




De recordar que muitos têm sido os rumores sobre, por exemplo, a cara inchada de Vladimir Putin. Se muitos ainda guardam na memória imagens de um Putin cheio de vivacidade e em caricatas fotos onde mostrava ser um homem dado ao exercício, aos 69 anos, o presidente da Rússia mostra-se cada vez mais abatido - e com as feições disformes.




No desfile do Dia da Vitória, esta segunda-feira, Vladimir Putin foi visto com aquilo que será uma manta pelas pernas, facto amplamente apontado como uma evidência da sua decadência.





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[h=1]As imagens do primeiro julgamento por crimes de guerra na Ucrânia
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[h=2]O julgamento, hoje adiado, será retomado no dia 18 de maio.





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O soldado russo Vadim Shishimarin, acusado de ter morto um civil desarmado de 62 anos à beira de uma estrada numa vila na região de Sumy, apareceu apenas durante alguns minutos em tribunal, esta sexta-feira, antes do seu julgamento ter sido adiado. Porém, foi possível ter acesso a algumas fotografias.


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Lembre-se que esta é a primeira vez que um membro das forças armadas russas é processado por um crime de guerra no conflito.




Segundo as informações mais recentes sobre este caso, sabemos que Shyshimarin era membro de uma unidade de tanques derrotada pelas forças ucranianas no dia 28 de fevereiro.

Sabe-se ainda, de acordo com os dados recolhidos pela procuradora-geral, Iryna Venediktova, que o soldado e seus colegas fugiram, depois de dispararem contra um carro particular e o roubarem. Após roubarem a viatura, os militares conduziram até à aldeia de Chupahivka, em Sumy, cerca de 320 quilómetros a leste de Kyiv. No caminho, viram um homem no passeio a falar ao telefone e Shyshimarin foi instruído para matar o homem de forma a impedir que este comunicasse a sua localização às autoridades ucranianas.

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Não é revelado quem deu esta ordem, mas é certo que Shyshimarin disparou a a sua arma Kalashnikov através de uma janela aberta da viatura e que terá atingido a vítima na cabeça. "O homem morreu no local a apenas a algumas dezenas de metros de sua casa", escreve a procuradora citada pela SkyNews.




Vadim Shishimarin, tem apenas 21 anos, e pode agora enfrentar prisão perpétua se for considerado culpado, sendo que o seu advogado Victor Ovsyanikov, reconheceu que o caso contra o soldado é forte, mas diz que a decisão final sobre quais evidências serão selecionadas em tribunal será tomada pelo tribunal de Kyiv.




O julgamento, hoje adiado, será retomado no dia 18 de maio.


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[h=1]Scholz disse a Putin que guerra deve acabar o "mais depressa possível"
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[h=2]O chanceler alemão revelou que disse ao líder russo que a "afirmação de que nazis" governam na Ucrânia é "falsa".



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O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, revelou que conversou esta sexta-feira com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a quem transmitiu que “deve haver um cessar-fogo na Ucrânia o mais depressa possível”.






“Três coisas do longo telefonema de hoje com Putin: Deve haver um cessar-fogo na Ucrânia o mais depressa possível. A afirmação de que os nazis governam ali é falsa. E salientei a responsabilidade da Rússia pela situação alimentar global”, escreveu na rede social Twitter.






Sublinhe-se que os países do G7 -Estados Unidos da América, Reino Unido, França, Itália, Canadá, Japão e Alemanha - reuniram-se ontem e hoje para discutir a segurança alimentar mundial, na sequência da invasão russa da Ucrânia, e para ajudar Kyiv a exportar os seus produtos.



Na sua intervenção, o ministro da Agricultura alemão abordou o alegado roubo de cereais ucranianos por tropas russas e descreveu o ato como “repugnante”. "A Rússia está a roubar e confiscar bens e cereais do leste da Ucrânia", afirmou Cem Özdemir, sublinhando que "esta é uma maneira particularmente repugnante de travar uma guerra".



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[h=1]Kyiv pede ao G7 para confiscar bens russos para a reconstrução
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[h=2]O chefe da diplomacia da Ucrânia pediu hoje ao G7 que sejam confiscados bens russos destinados à reconstrução das zonas destruídas pela invasão e insistiu no embargo da União Europeia ao petróleo da Rússia.



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"Peço, hoje, aos Estados-membros do G7 que adotem legislação para que sejam aplicadas todas as medidas necessárias para que sejam confiscados todos os bens russos destinados à reconstrução da Ucrânia", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba.




O chefe da diplomacia da Ucrânia participa na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 reunidos em Wangels, no norte da Alemanha.



Kuleba disse ainda que as sanções "sem o embargo ao petróleo" russo podem demonstrar uma "rutura na unidade" do bloco europeu.




Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 iniciaram, na quinta-feira, uma reunião de três dias em Schloss Weissenhaus, na costa do Mar Báltico, na Alemanha, país que ocupa atualmente a presidência anual rotativa do grupo.




Além da Alemanha, o G7 integra Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, com a União Europeia (UE) a participar também nas reuniões do grupo.




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[h=1]Primos, namorada e ex-mulher de Putin. Reino Unido anuncia novas sanções
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[h=2]“Estamos a expor e a visar a rede suspeita que apoia o estilo de vida luxuoso de Putin”, justificou a ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido.





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O Reino Unido anunciou, esta sexta-feira, novas sanções que têm como objetivo visar o presidente russo, Vladimir Putin, na sequência da invasão da Ucrânia. Na lista, constam pessoas do círculo íntimo do líder do Kremlin, entre as quais alguns primos, a ex-mulher e a alegada namorada atual.






“Estamos a expor e a visar a rede suspeita que apoia o estilo de vida luxuoso de Putin”, afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss, em comunicado. “Vamos continuar com estas sanções a todos os que auxiliam e permitem a agressão de Putin até que a Ucrânia vença”.



No total, a lista de sanções do Reino Unido inclui mais de mil pessoas e cem entidades, a que agora acresce a ex-primeira-dama da Federação Russa e ex-mulher de Putin, Lyudmila Ocheretnaya, e a ex-ginasta olímpica e presidente do maior grupo privado de comunicação social da Rússia, Alina Kabaeva, também apontada como a atual namorada do líder russo.






“Os registos oficiais mostram bens modestos para o presidente Putin, incluindo: um pequeno apartamento em São Petersburgo, dois carros da era soviética dos anos 50, um atrelado e uma pequena garagem. Na realidade, Putin confia na sua rede de família, amigos de infância e de uma elite selecionada que beneficiou do seu governo e que, por sua vez, apoia o seu estilo de vida. A recompensa é a influência sobre os assuntos do Estado russo, que vai muito além das suas posições formais”, justifica o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico.



Fazem também parte da lista de sanções Anna Zatseplina, avó de Alina Kabaeva; Igor e Mikhail Putin, familiares do líder russo; Mikhail Shelomov e Roman Putin, primos de Putin; os amigos Alexander Plekhov, Mikhail Klishin e Vladimir Kolbin e os familiares afastados Yuri Shamalov e Viktor Khmarin.



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[h=1]Rússia acusa União Europeia de ser "ator agressivo e belicoso"
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[h=2]O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, acusou hoje a União Europeia (UE) de se ter tornado um "ator agressivo e belicoso", na sequência da guerra na Ucrânia.





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"A UE passou de uma plataforma económica construtiva, tal como foi criada, a um ator agressivo e belicoso que já mostra as suas ambições muito para além do continente europeu", disse Lavrov numa conferência de imprensa em Dushanbe, a capital do Tajiquistão, citado pelas agências francesa AFP e espanhola EFE.




A este respeito, manifestou "sérias dúvidas" de que o desejo da Ucrânia de se tornar rapidamente membro da UE seja inofensivo.




Lavrov acusou os europeus de seguirem o "caminho que a NATO já traçou" para considerar que a UE está a confirmar a "tendência para a fusão com a Aliança do Atlântico Norte", de que "servirá, de facto, como um apêndice".




Referiu-se também a declarações da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante uma visita à Índia, no final de abril, sobre o reforço dos laços estratégicos com um país que declarou a sua neutralidade no conflito entre a Rússia e a Ucrânia.




"O resultado da guerra [na Ucrânia] não só determinará o futuro da Europa, como também afetará profundamente a região Indo-Pacífico", disse então a presidente da Comissão Europeia.




Moscovo vê a NATO, o seu antigo inimigo da Guerra Fria, como uma ameaça existencial e justificou a sua ofensiva na Ucrânia em parte pelas ambições de Kiev de aderir à Aliança Atlântica e pelo apoio político e militar ocidental ao vizinho da Rússia.




A UE, a par de países como os Estados Unidos ou o Japão, decretou sanções económicas duras contra a Rússia por ter invadido a Ucrânia, em 24 de fevereiro.




Na capital do Tajiquistão, Lavrov disse ter informado os seus homólogos da Comunidade de Estados Independentes (CEI) sobre as "consequências negativas que as ações absolutamente inaceitáveis do Ocidente têm em relação ao que está a acontecer na Ucrânia".



Criada em 1991, a CEI integra as antigas repúblicas soviéticas da Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Federação Russa, Quirguistão, Moldava, Tajiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão




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[h=1]Crimes de guerra? Tudo o que se sabe sobre o sargento Vadim Shishimarin
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[h=2]Julgamento irá continuar no próximo dia 18 de maio. Russo é acusado de ter matado um civil desarmado, de 62 anos, na região de Sumy.

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Vadim Shishimarin tem (apenas) 21 anos e é o primeiro russo a ser julgado por crimes de guerra na Ucrânia. O julgamento do sargento teve apenas breves momentos, esta sexta-feira, sendo adiado para o próximo dia 18.






Mas o que está em causa? Vadim Shishimarin é acusado de ter matado um civil desarmado, de 62 anos, à beira de uma estrada numa vila na região de Sumy, a 28 de fevereiro, ainda no início do conflito, revelou o The Washington Post. O soldado russo terá cometido este crime com recurso a uma arma Kalashnikov.




De acordo com os dados recolhidos pela procuradora-geral ucraniana, Iryna Venediktova, o 'caso' começou quando o sargento e os seus colegas fugiram depois de dispararem contra um carro particular e o roubarem.




Após o furto, os militares conduziram até à aldeia de Chupahivka, em Sumy, cerca de 320 quilómetros a leste de Kyiv. No caminho, viram um homem no passeio a falar ao telefone e Shyshimarin foi instruído para o matar, de forma a impedir que este comunicasse a sua localização às autoridades ucranianas.




Não foi revelado quem deu esta ordem, mas é certo que o russo disparou a sua Kalashnikov através de uma janela aberta da viatura e que terá atingido a vítima na cabeça.




Segundo Venediktova, foram obtidas "provas suficientes do seu envolvimento na violação das leis e costumes de guerra combinados com assassinato premeditado". O crime pode ser punido com pena de 10 a 15 anos ou prisão perpétua.



O advogado de Shyshimarin, Victor Ovsyanikov, reconheceu à AP que o caso contra o soldado é forte, mas disse que a decisão final sobre quais as evidências serão selecionadas em tribunal será tomada pelo tribunal de Kyiv. Acrescentou que ainda não tinha decidido com o seu cliente se este iria ou não declarar-se culpado.




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[h=1]Rússia ameaça atacar todo o território com mísseis desde o mar Negro
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[h=2]A Ucrânia acusou esta sexta-feira a Rússia de ameaçar todo o território ucraniano com ataques de mísseis, ao criar uma base ofensiva na Ilha Zmiinyi, no mar Negro, e de tentar destabilizar a situação na região separatista da Transnístria.




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O porta-voz do Comando Operacional do Sul da Ucrânia, Vladyslav Nazarov, denunciou, através da rede social Telegram, que há quatro navios de guerra russos e dois submarinos no mar Negro, carregados com mais de 30 mísseis Kalibr.






Estes equipamentos militares representam uma ameaça de ataques com mísseis em todo o território ucraniano, alertou Nazarov, citado pela agência de notícias local Ukrinform.




Os serviços de inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia divulgaram esta sexta-feira que as forças russas têm planos para implantar sistemas de mísseis de defesa aérea Pantsir e sistemas de mísseis terra-ar Tor-M2 na Ilha da Serpente (Ilha Zmiinyi), no mar Negro.




Vladyslav Nazarov acusou ainda as "forças invasoras" de continuarem a promover provocações na Transnístria.




"Houve uma tentativa de incendiar uma delegação da polícia militar em Tiraspol e um ataque falso a um depósito de petróleo. Sacudir a região deve criar uma base para acusar a Ucrânia de invadir o território da autoproclamada república", referiu Nazarov.




A Transnístria, uma estreita faixa de terra que faz fronteira com a Ucrânia e com uma população de cerca de 470.000 habitantes, anunciou a sua separação da Moldova após uma curta guerra civil no início dos anos 1990.




Nazarov assegurou também que as Forças Armadas da Ucrânia estão a garantir uma situação estável na região de Odessa.



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