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Há guerra na Ucrania

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Grupo Wagner suspende movimentações após negociar com Lukashenko




O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, aceitou hoje suspender as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, depois de ter negociado com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.


Grupo Wagner suspende movimentações após negociar com Lukashenko





"Yevgeny Prigozhin aceitou a proposta [...] de parar as movimentações dos homens armados do grupo Wagner e tomar medidas para reduzir as tensões", adiantou o canal não oficial da Presidência Bielorrussa no serviço de mensagens Telegram.



A informação foi entretanto confirmada pela Wagner, através da mesma rede social, numa mensagem assinada por Prigozhin.


"Iam desmantelar o grupo Wagner. Partimos no dia 23 de junho [sexta-feira] na 'Marcha da Justiça'. Durante o dia avançamos até ficarmos a cerca de 200 quilómetros de Moscovo. Neste período, não derramamos uma única gota de sangue dos nossos combatentes", disse Prigozhin numa mensagem de áudio transmitida no Telegram.


"Agora, chegou a hora em que o sangue russo pode ser derramado. E, por isso, compreendemos a responsabilidade por este derramamento de sangue russo numa das partes e vamos organizar-nos e regressar aos acampamentos de acordo com o plano", acrescentou.


Lukashenko conversou com o Presidente russo, Vladimir Putin, hoje de manhã para "abordar a situação no sul da Rússia" após a ocupação de Rostov pelo grupo Wagner.


Mais tarde, o chefe de Estado bielorrusso, "de acordo com o Presidente russo, conversou com o líder do grupo Wagner", tendo decorrido negociações ao longo do dia.


O chefe do grupo paramilitar Wagner apelou hoje a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.


Putin qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição.



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Contraofensiva ucraniana? "Operação a decorrer de acordo com o plano"




O comandante-chefe do exército ucraniano, Valery Zaloujny, garantiu hoje ao chefe do Estado-Maior norte-americano, Mark Milley, que a contraofensiva ucraniana contra as forças de Moscovo está a decorrer como planeado.


Contraofensiva ucraniana? Operação a decorrer de acordo com o plano





"Discutimos em pormenor a situação ao longo de toda a linha da frente. Falei-lhe da ofensiva e das ações ofensivas das nossas unidades. Informei-o que a operação está a decorrer de acordo com o plano", disse o general ucraniano em comunicado citado pela agência de notícias AFP.



A Ucrânia revelou na sexta-feira que está a preparar ataques na frente de combate até meados de verão, no âmbito da contraofensiva no leste e sul do país, onde pretende atacar mais rotas logísticas da Rússia.


O representante dos serviços de informações do Ministério da Defesa da Ucrânia, Vadim Skibitski, explicou que Kiev pretende minar a capacidade russa de abastecer as suas forças com armas e munições através da Crimeia.


Kiev irá analisar o potencial militar da Rússia em meados do verão, após o qual poderá avaliar melhor "a possível natureza das ações russas no período de outono-inverno".


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu que a ajuda dos parceiros ocidentais pode ser reduzida ou aumentada dependendo do sucesso da atual contraofensiva.


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.


O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".


Prigozhin acusara antes o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.


As acusações de Prigozhin expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.


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Prigozhin? "Processo criminal será arquivado e ele irá para Bielorrússia"




O Kremlin anunciou hoje que o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgueni Prigozhin, protagonista de uma tentativa de rebelião armada na Rússia, partirá para a Bielorrússia, assegurando que a justiça russa não o perseguirá criminalmente nem aos seus combatentes.


Prigozhin? Processo criminal será arquivado e ele irá para Bielorrússia







"O processo criminal contra ele será arquivado. E ele irá para a Bielorrússia", declarou à imprensa o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, sobre o dirigente do grupo de mercenários russo.



"Ninguém perseguirá [os combatentes que o seguiram], tendo em conta os seus feitos na frente" de batalha ucraniana, acrescentou Peskov.


Prigozhin suspendeu hoje as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade estratégica no sul do país para a guerra na Ucrânia.


O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou como rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não iria deixar acontecer uma "guerra civil" e que os responsáveis pagariam por isso.


Ao fim do dia em que foi notícia o avanço de forças do grupo Wagner até cerca de 200 quilómetros de Moscovo, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.


Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.



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Prigozhin na Bielorrússia? Lituânia insta a reforço da segurança da NATO




O Presidente lituano, Gitanas Nauseda, defendeu hoje que a NATO deve "reforçar" o seu flanco oriental se a Bielorrússia vai acolher o líder do grupo de mercenários russo Wagner, Yevgueni Prigozhin.



Prigozhin na Bielorrússia? Lituânia insta a reforço da segurança da NATO



O dirigente do país báltico, que tem fronteiras tanto com a Rússia como com a Bielorrússia e será o anfitrião de uma cimeira da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) no próximo mês, falava após uma reunião do conselho de segurança lituano dedicada à rebelião armada abortada do grupo Wagner contra o Kremlin.




Depois de Prigozhin ter dado ordens às suas tropas para se retirarem no sábado, Moscovo anunciou que o líder do grupo paramilitar abandonaria a Rússia com destino à Bielorrússia e que não seria alvo de qualquer processo judicial, nos termos de um acordo mediado pelo Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.


"Se Prigozhin ou uma parte do grupo Wagner se encontrar na Bielorrússia sem planos ou intenções definidos, isso significa simplesmente que deveremos reforçar a segurança das nossas fronteiras orientais", sustentou Gitanas Nauseda em declarações à imprensa.


"Hoje, não estou apenas a falar da Lituânia, mas obviamente de toda a NATO", acrescentou.


O chefe de Estado lituano precisou que o seu país vai colocar mais meios ao dispor dos serviços secretos para que estes avaliem os "aspetos políticos e de segurança da Bielorrússia".


Indicou igualmente que a Lituânia continua a planear acolher a cimeira da Aliança Atlântica em julho e que as medidas de segurança que rodeiam o evento não necessitam de alterações devido aos recentes acontecimentos na Rússia.


Nauseda considerou também que, após a tentativa de rebelião armada do grupo Wagner, o Presidente russo, Vladimir Putin, enfrentará ainda maiores dificuldades, acrescentando: "O rei vai nu".


Apesar de ter durado menos de 24 horas, a rebelião do grupo de mercenários russo Wagner constituiu a mais grave crise de segurança na Rússia e o maior desafio que Putin teve de enfrentar desde que chegou ao poder, no final de 1999.



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Zelensky celebra "avanço em todas as direcções" de exército do país


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou na segunda-feira o "avanço em todas as direções" do exército ucraniano, no âmbito da ofensiva para recuperar os territórios ocupados pela Rússia.



Zelensky celebra avanço em todas as direcções de exército do país



"Hoje [segunda-feira] os nossos guerreiros avançaram em todas as direções e este é um dia feliz. Desejo que os rapazes tenham mais dias como este", disse Zelensky durante um discurso, citado pela agência de notícias Europa Press.



"Obrigado por terem feito tudo o que estava ao vosso alcance para salvar as vidas dos nossos guerreiros (...) Foi um dia muito ocupado, um dia de muitas emoções. Tive a honra de agraciar os nossos guerreiros, de lhes agradecer pessoalmente, de lhes apertar a mão", acrescentou.



O ministro da Defesa do Reino Unido afirmou, na segunda-feira, na rede social Twitter, que a Ucrânia já recuperou 300 quilómetros quadrados na ofensiva de verão, o que é "mais território do que a Rússia capturou nas ofensivas de inverno".




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Putin acusa responsáveis pela rebelião de "disparar contra os seus"


O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou na segunda-feira os responsáveis pela rebelião do último fim de semana de serem traidores e disse que as suas ações só beneficiaram a Ucrânia e aliados.


Putin acusa responsáveis pela rebelião de disparar contra os seus



Num discurso de cerca de cinco minutos, transmitido pela televisão russa perto da meia-noite (22h00 em Lisboa), Putin acusou os responsáveis da revolta de tentarem forçar os mercenários do Grupo Wagner a "disparar contra os seus", numa referência aos soldados do exército russo.


Sem se referir ao líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, o chefe de Estado russo disse que "os inimigos da Rússia" esperavam que a rebelião armada dividisse e enfraquecesse o país, "mas eles calcularam mal".



Apesar de terem surgido, em vídeos publicados nas redes sociais, sinais de apoio da população à revolta, Putin garantiu que a Rússia permanece unida e elogiou os mercenários por terem evitado o "derramamento de sangue".



Horas antes, o Presidente russo tinha-se dirigido diretamente aos mercenários do Grupo Wagner, oferecendo-lhes a possibilidade de assinarem um contrato com o exército e de "regressarem às suas famílias e entes queridos" ou de "partirem para a Bielorrússia".



Putin teve ainda uma "reunião de trabalho" com responsáveis pela segurança do Estado, aos quais agradeceu o trabalho realizado durante a rebelião do Grupo Wagner.



O Presidente dos EUA, Joe Biden, garantiu na segunda-feira que o seu país e a NATO não tiveram qualquer envolvimento na rebelião na Rússia pelas forças mercenárias do Grupo Wagner.



Biden confirmou que realizou uma videochamada com aliados no fim de semana e que todos estão em sintonia na necessidade de não dar ao Presidente russo "uma desculpa para culpar o Ocidente" ou a NATO pela rebelião.



Na rebelião armada de 24 horas, liderada por Yevgeny Prigozhin, os mercenários tomaram a cidade de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, e avançaram até 200 quilómetros de Moscovo.



A rebelião terminou com um acordo mediado pelo Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, que, segundo o Kremlin, estabelece que Prigozhin fique exilado na Bielorrússia, em troca de imunidade para si e para os seus mercenários.



Yevgeny Prigozhin justificou na segunda-feira a "rebelião" do grupo com a necessidade de "salvar" a organização, rejeitando ter tentando um golpe de Estado e adiantando que 30 dos seus mercenários morreram em confrontos com militares russos.



"O objetivo da marcha era evitar a destruição do Grupo Wagner", disse Prigozhin numa mensagem áudio de 11 minutos, em que quebrou o silêncio que mantinha desde sábado, quando recuou na "marcha sobre Moscovo", sem revelar onde se encontra, embora o Kremlin tenha garantido ao líder da organização paramilitar a possibilidade de se deslocar para a Bielorrússia.


Segundo Prigozhin, o grupo Wagner "estava ameaçado de desmantelamento pelas autoridades" russas.




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Wagner recebeu do Kremlin quase mil milhões de euros num ano


O grupo Wagner recebeu quase mil milhões de euros de Moscovo num ano, segundo revelou hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, três dias após uma rebelião armada abortada pelo líder dos mercenários.

Wagner recebeu do Kremlin quase mil milhões de euros num ano



"Entre maio de 2022 e maio de 2023, o Estado pagou 86,262 mil milhões de rublos (cerca de 922 milhões de euros à taxa atual) pelos pagamentos do grupo Wagner", afirmou o Presidente russo durante um encontro com militares transmitido por uma oficial emissora russa.


Putin reconheceu que o Estado tinha "financiado integralmente" o grupo Wagner, realçando que a empresa Concord, do grupo de Yevgeny Prigozhin, tinha "ganhado ao mesmo tempo 80 mil milhões de rublos (cerca de 850 milhões de euros)".



"Espero que durante estas operações ninguém tenha roubado nada ou, por assim dizer, roubado pouco", continuou. "Claro que cuidaremos [da verificação] de tudo isso", alertou.



Antes do conflito na Ucrânia, o Kremlin negou durante anos qualquer ligação com o grupo Wagner, que, além do Dombass, no leste da Ucrânia, tem atuado na guerra da Síria e em vários conflitos em África.



Além destas considerações, as autoridades russas anunciaram hoje que estavam a preparar a transferência do equipamento militar pesado do grupo Wagner para o exército russo, e os combatentes mercenários têm agora a opção de integrar as forças regulares ou viajar para a vizinha Bielorrússia, ou ainda "voltar para suas famílias".



Após a fracassada rebelião de Yevgeny Prigozhin, cujo paradeiro permanece incerto e que desencadeou a pior crise da Rússia desde que Vladimir Putin chegou ao poder no final de 1999, o Kremlin parece determinado a amordaçar o grupo cujos homens lutaram ao lado do exército regular na frente ucraniana, tendo conquistado nomeadamente Bakhmut, na província de Donetsk (leste), à custa da mais longa batalha na Ucrânia e com uma elevada quantidade de perdas.



O líder do grupo paramilitar Wagner suspendeu no sábado as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.



O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou de rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".



Ao fim do dia, em que foi notícia o avanço de forças da Wagner até cerca de 200 quilómetros da província de Moscovo, Prigojin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexandr Lukashenko.



Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.




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Ataque russo na região de Zaporijia provoca um morto e seis feridos


O governador de Zaporijia, Yuri Malashko, indicou hoje que uma pessoa foi morta e seis feridas com gravidade na sequência de um ataque russo na região e que atingiu a cidade de Orejov.


Ataque russo na região de Zaporijia provoca um morto e seis feridos



A vítima mortal é um homem de 77 anos, e a maioria dos feridos são mulheres, acrescentou. "O inimigo responderá por cada um dos seus crimes de tirar vidas ucranianas", manifestou ainda em mensagem no Telegram.


A maior central nuclear da Europa situa-se na região de Zaporijia, e existe o receio de que russos ou ucranianos possam provocar uma catástrofe de grandes dimensões. Desde o início da invasão que Moscovo e Kiev se acusam mutuamente de colocar em perigo a segurança das instalações.



Na semana passada, e após a sua última inspeção ao local, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) definiu de "grave" mas "estável" a situação na central, na sequência da destruição da barragem da central hidroelétrica de Kakhovka situada na região de Kherson.




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Como é que Lukashenko evitou guerra civil na Rússia? O próprio explica


O presidente da Bielorrússia disse que Prigozhin estava "eufórico" quando falou com ele ao telefone. Putin não acreditava que esta chamada resolvesse, tendo referido ao seu aliado que este nem atendia as chamadas.


Como é que Lukashenko evitou guerra civil na Rússia? O próprio explica



O presidente da Bielorrússia, Alenxander Lukashenko, contou, esta terça-feira, como é que se desenrolaram os acontecimentos que marcaram os últimos dias, com a Rússia à beira de uma guerra civil, numa situação "extremamente complicada" - cenário ainda hoje reconhecido pelo próprio presidente, Vladimir Putin.


"Era sexta-feira. Estávamos a ter um dia maravilhoso com as cerimónias de licenciatura. Eu estava, naturalmente, muito ocupado, também", contou, citado pela agência de notícias Belta.


O líder bielorusso confessou, depois de uma cerimónia com militares, que quando começou a receber as primeiras informações, desvalorizou.


"Para ser honesto, quando comecei a receber as primeiras informações sobre os desenvolvimentos em Rostov, não prestei muita atenção. A guerra continua, por isso coisas como esta não são uma surpresa", referiu.


Lukashenko confessou que não foi a marcha em si que achou que seria o mais perigoso, mas sim as possíveis ramificações. O líder bielorusso terá dito ao seu homólogo russo que deveria falar com o líder do Grupo Wagner, Prigozhin. Putin respondeu-lhe que não seria possível. "Ele nem atende o telefone, não quer mais falar", atirou.


Não contente com a resposta, Lukashenko insistiu, e Putin disse-lhe que este já tinha chegado a Rostov. "Eu disse-lhe [a Putin]: Uma paz má é melhor do que qualquer guerra. Vou tentar contactá-lo", insistiu, contando que Putin não se mostrou muito esperançoso.


Mas o 'Chef de Putin' atentou o telefone


De acordo com Alexandr Lukashenko, o vice-ministro da Defesa da Rússia, Yunus-Bek Yevkurov, tomou 'as rédeas' nestas negociações, assim como o diretor dos Serviço Federal de Segurança da Rússia, Alexander Bortnikov.


"Mais ninguém participou nestas negociações na fase inicial", garantiu líder bielorusso, citado pela agência de notícias Belta. Lukashenko explica que foi o 'vice' russo quem fez a ligação para que este entrasse em contacto com o líder do Grupo Wagner. "Yevgeny estava completamente eufórico", contou, explicando que durante a primeira meia-hora a conversa foi baseada em impropérios. "O número de impropérios era dez vezes mais do que as palavras normais", garantiu.


Lukashenko confessou que tinha estado a pensar no que deveria dizer ao líder do grupo paramilitar por forma a começarem as negociações.


"[O Grupo Wagner] tinha acabado de regressar da frente de batalha. Viram milhares de mortos [que pertenciam à milicia]. Estão estavam extremamente insatisfeitos, principalmente, os comandantes. E, pelo que percebi, eles influenciaram o próprio Prigozhin. Sim, ele atua como um herói, vocês sabem, mas estava sob pressão e influência daqueles que estavam no comando de unidades e tinham visto aquelas mortes. Falei com ele quando foi, apenas por um segundo para Rostov e ele estava meio louco", afirmou.


Os responsáveis envolvidos nesta situação já tinham dito aos combatentes do Grupo Wagner que restavam agora três opções: ficar na Bielorrússia, inscreverem-se no exército russo ou voltar para casa. A Prigozhin foi-lhe aberta a possibilidade de ir para a Bielorrússia, algo que só hoje Lukashenko confirmou que este aceitou. O líder do Grupo Wagner é esperado hoje em território bielorrusso.


Já hoje, o presidente do país disse que queria aprender com a experiência dos mercenários do Grupo Wagner, alertando para que as pessoas não tenham receio da presença deste - ou dos combatentes que pertencem ao grupo militar.





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Número de mortos em Kramatorsk sobe para oito. Há 56 feridos


Um ataque da Rússia, na terça-feira, em Kramatorsk, no leste da Ucrânia, fez pelo menos oito mortos e 56 feridos, de acordo com um novo balanço feito hoje pelos serviços de emergência do país.


Número de mortos em Kramatorsk sobe para oito. Há 56 feridos



Entre as vítimas mortais encontram-se três crianças, informaram os serviços de emergência da Ucrânia na plataforma Telegram.


"Os socorristas estão a fazer buscas nos escombros do edifício destruído e procuram pessoas que provavelmente estão debaixo dos destroços", acrescentou.



O Presidente da Ucrânia pediu, na terça-feira, para levar os "terroristas russos" a tribunal pela agressão a esta cidade da província de Donetsk.



"Cada uma dessas manifestações de terror prova repetidamente ao mundo inteiro que a Rússia merece apenas uma coisa como resultado de tudo o que fez: derrota e um tribunal, julgamentos justos e legais contra todos os assassinos e terroristas russos", disse Volodymyr Zelensky.



O Presidente ucraniano agradeceu ainda aos Estados Unidos o novo pacote de ajuda anunciado também na terça-feira, no valor de 500 milhões de dólares (456 milhões de euros), com munições para sistemas antiaéreos Patriot e peças de artilharia.



O ataque russo a Kramatorsk atingiu um restaurante, disse o ministro do Interior ucraniano, Igor Klymenko, na plataforma Telegram.
"Um restaurante e várias casas foram danificadas", afirmou o responsável.



O governador regional da província de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, afirmou numa emissora televisiva que o restaurante foi atingido por dois 'rockets' e que, no local, se encontrava "uma grande concentração de civis".



Segundo o responsável, "várias casas, lojas, cafés e outros estabelecimentos foram danificados perto do local do impacto", acrescentando que o ataque é "outro crime de guerra" cometido pelos russos contra civis em solo ucraniano.


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Zelensky culpa "terroristas russos" de ataque "brutal" em Kramatorsk


O presidente da Ucrânia recordou ainda o ataque de há um ano ao centro comercial em Kremenchuk, no mesmo distrito.

Zelensky culpa terroristas russos de ataque brutal em Kramatorsk



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou os ataques com mísseis que atingiram o centro da cidade de Kramatorsk esta terça-feira e recordou o ataque de há um ano ao centro comercial no mesmo distrito.


"Exatamente no dia de aniversário do ataque terrorista russo em Kremenchuk, no centro comercial, onde morreram 22 pessoas, russos selvagens dispararam novamente mísseis no distrito de Kremenchuk", frisou Zelensky, durante o seu discurso noturno, citado pela Sky News.



Referindo-se ao ataque levado a cabo esta terça-feira, o presidente da Ucrânia culpou ainda "os terroristas russos" pelo "bombardeamento brutal em Kramatorsk". "Infelizmente, há mortos e feridos. Está a ser prestada assistência. Os escombros estão a ser removidos", acrescentou.




"Cada manifestação de terror prova repetidamente para nós e para o mundo inteiro que a Rússia merece apenas uma coisa como resultado de tudo o que fez - derrota e um tribunal, julgamentos justos e legais contra todos os assassinos e terroristas russos", frisou ainda.



São já pelo menos quatro mortos e dezenas de feridos num ataque com mísseis russos no centro da cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, segundo as autoridades locais, citadas pela CNN Internacional.



Uma menina de 17 anos está entre os mortos e um bebé de oito meses está entre os 42 feridos, informou a Procuradoria-Geral da Ucrânia.



"No epicentro da explosão também estavam prédios de apartamentos, estabelecimentos comerciais, carros, correios e outros edifícios, nos quais janelas, vidros e portas explodiram", disse o comunicado do procurador-geral, acrescentando que as equipas de resgate ainda estão a trabalhar para localizar vítimas sob os escombros.





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General russo desaparece após alegação de que sabia de rebelião


Imprensa norte-americana avançou hoje que o militar russo sabia dos planos de rebelião de Yevgeny Prigozhin


General russo desaparece após alegação de que sabia de rebelião



O general russo Sergey Surovikin terá desaparecido no meio de alegações de que estaria envolvido na revolta armada do Grupo Wagner.


A notícia surge depois de o New York Times ter avançado que Sergey Surovikin terá tido conhecimento prévio dos planos de rebelião de Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner.



O The Sun refere agora que o homem está em paradeiro incerto. Crê-se que possa estar a ser interrogado para apurar o que sabia sobre a conspiração levada a cabo contra Vladimir Putin.


Recorde-se que o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, avançou, na sexta-feira, com uma rebelião na Rússia, que acabou por suspender menos de 24 horas depois, já após ter ocupado Rostov, uma importante cidade no sul do país para a logística da guerra na Ucrânia.



Prigozhin acusara antes o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, provocando "um número muito grande de vítimas". As acusações foram negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.


Vladimir Putin discursou ao país e falou numa "ameaça mortal" ao Estado russo e numa "traição".


Surovikin assumiu o comando geral das operações na Ucrânia em outubro, contudo, foi afastado em janeiro deste ano por Sergei Shoigu, ministro da Defesa russo. Este era conhecido como o general Armageddon pela sua atitude implacável e dura contra os seus militares.




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"Míssil parou coração de dois anjos". Irmãs entre mortos em Kramatorsk


Gémeas tinham 14 anos. São duas das vítimas mortais de um recente ataque com mísseis à cidade de Kramatorsk, na Ucrânia.


Míssil parou coração de dois anjos. Irmãs entre mortos em Kramatorsk




Duas irmãs, de 14 anos, estão entre as vítimas mortais do ataque com mísseis levado a cabo na terça-feira em Kramatorsk, no leste da Ucrânia, confirmou hoje o Departamento de Educação da cidade.


As gémeas Yuliya e Anna Aksenchenko iriam celebrar 15 anos a 4 de setembro.



"É com tristeza e dor insuportável que informamos da morte de duas irmãs Aksenchenko, Yuliya e Anna, alunas da Escola Primária nº 24 de Kramatorsk", informou o Departamento num comunicado citado pela imprensa internacional.


"Este ano elas terminaram o 8.º ano e a 4 de setembro deveriam comemorar o seu 15.º aniversário,. Um míssil russo parou o batimento do coração de dois anjos", acrescentou.


A fotografia das duas irmãs tem sido amplamente divulgada nas redes sociais.

Note-se que, à medida que o tempo passa, e no decurso das operações de busca e resgate por sobreviventes nos escombros, vai sendo atualizado o número de mortos e feridos. O mais recente balanço dos serviços de emergência do país indicam que há pelo menos dez mortos e 56 feridos. Entre as vítimas mortais encontram-se três crianças.


O governador regional da província de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, afirmou numa emissora televisiva que o restaurante foi atingido por dois 'rockets' e que, no local, se encontrava "uma grande concentração de civis".


Segundo o responsável, "várias casas, lojas, cafés e outros estabelecimentos foram danificados perto do local do impacto".


À BBC, um jornalista belga que deixou um restaurante atacado minutos antes de este ser atingido disse que o espaço estava "lotado".


"Estava cheio de voluntários, soldados e jornalistas", disse.


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também reagiu e pediu para levar os "terroristas russos" a tribunal pela agressão a esta cidade da província de Donetsk.


"Cada uma dessas manifestações de terror prova repetidamente ao mundo inteiro que a Rússia merece apenas uma coisa como resultado de tudo o que fez: derrota e um tribunal, julgamentos justos e legais contra todos os assassinos e terroristas russos", disse o chefe de Estado da Ucrânia.


A cidade de Kramatorsk tinha cerca de 150 mil habitantes antes da invasão da Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro do ano passado. O local é a última grande concentração urbana sob controlo ucraniano no leste, a cerca de 30 quilómetros da linha da frente.




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Aumenta para 10 o número de mortos do ataque russo em Kramatorsk


Dez pessoas morreram e mais de 60 ficaram feridas no ataque com mísseis levado a cabo pelas forças russas durante a noite e que atingiu um restaurante no centro da cidade de Kramatorsk, leste da Ucrânia.


Aumenta para 10 o número de mortos do ataque russo em Kramatorsk



De acordo com as autoridades ucranianas, entre os mortos conta-se uma rapariga de 17 anos de idade e duas de 14 anos.


Um bebé de oito meses ficou ferido mas não corre risco de vida, de acordo com a mesma fonte.



Segundo Kyiv, entre os feridos encontra-se também a escritora ucraniana Victoria Amelina, que sofreu uma grave fratura no crânio.



Amelina estava no restaurante no momento do ataque, na companhia do escritor colombiano Héctor Abad e do antigo Alto Comissário para a Paz da Presidência da Colômbia, Sergio Jaramillo.



Abad e Jaramillo sobreviveram ao ataque com ferimentos ligeiros, tal como a jornalista colombiana Catalina Gómez, que se encontrava igualmente no mesmo restaurante.



Segundo Kyiv, este ataque russo contra Kramatorsk foi um dos mais graves das últimas semanas e foi condenado pelo Presidente Volodymyr Zelensky.



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Putin decidiu não "eliminar" Prigozhin porque "ia torná-lo num mártir"


Segundo o ISW, o presidente da Rússia percebeu que não podia "eliminar" Prigozhin e, por isso, vai "destruir a sua reputação" para que este deixe de ter "apoio popular" e para que deixe de ser "seguido" pelos combatentes do grupo Wagner.


Putin decidiu não eliminar Prigozhin porque ia torná-lo num mártir



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu que, nesta altura, não consegue "eliminar" o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, "sem fazer dele um mártir" e, por isso, começa a tentar apresentá-lo como "corrupto e mentiroso para destruir a sua reputação entre o pessoal da Wagner e na sociedade russa", revela uma análise do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês).


Segundo o ISW, o Kremlin "lançou uma campanha de informação doméstica contínua na Rússia para perdoar os combatentes e comandantes da Wagner num esforço" para os atrair a "assinar contatos com o Ministério da Defesa russo". "O esforço deliberado para separar Prigozhin do Grupo Wagner provavelmente visa estabelecer condições informativas para que o Kremlin possa acusar Prigozhin de corrupção ou conspiração com a Ucrânia ou o Ocidente", lê-se.


"Putin provavelmente decidiu que não consegue eliminar Prigozhin diretamente sem torná-lo num mártir neste momento", nota o ISW, que destaca que o líder do Wagner "ainda mantém algum apoio dentro da sociedade russa e das forças regulares russas", e o Kremlin terá de "garantir que esses grupos se desiludem com Prigozhin para privá-lo efetivamente de seu apoio popular na Rússia".


O ISW nota que muito deste apoio terá surgido devido ao facto de Prigozhin ter criticado o comando militar, "uma mensagem que provavelmente atraiu muitos militares e as suas famílias desiludidos com a mobilização, baixas, escassez de suprimentos e grande perda de vidas com pouco para mostrar".


"O Kremlin provavelmente continuará a atacar a personagem de Prigozhin para quebrar o apoio popular, desencorajar o pessoal de Wagner de segui-lo para a Bielorrússia e destruir seu poder financeiro", defende a análise do ISW.


Recorde-se que o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, avançou, na sexta-feira, com uma rebelião na Rússia, que acabou por suspender menos de 24 horas depois, já após ter ocupado Rostov, uma importante cidade no sul do país para a logística da guerra na Ucrânia.


Ontem, Vladimir Putin disse que o grupo Wagner recebeu quase mil milhões de euros de Moscovo num ano. O chefe de Estado russo reconheceu que o Estado tinha "financiado integralmente" o grupo Wagner, realçando que a empresa Concord, do grupo de Yevgeny Prigozhin, tinha "ganhado ao mesmo tempo 80 mil milhões de rublos (cerca de 850 milhões de euros)".


"Espero que durante estas operações ninguém tenha roubado nada ou, por assim dizer, roubado pouco", continuou. "Claro que cuidaremos [da verificação] de tudo isso", alertou.


Antes do conflito na Ucrânia, o Kremlin negou durante anos qualquer ligação com o grupo Wagner, que, além do Dombass, no leste da Ucrânia, tem atuado na guerra da Síria e em vários conflitos em África.


No mesmo dia, o presidente bielorrusso revelou que pediu a Putin para não matar o líder do Grupo Wagner.


"Disse a Putin: Poderíamos livrar-nos dele [Prigozhin] sem problemas. Se não fosse na primeira tentativa, seria na segunda. Mas eu disse-lhe:

Não faça isso", afirmou Lukashenko, durante uma reunião com as autoridades de segurança, de acordo com a imprensa estatal, citada pela AFP.


Lukashenko confirmou que Prigozhin chegou à Bielorrússia na terça-feira, sob um acordo que acabou com a sua rebelião.




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»JM«

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu que, nesta altura, não consegue "eliminar" o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, "sem fazer dele um mártir"
:D:D:D Fazer de um mercenário um mártir, parece difícil!
Os apoios logísticos, militares, etc., acabaram e o dinheiro também... como dizia o outro "tal dinheirito, tal trabalhito"!
 

Silva51

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O carniceiro está entre a espada e a parede.

Rússia é a supor potência em matar civis inocentes.
 

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Mais uma morte misteriosa. Vice-presidente de banco russo cai de janela


O caso está a cargo de uma comissão de investigação, já que um amigo da jovem testemunhou a morte.

Mais uma morte misteriosa. Vice-presidente de banco russo cai de janela



Acumulam-se as mortes ‘misteriosas’ entre figuras proeminentes na sociedade russa. A vice-presidente do banco russo Loko-Bank, Kristina Baikova, de 28 anos, morreu após cair da janela de um apartamento no 11.º andar do Khodynsky Boulevard, em Moscovo. O incidente terá ocorrido na noite do dia 23 de junho, mas só agora foi tornado público.


O caso está a cargo de uma comissão de investigação, já que um amigo da jovem testemunhou a morte, conta a agência russa Regnum.



"Verificou-se que, na noite de 23 de junho, a vítima telefonou ao seu amigo de 34 anos e convidou-o para uma visita durante o fim de semana.



Por volta das 3 da manhã, caiu da janela. O seu corpo foi encontrado perto de uma das entradas da casa onde vivia", adiantou a agência, segundo informações fornecidas por uma fonte próxima do caso.



Antes de assumir o cargo no Loko-Bank, Baikova geria projetos no Banco de Crédito de Moscovo.



Sublinhe-se que várias outras figuras de revelo na sociedade russa foram encontradas sem vida em circunstâncias misteriosas neste último ano, marcado pela invasão russa da Ucrânia, que arrancou a 24 de fevereiro de 2022.



Na verdade, Marina Yankina, chefe financeira do distrito militar ocidental da Rússia, órgão do Ministério da Defesa daquele país, foi encontrada sem vida na manhã do dia 15 de fevereiro, após ter caído da janela de um edifício na Rua Zamshina, em São Petersburgo. A mulher de 58 anos vivia naquele local, de acordo com o jornal russo Fontanka, que salientou que as autoridades estavam, na altura, a investigar a hipótese de a responsável do governo de Vladimir Putin ter colocado termo à vida, saltando da janela.



A notícia da morte de Yankina surgiu dias depois de o major-general Vladimir Makarov, de 72 anos, ter sido encontrado sem vida semanas após ter sido dispensado do cargo pelo presidente russo, naquilo que as autoridades suspeitavam tratar-se, também, de um suicídio.


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Ucrânia. Kyiv reclama ter abatido 13 'drones' russos durante a madrugada


O exército da Ucrânia reclama o derrube de 13 aparelhos aéreos não tripulados ('drones') russos nas últimas horas sem referir a eventual existência de vítimas ou danos materiais.


Ucrânia. Kyiv reclama ter abatido 13 'drones' russos durante a madrugada



Segundo o Estado Maior do Exército ucraniano, "durante a madrugada (...) as forças de ocupação russas levaram a cabo outro ataque com drones 'Shahed' (de fabrico iraniano)" indicando que foram projetados 17 aparelhos pelas forças da Rússia.


Os alvos dos 'drones' não foram especificados.


Por outro lado, a mesma fonte indica que nas últimas 24 horas foram "liquidados" em "confrontos" 600 combatentes russos, "aumentando para mais de 230 mil russos" mortos em território ucraniano desde o início da invasão em curso.


Na mesma nota, Kyiv reclama a destruição de 4.057 carros de combate, 4.220 sistemas de artilharia, 391 sistemas de defesa aérea, 315 aviões, 309 helicópteros, 3.573 drones, 1.264 mísseis de cruzeiro, 18 embarcações, 6.934 veículos e contentores de combustíveis e 590 peças de "equipamento especial".



Tratam-se de informações parciais visto que não foram confirmadas nem por jornalistas nem por entidades independentes.


Desde setembro do ano passado que a Rússia não fornece dados sobre baixas ou equipamento destruído em combate.


Na altura o ministro da Defesa de Moscovo anunciava a morte de 5.937 soldados na campanha contra a Ucrânia.




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Rússia diz ter evitado "ato terrorista" ucraniano em aeroporto de Moscovo


O ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse hoje ter evitado um "ato terrorista" da Ucrânia, depois de vários 'drones' terem obrigado à interrupção dos voos no aeroporto de Vnukovo, nos arredores de Moscovo.

Rússia diz ter evitado ato terrorista ucraniano em aeroporto de Moscovo



Foi "uma tentativa do regime de Kiev de atacar uma área onde estão localizadas infraestruturas civis, incluindo um aeroporto que, aliás, recebe voos internacionais", disse, na plataforma Telegram, a porta-voz do Ministério Maria Zakharova.


O Presidente da Ucrânia "está a cometer esses atos terroristas usando armas entregues pelo Ocidente ou compradas com financiamento ocidental, isso é terrorismo internacional", disse Zakharova.



"A comunidade internacional deve perceber que os Estados Unidos, Reino Unido e França, membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, estão a financiar um regime terrorista", acrescentou.



A presença dos 'drones' [veículos aéreos não tripulados] interrompeu brevemente o funcionamento do aeroporto de Vnukovo e obrigou a redirecionar vários voos para outros aeroportos, indicou a Agência de Transporte Aéreo da Rússia.

A partir das 07:00 (05:00 em Lisboa), todas as restrições foram suspensas no aeroporto de Vnukovo, que "retomou a atividade", disse a agência, num comunicado.



O Ministério da Defesa da Rússia disse que o exército neutralizou cinco 'drones' ucranianos perto da região de Moscovo, num ataque que não causou vítimas ou danos.



"Esta manhã, foi impedida uma tentativa do regime de Kiev de realizar um ato terrorista com cinco 'drones'", que tinham como alvos locais em Moscovo e nos arredores da capital russa, disse o Ministério, em comunicado.



As defesas antiaéreas russas destruíram quatro 'drones' perto de Moscovo e um quinto foi neutralizado através de "meios de guerra eletrónica", perto da capital, referiu.



De acorco com os serviços de emergência, citados pela agência de notícias estatal russa RIA Novosti, dois 'drones' foram abatidos perto da aldeia de Valouïevo, nos arredores de Moscovo, enquanto outro foi neutralizado perto de Kubinka, a 40 quilómetros do aeroporto de Vnukovo.



A defesa antiaérea russa também abateu um 'drone' na região de Kaluga, a sudoeste de Moscovo, informou a agência de notícias oficial russa TASS.



A Ucrânia lançou uma contraofensiva em 04 de junho e, de acordo com o Ministério da Defesa ucraniano, o exército de Kiev recuperou na última semana mais de 158 quilómetros quadrados na zona sul do país, conquistados pelas forças russas, na sequência da operação militar lançada em fevereiro do ano passado.



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Jornalista russa do Novaya Gazeta gravemente agredida na Chechénia


A jornalista russa Elena Milachina do jornal independente Novaya Gazeta foi hospitalizada depois de ter sido violentamente espancada na Chechénia, indicou hoje a organização não governamental russa de defesa dos direitos humanos Memorial.


Jornalista russa do Novaya Gazeta gravemente agredida na Chechénia



Elena Milachina foi atacada depois de se ter deslocado à república do Cáucaso para cobrir o veredicto do julgamento de Zarema Moussaieva, mulher de um juiz de origem chechena.


"Elena Milachina tem os dedos partidos e perde ocasionalmente a consciência", disse a organização não-governamental (ONG) no comunicado divulgado hoje, adiantando que "a jornalista tem o corpo coberto de nódoas negras".


A viatura em que viajavam a jornalista e o advogado do jornal Alexander Nemov foi atacado por "homens armados" no trajeto entre o aeroporto e a capital chechena, Grozny.


"Foram violentamente espancados com pontapés, incluindo na cara, e ameaçados de morte com uma arma apontada à cabeça" disse a Memorial frisando que a jornalista foi diretamente ameaçada de morte.


"Nós avisámos. Saiam daqui e não escrevam nada", disseram os atacantes no momento da agressão.


A jornalista e o advogado, que "quase não fala nem se mexe", estão hospitalizados, refere a ONG.


As autoridades chechenas já tinham demonstrado animosidade contra a jornalista Elena Milachina que, entre outras notícias, documentou execuções extrajudiciais na república russa do Cáucaso.


Em fevereiro de 2022, foi forçada a abandonar a Rússia depois de o líder checheno Ramzan Kadyrov ter ameaçado acusar a jornalista como "terrorista".


Na terça-feira, a jornalista e o advogado deslocaram-se a Grozni para assistir à leitura da sentença de Zarema Moussaieva, a mulher de um antigo juiz federal russo de origem chechena, Saidi Iangoulbaiev, opositor de Kadyrov.


Zarema Moussaieva foi presa em janeiro de 2022 no norte da Rússia pelas forças de segurança chechenas e forçada a regressar ao Cáucaso.
Acusada de "fraude" e de "uso da força" contra um agente da polícia, Moussaieva, 53 anos, pode ser condenada até cinco anos e meio de prisão.


A Novaya Gazeta é uma das raras publicações independentes na Rússia.


O chefe de redação, Dmitri Muratov, foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz em 2021.


O interesse do jornal, nomeadamente na cobertura das violações dos direitos humanos na Chechénia, custou a vida a vários jornalistas, nomeadamente Anna Politkovskaia.





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Kharkiv. Número de feridos em ataque a Pervomaysky sobe para 38




Doze dos feridos são crianças e uma tem apenas 3 meses.


Kharkiv. Número de feridos em ataque a Pervomaysky sobe para 38





O número de feridos após o bombardeamento na cidade de Pervomaysky, em Kharkiv, na Ucrânia, aumentou para 38. Doze são crianças e uma tem apenas 3 meses.



"Não estávamos em casa, fomos passear no parque. Não sei o que aconteceu, ouvi uma explosão, provavelmente um míssil", disse uma habitante, que se identificou apenas como Alla.


"Só me lembro que, quando soou a explosão, fomos arremessados pelo ar", acrescentou, em declarações citadas pela Sky News.



O ataque deu-se enquanto a população se reunia para o funeral do soldado Oleh Fadeenko, que morreu em combate perto da cidade de Bakhmut.



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Kyiv e Moscovo alertam para possíveis ataques a central de Zaporijia




A Ucrânia acusou hoje a Rússia de preparar uma "provocação" na central nuclear de Zaporijia (sul), ocupada por tropas russas, enquanto a Rússia afirma, por seu lado, que Kiev prepara um ataque a esta unidade.


Kyiv e Moscovo alertam para possíveis ataques a central de Zaporijia





O Exército ucraniano alertou para "a possível preparação de uma provocação no território da central de Zaporijia num futuro próximo".


A instituição militar afirma que "objetos semelhantes a artefactos explosivos foram colocados no teto externo dos reatores 3 e 4".


"A sua detonação não deve danificar os geradores, mas dar a impressão de bombardeamentos do lado ucraniano", segundo o Exército, avisando que Moscovo "usará a desinformação sobre este assunto".


Em Moscovo, um assessor do grupo nuclear russo Rosatom, Renat Karchaa, acusou, por sua vez, Kyiv de preparar um ataque à central.


"Hoje recebemos informações que estou autorizado a revelar. Em 05 de julho, durante a noite, em completa escuridão, o Exército ucraniano tentará atacar a central nuclear de Zaporijia", disse Karchaa à televisão russa.


De acordo com o assessor da Rosatom, Kyiv planeia usar "armas de precisão de longo alcance" e 'drones'.


Caindo nas mãos do Exército de Moscovo em 04 de março de 2022, logo a seguir ao início da invasão russa, em 24 de fevereiro do ano passado, a maior central de energia atómica da Europa foi alvo de vários ataques, que ambas as partes negam a autoria, e teve a rede elétrica cortada em várias ocasiões.


De acordo com Kyiv, a Rússia colocou tropas e armas no seu complexo.


A destruição em maio da barragem de Kakhovka, localizada na zona sul ocupada pela Rússia, levantou preocupações sobre a sustentabilidade da bacia do rio Dnieper, usada para arrefecer os seis reatores da central.


Em 22 de junho, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de planear um "ataque terrorista" envolvendo uma fuga de radiação na central de Zaporijia, uma acusação imediatamente descartada e descrita como uma mentira pelo Kremlin.



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Ataques ucranianos no leste provocam um morto e 25 feridos


Pelo menos uma pessoa morreu e 25 ficaram feridas em bombardeamentos pelo exército ucraniano em Makiivka, na autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), anexada pela Rússia em setembro no âmbito da invasão da Ucrânia, noticiou hoje a agência TASS.


Ataques ucranianos no leste provocam um morto e 25 feridos



Por outro lado, as autoridades russas também hoje novos ataques das forças armadas ucranianas com 'drones' (aparelhos voadores não tripulados) e artilharia contra cidades das regiões fronteiriças de Belgorod e Kursk, que provocou ferimentos numa mulher.


"Uma mulher teve de ser hospitalizada com ferimentos no peito causados por estilhaços", escreveu o governador da região de Belgorod, Vladislav Gladkov, na conta pessoal na rede social Telegram, indicando que o alvo do ataque foi a cidade de Valuiki, situada a cerca de 10 quilómetros da fronteira ucraniana.



Em Makiivka, o presidente da câmara da cidade, Vladislav Kliucharov, citado pela TASS, referiu que nos ataques do exército ucraniano, registados ao final da tarde de terça-feira, um civil morreu e que os 25 feridos foram levados para vários hospitais.



O governador da RPD, Denis Pushilin, disse na rede social Telegram que o ataque ocorreu no final da tarde em áreas residenciais e num complexo hospitalar.



"Neste momento, há 25 vítimas conhecidas, incluindo ferimentos em duas crianças, uma de dois e outra de sete anos", disse Pushilin, acrescentando que foram danificados vários prédios de apartamentos, hospitais, escolas e jardins-de-infância.



Por seu lado, as Forças Armadas ucranianas afirmaram ter atacado "uma formação de terroristas russos" em Makiivka, sem dar mais pormenores sobre o incidente.



"Como resultado do impacto efetivo do fogo das Forças de Defesa, outra formação de terroristas russos na Makiivka, temporariamente ocupada, deixou de existir", disse o Gabinete de Comunicações Estratégicas das Forças Armadas Ucranianas através da respetiva conta no Telegram.



A mensagem inclui um vídeo que mostra uma explosão e vários edifícios.



As autoridades ucranianas não comentaram oficialmente o alvo atacado em Makiivka, no âmbito da contraofensiva lançada há várias semanas no sul e leste do país.



Sobre os ataques às cidades nas regiões fronteiriças de Belgorod e Kursk, Vladislav Gladkov acrescentou que a ofensiva ucraniana durou mais de uma hora e causou danos em oito casas e linhas elétricas.



Segundo o governador de Belgorod, um 'drone' e três mísseis Grad foram abatidos pela defesa aérea do exército russo.



Gladkov referiu que também se registou um ataque ucraniano na região vizinha de Kursk, sem vítimas, apesar de 12 projeteis terem atingido a aldeia de Tiotkino, disse o governador da área, Roman Starovoit.


"Não há vítimas. A escola local ficou muito danificada. Vamos começar a repará-la o mais rapidamente possível", escreveu no Telegram.



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Autoridades ucranianas investigam explosão em tribunal de Kyiv


O dispositivo foi detonado por um homem que ia ser ouvido numa audiência

Autoridades ucranianas investigam explosão em tribunal de Kyiv



As autoridades ucranianas estão a investigar uma explosão que ocorreu esta quarta-feira num tribunal da cidade de Kyiv. Segundo o Ministério do Interior da Ucrânia, no local estão agentes e especialistas em explosivos.


"A polícia recebeu um relatório sobre a explosão. Investigadores e grupos operacionais, forças especiais, de explosivos e de outros serviços necessários, já chegaram ao local", afirmou o ministério, numa publicação na plataforma Telegram.



De acordo com o ministro Ihor Klymenko, o dispositivo foi detonado por um homem que ia ser ouvido numa audiência


"Os pormenores estão a ser esclarecidos. Mantenham a calma e afastem-se do local", acrescentou, sem mencionar quaisquer ligações à Rússia




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