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Há guerra na Ucrania

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Kyiv anuncia "sucessos" em Zaporíjia e Rússia diz ter repelido ataques


A Ucrânia reclamou hoje novos sucessos na frente sul de Zaporíjia, onde fontes independentes relataram um importante avanço nos últimos dias, enquanto Moscovo afirma ter repelido ataques na mesma região e avanços em Kupyansk (leste).



Kyiv anuncia sucessos em Zaporíjia e Rússia diz ter repelido ataques



"As nossas unidades tiveram sucesso no sudeste de Robotyne e no norte da cidade de Mala Tokmachka, na província de Zaporíjia, escreveu a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, na sua conta no Telegram.


O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), um 'think tank' norte-americano que acompanha o curso do conflito, identificou recentemente um avanço ucraniano "de importância tática" na área de frente de Robotyne.



Este avanço, segundo o ISW, teria permitido às forças ucranianas começarem a atravessar o território minado pelos russos perto da cidade de Tokmak, localizada 30 quilómetros a sudoeste de Robotyne.



Maliar também disse que os combates continuam na área de Robotyne. A leste da cidade, disse ainda a vice-ministra, os russos tentam, sem sucesso, recuperar as posições perdidas nos últimos dias.



O Ministério da Defesa da Rússia afirmou hoje, por sua vez, que suas tropas estão a avançar em Kupyansk (leste da Ucrânia), repelindo os ataques das forças inimigas em Robotyne.



"Na direção de Kupyansk [região de Kharkiv], as unidades do grupo ocidental melhoraram as suas posições ao longo da linha de frente, com o apoio da aviação tática e do fogo de artilharia", disse o último relatório de guerra russo.



De acordo com o comunicado da Defesa, o exército russo repeliu quatro ataques ucranianos em Kupyansk no último dia e mais dez noutras frentes.



A mesma fonte reivindicou que cinco outros ataques foram repelidos em Robotyne, outro dos cenários de combate nas últimas semanas.
A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, admitiu as tentativas da Rússia de avançar em Kupiansk, onde disse que a situação "é difícil".



Mas, segundo Maliar, na semana passada as tropas de Kyiv venceram "todas as batalhas" nessa frente, onde continuam a "resistir fortemente" ao avanço russo.



A Ucrânia lançou no início de junho a sua esperada contraofensiva terrestre em três segmentos diferentes da frente. Desde então, Kyiv relatou avanços na frente de Bakhmut (leste), no sudoeste da província de Donetsk e no oeste de Zaporíjia.



A Rússia continua a ter a iniciativa no eixo Kupyansk-Liman, no nordeste da Ucrânia.



No seu último relatório, divulgado na madrugada de hoje, o ISW afirmou que imagens geolocalizadas publicadas em 19 e 20 de agosto mostram que as forças ucranianas avançaram recentemente a leste de Robotyne.



Segundo o ISW, os ataques ucranianos contra as áreas de retaguarda russas "estão a gerar descontentamento no espaço de informação russo e a provocar críticas ao comando militar, como a Ucrânia provavelmente pretende", além de indicações de dificuldade de reposição de militares, em concreto falta de oficiais subalternos.



O ISW apontou também que os ataques ucranianos na retaguarda russa "estão comprovadamente a degradar o moral das forças russas na Ucrânia, o que pode ameaçar a estabilidade das defesas russas em várias áreas críticas da frente".



O 'think tank' alertou porém que as questões de moral relativas às defesas russas só serão relevantes se forem levadas a "um ponto de rutura" e as forças ucranianas tirarem vantagem disso.



Também hoje, a Rússia reivindicou ter impedido novos ataques de 'drones' ucranianos perto de Moscovo e na região de Kaluga, que não causaram vítimas ou danos.



Detetada pela defesa aérea russa na última madrugada, uma aeronave não tripulada foi "neutralizada através de meios de guerra eletrónica" e "caiu perto da vila de Pokrovskoie, no distrito de Odintsovo", sudoeste de Moscovo, referiu o Exército russo.



Mais tarde, noutro "ataque terrorista do regime de Kyiv", a defesa aérea russa disparou contra um 'drone' no distrito de Istra, também na região de Moscovo, de acordo com para a mesma fonte.



A agência de notícias russa Ria Novosti adiantou que, após estes incidentes, os aeroportos internacionais Vnukovo e Domodovo, na capital russa, impuseram temporariamente restrições às partidas e chegadas e redirecionaram vários voos.



Mais tarde, um terceiro ataque de 'drones' ucranianos foi frustrado na região de Kaluga, localizada a sudoeste de Moscovo, de acordo com o governador regional Vladislav Chapcha.




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Ucrânia destrói bombardeiro supersónico russo a sul de São Petersburgo


O Ministério da Defesa da Rússia adiantou que o "ataque terrorista" ocorreu na base militar de Soltsy-2, na região de Novgorod, tendo sido apenas registados danos materiais.


Ucrânia destrói bombardeiro supersónico russo a sul de São Petersburgo



A Ucrânia terá destruído um bombardeiro supersónico russo num ataque com drones levado a cabo a sul de São Petersburgo, no sábado.


Imagens publicadas nas redes sociais, e verificadas pela BBC, mostram a aeronave Tupolev Tu-22 em chamas.



O Ministério da Defesa da Rússia adiantou que o "ataque terrorista" ocorreu na base militar de Soltsy-2, na região de Novgorod, tendo sido apenas registados danos materiais.



Além disso, imagens de satélite aparentam dar conta de que aviões anteriormente estacionados na base militar desapareceram, ainda que possam ter sido relocalizados.


Já o Ministério da Defesa do Reino Unido considerou, no seu mais recente relatório, que os ataques com drones que têm assolado a Rússia nos últimos dias deverão estar a ser lançados a partir do interior do território daquele país, esta terça-feira.


Dando conta dos relatos de que um bombardeiro supersónico russo foi destruído no dia 19 de agosto, os serviços secretos acreditam que o território russo está a ser atacado a partir de dentro, uma vez que "é improvável que veículos aéreos não tripulados tenham a capacidade de chegar a Soltsky-2 vindos de fora da Rússia".


Isto porque, conforme assinalado pelo organismo, a base de Soltsy-2 fica a cerca de 650 quilómetros da fronteira entre os dois países.


Segundo a BBC, Kyiv ainda não comentou o sucedido, nem assumiu responsabilidade pelo alegado ataque.




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Rússia diz que abateu dois drones na região de Moscovo


A Rússia anunciou que abateu hoje dois drones ucranianos na região de Moscovo, onde os incidentes deste tipo têm aumentado nas últimas semanas.


Rússia diz que abateu dois drones na região de Moscovo



"Uma tentativa do regime de Kyiv de realizar ataques terroristas usando veículos aéreos não tripulados foi frustrada" na noite de segunda-feira, disse o Ministério da Defesa russo na plataforma de mensagens Telegram.


"Dois drones foram detetados e destruídos por sistemas de defesa aérea sobre o território da região de Moscovo", acrescentou.


Segundo o presidente da autarquia da capital russa, Sergei Sobyanin, um aparelho foi abatido na região de Krasnogorsk, a 20 quilómetros a noroeste do Kremlin, e um segundo na região de Chastsy, a cerca de 50 quilómetros a sudoeste do centro de Moscovo.


Os voos nos aeroportos internacionais de Moscovo chegaram a ser suspensos, segundo a agência estatal russa TASS.


Os ataques de drones dentro do território russo têm vindo a aumentar há várias semanas, geralmente sem causar danos ou vítimas, e têm visado particularmente a capital russa, localizada a mais de 500 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.


Na segunda-feira, a Rússia afirmou ter impedido novos ataques de drones ucranianos perto de Moscovo e na região de Kaluga, que não causaram vítimas ou danos.


No final de julho e início de agosto, outras aeronaves foram destruídas sobre a zona empresarial de Moscovo, a oeste da capital, causando danos ligeiros nas fachadas de duas torres. Em maio, dois drones foram abatidos sobre o Kremlin e outros aparelhos atingiram blocos de apartamentos em Moscovo.


No final de julho, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, congratulou-se com o facto de "a guerra estar a chegar ao território russo".




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Rússia afirma ter destruído embarcação militar ucraniana no Mar Negro


A Rússia anunciou hoje que destruiu uma embarcação militar de reconhecimento do exército ucraniano no Mar Negro, um local onde os confrontos aumentaram desde que Moscovo abandonou em julho o acordo sobre cereais.



Rússia afirma ter destruído embarcação militar ucraniana no Mar Negro



"Ontem à noite [segunda-feira], a tripulação de um avião de combate Su-30cm da Frota do Mar Negro destruiu uma embarcação de reconhecimento das forças armadas ucranianas na área das instalações de produção de gás russo no Mar Negro", disse o Ministério da Defesa russo, na plataforma de mensagens Telegram.


Na quinta-feira à noite, navios pertencentes à frota russa foram alvo de um ataque ucraniano com recurso a um drone naval, de acordo com o Ministério da Defesa russo.



Estes navios estariam "a realizar tarefas de controlo da navegação" no Mar Negro. O drone foi "destruído pelo fogo" dos navios militares russos, sem que tenha atingido o alvo, segundo Moscovo.



Aparelhos deste tipo têm visado navios russos desde que Moscovo recusou, em meados de julho, renovar um acordo negociado pelas Nações Unidas que permitia a exportação de cereais ucranianos.




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Três militares que defenderam Mariupol condenados a 20 anos pela Rússia


Separatistas pró-russos no leste da Ucrânia condenaram hoje cinco militares ucranianos a pesadas penas de prisão por alegados abusos contra civis, anunciou o Comité de Investigação da Rússia.


Três militares que defenderam Mariupol condenados a 20 anos pela Rússia



Servindo no regimento Azov, que se destacou na defesa da cidade de Mariupol em 2022, Andrey Klementovitch, Ivan Melnikovich e Artur Sivitsky foram considerados culpados de ferir civis, de acordo com um comunicado de imprensa.


Os militares ucranianos foram condenados a 20 anos de prisão num estabelecimento penal por "tratamento cruel de civis" e "tentativa de assassínio em grupo de várias pessoas com base no ódio ideológico".



Estes homens foram capturados durante a ofensiva russa na Ucrânia contra fileiras do regimento Azov, formado por nacionalistas ucranianos e considerado uma organização terrorista por Moscovo.


Segundo o Comité de Investigação separatista, os militares tinham "recebido ordem para impedir a retirada para a Rússia" das populações e "matar os suspeitos de ajudar" civis.



A entidade publicou um vídeo no seu 'site' onde se veem os três soldados algemados ouvindo a sentença atrás das grades no banco dos réus, antes de deixarem a sala.



Estas sentenças foram proferidas pelo "Supremo Tribunal" da República Popular de Donetsk (DNR, no leste da Ucrânia), controlada por Moscovo, que no ano passado reclamou a sua anexação, não reconhecida pela comunidade internacional.



Um soldado ucraniano, Bogdan Smaga, também foi condenado a 17 anos de prisão por alegados abusos contra civis perto da cidade de Lugansk (leste), de acordo com o Comité de Investigação da Rússia.



E outro soldado, Igor Lemechev, foi sentenciado a 20 anos anos de prisão pela morte de um civil durante o bombardeamento de uma localidade próxima.




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Kyiv confirma entrada em cidade no sul ocupada por russos


O Exército ucraniano confirmou hoje a entrada das suas tropas em Robotyne, na província de Zaporíjia, após avanços nos últimos dias junto desta cidade no sul do país, ocupada até agora pelas forças russas.



Kyiv confirma entrada em cidade no sul ocupada por russos



"Os nossos combatentes estão na cidade de Robotyne", escreveu na sua conta no Telegram o brigadeiro-general Oleksandr Tarnavski, comandante do grupo operacional estratégico das forças ucranianas encarregado da área sudeste da frente.


A vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar, também informou no Telegram a entrada hoje em Robotyne da 47.ª Brigada do Exército Ucraniano.
Depois de serem forçados a deixar a cidade, explicou Maliar, as forças russas estão a usar peças de artilharia contra a cidade e a 47.ª Brigada está a retirar os civis restantes da área.


O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), uma instituição privada norte-americana que acompanha o curso do conflito, confirmou na manhã de hoje, através de imagens geolocalizadas, que as tropas ucranianas chegaram ao centro de Robotyne.


A cidade está localizada num dos três segmentos da frente da contraofensiva que decorre desde o início de junho.


A Rússia afirmou hoje, por sua vez, que repeliu uma nova incursão armada da Ucrânia na região fronteiriça de Bryansk, mas não forneceu qualquer informação sobre baixas nos combates.


"Graças às ações coordenadas e heroicas dos guardas de fronteira do FSB da região de Bryansk, do Ministério da Defesa e de unidades especiais da Guarda Nacional da região de Bryansk, o ataque foi repelido", afirmou no Telegrama ao governador regional, Alexandre Bogomaz.


As regiões fronteiriças russas foram alvo em diversas ocasiões de incursões, geralmente reivindicadas por unidades de combatentes que se afirmam russos opositores do Kremlin, e com base na Ucrânia.


Ao mesmo tempo, as forças russas continuam a bombardear cidades ucranianas e hoje pelo menos uma pessoa foi morta e outra ficou ferida após novos ataques das forças russas à cidade de Komishani, em Kherson (sul).


Por sua vez, em Kharkiv (leste) o governador Oleg Sinegubov sublinhou que as forças ucranianas repeliram mais ataques das tropas russas que têm ocorrido continuamente nos últimos dias na direção de Kupiansk.



"As nossas Forças Armadas não perderam uma única povoação na região de Kharkiv", sublinhou Sinegubov, em declarações à televisão estatal, segundo a agência de notícias Ukrinform.


"Todas as tentativas dos russos de atacar as nossas posições foram duramente repelidas, eles sofreram perdas significativas e retornaram às suas posições anteriores", indicou o governador.


A par destes desenvolvimentos, sabotadores ucranianos coordenados pelos serviços de informações militares de Kyiv realizaram dois ataques recentes de 'drones' que atingiram aviões bombardeiros estacionados em bases aéreas no interior da Rússia, afirmou segundo órgãos de media da Ucrânia.


Os órgãos ucranianos atribuíram dois ataques aos sabotadores: um ataque no sábado à base aérea de Soltsy, na região de Novgorod, no noroeste da Rússia, cerca de 700 quilómetros a norte da fronteira ucraniana, e o ataque na segunda-feira contra a base aérea de Shaikovka, no sudoeste de Kaluga, região que fica cerca de 300 quilómetros a nordeste da fronteira com a Ucrânia.


O porta-voz dos serviços de informações militares ucranianos, Andriy Yusov, disse ao canal de notícias ucraniano LIGA.net na segunda-feira que pelo menos um avião de guerra russo foi danificado no ataque a Shaikovka.


Yusov afirmou que a operação foi realizada por pessoas que trabalharam em estreita coordenação com a secreta militar ucraniana.


O Ministério da Defesa russo disse que o ataque a Soltsy danificou uma aeronave, sem mais comentários.


Imagens de satélite do Planet Labs PBC analisadas pela Associated Press mostraram o que pareciam ser 10 bombardeiros de longo alcance Tupolev Tu-22M estacionados na placa da base aérea de Soltsy em 16 de agosto.


Dois dias depois, os bombardeiros tinham deixado a base aérea e uma grande mancha preta era visível numa das placas onde um dos Tupolevs estivera estacionado.


Fotos supostamente tiradas da base aérea de Soltsy e publicadas por media russos e ucranianos mostraram um bombardeiro russo Tu-22M em chamas após o ataque.




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Três mortos em ataque com 'drones' na região russa de Belgorod


Três pessoas morreram hoje num ataque de um 'drone' ucraniano na região russa de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia, disse o governador regional, Vyacheslav Gladkov, na plataforma de mensagens Telegram.

Três mortos em ataque com 'drones' na região russa de Belgorod



"Três civis foram mortos na aldeia de Lavy, no distrito de Valuysk", escreveu Gladkov.


"As forças armadas ucranianas lançaram um engenho explosivo a partir de um 'drone' no momento em que as pessoas estavam na rua", acrescentou.



O presidente da autarquia de Moscovo já tinha afirmado esta madrugada que a defesa aérea russa abatera dois 'drones' em Moscovo e na região da capital, alvo pelo sexto dia consecutivo de ataques.



"Ontem à noite [terça-feira], a defesa aérea abateu um 'drone' no bairro de Mojaiski, na região de Moscovo. O segundo 'drone' atingiu um edifício em construção na cidade", declarou Sergei Sobyanin na plataforma de mensagens Telegram, acrescentando que, segundo as primeiras informações, não houve vítimas.



A agência de notícias russa RIA Novosti noticiara uma "explosão" na zona comercial da cidade de Moscovo.



O tráfego aéreo nos aeroportos internacionais de Moscovo Domodedovo, Sheremetyevo e Vnukovo chegou a ser interrompido, informou também a TASS.



O território russo tem sido alvo de ataques de 'drones' quase diariamente. Na madrugada de terça-feira, dois aparelhos foram abatidos sobre a região de Moscovo, nomeadamente em Krasnogorsk, a noroeste da capital, onde as janelas de um edifício foram destruídas.


Durante o verão, foram destruídas aeronaves sobre a zona comercial de Moscovo e, em maio, dois 'drones' foram abatidos perto do Kremlin.




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Rússia volta a atacar com 'drones' região de Odessa


A Rússia voltou a atacar na terça-feira à noite com 'drones' a região de Odessa, no sul da Ucrânia, atingindo infraestruturas de produção e transporte de mercadorias para exportação e causando danos em celeiros.



Rússia volta a atacar com 'drones' região de Odessa



"Infelizmente, houve impactos nas infraestruturas de produção e transporte, onde se registou um incêndio numa área de 700 metros quadrados", escreveu o chefe da Administração Militar da região de Odessa, Oleg Kiper, na sua conta na plataforma de mensagens Telegram.


O fogo foi extinto, disse Kiper, que falou de "danos em celeiros" localizados no local do ataque. De acordo com o chefe da administração militar da região de Odessa, as defesas antiaéreas ucranianas abateram nove 'drones' lançados pela Rússia durante o ataque.



Segundo vários canais ucranianos do Telegram, o ataque teve lugar no porto de Ismail, no Danúbio, no extremo sudoeste da Ucrânia e muito perto da fronteira com a Roménia, membro da NATO.



Desde o fim, em meados de julho, do chamado acordo sobre os cereais, em que Moscovo se comprometeu, durante um ano, a permitir a exportação de produtos agrícolas a partir de três portos ucranianos do Mar Negro, a Rússia tem bombardeado repetidamente as infraestruturas portuárias e agrícolas ucranianas.



Desde o início da invasão russa em grande escala, a Ucrânia tem aumentado as exportações agrícolas através do Danúbio, face ao bloqueio militar russo no Mar Negro.




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Tanques russos expostos nas ruas da capital ucranianas.


A exposição foi colocada devido ao Dia da Independência da Ucrânia, que se assinala na próxima quinta-feira, 24 de agosto.


Tanques russos expostos nas ruas da capital ucranianas. As imagens





Uma rua central de Kyiv, na Ucrânia, é palco para uma exposição de tanques russos danificados no âmbito da guerra no país.




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De acordo com a Reuters, a exposição foi colocada devido ao Dia da Independência da Ucrânia, que se assinala na próxima quinta-feira, 24 de agosto.




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Nas imagens, é possível ver a vida a 'circular' nas ruas da capital ucraniana, com pessoas em esplanadas enquanto os tanques russos estão no exterior também.


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Também foram fotografas crianças que visitam o local, acompanhadas por adultos, e ainda um casal - ambos vestidos de noivos.


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Ucrânia. Kyiv anuncia destruição de sistema de mísseis russo na Crimeia


O serviço de informações militares da Ucrânia (GUR) anunciou hoje a destruição de um sistema russo de mísseis de médio e longo alcance S-400 na Península da Crimeia, na sequência de "uma explosão".


Ucrânia. Kyiv anuncia destruição de sistema de mísseis russo na Crimeia



A explosão ocorreu "perto da aldeia de Olenivka, no Cabo Tarkhankut, na Crimeia temporariamente ocupada", disse o GUR num comunicado citado pela agência espanhola EFE.


"Como resultado da explosão, a própria instalação, os mísseis nela instalados e o pessoal foram completamente destruídos", afirmou.



Os serviços de inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia não especificaram a origem da explosão.



O anúncio foi acompanhado de um vídeo que divulgaram nas redes sociais, em que se vê uma explosão.



"Dado o número limitado de tais complexos no arsenal do inimigo, este é um golpe doloroso para o sistema de defesa aérea dos ocupantes, que terá um sério impacto em eventos futuros na Crimeia ocupada", acrescentou o GUR.



Esta última declaração aponta para uma intensificação dos ataques com 'drones' (aparelhos sem tripulação) contra infraestruturas militares na Crimeia, segundo a EFE.


Nas últimas semanas, a Ucrânia intensificou os ataques a portos, aeródromos e outras instalações militares estratégicas dentro da Federação Russa ou em territórios ocupados como a Crimeia.


O exército ucraniano e os serviços secretos desenvolveram 'drones' de ataque aéreo e marítimo de longo alcance com os quais atingiram alvos que as forças de Kyiv não conseguiram alcançar nas fases anteriores da guerra.


As informações divulgadas pela Ucrânia e pela Rússia sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.
A Rússia invadiu e anexou a península ucraniana da Crimeia em 2014.



Após a invasão de 24 de fevereiro de 2022, Moscovo também declarou como anexadas as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia.



A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania da Federação Russa nas cinco regiões anexadas.



Kyiv exige a retirada das forças russas de todo o território da Ucrânia, incluindo a Crimeia, e a reposição das fronteiras definidas em 1991, quando se tornou independente após o colapso da União Soviética, de que fez parte.





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Dez mortos em queda de avião na Rússia. Prigozhin na lista de passageiros




Um jato executivo caiu hoje no norte de Moscovo matando 10 pessoas, e o líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, consta na lista de passageiros, informaram as autoridades russas.



Dez mortos em queda de avião na Rússia. Prigozhin na lista de passageiros



A Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) iniciou uma investigação sobre a queda do avião da Embraer ocorrida na região de Tver, de acordo com a entidade em comunicado citado pela agência Tass, acrescentando que o nome Yevgeny Prigozhin foi incluído na lista de passageiros do voo.



De acordo com as autoridades de emergência, o avião transportava três pilotos e sete passageiros e caiu quando fazia a ligação entre Moscovo e São Petersburgo, não havendo registo de sobreviventes.


O Ministério de Situações de Emergência da Rússia indicou que as operações de busca já começaram perto da vila de Kujenkino, na região de Tver, onde o aparelho Embraer Legacy se despenhou.


O governador de Tver, Igor Rudenia, assumiu o controlo pessoal da investigação sobre o sucedido com o avião civil.


Vídeos cuja autenticidade a Agência France Presse não conseguiu confirmar foram transmitidos em vários canais do Telegram, alegando estar ligados ao Grupo Wagner e mostrando destroços em chamas num campo ou uma aeronave despenhando-se.


As agências de notícias russas também divulgaram imagens da queda da aeronave e do local dos destroços, mas não confirmaram que Prigozhin, protagonista de golpe militar em junho, está entre as vítimas.


Dados de monitorização de voo consultados pela Associated Press confirmam que um jato particular registado em nome da Wagner, e que Prigozhin havia usado anteriormente, descolou de Moscovo esta noite e que o seu sinal desapareceu minutos depois.


O avião terá caído na região de Tver, mais de 100 quilómetros ao norte da capital russa, onde não há aeródromos próximos.


O líder dos mercenários Wagner, de 62 anos, lutou ao lado do exército regular russo na Ucrânia e protagonizou há dois meses uma rebelião militar fracassada contra o as chefias militares russas, na qual chegou a tomar uma das cidades mais importantes do sul da Rússia, Rostov-no-Don.


Após a mediação do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, Prigozhin concordou em retirar os seus mercenários e transferir a sua base para o território daquela antiga república soviética.


Depois de acusá-lo de traição, o Presidente russo, Vladimir Putin, recebeu-o no Kremlin, após o que Prigozhin anunciou o reinício das operações do Grupo Wagner em África.


Prigozhin apareceu na segunda-feira pela primeira vez desde o motim num vídeo, no qual sugeria que tinha regressado a África para tornar a Rússia "ainda maior em todos os continentes".


"O Grupo Wagner torna a Rússia ainda maior em todos os continentes e a África ainda mais livre", afirmou o líder do grupo mercenário na gravação, transmitida por canais Telegram próximos à milícia russa.




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Inteligência ucraniana diz ter levado helicóptero russo a aterrar em Kyiv




O helicóptero aterrou no leste da Ucrânia, com o piloto a bordo. Dois outros membros da tripulação, que não tinham conhecimento do plano, foram posteriormente "liquidados".


Inteligência ucraniana diz ter levado helicóptero russo a aterrar em Kyiv





A agência de informação militar ucraniana GUR atraiu deliberadamente um piloto militar russo para aterrar o seu helicóptero Mi-8 num aeródromo ucraniano, revelou o porta-voz Andriy Yusov esta quarta-feira, no meio de relatos divergentes dos ‘media’ sobre o que aconteceu, reporta a Reuters.



"Esta foi uma operação da GUR. O aparelho deslocou-se de acordo com o plano", relatou a fonte citada, em declarações à agência noticiosa.


O meio de comunicação ucraniano Ukrainska Pravda, citando fontes anónimas dos serviços secretos, indicou que a agência trabalhou durante mais de seis meses para convencer o piloto a cooperar e a encaminhar o aparelho para território ucraniano.


O helicóptero aterrou no leste da Ucrânia, com o piloto a bordo. Dois outros membros da tripulação, que não tinham conhecimento do plano, foram posteriormente "liquidados".


O jornalista militar ucraniano Yuriy Butusov também confirmou, por sua vez, que o helicóptero Mi-8 tinha aterrado numa base aérea ucraniana, com base em fontes não identificadas do comando militar ucraniano. Disse ainda que o helicóptero estava totalmente operacional e iria servir as forças armadas ucranianas após ter sido examinado.


Questionado sobre os relatos do incidente na televisão nacional, o porta-voz da GUR, Andriy Yusov, disse que a sua organização estava a trabalhar com a tripulação do helicóptero e que a informação oficial sobre o incidente seria fornecida em breve. "É preciso esperar um pouco, o trabalho está a ser feito, incluindo com a tripulação. Está tudo bem, haverá notícias", assegurou.


Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro de 2022, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.


Até agora, mais de nove mil civis já morreram, ao passo que mais de 16 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).




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Resgatados oito corpos de avião despenhado em Moscovo mas sem identidades




Os serviços de emergência russos resgataram hoje oito corpos no local do desastre a norte de Moscovo de um avião privado, cuja lista de passageiros incluía o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, mas sem obter identidades.


Resgatados oito corpos de avião despenhado em Moscovo mas sem identidades





Segundo a imprensa russa, os corpos estão completamente carbonizados, pelo que provavelmente serão necessários testes de ADN para serem identificados.



"Foi aberta uma investigação sobre o desastre do avião Embraer ocorrido esta tarde na região de Tver. De acordo com a lista de passageiros, entre eles está o nome e sobrenome de Yevgeny Prigozhin", informou a agência de aviação civil Rossaviatsia às agências locais.



O Ministério de Situações de Emergência confirmou que o aparelho Embraer Legacy caiu perto da localidade de Kuzhenkino, quando fazia a ligação ente Moscovo e São Petersburgo, e que três das dez pessoas que viajavam a bordo do aparelho eram tripulantes.




"De acordo com dados preliminares, todos os que estavam a bordo morreram", informou o Ministério de Situações de Emergência.



Diferentes versões do ocorrido são discutidas nas redes sociais russas. Canais próximos do grupo Wagner afirmam que o avião poderá ter sido abatido pela defesa antiaérea russa, outros por um atentado ou ainda por um 'drone' inimigo.


O governador de Tver, Igor Rudenia, assumiu o controlo pessoal da investigação sobre o sucedido com o avião civil.


Vídeos cuja autenticidade a Agência France Presse não conseguiu confirmar foram transmitidos em vários canais do Telegram, alegando estar ligados ao Grupo Wagner e mostrando destroços em chamas num campo ou uma aeronave despenhando-se.



As agências de notícias russas também divulgaram imagens da queda da aeronave e do local dos destroços, mas não confirmaram que Prigozhin, protagonista de uma tentativa de golpe militar em junho, está entre as vítimas.



Dados de monitorização de voo consultados pela Associated Press confirmam que um jato particular registado em nome do Grupo Wagner, e que Prigozhin tinha usado anteriormente, descolou de Moscovo esta noite e que o seu sinal desapareceu minutos depois.


O avião terá caído na região de Tver, mais de 100 quilómetros ao norte da capital russa, onde não há aeródromos próximos.


O líder dos mercenários Wagner, de 62 anos, lutou ao lado do exército regular russo na Ucrânia e protagonizou há dois meses uma rebelião militar fracassada contra o as chefias militares, na qual chegou a tomar uma das cidades mais importantes do sul da Rússia, Rostov-no-Don.


Após a mediação do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, Prigozhin concordou em retirar os seus mercenários e transferir a sua base para o território daquela antiga república soviética.


Depois de acusá-lo de traição, o Presidente russo, Vladimir Putin, recebeu-o no Kremlin, após o que Prigozhin anunciou o reinício das operações do Grupo Wagner em África.


Putin participou hoje na região fronteiriça de Kursk numa cerimónia oficial por ocasião do 80.º aniversário da Batalha de Kursk, uma das mais importantes da Segunda Guerra Mundial entre os exércitos soviético e nazi.


Numa primeira reação, Kiev sugeriu que o líder do Grupo Wagner foi assassinado e que "a eliminação espetacular de Prigozhin e do comandante do Grupo Wagner dois meses após a tentativa de golpe é um sinal de Putin às elites russas antes das eleições de 2024", afirmou no X (ex-Twitter) Mikhail Podoliak, conselheiro da presidência ucraniana, acrescentando que o líder russo "não perdoa ninguém".


Prigozhin apareceu na segunda-feira pela primeira vez desde o motim num vídeo, no qual indicava que tinha regressado a África para tornar a Rússia "ainda maior em todos os continentes".


"O Grupo Wagner torna a Rússia ainda maior em todos os continentes e a África ainda mais livre", afirmou o líder do grupo mercenário na gravação, transmitida por canais Telegram próximos da milícia russa.


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Autoridade de aviação russa confirma que Prigozhin ia a bordo de avião




Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) indicou que Yevgeny Prigozhin, líder do grupo mercenário russo Wagner, era um dos passageiros do jato privado que se despenhou hoje a norte de Moscovo, em que todos os ocupantes morreram.


Autoridade de aviação russa confirma que Prigozhin ia a bordo de avião



Segundo a mesma fonte, estava também entre os passageiros Dmitry Utkin, um dos fundadores do grupo Wagner e ex-oficial das forças especiais russas.


"De acordo com a companhia aérea, os seguintes passageiros estavam a bordo do avião Embraer - 135", disse Rosaviatsiya, citando os nomes de Prigozhin e Utkin.


Um canal na rede social Telegram próximo do grupo, Grey Zone, publicou que Prigozhin e Utkin morreram "como resultado das ações de traidores da Rússia".


A Rosaviatsiya já havia indicado que na lista de ocupantes do jato estava o nome de Prigozhin e que havia iniciado uma investigação sobre a queda do avião da Embraer, ocorrida na região de Tver.



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A ser verdade estas últimas noticias sobre a morte de Prigozhin, nada de espantar se tivermos em conta a quantidade de oligarcas russos que caíram de varandas e janelas um pouco por todo o mundo, ou talvez seja de espantar tendo o Prigozhin como uma pessoa inteligente, como é que não conseguiu prever que como era sabido tinha a cabeça a prémio e em qualquer altura, seria a altura.

É caso para dizer, pôs se a jeito.

Pela minha parte, paz à sua alma se é que ele tinha alma, gente como ele, não faz falta.

Claro que esta é a minha opinião, como sei há por aqui quem tenha opiniões totalmente contrárias, que eu respeito.

 

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Ucrânia afirma que pelo menos 30 russos foram mortos em ataque na Crimeia


A informação foi divulgada por Andriy Yusov, porta-voz dos Serviços Secretos de Defesa da Ucrânia.


Ucrânia afirma que pelo menos 30 russos foram mortos em ataque na Crimeia



O exército ucraniano afirmou que pelo menos 30 russos foram mortos num ataque marítimo das forças especiais ucranianas contra instalações na costa ocidental da Crimeia, na madrugada de quinta-feira.


Andriy Yusov, porta-voz dos Serviços Secretos de Defesa da Ucrânia, avançou, citado pelo meio de comunicação ucraniano Suspilne que, em resultado de uma operação especial dos Serviços Secretos de Defesa e da Marinha ucraniana perto da aldeia de Mayak, na Crimeia, quatro lanchas foram danificadas e pelo menos 30 russos foram mortos.



Recorde-se que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou, esta quinta-feira, que militares ucranianos iniciaram uma operação na Crimeia.



"Sim, são os nossos rapazes que lá estão. Está a correr bem, não há baixas, pelo menos não há baixas do nosso lado, o que é bom", sustentou o presidente ucraniano, em conferência de imprensa conjunta com o homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio Presidencial, em Kyiv.




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Grupo Wagner perdeu dois líderes. Quem era Dmitry Utkin?


Descrito como o fundador ou cofundador do Grupo Wagner, Utkin era conhecido por 'Wagner', numa ode ao compositor favorito do ditador alemão Adolf Hitler, Richard Wagner.


Grupo Wagner perdeu dois líderes. Quem era Dmitry Utkin?



O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, não era a única figura de relevo a bordo do jato que se despenhou na quarta-feira. Uma das outras nove pessoas a bordo era Dmitry Utkin, um dos fundadores da milícia armada e ex-oficial das forças especiais russas.


Descrito como o fundador ou cofundador do Grupo Wagner, Utkin era conhecido por 'Wagner', numa ode ao compositor favorito do ditador alemão Adolf Hitler, Richard Wagner.


Na verdade, o oficial era descrito como sendo um fanático "pela história do Terceiro Reich", tendo "inúmeras tatuagens nazi, incluindo uma suástica, uma águia nazi e relâmpagos SS", diz o The Guardian, que cita meios de comunicação russos.


Utkin terá nascido em Asbest, na província russa de Sverdlovsk, a 11 de junho de 1970. Existem, contudo, versões contraditórias, que indicam que o mercenário nasceu na Ucrânia, na aldeia de Smoline, em Kirovohrad. A verdade é que, de acordo com o Dossier Center, que o homem cresceu naquela aldeia, onde vivia apenas com a mãe, que era engenheira civil. Era "arrogante", mas bom aluno, conforme adiantou a publicação ucraniana Censor.net.


O militar, que raramente aparecia em público, foi oficial do serviço de informações do Ministério da Defesa russo (GRU) da Rússia entre 1988 e 2008, tendo servido nas guerras da Chechénia e da Síria. Acabou por se relacionar com algumas milícias privadas, como os Corpos Eslavos, que o levou até à Síria, em 2013. No entanto, ficou detido durante cerca de um ano e meio, uma vez que não tinha o aval do Estado russo, segundo o mesmo meio.


Participou, depois, nas operações russas no leste da Ucrânia, a partir de 2014, e recebeu prémios pelos seus serviços pelo Kremlin. Na verdade, terá tido uma função central no controlo da Crimeia e no conflito no Donbass.


Contudo, o papel do homem de 63 anos no seio da milícia militar não é claro, desconhecendo-se se atuava como fundador ou como comandante do Grupo Wagner. Não se sabe, também, como é que os caminhos de Prigozhin e de Utkin se cruzaram.


Mas, afinal, o que aconteceu?


O Ministério de Situações de Emergência confirmou que o jato onde membros do Grupo Wagner, incluindo o líder e o cofundador, caiu perto da localidade de Kuzhenkino, quando fazia a ligação entre Moscovo e São Petersburgo. Três das dez pessoas que viajavam a bordo da aeronave eram tripulantes.


"De acordo com dados preliminares, todos os que estavam a bordo morreram", informou a entidade.


Mais tarde, a Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) indicou que Prigozhin era um dos passageiros do jato privado que se despenhou a norte de Moscovo, ainda que diferentes versões do ocorrido estejam a ser discutidas nas redes sociais russas.


Na verdade, canais próximos do Grupo Wagner afirmaram que o avião poderá ter sido abatido pela defesa antiaérea russa, enquanto outros equacionaram que o incidente poderá ter sido um atentado ou o resultado do lançamento de um drone inimigo.


O governador de Tver, Igor Rudenia, assumiu o controlo pessoal da investigação sobre o sucedido.


Saliente-se que, pouco depois do anúncio da queda da aeronave, o presidente russo, Vladimir Putin, discursou num evento na região de Kursk, a propósito do aniversário de uma famosa batalha da Segunda Guerra Mundial. Ainda que tenha homenageado os cidadãos russos mortos durante a guerra na Ucrânia, o chefe de Estado russo manteve-se em silêncio quanto à alegada morte do líder da milícia armada russa, disse a BBC.



O mesmo meio realçou, contudo, que Putin poderá estar a aguardar a divulgação de uma versão oficial dos acontecimentos. Isto porque os 10 corpos recuperados no local do incidente ficaram completamente carbonizados, sendo necessário análises de ADN para proceder à sua identificação.




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Russos pró-Kyiv instam Grupo Wagner a vingar morte de Prigozhin


"Para se vingarem, têm de passar para o lado da Ucrânia", disse o líder do Corpo de Voluntários Russos.



Russos pró-Kyiv instam Grupo Wagner a vingar morte de Prigozhin



O comandante da organização Corpo de Voluntários Russos (RVC, na sigla em inglês), Denis Kapustin, instou, na quinta-feira, os mercenários do Grupo Wagner a vingar a morte do seu líder, Yevgeny Prigozhin, e afirmou que "para se vingarem, têm de passar para o lado da Ucrânia".


"Estão agora perante uma escolha séria: podem ficar numa barraca do Ministério da Defesa da Rússia e servir de cães de guarda para os executores dos vossos comandantes ou vingarem-se", disse o responsável num vídeo, citado pela agência de notícias Reuters.



"Para se vingarem, têm de passar para o lado da Ucrânia", acrescentou.



O grupo armado Corpo de Voluntários Russos é apontado como integrante da Legião Internacional da Ucrânia, foi criado em agosto de 2022, e é alegadamente composto por exilados russos de extrema direita que combatem ao lado dos ucranianos desde a primeira invasão da Rússia, em 2014, no leste do país.



No discurso, Kapustin garantiu ainda que irão "acabar com o moedor de carne sangrento da operação militar especial", utilizando o nome dado pelo presidente russo, Vladimir Putin, à invasão da Ucrânia.



"Depois disso, marcharemos para Moscovo e, desta vez, não pararemos 200 quilómetros antes da circular de Moscovo, mas iremos até ao fim", frisou, referindo-se à rebelião falhada do Grupo Wagner em junho.



Yevgeny Prigozhin, de 62 anos, estaria na lista de passageiros de um avião do Grupo Wagner que caiu na quarta-feira, durante um voo entre Moscovo e São Petersburgo, e levou à morte de todas as 10 pessoas a bordo, segundo as autoridades russas.


A alegada morte aconteceu dois meses após o líder do grupo de mercenários ter levado a cabo uma rebelião falhada contra o Kremlin, especificamente o Ministério da Defesa. Após a investida, que durou cerca de 24 horas e terminou com um acordo, Prigozhin passou a residir na Bielorrússia.



As autoridades russas até agora não avançaram quaisquer causas que expliquem a queda do jato privado Embraer Legacy que, segundo as autoridades de aviação civil russas, além de Prigozhin, transportava outros responsáveis do grupo Wagner, incluindo o fundador Dmitri Utkin.



Na quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, enviou condolências às pessoas próximas do líder do Grupo Wagner e dos outros ocupantes do avião, e prometeu um inquérito "até ao fim".



Na sua primeira reação após a queda do jato privado, Putin referiu-se a Prigozhin como um homem "talentoso" e "com um destino complicado, que cometeu erros graves na vida, mas que obteve os resultados que precisava".





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Piloto russo desertou para a Ucrânia (com a ajuda das 'secretas' de Kyiv)


O piloto russo levou o seu helicóptero até à Ucrânia. A restante tripulação - duas pessoas - não estava a par e foi "eliminada" quando tentou fugir.

Piloto russo desertou para a Ucrânia (com a ajuda das 'secretas' de Kyiv)



Um piloto russo desertou para a Ucrânia com a ajuda dos serviços secretos de Kyiv, levando o seu helicóptero MI-8 para o país, confirmou o general Kyrylo Budanov, chefe dos serviços secretos. A confirmação surgiu após uma notícia avançada pela agência de notícias Reuters.


Em declarações à Radio Liberty, numa entrevista que deverá ser transmitida na íntegra ainda esta semana, Budanov explicou como decorreu a operação, que aconteceu sem a restante tripulação estar a par.


"Fomos capazes de encontrar a abordagem correta para o homem", disse, citado pela CNN Internacional.


"Conseguimos criar condições para que toda a sua família saísse [da Rússia] sem ser detetada e, eventualmente, criar as condições para que ele pudesse assumir o controlo deste avião com uma tripulação que não sabia o que estava a acontecer", contou.


Segundo o chefe dos serviços secretos, mais "duas pessoas" estavam com o piloto, sendo "uma tripulação completa de três pessoas no total".


"Quando se aperceberam do local onde tinham aterrado, tentaram fugir. Infelizmente, foram eliminados. Preferíamos [apanhá-los] vivos, mas as coisas são como são", acrescentou.


Atualmente, "o piloto sente-se ótimo" e "está tudo bem". "Ele tem duas opções, mas está inclinado a ficar aqui. Nunca ninguém fez isto antes, mas espero que agora possamos aumentar a escala", afirmou o responsável ucraniano.



À CNN Internacional, o jornalista ucraniano Yuriy Butusov, que tem contactos no Ministério da Defesa, afirmou que o MI-8 tinha voado para uma base ucraniana e "está totalmente intacto e será integrado nas Forças Armadas ucranianas após um exame pormenorizado do seu equipamento".



Na quarta-feira, a Reuters avançou que os serviços secretos militares ucranianos (GUR) tinham "atraído deliberadamente um piloto militar para aterrar o seu helicóptero Mi-8 num aeródromo ucraniano".



"Esta foi uma operação do GUR. O avião deslocou-se de acordo com o plano", disse Andriy Yusov à Reuters.



Já segundo o jornal ucraniano Ukrainska Pravda, também citado pela Reuters, a operação durou mais de seis meses.




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Queda de avião? "Um trabalho brilhante dos assassinos de Putin"


As palavras são do opositor russo Alexei Navalny, sobre a morte do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, e de um dos fundadores do grupo Wagner e ex-oficial das forças especiais russas, Dmitry Utkin.


Queda de avião? Um trabalho brilhante dos assassinos de Putin



O opositor russo Alexei Navalny abordou, esta quinta-feira, sobre a morte do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin e de um dos fundadores do grupo Wagner e ex-oficial das forças especiais russas, Dmitry Utkin.


Num texto na rede social Facebook, Navalny começa por falar sobre a relação do presidente russo, Vladimir Putin, com o líder do Grupo Wagner. "Prigozhin prometeu a Putin que lutaria por ele e pela sua guerra até ao fim", referiu.



"Que ingenuidade supor que Putin pode ser caracterizado por qualquer tipo de decência. Não há nada além de mentir constantemente por qualquer motivo. Mentir, roubar, matar, fugir", apontou.



Referindo-se à queda do avião em que todos os passageiros morreram - e onde Prigozhin alegadamente seguia -, Navalny diz ter-se tratado de "um trabalho brilhante dos assassinos de Putin". "Abater um avião de passageiros na Rússia, ou seja, organizar um verdadeiro ataque terrorista, matando o piloto, a hospedeira de bordo e outras pessoas que não tinham absolutamente nada a ver com o assunto", elaborou.



Recordando as garantias de segurança dadas ao Grupo Wagner pelos presidentes da Rússia e da Bielorrússia após a rebelião, Navalny atirou: "O traidor e cobarde é Putin no seu Kremlin, que inveja a popularidade destes heróis russos [Prigozhin e Utkin] aos olhos do povo e do exército e os odeia por isso. Por isso, ele deu a cruel ordem para matá-los".



"Prigozhin e Utkin transformaram-se em mártires aos olhos de muitos daqueles tipos que gostam de se vestir com um fato de camuflagem, mesmo que esteja fora do sítio", frisou, chamando-os de "lendas".



A história da guerra com a Ucrânia, considera Navalny, também será sobre como Putin "traiu e matou os seus oficiais leais" e quais "os ingredientes usados para criar o prato chamado ‘guerra civil'".



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A longa lista de desaparecimentos misteriosos de opositores do Kremlin


A presumível morte do líder do grupo Wagner numa queda de avião, esta semana, junta-se a uma longa lista de desaparecimentos misteriosos de críticos e opositores do Kremlin.


A longa lista de desaparecimentos misteriosos de opositores do Kremlin



Os casos - que envolvem políticos opositores, espiões traidores e jornalistas de investigação - variam desde os ataques exóticos - envenenamento ao beber chá misturado com polónio ou ao contacto com um agente nervoso mortal - até aos mais mundanos, como ser atingido por um tiro à queima-roupa ou uma queda fatal por uma janela aberta.


Contudo, até agora, não havia qualquer caso de uma morte na queda de um avião, como aquela que terá vitimado o líder do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, numa queda de um avião particular que se despenhou numa viagem entre Moscovo e São Petersburgo.



As tentativas de assassínio de inimigos do Presidente Vladimir Putin têm sido comuns durante o seu quase quarto de século no poder.



As pessoas próximas das vítimas e os poucos sobreviventes culparam as autoridades russas, mas o Kremlin negou sistematicamente qualquer envolvimento.



Também houve relatos de proeminentes empresários russos que morreram em circunstâncias misteriosas, incluindo quedas de janelas, embora às vezes seja difícil determinar se foram assassínios ou suicídios.



Entre os ataques a opositores políticos destaca-se, em agosto de 2020, aquele que visou
Alexei Navalny, que adoeceu durante um voo da Sibéria para Moscovo.



O avião pousou na cidade de Omsk, onde Navalny ficou hospitalizado em coma, tendo sido depois transportado para Berlim, dois dias, depois, para conseguir a sua recuperação.



Os seus apoiantes asseguram que o opositor do Kremlin foi envenenado, mas as autoridades russas negaram.



Laboratórios na Alemanha, França e Suécia confirmaram que Navalny foi envenenado por um agente nervoso da era soviética conhecido como Novichok.



Navalny regressou à Rússia e foi condenado este mês por extremismo e sentenciado a 19 anos de prisão, a sua terceira condenação prisional em dois anos por acusações que diz terem motivação política.



Em 2018,
Pyotr Verzilov, fundador do grupo musical Pussy Riot, adoeceu gravemente e também foi levado de avião para Berlim, onde os médicos disseram que o envenenamento era "altamente plausível".



Verzilov acabou por recuperar, mas no início daquele ano tinha embaraçado o Kremlin ao correr num relvado durante a final do Campeonato do Mundo de futebol em Moscovo para protestar contra a brutalidade policial.



O assassínio de maior destaque de um opositor político nos últimos tempos foi o de
Boris Nemtsov, que fora vice-primeiro-ministro de Boris Ieltsin e que se tornou um duro crítico de Putin.



Numa noite fria de fevereiro de 2015, Nemtsov foi morto a tiro numa ponte adjacente ao Kremlin enquanto caminhava com a namorada.



Cinco homens da região russa da Chechénia foram condenados, e o atirador foi condenado a 20 anos de prisão, mas os apoiantes de Nemtsov garantem que o seu envolvimento foi uma tentativa de tirar a culpa ao Kremlin.



Em 2006, o desertor russo
Alexander Litvinenko - antigo agente do KGB e da agência sucessora na era pós-soviética, o FSB - sentiu-se gravemente doente em Londres depois de beber chá misturado com polónio-210 radioativo, vindo a morrer três semanas mais tarde.



Litvinenko estava a investigar a morte a tiro da jornalista russa Anna Politkovskaya, bem como as alegadas ligações dos serviços de informações russos com o crime organizado.



Antes de morrer, Litvinenko disse aos jornalistas que o FSB ainda operava um laboratório de venenos que datava da era soviética.
Um inquérito britânico concluiu que agentes russos mataram Litvinenko, provavelmente com a aprovação de Putin, mas o Kremlin negou qualquer envolvimento.




Anna Politkovskaya, jornalista do jornal Novaya Gazeta cuja morte Litvinenko estava a investigar, foi baleada e morta no elevador do seu prédio em Moscovo, em 07 de outubro de 2006 - aniversário de Putin.



A repórter conseguiu reconhecimento internacional pelas suas reportagens sobre violações dos direitos humanos na Chechénia.



O assassino, oriundo da Chechénia, foi condenado pela morte e sentenciado a 20 anos de prisão e quatro outros chechenos receberam penas de prisão mais curtas pelo seu envolvimento no assassinato.




Yuri Shchekochikhin, outro repórter da Novaya Gazeta, morreu de uma doença súbita e violenta em 2003.



Shchekochikhin estava a investigar negócios corruptos e o papel dos serviços de segurança russos nos atentados à bomba em prédios de apartamentos em 1999, atribuídos a insurgentes chechenos.



Os seus colegas insistiram que foi envenenado e acusaram as autoridades de dificultar deliberadamente a investigação.





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Dois mortos em ataque russo, Kyiv reconquista aldeia na frente sul


Pelo menos duas pessoas morreram e duas estão desaparecidas na sequência de um ataque com mísseis russos contra uma aldeia de Poltava, no centro da Ucrânia, informou hoje a administração militar local ucraniana, na plataforma Telegram.


Dois mortos em ataque russo, Kyiv reconquista aldeia na frente sul



Além dos dois mortos, duas pessoas foram levadas para o hospital com ferimentos ligeiros sofridos no ataque, que causou graves danos a uma infraestrutura envolvida na produção de óleo alimentar. As equipas de socorro estão a procurar nos escombros os dois desaparecidos.


De acordo com o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andri Yermak, as vítimas eram trabalhadores do turno da noite da fábrica de óleo de uma área parcialmente destruída pelo fogo, causado pela queda de mísseis russos.



Desde o fim, em meados de julho, do chamado acordo sobre os cereais, no qual era prevista a saída de cereais de três portos ucranianos na região de Odessa, a Rússia tem visado sistematicamente as infraestruturas de produção, armazenamento e exportação marítima de produtos agrícolas ucranianos.


A Ucrânia é um dos principais exportadores agrícolas do mundo. O bloqueio do Mar Negro pela Rússia e os ataques ao setor agrícola e portuário da Ucrânia continuam a causar graves perturbações no mercado alimentar internacional.


O vice-ministro da Defesa ucraniano, Ganna Maliar, anunciou esta manhã que o exército ucraniano reconquistou às forças russas a aldeia de Robotyne, na frente sul, onde as forças de Kiev têm estado a conduzir uma difícil ofensiva desde meados de junho.



"Robotyne foi libertada. As nossas forças estão a avançar para sudeste de Robotyne e para sul de Mala Tokmachka", disse Maliar na televisão ucraniana, referindo-se às duas cidades na região de Zaporijjia.


Por outro lado, fontes do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) reivindicaram a autoria de um ataque com 'drones' na madrugada de domingo contra aviões Su-30 e MiG-29 num aeródromo na região russa de Kursk.


Os 16 'drones' lançados pela Ucrânia terão também atingido um sistema de mísseis S-300 e dois sistemas autopropulsionados Pantsir. As fontes afirmam que todos os alvos do ataque foram atingidos.



O ataque terá sido realizado pela contraespionagem do SBU, o serviço de informações internas da Ucrânia.



Nos últimos dias, várias estruturas de segurança de Kiev reivindicaram a responsabilidade por vários ataques a aeródromos, portos e outras bases militares na Federação Russa e na península ucraniana da Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2014, nos quais conseguiram destruir equipamento militar e eliminar soldados russos.




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Zelensky faz discurso emotivo após pilotos morrerem em colisão de caças


Entre as vítimas mortais estava 'Juice', um reconhecido piloto ucraniano. "Era um oficial ucraniano, um daqueles que ajudou bastante a Ucrânia.. Bastante!", afirmou Volodymyr Zelensky.

Zelensky faz discurso emotivo após pilotos morrerem em colisão de caças



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deu, este sábado, as condolências às famílias dos três pilotos que morreram numa colisão durante um treino na Ucrânia. O responsável destacou um destes, Andriy Pilshchykov, um importante piloto mais conhecido por 'Juice'.


"Era um oficial ucraniano, um daqueles que ajudou bastante a Ucrânia.. Bastante!", apontou.


O chefe de Estado ucraniano adiantou ainda, durante o seu discurso diário, que estava a decorrer uma investigação, por forma a perceber o que se passou. "É muito cedo para falar de detalhes. Claro que as circunstâncias serão esclarecidas. A Ucrânia nunca vai esquecer quem defendeu um céu livre", rematou.



Os pilotos de que Zelensky fala morreram na sexta-feira na sequência da colisão de duas aeronaves, explicou a Força Aérea do país em comunicado partilhado no Telegram.



"Durante uma missão de combate, os ocupantes de duas aeronaves de treino L-39 colidiram no ar", explicaram os responsáveis. A colisão aconteceu na região de Zhytomyr, a oeste de Kyiv.



Depois de falar de algumas formalidades, Zelensky falou ainda sobre as emoções. "Não devemos permitir que as nossas emoções nos controlem. Especialmente entre nós, sociedade, entre ucranianos. Por favor, tomem conta uns dos outros. E tenho tempo para agradecer a todos aqueles que ajudam a defesa, a todas aqueles que ajudam a Ucrânia. Estamos a defender o nosso país, a avançar de uma forma absolutamente racional e a trazer a nossa vitória - a vitória da Ucrânia - mais perto", rematou.




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Morte de Prigozhin confirmada por investigadores russos


O Comité de Investigação da Rússia confirma a lista de 10 pessoas nomeadas pelo Conselho de Aviação russo que estavam a bordo do jato acidentado.


Morte de Prigozhin confirmada por investigadores russos



A morte do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, foi confirmada após exames genéticos, avançou este domingo o Comité de Investigação da Rússia.


"Como parte da investigação criminal da queda do avião na região de Tver, foram concluídos exames genéticos moleculares. De acordo com os resultados, foram apuradas as identidades de todos os 10 mortos, que correspondem à lista constante da ficha de voo", refere um comunicado citado pela Sky News.


As autoridades russas revelaram ainda a lista das 10 pessoas confirmadas como mortas na sequência da queda do avião, entre os quais está o nome do chefe do Grupo Wagner.


Sergei Propustin, Evgeny Makaryan, Aleksandr Totmin, Valeriy Chekalov, Dmitry Utkin, Nikolai Matuseev, comandante Aleksei Levshin, o copiloto Rustam Karimov e a comissária de bordo Kristina Raspopova são as restantes vítimas mortais.


Contudo, os investigadores não se pronunciaram sobre eventuais causas da queda do avião.


De recordar que o jato particular que transportava Prigozhin e a sua guarda caiu no final da tarde de quarta-feira na região de Tver, a noroeste de Moscovo, levantando imediatamente suspeitas de um assassinato orquestrado pelo poder russo.


Em Washington, Paris, Berlim ou Kyiv, altos funcionários deram a entender que as suas suspeitas recaíam diretamente sobre o Kremlin.


Por seu lado, o Kremlin negou ter ordenado o assassinato de Prigozhin, qualificando estas insinuações como "especulação".


O presidente russo, Vladimir Putin, enviou na quinta-feira uma mensagem de condolências à família de Prigozhin, em que afirmou que o antigo aliado era "um homem talentoso que cometeu alguns erros".


Prigozhin, 62 anos, antigo cozinheiro e aliado de Putin, revoltou-se no final de junho contra o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, e as chefias militares, que acusou de não lhe fornecerem armas suficientes e de atacarem os efetivos do Grupo Wagner.


Durante a breve rebelião, Prigozhin ocupou o comando militar russo na cidade de Rostov-on-Don, sudoeste da Rússia, e mandou avançar uma coluna de mercenários para Moscovo.


A coluna voltou para trás quando estava a 200 quilómetros da capital russa após um acordo alegadamente mediado pela Bielorrússia.


Pelo caminho, os mercenários envolveram-se em confrontos com as forças de segurança, abatendo meia dúzia de helicópteros, de que resultou a morte de cerca de duas dezenas de elementos das forças de Moscovo.





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Aberta investigação à colisão de caças que matou três pilotos na Ucrânia


Os três pilotos foram identificados como o capitão Andrew Pilshikov, o major Vyacheslav Minka e o major Sergey Prokazin.



Aberta investigação à colisão de caças que matou três pilotos na Ucrânia



O porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, Yuri Ihnat, revelou na manhã deste domingo que foi iniciada uma investigação para apurar as causas do incidente que tirou a vida a três pilotos ucranianos, não avançando detalhes sobre o tempo das diligências ou quando as conclusões serão divulgadas.


Duas aeronaves militares de treino L-39 colidiram na sexta-feira durante uma missão de combate na região oeste de Zhytomyr, na Ucrânia, tendo morrido três pilotos que já foram identificados pela Brigada de Aviação Tática Vasylkiv.



O presidente Volodymyr Zelensky revelou no sábado, no seu discurso habitual noturno, que uma das vítimas mortais era o capitão Andrew Pilshikov, conhecido como 'Juice'.


Também os seus dois colegas - o major Vyacheslav Minka e o major Sergey Prokazin - perderam a vida no acidente.


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Zelensky faz discurso emotivo após pilotos morrerem em colisão de caças



Entre as vítimas mortais estava 'Juice', um reconhecido piloto ucraniano. "Era um oficial ucraniano, um daqueles que ajudou bastante a Ucrânia.. Bastante!", afirmou Volodymyr Zelensky.



Segundo a brigada, Pilshikov era natural de Kharkiv e tinha oito anos de experiência de voo. "Ele recebeu vários prémios estaduais e departamentais. Foi corajoso, íntegro, intransigente, sempre defendeu a sua própria opinião até ao fim e falou ativamente nos meios de comunicação ocidental, em particular sobre a questão de fornecer aeronaves F-16 modernas à Ucrânia", referiu a nota.


A tragic loss. On August 25th, two L-39 military jets collided over the Zhytomyr region. Three pilots of the Ukrainian Air Force lost their lives. One of them was Major Andrii Pilshchykov, a 2nd Class pilot and a recipient of the Order of Courage, 3rd Class, known by the callsign… pic.twitter.com/Oa8cHUX1D8
— Defense of Ukraine (@DefenceU) August 26, 2023

O major Minka morava em Kyiv e era um "piloto de brigada experiente e tecnicamente treinado", tendo passado parte significativa do seu serviço como instrutor.


Por sua vez, o major Prokazin vivia na região de Poltava e tinha mais de 24 anos de experiência de voo, o que o levou a ser promovido de piloto a subcomandante da brigada.



The Armed Forces of #Ukraine published the names of the pilots who died as a result of the plane crash in the #Zhytomyr region

These are Major Vyacheslav Minka, Major Serhiy Prokazin and Captain Andriy Pilshchikov. https://t.co/4lOeuazjht pic.twitter.com/4wlorVvmqN
— NEXTA (@nexta_tv) August 27, 2023

Por fim, o comunicado da Brigada de Aviação Tática Vasylkiv prestou ainda condolências às famílias dos pilotos, declarando que "heróis nunca morrem".


"Expressamos as nossas sinceras condolências às famílias das vítimas. A memória brilhante dos defensores dos céus da Ucrânia permanecerá para sempre nos corações dos seus entes queridos, irmãos de armas e do agradecido povo ucraniano. Heróis nunca morrem", concluiu a nota.




nm
 
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