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Há guerra na Ucrania

orban89

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Forças ucranianas recorrem cada vez mais à rádio para obter informações dos inimigos​


 

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EUA reiteram apoio a Kyiv contra "agressão imperialista" da Rússia


Os EUA reiteraram hoje, perante a coligação de 50 países que apoiam a Ucrânia a nível militar, que vão continuar ao lado de Kyiv face à "agressão imperialista" da Rússia, quando a ajuda financeira norte-americana está bloqueada no Congresso.


EUA reiteram apoio a Kyiv contra agressão imperialista da Rússia





Falando através de uma mensagem em vídeo, no início da reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, conhecido como Grupo Ramstein, a decorrer em Bruxelas, o secretário da Defesa dos Estados Unidos da América (EUA), Lloyd Austin, disse que os países da aliança "permanecem unidos e com um objetivo comum".



"O Kremlin [Presidência russa] continua a apostar que todos nós vamos perder o interesse na Ucrânia e que o nosso apoio se vai desvanecer", disse.



O chefe do Pentágono (Departamento de Defesa norte-americano) sublinhou que Washington "continua a apoiar a Ucrânia" e "continuará a apoiar a luta contra a agressão imperialista de Putin [Presidente russo]".



"O resultado da luta da Ucrânia contra a agressão russa vai ajudar a definir a segurança global nas próximas décadas", alertou o responsável pela defesa norte-americana, sublinhando que o apoio à Ucrânia "é do interesse da segurança nacional" dos membros da coligação.




A reunião será marcada pela ausência presencial de Austin, que foi obrigado a cancelar a sua viagem a Bruxelas devido a um internamento médico no fim de semana passado.



"Estou em boas condições e o prognóstico para o meu cancro continua a ser excelente, por isso estou muito grato por todos os bons votos", disse o responsável norte-americano aos homólogos.



A reunião é também precedida pela polémica causada pelo antigo presidente dos EUA e candidato à nomeação republicana para a corrida à Casa Branca, Donald Trump, que garantiu que permitiria à Rússia atacar os membros da NATO que não cumprissem os seus compromissos em matéria de despesas de defesa.



À chegada à reunião, o secretário da Defesa canadiano, Bill Blair, apelou a que se ignorasse a "retórica" da campanha norte-americana, afirmando que Washington deve ser julgado pelo seu "historial de paz global e de parceiro forte".



"Não podemos ser distraídos pela responsabilidade coletiva da aliança", afirmou.



O seu colega estónio, Hanno Pevkur, alertou para o facto de a guerra na Ucrânia estar a entrar numa "fase crítica" e que está em jogo, frisou, "se ganhamos ou perdemos a guerra".



A este respeito, e tendo em conta o bloqueio da ajuda à Ucrânia no Congresso dos EUA, Hanno Pevkur sublinhou que os parceiros da Ucrânia "não se podem dar ao luxo" de transmitir dúvidas a Kiev.



"É importante que os EUA enviem uma mensagem clara de que continuarão a apoiar a Ucrânia", afirmou.




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Igreja grego-católica acusa Rússia de genocídio na Ucrânia


O Arcebispo Metropolita da Igreja Greco-Católica Ucraniana (UGCC), acusou hoje a Rússia de praticar genocídio na Ucrânia, fruto das "fantasias" do Presidente russo, Vladimir Putin, que considera "um criminoso de guerra".



Igreja grego-católica acusa Rússia de genocídio na Ucrânia






As palavras de Sviatoslav Shevchukdo foram proferidas numa conferência 'online' sobre as necessidades atuais e os desafios que o povo da Ucrânia está a enfrentar desde 2014 e como a Igreja está a lidar com a situação, primeiro desde 2014, com a anexação da Crimeia, a 20 de fevereiro de 2014, e depois, com a invasão de 24 de novembro de 2022.



Organizada pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), que dedica a campanha da Quaresma precisamente à Ucrânia, Shevchuk, no cargo desde 25 de março de 2011, garantiu na conferência ter já assistido a "crimes de guerra", com soldados russos a matar cidadãos civis só por estes serem ucranianos, sobretudo em Bucha, uma subdivisão administrativa e territorial ("oblast") de Kiev, que em março de 2022 foi palco de um massacre alegadamente cometido por militares russos.



Na conferência, que marca o 10.º aniversário do início da guerra na Ucrânia, com a invasão da Crimeia e das zonas leste do país, o arcebispo Shevchuk acrescentou que os "crimes de guerra" cometidos pelas tropas russas "estão a espalhar-se por toda a região leste" da Ucrânia.



"É um genocídio, Tem de se dizer isso alto e bom som. A comunidade internacional tem de investigar os crimes de guerra e julgar os responsáveis para que se pare com o genocídio", frisou, indicando que a resposta da igreja ao conflito tem sido "a possível", pois os constrangimentos "são muitos".



Shevchuk destacou a recente entrevista dada por Putin à cadeia de televisão norte-americana Fox e, sublinhando "não ter tido tempo" para a ver, afirmou que, pelos relatos ouvidos, o que o Presidente russo disse não passou de "fantasias de um criminoso de guerra".



A conferência contou igualmente com a participação de D. Visvaldos Kulbokas, Núncio Apostólico na Ucrânia desde 2021, que assumiu ter "menos liberdade" para falar sobre um assunto que, normalmente, quem comenta é o Papa ou o secretário de Estado da Santa Sé.



De qualquer forma, Kulbokas não deixou de falar na palavra "genocídio" para definir a atual situação na Ucrânia, criticou e denunciou as "horríveis condições de detenção" dos prisioneiros de guerra, sublinhando que ninguém, do lado russo, "parece querer cumprir a Convenção de Genebra".



Sempre mais comedido nas palavras, Kulbokas, que anteriormente trabalhou na nunciatura nos Países Baixos (2007-09) e na Rússia (2009-12) e que, de 2012 a 2020, trabalhou na Secção de Relações Internacionais da Secretaria de Estado da Santa Sé, salientou não ter quaisquer dúvidas de que Putin "não pensa nos que sofrem" por causa do conflito.



"Os sinais de tortura física e espiritual são muitos", realçou, por seu lado, Shevchuk, denunciando que, nalgumas regiões de Donetsk e de Zaporíjia, os fiéis católicos estão impossibilitados de participar em missas, "rezando como podem, em caves e longe da vista dos soldados russos".



Questionado sobre quais os principais problemas com que se deparam as organizações religiosas no terreno, Shevchuk destacaram a falta de alimentos, de produtos de higiene e de medicamentos, a acomodação dos milhares de refugiados e, acima de tudo, "a diminuição da euforia do apoio humanitário" devido a prevalência de novos conflitos.



"Estamos a criar, aos poucos, o projeto 'Curar os Feridos de Guerra', a tentar organizar a pouca ajuda humanitária, a tentar apoiar moral e psicologicamente os mais de 50.000 feridos de guerra a ultrapassar os traumas próprios de um conflito que levou à separação de um grande número de famílias e ao desaparecimentos de cerca de 35.000 soldados ucranianos. As famílias não sabem se estão vivos e presos", prosseguiu Shevchuk.



Já Kulbokas, além das dificuldades enunciadas pelo arcebispo, destacou a falta de água e pão, e sobretudo de combustível para apoiar as "já de si poucas operações de distribuição de ajuda humanitária", o que tem também dificultado a preparação de centros de acolhimento dos militares "que ficaram feridos ou que perderam as famílias".



"Há ainda muito a fazer, mas o fundamental era que a guerra terminasse", concluíram os dois religiosos, para quem "não se pode deixar cair no esquecimento o conflito na Ucrânia", numa alusão ao conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.




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Kyiv reconhece situação "extremamente complexa" na linha da frente




O novo comandante das Forças Armadas ucranianas, Oleksandr Syrsky, considerou hoje a situação no campo de batalha "extremamente complexa", admitindo que Kyiv tem falta de homens e armas, enquanto um novo pacote de ajuda norte-americana está bloqueado no Congresso.



Kyiv reconhece situação extremamente complexa na linha da frente





Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional do Presidente norte-americano, Joe Biden, confirmou "ouvir com cada vez mais frequência que o Exército ucraniano está a racionar munições ou mesmo a ficar sem elas na linha da frente", pelo que apelou ao Congresso para pôr fim à "inação dos Estados Unidos".




Apesar de tudo, Kyiv continua a infligir danos à frota russa no mar Negro, tendo reivindicado a responsabilidade pela destruição de mais um navio.




A NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) saudou as "pesadas perdas" infligidas à Rússia no mar, classificando-as como "um grande êxito" das forças ucranianas.



O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, congratulou-se com o ataque, afirmando: "Reforçou a segurança no mar Negro e a motivação do nosso povo".



Contudo, no terreno, a tarefa de recuperar os quase 20% de território ucraniano ocupados por Moscovo continua a ser gigantesca.



"Os ocupantes russos continuam a aumentar os seus esforços e ultrapassam em número" as forças ucranianas, declarou o general Syrsky na plataforma digital Telegram, numa altura em que a Ucrânia se esforça por conseguir preencher as fileiras do seu Exército.



"Estamos a fazer tudo o que é possível para impedir que o inimigo avance no nosso território e para manter as nossas posições", sublinhou o novo comandante-supremo, reconhecendo que as suas forças estão com dificuldade em conter os múltiplos ataques russos no leste do país.



Syrsky, que durante muito tempo comandou as operações militares de Kyiv no leste, foi na semana passada promovido a chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, depois de Zelensky ter apelado para "mudanças", na sequência do fracasso da contraofensiva ucraniana do verão de 2023.




Na sua primeira visita à frente de batalha enquanto comandante-supremo, o general deslocou-se com o ministro da Defesa, Rustem Umerov, às zonas de Avdiivka e de Kupiansk, dois dos pontos mais críticos da frente oriental.



A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.



As últimas semanas foram marcadas por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.




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Ucrânia proíbe ex-presidente de sair do país por "razões de segurança"




O ex-presidente da Ucrânia Petro Poroshenko revelou hoje que as autoridades o proibiram mais uma vez de viajar para o estrangeiro, desta vez alegando "razões de segurança", denunciando que a decisão tem motivações políticas.



Ucrânia proíbe ex-presidente de sair do país por razões de segurança






Poroshenko, deputado e líder do partido de centro-direita Solidariedade Europeia, explicou que a decisão lhe foi transmitida pelo presidente do Parlamento, Ruslan Stefanchuk, depois de as autoridades terem decidido não permitir a sua saída.



De acordo com a nova legislação ucraniana, que entrou em vigor em 01 de janeiro de 2024, os deputados devem possuir autorização do Ministério dos Negócios Estrangeiros para se deslocarem ao estrangeiro para participar em conferências e outros eventos de caráter político.



"O chefe dos serviços secretos, Kiril Budanov, por algum motivo informou ao presidente do Parlamento, Ruslan Stefanchuk, que imediatamente após cruzar a fronteira entre a Ucrânia e a Polónia, e especialmente em Munique, eu, como quinto presidente e líder do oposição, corria perigo de morte", frisou Poroshenko, num vídeo publicado nas suas redes sociais.




"Nem o Departamento de Segurança do Estado nem todo o sistema de segurança alemão são capazes de me proteger como pessoa", acrescentou, com ironia, o ex-presidente, apelando ainda às autoridades do seu país para não se exporem perante a comunidade internacional.



Em 01 de dezembro de 2023, Poroshenko foi detido na fronteira quando se preparava para atravessar para a Polónia, antes de viajar também para os Estados Unidos, após o cancelamento das suas autorizações para deixar o país.



Os Serviços de Segurança da Ucrânia (SBU) revelaram na altura que o antigo presidente foi impedido de viajar para o estrangeiro porque corria o risco de ser "instrumentalizado pelos russos".



Poroshenko tornou-se Presidente da Ucrânia em junho de 2014, após os protestos Euromaidan, que levaram à queda do então presidente Viktor Yanukovych, após rejeitar um acordo com a União Europeia (UE) em favor de outro com a Rússia.




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Rússia lança 26 mísseis em ataque que faz pelo menos um morto


A Rússia lançou durante a noite passada 26 mísseis contra cidades da Ucrânia e pelo menos uma mulher, de 66 anos, foi morta em Chugouiv, no nordeste do país, revelou a Força Aérea ucraniana.



Rússia lança 26 mísseis em ataque que faz pelo menos um morto




As autoridades ucranianas divulgaram, às primeiras horas da manhã, que 13 dos 26 mísseis foram abatidos.



Mas em Chugouïv "uma mulher de 66 anos foi morta", ressalvou o Ministério Público da Ucrânia.



A mesma fonte apontou que um edifício residencial foi completamente destruído neste ataque.



Um dos alvos dos mísseis foi a cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia, onde um projétil atingiu uma subestação de eletricidade. Três pessoas ficaram feridas, segundo as autoridades locais.



Outros mísseis tinham como alvo a capital ucraniana, Kiev, onde as defesas aéreas destruíram todos os projécteis que atingiram a região. Os fragmentos de alguns mísseis interceptados causaram danos materiais em zonas residenciais.



Os mísseis também caíram nas regiões de Poltava (centro), Ivano-Frankivsk (oeste) e Zaporijia (sudeste), onde uma infraestrutura da cidade foi atingida. Os meios de comunicação ucranianos noticiaram igualmente explosões na cidade de Dnipro (centro).



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Exército ucraniano envia reforços para a cidade de Avdiivka


Uma brigada do exército ucraniano anunciou hoje que foi deslocada para reforçar as tropas em Avdiivka, uma cidade no leste da Ucrânia e atual epicentro dos combates, onde a situação é considerada "extremamente crítica".



Exército ucraniano envia reforços para a cidade de Avdiivka





"A terceira brigada de assalto confirma ter sido deslocada com urgência para reforçar as tropas ucranianas no setor de Avdiïvka", afirmou esta unidade na rede social Telegram, numa mensagem intitulada "o inferno de Avdiivka".




Esta unidade do exército sublinhou que está a realizar contra-ataques em bairros conquistados pelos russos em Avdiivka, uma cidade industrial que enfrenta ataques russos muito intensos desde o outono.



"As forças inimigas na nossa área somam cerca de sete brigadas" e os reforços continuam a chegar, observou a unidade.



"Somos forçados a lutar em 360 graus contra as novas brigadas que o inimigo continua a enviar", disse o comandante da unidade, Andrii Biletsky.



Mais reservado, o Estado-Maior do exército ucraniano declarou que os russos continuavam as suas tentativas de "cercar Avdiivka".



"Os nossos soldados estão a manter firme a defesa, infligindo perdas significativas aos invasores" e "repeliram 34 ataques inimigos no setor de Avdiivka", assegurou hoje o Estado-Maior ucraniano no seu relatório matinal.



A Rússia também lançou um novo ataque com mísseis contra a Ucrânia durante a noite de quarta-feira para hoje, anunciaram as autoridades ucranianas.



No total, 26 mísseis -- incluindo 16 mísseis de cruzeiro -- foram disparados, segundo a força aérea ucraniana, que afirmou ter abatido 13 destes.



O ataque deixou pelo menos um morto -- uma mulher de 66 anos, que morreu em Chuhuiv, na região de Kharkiv (nordeste) --, bem como numerosos feridos em todo o país, segundo as autoridades.



A invasão russa na Ucrânia vai completar dois anos em 24 de fevereiro.



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Justiça russa confirma rejeição da candidatura presidencial de Nadezhdin


O Supremo Tribunal da Rússia rejeitou hoje o primeiro recurso apresentado pelo opositor Boris Nadezhdin contra normas da Comissão Eleitoral Central (CEC), que inviabilizou a sua candidatura às presidenciais de março, alegando milhares de assinaturas inválidas.



Justiça russa confirma rejeição da candidatura presidencial de Nadezhdin





Chamado como candidato da paz, por se opor à guerra na Ucrânia, Boris Nadezhdin apresentou 105.000 assinaturas à comissão eleitoral para se qualificar para a corrida, na qual o Presidente, Vladimir Putin, é o favorito.



No entanto, a CEC declarou que mais de 9.000 assinaturas apresentadas eram inválidas - o suficiente para o desqualificar. De acordo com as regras eleitorais russas, os potenciais candidatos não podem ter mais de 5% das suas assinaturas rejeitadas.




O candidato da Iniciativa Cívica, crítico do Kremlin (Presidência russa) e da invasão da Ucrânia, recorreu ao Supremo Tribunal, que confirmou agora a decisão da CEC, segundo as agências noticiosas oficiais russas e o próprio Nadezhdin, que confirmou na sua conta da plataforma Telegram que vai continuar a sua luta legal, agora para o Tribunal Constitucional.




Nadezhdin argumentou que tem um amplo apoio social, afirmando que havia filas nos locais onde a recolha de assinaturas foi organizada, uma manifestação de apoio invulgar no panorama político rigidamente controlado. Também publicou fotografias da sede do Supremo Tribunal, para onde se deslocaram apoiantes e um grande número de meios de comunicação social.




Depois de tomar conhecimento da decisão do Supremo Tribunal, o chamado candidato da paz, conhecido como o único que se opõe à campanha militar da Rússia na Ucrânia, disse que iria recorrer ao Tribunal Constitucional.




O Supremo Tribunal ainda não ouviu uma segunda queixa da campanha de Nadezhdin sobre a decisão da comissão eleitoral.



A campanha de assinaturas para apoiar a candidatura de Nadezhdin tornou-se a primeira manifestação legal e maciça de rejeição da guerra na Ucrânia, desde o início do conflito, em fevereiro de 2022.




A oposição acusa o Presidente Putin de fazer tudo o que pode para impedir a participação de Nadezhdin, temendo que ele una todos os descontentes não só com a guerra, mas também com a deriva autoritária do Kremlin.



A CEC registou quatro candidatos: além de Putin; o comunista Nikolai Kharitonov; Leonid Slutsky (extrema-direita) e o representante do Novo Povo, Vladislav Davankov.



Embora tenha garantido publicamente que não o faria, Putin alterou a Constituição em 2020 para permitir a sua reeleição, o que poderá fazer novamente dentro de seis anos e, assim, permanecer no Kremlin até 2036.



As eleições presidenciais russas decorrem entre 15 e 17 de março.



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Ucrânia quer poder recrutar para o Exército presos e pessoas com cadastro


As autoridades ucranianas defenderam hoje o poder de enviar presos e cidadãos com antecedentes criminais para o Exército, mesmo contra a sua vontade.



Ucrânia quer poder recrutar para o Exército presos e pessoas com cadastro






"Adecisão de mobilizar um cidadão não depende dele, mas sim das nossas agências", justificou o ministro da Justiça ucraniano, Denis Maliuska, referindo-se a uma proposta apresentada pelo seu Governo para autorizar o recrutamento de pessoas que estejam na cadeia ou tenham antecedentes criminais.


"Não se trata de permitir que sirvam no Exército, nem de quantos estão dispostos a isso. (...) É dever de cada cidadão proteger o Estado", explicou Maliuska durante uma entrevista televisiva.




"O facto de um cidadão ter cometido um crime e de ter recebido alguma punição - não necessariamente ter ficado preso - não é motivo para ele não defender o país (...) A decisão de mobilizar ou não este ou aquele cidadão com cadastro não deve competir a esse cidadão. Compete aos nossos organismos", disse o ministro.




Maliuska acrescentou que estas "medidas mais radicais" estão contempladas no novo projeto legislativo sobre mobilização e recrutamento que está atualmente em debate no Parlamento ucraniano.



"Estamos a falar de dezenas de milhares de pessoas", disse o ministro, para se referir à dimensão do impacto que esta decisão terá na capacidade de fornecer mais soldados para combater contra a invasão russa.



O ministro da Justiça tem vindo a defender a ideia de que proteger o Estado é "um dever honroso".



"Porque é que alguém que tenha cometido um crime menor não pode ser chamado a defender o país?", interrogou Maliuska, durante a entrevista televisiva.



Sobre a situação das pessoas que estão presas, Maliuska explicou que a abordagem será "um pouco diferente", mas que, mais uma vez, competirá às organizações que se dedicam ao recrutamento no Exército decidir de quem precisam para as suas fileiras.



Na passada semana, o Parlamento ucraniano aprovou em primeira leitura um polémico projeto de lei sobre a mobilização militar destinado a permitir ao Exército reabastecer as fileiras após dois anos de invasão russa.




Um total de 243 deputados votaram a favor deste documento, contra um mínimo exigido de 226, de acordo com relatos da sessão parlamentar de vários membros divulgados nas redes sociais.




Para ser adotado, no entanto, este projeto de lei ainda terá de ser objeto de debates parlamentares, propostas de alterações e votação numa segunda leitura, procedimento que pode decorrer ao longo de várias semanas.




A legislação que está a ser apreciada pretende simplificar os procedimentos de inscrição no Exército e introduzir sanções para quem resistir à mobilização.




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Três civis mortos em ataque aéreo russo na região de Kharkiv




As vítimas mortais são uma mulher de 58 anos, um homem, de 56, e uma jovem, de 17.



Três civis mortos em ataque aéreo russo na região de Kharkiv


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Um ataque aéreo russo matou pelo menos três pessoas e feriu outras duas esta quinta-feira na região de Kharkiv, na Ucrânia.



De acordo com o governador local, Oleh Sinehubov, duas bombas atingiram um carro que transportava civis e incendiaram um edifício residencial, reporta a agência Reuters.



Sinehubov avançou, numa publicação na rede social Telegram, que as vítimas mortais são uma mulher de 58 anos, um homem, de 56, e uma jovem, de 17.




De recordar que a Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.


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Forças ucranianas reforçam posições em Avdiivka no leste do país


O exército ucraniano anunciou hoje o reforço do contingente na cidade de Avdiivka, leste da Ucrânia, numa altura em que forças russas progridem no terreno.


Forças ucranianas reforçam posições em Avdiivka no leste do país





"O reforço programado das unidades está em curso e as tropas estão a manobrar nos eixos ameaçados", afirmou o Exército ucraniano através das redes sociais.




Hoje, o general ucraniano, Oleksandre Tarnavsky, referiu-se a "combates ferozes" em Avdiivka.



"As nossas tropas estão a utilizar todas as forças e recursos disponíveis para conter o inimigo", afirmou o general Tarnavky que comanda as forças ucranianas na região.



"Foram estabelecidas novas posições e continuam a ser instaladas fortificações, tendo em conta todos os cenários possíveis", acrescentou.




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Dois anos depois, Kharkiv sobrevive a russos e fantasmas


Os bombardeamentos abrem feridas em Kharhiv quase diariamente, acumulando cicatrizes na segunda maior cidade ucraniana, parcialmente ocupada nos alvores da invasão russa e onde a guerra cansa tanto como habitua e convoca fantasmas do passado.



Dois anos depois, Kharkiv sobrevive a russos e fantasmas






Antes de as tropas de Moscovo cruzarem, na madrugada de 24 de fevereiro de 2022, a fronteira ucraniana, a apenas cerca de 30 quilómetros de Kharkiv, no nordeste do país, o bairro Saltivka era um pacífico dormitório de blocos de apartamentos monolíticos, concebidos no fim da era soviética para acolher acima de meio milhão de habitantes e enquadrados por amplas áreas verdes.



De um dia para o outro, o bairro residencial pleno de vida deu lugar ao que passou a ser chamado de "cidade fantasma", abandonada por uma grande parte da sua enorme população, que deixou para trás um cenário pós-apocalíptico de prédios esventrados, lojas fechadas e jardins infantis vazios.




Saltivka conheceu a guerra logo nos seus primeiros instantes, quando as tropas invasoras procuravam, através das suas artérias, atingir e ocupar o centro da cidade, mas foram travados pelas forças ucranianas, mantendo-se expostos em carne viva os vestígios da violência dos combates e dos bombardeamentos russos, que nunca cessaram até hoje e se tornaram na rotina de Anna e dos outros restantes moradores.




"Tento ser prática, viver o dia-a-dia e abstrair-me, mas o cansaço é muito grande", conta a funcionária de uma empresa de comércio internacional, que, aos 32 anos, experimenta um conflito armado pela segunda vez, após ter fugido para Kharkiv há uma década da sua terra natal em Lugansk, no seguimento da eclosão da crise no Donbass, onde permanece a sua mãe, sob ocupação russa: "A guerra persegue-me".




Quase dois anos após a invasão das forças de Moscovo, Kharkiv mantém-se inviolável, mas a grande cidade de 1,5 milhões de habitantes antes da guerra continua a ser castigada numa base quase diária pelos bombardeamentos russos, antecedidos pela gritaria dos alarmes.




Anna já pouco lhes liga: "Se estou em casa, fico em casa, se estou na rua, limito-me a seguir o meu caminho e a minha vida", descreve no café Tasty Moments, em Saltivka, escassos dias após um raide aéreo noturno contra uma estação de serviço em Kharkiv ter deixado sete mortos, entre os quais três crianças, segundo as autoridades locais.




Como todos ucranianos, Anna prevê "uma guerra longa", em que, apesar da luta pela preservação da sua integridade territorial, pressente "uma preparação emocional para a separação" das províncias de Donetsk e da sua Lugansk natal, como diz já ter acontecido em relação à Crimeia anexada em 2014.




Acha que "só o povo ucraniano pode salvar o país", porque tem má opinião das suas lideranças, sobre as quais prefere não se alongar: "É como quando morre alguém, ou se diz bem ou não se diz nada".




Lentamente, Saltivka tenta ressuscitar com a abertura de ruas e avenidas dantes vedadas e do comércio, como este café situado a escassos 700 metros do que já foi uma frente de combate de forças terrestres e também de zonas do bairro que chegaram a estar sob ocupação russa.


Veem-se poucos habitantes, na maioria idosos, desafiando o piso de gelo escorregadio, em ruas cobertas de neve e decoradas com as cores ucranianas, a par de murais com motivos patrióticos, pintados nos prédios que permanecem intactos.



Mesmo na guerra mais documentada de sempre, a fita do tempo de cada um de tantos edifícios bombardeados, esburacados a partir do telhado ou com fachadas arrancadas, parece uma tarefa interminável: quantos deles estiveram nas notícias e outros ausentes, quantas vidas foram acabadas no seu interior desde aquela madrugada.



Os russos nunca passaram Saltivka, mas o alcance da sua destruição sim. É visível até ao coração de Kharkiv, onde a sede da administração regional foi arrasada por um ataque aéreo logo nos primeiros dias de guerra, e onde hoje um enorme cartaz projeta nas chagas das suas ruínas um soldado e a frase "Acreditamos na luz da vitória".



Vários outros edifícios públicos e do município foram atingidos, outros são civis, em contraste com símbolos nacionais pujantes em toda a parte, de que se destaca uma bandeira ucraniana gigante a tremular, e outros entaipados ou protegidos com sacos de areia, como o grande monumento ao poeta e humanista Taras Shevchenko, tornado em homenagem ao povo da Ucrânia na preservação da sua cultura contra os bombardeamentos.



Daria, 23 anos, teve receio em voltar a Kharkiv, depois de ter fugido do bairro Saltivka, nos primeiros dias de março de 2022: "Não por causa dos bombardeamentos, mas porque regressar à cidade onde cresci, a cidade do meu coração, tem agora todos estes lugares destruídos, que se relacionam com a minha memória de alguma forma. Foi muito difícil".



Na madrugada da invasão, Daria dormia. Não esperava uma operação naquela escala e muito menos que chegasse a Kharkiv com tanta velocidade. Acordou sobressaltada com um estrondo que pensou ser de um trovão de uma tempestade fora de época. Os pais já estavam acordados a seguir as notícias e tinham acabado d observar, do apartamento situado num 5.º andar, um 'rocket' disparado na direção do centro da cidade.



Às primeiras horas do dia, as explosões começaram a aumentar de intensidade e Daria e a irmã vestiram roupas quentes e procuraram proteção numa estação de metro próxima. Mas não se demoraram por lá. À tarde, a família já tinha feito as malas e estava toda reunida num abrigo subterrâneo da escola onde a jovem tinha estudado, onde permaneceu pouco mais de uma semana com cerca de outras 150 pessoas.



"Tínhamos comida mas pouco ar fresco e as condições eram muito difíceis, sobretudo para as crianças e pessoas mais velhas. Ninguém queria sair, porque sempre que subíamos as escadas ouvíamos as explosões, umas mais longe, outras muito próximas", descreve, contando que, nessa altura, viu um vídeo captando um 'rocket' perigosamente perto do seu apartamento e foi então que chegou o dia de tentar alcançar a estação de comboio e abandonar Kharkiv.



A guerra empurrou Daria, a mãe e a irmã para as estatísticas de deslocados, em Lviv, na parte ocidental da Ucrânia e longe das frentes de combate, e depois de refugiados, na Polónia e a seguir na República Checa e, no seu caso, ainda Itália.



Atualmente, Daria, antiga bailarina e atual profissional de comunicação, reside em Kiev, por onde chegou a passar, num comboio a abarrotar, na sua fuga de Kharkiv, mas que não servia de proteção, uma vez que, em março de 2022, a capital do país encontrava-se igualmente acossada pelas tropas de Moscovo.



Os pais mantêm-se no seu apartamento em Saltivka, que ficou intacto, mas uma avó esteve sob ocupação russa numa aldeia próxima da fronteira até à região ser libertada pelas forças ucranianas nos meses que se seguiram à invasão.



"Em Kiev, tento estar a par de tudo o que se está a passar, até porque muitas pessoas pensam que tudo se está a passar nas regiões orientais e que está tudo bem. Que é longe. Mas não está tudo bem nem é longe", observa Daria, explicando que a capital é sacudida regularmente pelos bombardeamentos russos: "As pessoas não se cansam da guerra, habituam-se".



A experiência acumulada de guerra levou-a a procurar saber como reagir quando os alarmes soam na capital, consultando as aplicações no telemóvel para verificar se se trata de um ataque com 'drones' suicidas iranianos Shahed, mísseis balísticos ou de cruzeiro. Num dia, entusiasma-se com mais um navio russo metido no fundo do Mar Negro como um sinal de que a vitória é possível, mas noutro desalenta-se quando Avdiivka, na província de Donetsk, parece mais perto de cair e questiona-se até onde os russos poderão ir e quando.








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Dois anos depois, Kharkiv sobrevive a russos e fantasmas


continuação






Daria não se esquece das palavras de um professor no primeiro ano da universidade, que previa que, em cinco anos, caberia à sua geração começar a assumir os destinos do país, o que para ela agora faz agora todo o sentido neste contexto, mas sem saber como.



"Sinto-me uma pessoa adulta, mas ninguém me ensinou a ser adulta", desabafa a jovem, que votou pela primeira vez nas eleições de 2019 que deram a presidência a Volodymyr Zelensky e o seu discurso de rutura com os hábitos pós-soviéticos e luta contra a corrupção.



Na Ucrânia, tornaram-se frequentes palavras de confronto histórico com os seus pais sobre o rumo do país após a independência, em 1991, e dos protestos Euromaidan há dez anos, como momentos que deviam ter sido aproveitados para uma libertação final das amarras do passado e criar "ucranianos de pleno direito", ainda que os problemas pudessem não ser imediatamente percecionados e houvesse outras preocupações, como ter dinheiro no bolso.



"Acredito que a incerteza é o nosso principal fator agora e quero que a minha geração o assuma. Quero que esta guerra não seja algo mau, mas uma grande oportunidade neste período histórico para fazer muitas mudanças e rápidas", afirma invocando os fantasmas que perseguem um país, começando desde logo pelo combate à corrupção e contra quem age em favor da Rússia para seu próprio benefício: "O que é que nos impede de o fazer já? Nada que nos faça falta, mesmo que por vezes seja deprimente".



Para uma pessoa da sua geração, "é incompreensível haver ainda tantos símbolos soviéticos na Ucrânia", mesmo neste "processo de 'descomunização' em curso", tendo Daria tomado a decisão, quando regressou ao país, de que, após 22 anos de uso do russo como língua materna, passaria a falar apenas ucraniano.



Do mesmo modo, tomou ativamente a parte do país que não vê alternativa a lutar contra a invasão russa e se recusa a passar o testemunho para os seus filhos: Devemos ser a geração que terminou com isto completamente e de vez".


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Mais um assassinato de Putin


Navalny. Opositores russos culpam Putin pelo que consideram um assassínio​


O ex-campeão mundial de xadrez Garry Kasparov culpou hoje o Presidente Vladimir Putin pela morte de Alexei Navalny, que o escritor russo no exílio Boris Akunin diz ter-se "tornado imortal".​

Navalny. Opositores russos culpam Putin pelo que consideram um assassínio



Também o prémio Nobel da Paz 2021, Dmitri Muratov, disse que a morte de Navalny foi uma "notícia assustadora", classificando-a como resultado de um assassínio.



"O assassínio foi acrescentado à sentença de Alexei Navalny", acusou Muratov, que é editor-chefe do jornal independente Novaya Gazeta, numa mensagem neste meio de comunicação social que ficou proibido de ser produzido na Rússia.



Para o antigo campeão mundial de xadrez, "Navalny foi morto por expor Putin e a sua máfia como bandidos e ladrões".



"Putin não conseguiu matar Navalny rápida e secretamente ao envenená-lo. Agora, assassinou-o lenta e publicamente na prisão", escreveu Garry Kasparov na rede social X.



O escritor russo Akunin disse que Navalny se "tornou imortal" e que o seu desaparecimento do mundo dos vivos será uma ameaça para o Kremlin.



"Um Alexei Navalny assassinado será uma ameaça maior para o ditador do que um Alexei Navalny vivo. O ditador não pode mais fazer nada contra ele. Navalny está morto e tornou-se imortal", disse o escritor no exílio desde 2014.



Alexei Navalny, líder da oposição russa, morreu hoje, aos 47 anos, numa colónia penal no Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão, segundo os serviços prisionais da Rússia.


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Navalny, da política aos processos judiciais: O que aconteceu desde 2007


O opositor russo Alexei Navalny, que morreu hoje numa prisão do Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos, foi alvo de vários processos judiciais desde que se destacou como líder ultranacionalista em 2007.



Navalny, da política aos processos judiciais: O que aconteceu desde 2007





Eis algumas das principais datas das atividades políticas e processos judiciais em que esteve envolvido:


2007


- Acionista de empresas públicas e formado em direito comercial, Navalny iniciou a compra de ações de empresas públicas em 2007 para ter acesso à contabilidade oficial e exigir transparência.



Nesse mesmo ano, foi expulso do partido da oposição liberal Yabloko devido a opiniões ultranacionalistas.



2010


- Lançou o portal Web Rospil para denunciar casos de corrupção na administração pública.


2011



- Navalny liderou o movimento de protesto contra as eleições legislativas em que venceu o partido no poder.


As manifestações, sem precedentes, foram as mais participadas desde a chegada de Putin ao poder, em 2000.



Foi pela primeira vez condenado a penas de prisão e criou a Fundação Anti-Corrupção (FBK).



2013



- Num julgamento por fraude, foi condenado em julho a cinco anos de prisão por desvio de dinheiro da empresa de madeiras Kirovles, na região de Kirov (oeste da Rússia).



Em tribunal, alegou que se tratava de um "julgamento político" e conseguiu uma pena suspensa, após recurso.



Em setembro, Tornou-se o "rosto da oposição" com 27,2% dos votos na eleição para a presidência da Câmara de Moscovo contra o presidente cessante, próximo de Putin.


Dois anos mais tarde, o Partido do Progresso que liderava foi banido.




2017



- Numa investigação publicada na rede social YouTube, acusa o primeiro-ministro Dmitri Medvedev de ser o chefe de um império imobiliário financiado por oligarcas.



Milhares de manifestantes apoiantes de Navalny brandiram patos de plástico, em referência a uma "casa para patos" que Medvedev tinha numa das residências.




2020



- No dia 20 de agosto foi hospitalizado em estado grave na Sibéria tendo sido transferido em coma para Berlim, a pedido da família.



No dia 02 de setembro, especialistas alemães em Berlim concluem que Navalny tinha sido envenenado por uma substância do tipo "Novitchok", um agente nervoso desenvolvido para fins militares durante a era soviética.



Navalny acusa Putin de envolvimento no caso de envenenamento.




2021



- 17 de janeiro: De regresso à Rússia após a convalescença em Berlim, foi detido assim que aterrou em Moscovo, a 17 de janeiro de 2021, suscitando manifestações com dezenas de milhares de apoiantes.



Na mesma altura, colaboradores de Navalny divulgam informações sobre um palácio mandado construir por Vladimir Putin nas margens do Mar Negro.



A investigação acumula dezenas de milhões de visualizações na rede social YouTube.



O chefe de Estado desmente as acusações.



- 02 de fevereiro: Justiça russa converteu a pena suspensa por "fraude" numa pena de dois anos e meio de cadeia, enviando Navalny para uma colónia penal a 100 quilómetros a leste de Moscovo.



As manifestações de apoio a Navalny foram reprimidas e cerca de dez mil pessoas foram detidas em todo o país.




A organização anti-corrupção FBK é encerrada por alegado extremismo.



- 20 de outubro: É galardoado com o Prémio Sakharov para a liberdade de pensamento.




2022



- 22 de março: Depois de ser incluído na lista de "terroristas e extremistas" e considerado culpado de "fraude" e "desacato em tribunal", foi a nove anos de prisão e transferido para uma prisão a 250 quilómetros a leste de Moscovo, de onde criticou a invasão da Ucrânia.



2023



- 04 de agosto: Foi condenado a 19 anos de prisão por "extremismo".



- 25 de dezembro: Um porta-voz anuncia a transferência de Navalny para a colónia prisional de Kharp, no Ártico russo.



No dia seguinte, o próprio afirmou nas redes sociais que se encontrava bem.




2024



- 01 de fevereiro: Apelou à realização de manifestações em toda a Rússia durante as eleições presidenciais que se vão realizar entre os dias 15 e 17 de março, e que devem permitir a Vladimir Putin manter-se no poder, pelo menos, até 2030.



- 16 de fevereiro: A agência TASS noticiou que Alexei Navalny morreu na prisão.



Os Serviços Prisionais Federais (FSIN) informaram num comunicado que Navalny se sentiu mal após uma caminhada e perdeu a consciência.



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Que mais poderiamos esperar, quando os assassinos tomam o poder, eliminam toda a oposição sem olhar a meios.


Esta é a politica das ditaduras.


Infelizmente ainda há quem goste delas.

Eliminaram um homem de coragem e sem medo de ser assassinado, tentaram várias vezes até que o conseguiram, infelizmente para eles, nunca conseguirão eliminar o seu nome da História.


Descansa em Paz lutador da Liberdade.
 

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Médicos tentaram reanimação de Navalny durante mais de 30 minutos


Os médicos tentaram reanimar o opositor russo Alexei Navalny durante mais de 30 minutos antes de ter sido declarado morto na prisão, informou hoje um hospital local à agência noticiosa russa Interfax.


Médicos tentaram reanimação de Navalny durante mais de 30 minutos






"Os médicos que chegaram ao local continuaram as operações de reanimação já efetuadas pelos médicos da prisão", disse um hospital público na cidade de Labytnangui, perto da colónia penal onde Navalny estava preso.


"As operações continuaram durante mais de 30 minutos. No entanto, o paciente morreu", acrescentou, segundo a agência francesa AFP.
Alexei Navalny morreu hoje, aos 47 anos, numa colónia penal no Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão, segundo os serviços prisionais da Rússia.




"Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário n.º 3, o prisioneiro Navalny A.A. sentiu-se mal depois de uma caminhada", disse o serviço federal prisional (FSIN) num comunicado citado pela agência russa TASS.




"As causas da morte estão a ser apuradas", acrescentou o FSIN.



Os apoiantes de Navalny ainda não confirmaram a notícia e anunciaram que o advogado do dissidente estava a viajar para a região onde se situa a colónia penal.




Alexei Anatolievitch Navalny era considerado o principal opositor do regime do Presidente Vladimir Putin.




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Morte de Navalny "é uma responsabilidade exclusiva de Putin", diz Borrell


O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, disse hoje que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem a "responsabilidade exclusiva" pela morte do seu opositor Alexey Navalny.



Morte de Navalny é uma responsabilidade exclusiva de Putin, diz Borrell






"Enquanto aguardamos mais informações, sejamos claros: esta é uma responsabilidade exclusiva de Putin", escreveu Josep Borrell, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).


Na mensagem, o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança admitiu estar "chocado com as notícias da imprensa sobre a morte de Alexey Navalny".




Josep Borrell descreveu ainda Navalny como um "homem muito corajoso que dedicou a sua vida a salvar a honra da Rússia, dando esperança aos democratas e à sociedade civil".



O líder da oposição russa, Alexei Navalny, morreu hoje na prisão, noticiou a agência estatal russa TASS.



Porém, a sua porta-voz indicou não ter ainda qualquer confirmação sobre a morte.



Os Serviços Prisionais Federais (FSIN) informaram num comunicado que Navalny se sentiu mal após uma caminhada e perdeu a consciência.
"Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário n.º 3, o prisioneiro Navalny A.A. sentiu-se mal depois de uma caminhada", disse o serviço federal prisional.



Uma ambulância chegou para tentar reanimá-lo, mas Navalny morreu, acrescentou a mesma fonte.



"As causas da morte estão a ser apuradas", acrescentou o FSIN da região ártica de Yamal-Nenets, onde se situa a colónia penal onde Navalny cumpria uma pena de 19 anos de prisão.



Alexei Anatolievitch Navalny, 47 anos, era o principal opositor do regime do Presidente russo, Vladimir Putin.




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Morte de Navalny é um "lembrete sombrio" sobre Putin e o regime russo


A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, mostrou-se hoje "profundamente perturbada e triste" com a notícia da morte do opositor russo Alexei Navalny, falando num "lembrete sombrio" sobre o Presidente russo e o seu regime.



Morte de Navalny é um lembrete sombrio sobre Putin e o regime russo



"Profundamente perturbada e triste com a notícia da morte de Alexei Navalny. Putin [Presidente russo] não teme nada mais do que a dissidência do seu próprio povo. [e esta notícia é] um lembrete sombrio do que são Putin e o seu regime", escreveu Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).


"Vamos unir-nos na nossa luta para salvaguardar a liberdade e a segurança daqueles que se atrevem a enfrentar a autocracia", adiantou a líder do executivo comunitário.






O líder da oposição russa, Alexei Navalny, morreu hoje na prisão, noticiou a agência estatal russa TASS.



Os seus apoiantes ainda não confirmaram a notícia divulgada pela agência TASS.



Os Serviços Prisionais Federais (FSIN) informaram num comunicado que Navalny se sentiu mal após uma caminhada e perdeu a consciência.
"Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário n.º 3, o prisioneiro Navalny A.A. sentiu-se mal depois de uma caminhada", disse o serviço federal prisional.



Uma ambulância chegou para tentar reanimá-lo, mas Navalny morreu, acrescentou a mesma fonte.



"As causas da morte estão a ser apuradas", acrescentou o FSIN da região ártica de Yamal-Nenets, onde se situa a colónia penal onde Navalny cumpria uma pena de 19 anos de prisão.


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Do 'choque' à 'culpa' de Putin. As reações à morte "trágica" de Navalny


Líderes mundiais homenageiam Alexei Navalny e apontam o dedo ao presidente russo e ao seu regime. Eis as reações.



Do 'choque' à 'culpa' de Putin. As reações à morte trágica de Navalny






A morte do líder da oposição russa, Alexei Navalny, esta sexta-feira, aos 47 anos, está a gerar reações por todo o mundo. As recordações da sua vida de ativismo político, na luta contra a corrupção e a guerra, emocionam, mas, de fora, não ficam as críticas a Vladimir Putin e ao seu regime, a quem muitos imputam a culpa pela morte de Navalny.



O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, reagiu em nome de Portugal e lamentou a morte do opositor russo, acusando o presidente da Rússia de ser "responsável pela sua morte".



"Presto homenagem a Alexei Navalny, que resistiu ao regime de Putin e lutou pela democracia na Rússia", começou por referir o ministro português numa nota publicada na rede social X (antigo Twitter).



"Putin, que exerceu o seu poder arbitrário prendendo-o em circunstâncias cada vez mais draconianas, é responsável pela sua morte", acusou, enviando "condolências à família e ao povo russo".



O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, também foi um dos primeiros a lamentar a morte de Navalny, defendendo a importância de "apurar os factos". Stoltenberg lembrou o principal opositor do regime russo como um "homem que lutou pela democracia e pela liberdade" na Rússia "durante tantos anos".



"Hoje os meus pensamentos estão com a sua família e os seus amigos", começou por referir em declarações aos jornalistas, na Alemanha. "É importante apurar todos os factos. O que sabemos é que a Rússia tem exercido um poder cada vez mais totalitário contra os opositores de Putin", acrescentou.



Seguiu uma reação por parte do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que afirmou que a União Europeia (UE) considera que o regime russo é o "único responsável pela morte trágica" de Navalny.




"Alexei Navalny lutou pelos valores da liberdade e da democracia e, pelos seus ideais, fez o derradeiro sacrifício. A UE considera o regime russo o único responsável por esta morte trágica", escreveu Charles Michel, também na rede X.



O presidente do Conselho Europeu apresentou as suas "mais sinceras condolências" à família do ativista e "a todos aqueles que lutam pela democracia em todo o mundo nas condições mais sombrias". "Os combatentes morrem, mas a luta pela liberdade nunca acaba", frisou o responsável.




França também se fez ouvir pela voz de Stéphane Séjourné. Nas redes sociais, o chefe da diplomacia francesa afirmou que o opositor russo "pagou com a vida" a resistência a "um sistema de opressão". "A sua morte numa colónia penal recorda-nos a realidade do regime de Vladimir Putin", escreveu, notando que França apresenta "as suas condolências" à família de Navalny, "aos seus entes queridos e ao povo russo".



o chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou tristeza pela anunciada morte de Navalny, lamentando que tenha pagado a sua coragem com a vida. "Qualquer pessoa empenhada na democracia deve temer pela sua segurança e pela sua vida e é por isso que estamos todos muito tristes", disse, durante uma conferência de imprensa em Berlim, juntamente com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.



Por sua vez, Zelensky afirmou que o presidente da Rússia deve "responder pelos seus crimes". "É óbvio para mim que (Alexei Navalny) foi morto como milhares de outros que foram torturados até à morte por causa de uma pessoa, Putin, que não se importa com quem morre, desde que mantenha a sua posição", declarou o chefe de Estado ucraniano.



Também o Reino Unido lamentou a "imensa tragédia" que a morte de Navalny representa para o povo russo. O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, prestou homenagem à coragem do "mais feroz defensor da democracia" da Rússia. "Esta é uma notícia terrível. O mais feroz defensor da democracia na Rússia, Alexei Navalny, demonstrou uma coragem incrível ao longo da sua vida", escreveu Sunak nas redes sociais.



O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares, manifestou-se "profundamente chocado" com a morte de Navalny e disse que o governo daquele país exige "o esclarecimento das circunstâncias da sua morte, ocorrida durante a sua prisão injusta por razões políticas".
Posteriormente, outras figuras, que representam a UE, também acabaram por se pronunciar.



A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse, na rede X, estar "horrorizada" e acusou a Rússia de ter tirado "a liberdade e a vida" do opositor russo, "mas não a dignidade". "O mundo perdeu um lutador cuja coragem ecoará através de gerações", acrescentou, vincando que "a sua luta pela democracia continua a existir".



Também a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se mostrou "profundamente perturbada e triste" com a notícia, falando num "lembrete sombrio" sobre o presidente russo e o seu regime. "Vamos unir-nos na nossa luta para salvaguardar a liberdade e a segurança daqueles que se atrevem a enfrentar a autocracia", adiantou a líder do executivo comunitário na rede X.



Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE, considerou que Vladimir Putin tem a "responsabilidade exclusiva" pela morte de Navalny. "Enquanto aguardamos mais informações, sejamos claros: esta é uma responsabilidade exclusiva de Putin", escreveu Josep Borrell, na mesma rede social, admitindo estar "chocado". Borrell descreveu ainda Navalny como um "homem muito corajoso que dedicou a sua vida a salvar a honra da Rússia, dando esperança aos democratas e à sociedade civil".



Por outro lado, os Estados Unidos reagiram ao anúncio da morte com alguma precaução, afirmando que, a confirmar-se, "é uma tragédia terrível". "Dada a longa e sórdida tendência do Governo russo de destruir os seus opositores, há questões óbvias sobre o que acabou de acontecer", disse o conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan, numa entrevista à rádio pública NPR. Sullivan acrescentou que Washington estava a tentar confirmar a informação antes de "decidir como proceder", segundo a agência francesa AFP.



Alexei Navalny morreu hoje, aos 47 anos, numa colónia penal no Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão, segundo os serviços prisionais da Rússia.



"Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário n.º 3, o prisioneiro Navalny A.A. sentiu-se mal depois de uma caminhada", disse o serviço federal prisional (FSIN) num comunicado citado pela agência russa TASS.



"As causas da morte estão a ser apuradas", acrescentou o FSIN.



Os apoiantes de Navalny ainda não confirmaram a notícia e anunciaram que o advogado do dissidente estava a viajar para a região onde se situa a colónia penal.



Alexei Anatolievitch Navalny era considerado o principal opositor do regime do presidente Vladimir Putin.




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Dissidente russo Oleg Orlov recusa testemunhar em "julgamento injusto"


O dissidente russo Oleg Orlov, que começou a ser julgado hoje por ter denunciado repetidamente a guerra contra a Ucrânia, recusou-se a falar na primeira audiência, denunciando um julgamento injusto, noticiou a agência francesa AFP.



Dissidente russo Oleg Orlov recusa testemunhar em julgamento injusto





"Recuso-me a testemunhar. Reservo-me apenas o direito de fazer observações no final, porque considero que este julgamento é injusto", disse Orlov.


"Não reconheço a minha culpa. Não compreendo como é que uma pessoa pode ser perseguida por exprimir uma opinião", insistiu perante o tribunal que julga o caso em Moscovo.



Membro veterano da organização não-governamental Memorial, vencedora do Prémio Nobel da Paz em 2022 e dissolvida por ordem judicial, Oleg Orlov, 70 anos, pode ser condenado a até cinco anos de prisão pelas repetidas denúncias do ataque à Ucrânia.



Após um primeiro julgamento em 2023, Orlov foi considerado culpado por desacreditar o Exército russo e condenado a uma multa.



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Crítica à prisão e declaração à mulher. As últimas publicações de Navalny


As últimas publicações nas redes sociais de Alexei Navalny foram publicadas na passada quarta-feira, 14 de fevereiro.



Crítica à prisão e declaração à mulher. As últimas publicações de Navalny






As últimas publicações do opositor russo Alexei Navalny, que morreu esta sexta-feira, na rede social X (antigo Twitter) foram de críticas à colónia penal onde se encontrava preso e de uma declaração de amor à sua mulher, Yulia Navalnaya.



O principal opositor do regime do presidente Vladimir Putin estava detido numa colónia penal de alta segurança, na região ártica de Yamal-Nenets, encontrando-se a cumprir uma pena de 19 anos por extremismo.



"A colónia de Yamal decidiu bater o recorde de Vladimir de bajular e agradar às autoridades de Moscovo", começou por referir, numa publicação datada de 14 de fevereiro, comparando a atual colónia penal com a colónia da região de Vladimir, onde esteve detido até dezembro.




"Acabaram de me dar 15 dias numa cela de castigo. Ou seja, esta é a quarta cela de castigo em menos de dois meses que estou com eles", denunciou.



No mesmo dia, Navalny tinha deixado uma declaração de amor à sua mulher, com quem estava casado há mais de 20 anos, para celebrar o Dia dos Namorados.



"Querida, contigo tudo é como numa canção: entre nós há cidades, as luzes de descolagem dos aeródromos, tempestades de neve azuis e milhares de quilómetros. Mas sinto que estás perto a cada segundo e amo-te cada vez mais", lê-se na publicação, que mostra também uma fotografia do casal.



Alexei Navalny morreu hoje, aos 47 anos, numa colónia penal no Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão, segundo os serviços prisionais da Rússia.



"Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário n.º 3, o prisioneiro Navalny A.A. sentiu-se mal depois de uma caminhada", disse o serviço federal prisional (FSIN) num comunicado citado pela agência russa TASS.



"As causas da morte estão a ser apuradas", acrescentou o FSIN.



Os apoiantes de Navalny ainda não confirmaram a notícia e anunciaram que o advogado do dissidente estava a viajar para a região onde se situa a colónia penal.




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"Quero que Putin saiba que será responsabilizado", diz mulher de Navalny


A mulher de Alexei Navalny afirmou "há muitos anos que não podemos confiar em Putin e no governo de Putin".



Quero que Putin saiba que será responsabilizado, diz mulher de Navalny





Yulia Navalnaya, mulher do opositor russo Alexei Navalny, garantiu, esta sexta-feira, que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e "todos os que o rodeiam" serão "responsabilizados por tudo o que fizeram" ao país e à sua família.



"Não sei se devo acreditar ou não nestas notícias terríveis que só recebemos de fontes governamentais russas", referiu durante num discurso na Conferência de Segurança de Munique, citada pela Sky News, acrescentando que "há muitos anos que não podemos confiar em Putin e no governo de Putin", porque "estão sempre a mentir".




"Mas se isto for verdade, quero que Putin e todos os que o rodeiam saibam que serão responsabilizados por tudo o que fizeram ao nosso país, à minha família. E esse dia chegará muito em breve", garantiu.



E acrescentou: "Quero apelar à comunidade internacional e a todas as pessoas para que se unam e derrotem este mal".




Segundo a Sky News, o discurso de Yulia Navalnaya foi seguido de aplausos e uma ovação de pé.





Na rede social X (antigo Twitter), o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, descreveu o momento como "profundamente tocante".



"Momento profundamente tocante na Conferência de Segurança de Munique, ouvindo Yulia Navalnaya exigindo que Putin seja responsabilizado", assinalou.



Alexei Navalny morreu hoje, aos 47 anos, numa colónia penal no Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão, segundo os serviços prisionais da Rússia.



"Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário n.º 3, o prisioneiro Navalny A.A. sentiu-se mal depois de uma caminhada", disse o serviço federal prisional (FSIN) num comunicado citado pela agência russa TASS.



"As causas da morte estão a ser apuradas", acrescentou o FSIN.




Os apoiantes de Navalny ainda não confirmaram a notícia e anunciaram que o advogado do dissidente estava a viajar para a região onde se situa a colónia penal.



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