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Há guerra na Ucrania

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Rússia leva a tribunal quem use juros de ativos congelados e ajude Kyiv


A presidência russa (Kremlin) garantiu hoje que levará a tribunal todos os que utilizarem os juros dos ativos russos congelados para fornecer armamento à Ucrânia, na sequência de um plano apresentado pelo chefe da diplomacia da União Europeia.



Rússia leva a tribunal quem use juros de ativos congelados e ajude Kyiv





"Os danos serão inevitáveis, as pessoas que participarem na tomada de tais decisões, os Estados que as decidirem estarão naturalmente sujeitos a perseguições judiciais durante longas décadas", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, na sua conferência de imprensa diária.


Segundo Peskov, os europeus estão "bem conscientes dos danos que tais decisões podem causar à sua economia, à sua imagem e à sua reputação como garantes fiáveis da inviolabilidade da propriedade".



O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, anunciou na terça-feira que iria apresentar hoje aos Estados-membros uma proposta para adicionar aos orçamentos comunitários conjuntos dos 27 os 3.000 milhões de euros anuais de juros gerados pelos ativos russos congelados no âmbito das sanções decretadas por causa da invasão da Ucrânia.




A proposta implica utilizar essas receitas extraordinárias sobretudo no apoio militar à Ucrânia.



Em concreto e de acordo com a proposta, 90% desses 3.000 milhões de euros anuais irão para o Fundo Europeu de Apoio à Paz (FEAP) e os restantes 10% para o orçamento geral da UE, que os tratados europeus proíbem de ser usado para comprar armas, mas que seria utilizado para impulsionar a indústria militar ucraniana.



Os líderes comunitários poderão debater a proposta na cimeira que vão realizar na quinta e sexta-feira em Bruxelas.



Para as autoridades de Moscovo usar os juros associados aos ativos russos congelados para ajudar militarmente a Ucrânia é uma medida contrária ao Direito Internacional e aos fundamentos jurídicos da UE.



Em janeiro, quando Borrell esteve em Portugal para participar no Seminário Diplomático, o chefe da diplomacia europeia admitiu que os Estados-membros já estavam a discutir a possibilidade de usar os juros dos ativos russos congelados na Europa para reconstruir a Ucrânia depois da guerra.




A Europa tem mais de 320 mil milhões de euros de ativos russos congelados, "além de mais alguns milhões que pertencem a indivíduos" russos, mas dificilmente esses valores serão usados em ajudas à Ucrânia, nomeadamente na reconstrução do país, segundo prosseguiu o representante.



"A tentação é pegar no dinheiro para pagar a reconstrução, mas uma coisa é congelar e outra coisa é apropriar-se" dos ativos, lembrou Borrell.



"É preciso ver quão compatível isto seria com o Direito Internacional", acrescentou na mesma ocasião.



Já os juros destes ativos podem constituir outro cenário.



"De quem são, do Estado que os tinha inicialmente ou de quem os bloqueou?", questionou então Josep Borrell.



A utilização desses juros depende, no entanto, de uma decisão unânime dos 27 do bloco europeu e dos bancos centrais.



nm
 

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Rússia deteve mulher por escrever 'não à guerra' em boletim de voto


A mulher foi declarada culpada de hooliganismo e de "desacreditar as forças armadas russas" e sujeita ao pagamento de uma multa de 399 euros.


Rússia deteve mulher por escrever 'não à guerra' em boletim de voto





Um tribunal russo condenou, esta quarta-feira, uma mulher a oito dias de prisão por ter escrito 'não à guerra' num boletim de voto durante as eleições presidenciais do país, num claro protesto contra a campanha do presidente Vladimir Putin na Ucrânia.


O sufrágio foi marcado pela falsificação de boletins de voto. Entretanto, Putin avisou, no seu discurso de vitória, que os russos que o fizeram "têm de ser tratados".



O tribunal distrital de Dzerzhinsky, em São Petersburgo, ordenou que Alexandra Chiryatyeva fosse detida por oito dias e multada em 40 mil rublos (399 euros).



A mulher foi declarada culpada de hooliganismo e de "desacreditar as forças armadas russas".



"Chiryatyeva pegou numa cédula de voto e, com um marcador vermelho, escreveu 'não à guerra' na parte de trás da mesma, antes de a colocar na urna de voto. Desta forma, Chiryatyeva danificou o património do Estado e desacreditou as forças armadas russas", , afirmou o tribunal.



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Denunciou massacres e foi condenado a 3 anos de prisão por tribunal russo


Um tribunal russo condenou hoje um documentarista a três anos de prisão por publicar mensagens nas redes sociais a denunciar massacres atribuídos ao Exército de Moscovo na Ucrânia.


Denunciou massacres e foi condenado a 3 anos de prisão por tribunal russo





Em comunicado, o Tribunal Distrital de Vyborsky, em São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, revelou que Vsevolod Koroliov foi considerado culpado de "difundir informações falsas" sobre o Exército russo.


Segundo a organização não-governamental (ONG) Memorial, o documentarista e poeta de 36 anos foi preso em julho de 2022.



Antes disso, tinha produzido filmes sobre a repressão contra a artista Alexandra Skotchilenko e a jornalista Maria Ponomarenko, que cumprem longas penas de prisão na Rússia por terem denunciado a ofensiva lançada em fevereiro de 2022 pelo líder do Kremlin (presidência), Vladimir Putin, contra a Ucrânia.



De acordo com a acusação, Koroliov publicou na rede social russa Vkontakte, entre meados de março e meados de abril de 2022, mensagens falsas sobre "assassínios em massa de civis" nas cidades ucranianas de Bucha, Borodyanka e Donetsk.




A Ucrânia acusa as forças russas de terem matado centenas de civis em Bucha e Borodyanka, nos arredores de Kiev, quando ocuparam estas localidades na primavera de 2022 e que depois abandonaram para se concentrarem nas frentes no leste e sul do país.



Embora muitos meios de comunicação social independentes e ONG tenham corroborado e documentado estas acusações, Moscovo nega-as, considerando-as uma encenação e reprimindo qualquer crítica à sua ofensiva na Ucrânia com multas e penas de prisão.



Na terça-feira, um tribunal de Volgogrado (sudoeste) condenou outro homem acusado de "difundir informações falsas" a cinco anos de prisão, depois de publicar mensagens na Internet denunciando massacres de civis na Ucrânia.



Segundo a agência de notícias russa Ria Novosti, este homem recusou-se a declarar-se culpado e tentou, sem sucesso, recorrer da sentença.



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Kyiv reclama abate de 31 mísseis russos. Fragmentos feriram 13 pessoas


A Força Aérea ucraniana afirmou hoje ter abatido todos os 31 mísseis de cruzeiro e balísticos que a Rússia disparou durante a madrugada contra Kyiv, a capital do país.


Kyiv reclama abate de 31 mísseis russos. Fragmentos feriram 13 pessoas





"Todos os mísseis inimigos [Rússia] foram destruídos na região de Kyiv", refere o relatório da Força Aérea sobre o ataque.


De acordo com o mesmo relatório, a Rússia lançou um míssil Iskander-M e um míssil Kinzhal assim como 29 mísseis de cruzeiro Kh-101 e Kh-555 contra a capital ucraniana.



Os mísseis de cruzeiro foram disparados de 11 bombardeiros estratégicos Tu-95MC baseados em Volgodonsk e Engels, na Federação Russa.



Fragmentos dos 31 mísseis intercetados pelas defesas aéreas ucranianas atingiram vários edifícios em três bairros da capital ucraniana, ferindo pelo menos 13 pessoas, disseram anteriormente as autoridades de Kyiv.




Trata-se do primeiro ataque russo com mísseis contra a capital ucraniana dos últimos 44 dias.



Kyiv é a zona mais protegida da Ucrânia em virtude da presença dos sistemas antiaéreos ocidentais, o que permite ao Exército ucraniano intercetar a maior parte dos mísseis que a Rússia dispara contra a região antes de atingirem os alvos.



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Ucrânia. Ataque russo causa dois mortos e 14 feridos em Khmelnitsky


A Rússia lançou esta madrugada um dos maiores ataques aéreos contra o território ucraniano desde o início da guerra, causando pelo menos dois mortos e 14 feridos, disseram hoje as autoridades da Ucrânia.


Ucrânia. Ataque russo causa dois mortos e 14 feridos em Khmelnitsky





Num comunicado, o Ministério do Interior ucraniano disse que duas pessoas morreram e oito ficaram feridas num ataque contra a província de Khmelnitsky, no oeste do país.


Numa mensagem publicada na plataforma Telegram, o gabinete do governador da província disse que o ataque causou danos em "infraestruturas críticas" e que as equipas de socorro ainda estão à procura de mais vítimas sob os escombros de edifícios residenciais.



O Ministério do Interior disse que há também seis feridos em Zaporíjia, no sudeste da Ucrânia, onde três pessoas estão desaparecidas.



A força aérea ucraniana disse que as defesas antiaéreas foram capazes de abater 55 dos 63 aparelhos aéreos não tripulados (drones) explosivos Shahed, fabricados pelo Irão, e 37 dos 88 mísseis lançados pela Rússia.



O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse no Telegram que o ataque teve como alvo principal centrais elétricas, linhas de transmissão de energia e uma central hidroelétrica.



Zelensky disse que as autoridades estão a tentar restabelecer o fornecimento de eletricidade nas regiões afetadas pelo ataque, incluindo Kharkiv e Sumi (nordeste), Odessa (sul), Poltava e Dnipropetrovsk (centro) e Vinitsia e Ivano Frankivsk (oeste).



O governador da região de Kharkiv, Oleg Syniegoubov, afirmou que cerca de 700 mil habitações ficaram sem eletricidade.



O ministro ucraniano da Energia classificou o bombardeamento desta madrugada como "o maior ataque à indústria energética da Ucrânia nos últimos tempos".



O ataque causou o corte de uma das duas linhas de energia que abastecem a central nuclear em Zaporijia, ocupada por Moscovo, anunciou também German Galushchenko.



"Esta situação é extremamente perigosa e ameaça desencadear uma situação de emergência, porque em caso de corte da última linha de comunicação com a rede elétrica nacional, a central nuclear de Zaporijia estará à beira de um novo apagão", alertou a Energoatom, a operadora da central.



O Presidente ucraniano declarou que a Ucrânia precisa de mais sistemas de defesa aérea para "proteger pessoas, infraestruturas, casas e barragens".



"É importante compreender o custo dos atrasos e das decisões adiadas", acrescentou Zelensky, que na quarta-feira tinha pedido ao Conselho Europeu mais sistemas de defesa aérea.



"Os aliados sabem exatamente o que é necessário. E eles podem dar-nos. Estas soluções são necessárias. A vida deve ser protegida", defendeu Zelensky.



O ataque desta madrugada ocorre um dia depois de a Rússia ter lançado mais de 30 mísseis contra a capital ucraniana, Kyiv, todos abatidos pelas defesas aéreas.



A maior parte da Ucrânia está menos protegida do que a capital e, como tal, mais vulnerável ao arsenal de mísseis russos.



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Rússia diz que frustrou ato de sabotagem no sul da Ucrânia


Os serviços de segurança russos (FSB) afirmaram hoje ter frustrado um ataque planeado pelos serviços especiais ucranianos na região de Zaporíjia, sul da Ucrânia, parcialmente controlada pela Rússia.


Rússia diz que frustrou ato de sabotagem no sul da Ucrânia




"Um atentado planeado em Berdiansk, na região de Zaporijia, pelos serviços especiais ucranianos com a ajuda de um cidadão russo que tinha sido recrutado por Kiev (...) foi frustrado", declarou o FSB em comunicado.


Em Zaporíjia está instalada a maior central nuclear da Europa, um complexo sob controlo das forças de Moscovo.



De acordo com o mesmo documento, o cidadão russo, nascido em 1974, estava supostamente implicado no assassinato de um oficial do Exército russo numa explosão em outubro de 2023.



O FSB acusa ainda o homem de ter fornecido dados sobre as posições das forças russas "ao inimigo", Ucrânia.



"Abriu fogo durante uma tentativa de detenção e foi morto por fogo de retaliação", refere o FSB, acrescentando que uma pistola e munições foram apreendidas no local.



Um engenho explosivo de fabrico caseiro foi posteriormente descoberto durante uma busca à casa onde se encontrava, acrescenta o comunicado.



Não foram fornecidos mais detalhes sobre o alegado ato de sabotagem sendo que os factos não foram comprovados por entidades independentes ou jornalistas.



Juntamente com Kherson, Donetsk e Lugansk, a região de Zaporíjia é um dos quatro territórios ucranianos em que a Rússia mantém presença militar, embora o Exército não tenha controlo total sobre os territórios.



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Sete alegados combatentes pró-Ucrânia detidos em Moscovo


Os serviços de segurança russos (FSB) anunciaram hoje a detenção de sete pessoas em Moscovo, acusadas de estarem ligadas a um grupo de combatentes pró-Ucrânia que alegadamente fez incursões armadas na Rússia.



Sete alegados combatentes pró-Ucrânia detidos em Moscovo





Os suspeitos estavam supostamente em contacto com o Corpo de Voluntários Russos, designado por Moscovo como "organização terrorista", com o objetivo de "levar a cabo ações violentas contra representantes das forças da ordem, militares e estrangeiros", afirmou o FSB, citado pelas agências de notícias russas.


Segundo o FSB, as autoridades russas impediram a criação de um "grupo criminoso" na capital da Rússia.



Os serviços de segurança referem que na operação foram apreendidas "uma catana, facas e 'meios de comunicação'" que permitiriam aos suspeitos contactar os dirigentes do Corpo de Voluntários Russos.



Desde a semana passada, estes grupos reivindicaram a responsabilidade em incursões armadas nas regiões fronteiriças russas de Belgorod e Kursk, tendo o Exército de Moscovo afirmado ter repelido "vários ataques".



Na terça-feira passada, o Presidente russo Vladimir Putin ordenou ao FSB que castigasse estes combatentes russos pró-Kiev, qualificando-os de "escumalha" e "traidores".



Numa conferência de imprensa realizada em Kiev na quinta-feira, o Corpo de Voluntários Russos e outros dois grupos envolvidos nas ações declararam que a "luta iria continuar e que em breve seria alargada a outras cidades".



As autoridades de Moscovo indicam com regularidade a detenção de cidadãos russos e estrangeiros que operam a favor da Ucrânia.



Hoje, os serviços de segurança russos reclamaram ainda ter frustrado um ataque planeado pelos serviços especiais ucranianos na região de Zaporijia, sul da Ucrânia, região parcialmente controlada pela Rússia.



"Um atentado planeado em Berdiansk, na região de Zaporijia, pelos serviços especiais ucranianos com a ajuda de um cidadão russo que tinha sido recrutado por Kiev (...) foi frustrado", declarou o FSB em comunicado.



Em Zaporijia está instalada a maior central nuclear da Europa, um complexo sob controlo das forças de Moscovo.




De acordo com o mesmo documento, o cidadão russo, nascido em 1974, estava supostamente implicado no assassinato de um oficial do Exército russo numa explosão em outubro de 2023.



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Ucrânia. Kharkiv sem eletricidade após bombardeamentos russos


A segunda cidade da Ucrânia, Kharkiv, ficou privada de eletricidade e aquecimento depois dos bombardeamentos russos durante a noite, que danificaram as infraestruturas energéticas.


Ucrânia. Kharkiv sem eletricidade após bombardeamentos russos





"A cidade está completamente sem eletricidade e por isso os sistemas de aquecimento e água não funcionam", disse o presidente da Câmara de Kharkiv, Igor Terekhov, num vídeo divulgado na rede social Telegram.



O autarca acrescentou que o ataque, realizado "com mais de 20 mísseis", foi o mais intenso contra Kharkiv desde o início da guerra.



Outras regiões também estão a sofrer cortes ou racionamento: em Odessa, 260 mil habitações estão sem energia; em Khmelnytsky, cerca de 200 mil casas sofreram cortes de energia, mas a eletricidade foi restaurada para a maioria.



A região de Zaporijia, no sul, também foi atingida, mas as autoridades não indicaram quantos moradores ficaram sem eletricidade, depois de uma importante central hidroelétrica ter sido fortemente danificada.



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Ucrânia: Países vizinhos fornecem energia de emergência após ataque russo


A Ucrânia está a receber eletricidade da Roménia, Eslováquia e Polónia para manter o fornecimento após um ataque russo de grande escala na quinta-feira contra o sistema de energia, anunciou hoje a operadora Ukrenergo.


Ucrânia: Países vizinhos fornecem energia de emergência após ataque russo




"Para apoiar o funcionamento seguro do sistema, foi solicitada a assistência de emergência da Roménia, Eslováquia e Polónia", anunciou a companhia nacional de eletricidade da Ucrânia num comunicado citado pela agência espanhola EFE.


A operadora disse que os trabalhos de reparação das infraestruturas danificadas continuarão durante todo o dia até que todos os utilizadores tenham novamente energia.



O Ministério da Energia anunciou cortes de energia de emergência programados nas regiões de Dnipropetrovsk, Sumi, Donetsk, Zaporijia, Odessa, Kharkiv, Poltava e Kirovograd para estabilizar as operações do sistema.



De acordo com o ministério, os projéteis russos causaram danos nas infraestruturas elétricas das regiões de Ivano-Frankivsk, Lviv, Khmelnitsky, Zaporijia, Odessa, Dnipropetrovsk e Kharkiv.



Uma dessas infraestruturas é a maior central hidroelétrica da região de Zaporijia, no sudeste do país.




A empresa responsável pela central disse que dois mísseis russos atingiram diretamente uma das estações que fazem parte da infraestrutura, causando danos graves.



As autoridades ucranianas descreveram a vaga de mísseis e 'drones' russos na madrugada de quinta-feira como o maior ataque recente ao sistema energético ucraniano.



De acordo com o Ministério da Energia, a Rússia procura colapsar o sistema energético da Ucrânia com este ataque, que foi efetuado com cerca de 90 mísseis e mais de 60 'drones'.



A Rússia intensificou os ataques contra as infraestruturas ucranianas nos últimos meses, depois de uma contraofensiva da Ucrânia lançada em junho de 2023 ter tido resultados modestos.




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Kyiv considera possível uma ofensiva russa de verão com 100.000 homens


O comandante das forças terrestres da Ucrânia admitiu hoje ser possível uma ofensiva russa de verão envolvendo 100.000 homens, considerando-a como a "previsão mais sombria", e que esse contingente também poderia ser usado para compensar as perdas humanas.

Kyiv considera possível uma ofensiva russa de verão com 100.000 homens





O exército russo tem reivindicado a conquista de aldeias nos últimos meses face a soldados ucranianos sem munições, mas a frente de batalha tem estado praticamente parada há mais de um ano, sem que nenhum dos lados tenha conseguido verdadeiros avanços.



As forças russas "estão a criar um grupo de mais de 100.000 pessoas", disse o general Oleksandre Pavliouk na televisão nacional ucraniana.



"Não será necessariamente uma ofensiva. Talvez a utilizem para reconstituir as suas unidades que estão a perder as suas capacidades de combate", acrescentou.


"Mas é possível que, no início do verão, tenham forças para levar a cabo operações ofensivas numa das direções", indicou, referindo que este cenário representa "a previsão mais sombria".



"Não conhecemos os planos da Rússia na sua totalidade. Só conhecemos os dados de que dispõem e o que estão a criar", acrescentou.
Pavliouk sublinhou que as tropas de Moscovo ainda têm a iniciativa.



"A Rússia não se pode dar ao luxo de perder a vantagem no campo de batalha e só abrandando as suas ações é que poderemos tomar a iniciativa", afirmou.



A grande contraofensiva ucraniana no verão de 2023 deparou-se com poderosas linhas de defesa russas, que esgotaram os recursos do exército ucraniano, e não conseguiram libertar as regiões ocupadas pela Rússia.



A Ucrânia vê-se agora confrontada com a hesitação dos aliados ocidentais, cuja ajuda militar e financeira tarda em chegar em quantidade suficiente.



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Rússia fez "ataque maciço" em retaliação contra incursões na fronteira


A Rússia efetuou um total de 49 ataques contra a Ucrânia na última semana, incluindo um "ataque maciço" hoje registado, em resposta aos recentes ataques nas suas regiões fronteiriças de Belgorod e Kursk.


Rússia fez ataque maciço em retaliação contra incursões na fronteira





Num comunicado, o comando russo deu conta do ataque maciço lançado hoje com "armas aéreas, navais e terrestres de alta precisão e de longo alcance, bem como 'drones', contra alvos energéticos, complexos industriais militares, cruzamentos ferroviários, arsenais e instalações" das tropas ucranianas.


A Defesa russa declarou que "o ataque afetou o funcionamento das empresas que fabricam e reparam armas e munições".



"Além disso, foram destruídos equipamentos militares estrangeiros e armas fornecidas à Ucrânia por países da NATO e foi impedida a entrega de reservas inimigas à linha da frente", referiu a mesma nota informativa, citada pelas agências internacionais, acrescentando que todos os alvos foram atingidos.




"De 16 a 22 de março, em resposta ao bombardeamento dos nossos territórios, às tentativas de incursão e à tomada de localidades fronteiriças russas, as Forças Armadas russas lançaram 49 ataques de retaliação com armas de longo alcance lançadas do ar, incluindo mísseis hipersónicos Kinzhal e 'drones'", afirmaram as autoridades militares russas.




De acordo com o departamento militar, em resultado dos ataques, foram atingidos "centros de decisão do Exército ucraniano, aeródromos, oficinas de reparação de armas, depósitos de 'drones' [aparelhos não tripulados] aéreos e náuticos, bases de abastecimento e áreas de preparação para militares ucranianos e mercenários estrangeiros".



Há vários dias que a Rússia tem vindo a registar relatos diários de 'drones' e mísseis abatidos nas regiões fronteiriças com a Ucrânia, em particular na região de Belgorod, que tem sofrido várias incursões de milícias voluntárias russas que combatem do lado ucraniano.




Pelo menos 21 civis russos foram mortos em resultado destes ataques nos últimos dez dias.



Kiev denunciou hoje o lançamento do maior ataque russo ao setor energético, com mais de 90 mísseis e 60 'drones'.



"O inimigo está a levar a cabo o maior ataque recente à indústria energética ucraniana", disse hoje o ministro da Energia da Ucrânia, German Galushchenko.



"O objetivo russo não é apenas causar danos, mas tentar provocar novamente um colapso em grande escala do sistema energético do país", acrescentou.



Galushchenko referia-se à campanha de ataques russos maciços a centrais elétricas e centrais térmicas ucranianas que deixaram milhões de ucranianos sem eletricidade durante semanas após novembro de 2022.




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Dois mortos e pelo menos sete feridos em ataques contra Belgorod


Pelo menos duas pessoas morreram e outras sete ficaram feridas na sequência de novos ataques ucranianos na região fronteiriça de Belgorod, segundo indicaram hoje as autoridades russas.



Dois mortos e pelo menos sete feridos em ataques contra Belgorod





Através da rede social Telegram, o governador local, Viacheslav Gladkov, escreveu que "foi uma manhã difícil" devido a "ataques de drones em dois municípios" da região, num dos quais morreu um homem.


A outra vítima mortal foi registada na capital regional homónima na sequência dos ataques que se intensificaram na última semana e que danificaram vários edifícios residenciais, segundo o mesmo responsável.



Por sua vez, o Ministério da Defesa russo adiantou que abateu 11 mísseis Vampire e cinco drones sobre a região de Belgorod.



Nos últimos dias, a Rússia tem relatado o abate de vários mísseis e drones e as autoridades daquele território fronteiriço anunciaram na terça-feira que planeiam deslocar cerca de 9.000 crianças para locais mais seguros.



Na semana passada, 16 habitantes desta região morreram e 98 ficaram feridos na consequência dos ataques ucranianos, denunciou o governador local.



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Rússia proclama sucesso militar na ONU e ocidentais frisam perdas russas


A Rússia proclamou hoje perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) ter alcançado o objetivo da sua "Operação Militar Especial" de "desmilitarizar a Ucrânia", enquanto britânicos e norte-americanos salientaram as enormes perdas russas no conflito.



Rússia proclama sucesso militar na ONU e ocidentais frisam perdas russas





"Dado que as Forças Armadas da Ucrânia não lutam com as suas armas há muito tempo, podemos dizer que foi alcançado o objetivo da nossa SVO (abreviatura para Operação Militar Especial, termo usado pelo Governo russo para se referir à invasão do território ucraniano) de desmilitarizar a Ucrânia ", declarou o representante de Moscovo junto à ONU, Vasily Nebenzya.


Agora, avaliou o embaixador russo, os militares ucranianos sobrevivem exclusivamente com material proveniente dos países da NATO.



"Mas mesmo apesar da transferência (...) do equipamento ocidental mais caro, as Forças Armadas russas continuam consistentemente a destruir os Abrams, Leopards e Himars", acrescentou, referindo-se a material militar doado pelos aliados a Kiev.



Numa reunião do Conselho de Segurança convocada pela missão russa para discutir o fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia, Nebenzya advogou que, apesar da assistência militar, financeira e política prestada pelo ocidente, a situação é "extremamente terrível" para a Ucrânia no campo de batalha, com Kiev a "caminhar inevitavelmente para a derrota militar".



O embaixador russo referiu também a situação económica de Kiev, advogando que o país depende também do financiamento do ocidente, que acusa de ser o responsável por prolongar a guerra.



Alguns dos países ocidentais que integram o Conselho de Segurança, como o Reino Unido, apontaram que é Moscovo quem paga o "custo profundo" da "vaidade neoimperialista do Presidente Vladimir Putin".



"A economia russa perdeu 400 mil milhões de dólares (370,1 mil milhões de euros) através de sanções e centenas de milhares de jovens russos partiram em busca de oportunidades no estrangeiro. Para aqueles que ficaram, a liberdade de expressão foi silenciada. Mais de 20 mil foram presos por se oporem à guerra de Putin", defendeu o diplomata britânico Thomas Phipps.



Ainda de acordo com Phipps, a Frota Russa do Mar Negro foi dizimada e quase 3.000 tanques e 105 aeronaves foram destruídos.



"Os militares russos sofreram mais de 350.000 baixas. É claro que não ouviremos falar disto na televisão russa, mas é demasiado real para mais de um milhão de mães, pais, irmãs e irmãos russos tocados pela tragédia da arrogância do Presidente Putin", frisou.



"E tudo isto por uma guerra que a Rússia não pode vencer. A Rússia não pode vencer porque, através da sua coragem e engenhosidade, os ucranianos demonstraram que não serão subjugados (...) e porque a comunidade internacional não abandonará a Ucrânia ", assegurou o britânico.



Já o diplomata norte-americano Robert Wood destacou que a Rússia tem adquirido armas a "regimes desonestos", como o Irão e a Coreia do Norte, em violação das resoluções do Conselho de Segurança.



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Zelensky acusa Putin de tentar "remeter culpa" de atentado em Moscovo




O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou hoje o seu homólogo russo, Vladimir Putin, de tentar "remeter a culpa" para Kyiv do atentado em Moscovo reivindicado pela organização terrorista internacional Estado Islâmico (EI).


Zelensky acusa Putin de tentar remeter culpa de atentado em Moscovo






"O que aconteceu ontem (sexta-feira) em Moscovo é óbvio: Putin e os outros vilões estão apenas a tentar colocar a culpa noutras pessoas", disse Zelensky na sua mensagem diária, após as autoridades russas avançarem a hipótese de uma pista ucraniana.



Pelo menos 133 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas no ataque de sexta-feira a uma sala de concertos nos arredores de Moscovo, na Rússia, que foi reivindicado pelo EI.



O EI afirmou que o ataque se insere no contexto da "guerra violenta" entre o grupo e "os países que lutam contra o Islão".



O Serviço Federal de Segurança (FSB) russo relatou a detenção de onze indivíduos alegadamente ligados ao atentado, entre os quais os quatro terroristas que terão perpetuado diretamente o ataque.



O Presidente russo, Vladimir Putin, condenou hoje o que denominou de ato terrorista "bárbaro e sangrento", e apelou à vingança.



Embora não tenha especulado sobre os autores intelectuais do ataque, sugeriu que os quatro detidos tentavam cruzar a fronteira para a Ucrânia, que, segundo o líder russo, tentou criar uma "janela" para ajudá-los a escapar.



As autoridades ucranianas negaram, desde a primeira hora, qualquer envolvimento no ataque e uma fonte da inteligência dos EUA disse à Associated Press que as agências norte-americanas confirmaram que o grupo era responsável pelo ataque.



Um dos detidos supostamente envolvido no ataque confessou que lhes prometeram 500 mil rublos (cerca de 5.000 euros) para participar no atentado.



Numa gravação do interrogatório publicada pelo Canal Um da televisão russa, o detido afirma ter recebido metade da soma, através de uma transferência para um cartão bancário.



As detenções foram resultado de uma operação conjunta entre o FSB e combatentes do regimento checheno Akhmat, segundo anunciou pouco depois o líder da Chechénia, Ramzan Kadirov.



O veículo que os autores do atentado conduziam era um Renault Logan de cor branca, presumivelmente o mesmo no qual chegaram ao Crocus City Hall na noite de sexta-feira.



Segundo as autoridades russas, conseguiram escapar do local e seguir pela autoestrada até cerca de 100 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.



As autoridades continuam a investigar, mas no interrogatório foi apurado que toda a operação começou há apenas um mês com a oferta monetária.



Diversos líderes mundiais têm condenado o atentado e manifestado solidariedade com as vítimas e famílias.



Nas últimas horas, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) condenou "inequivocamente" o atentado reivindicado pelo EI, entidade qualificada também hoje pela Casa Branca um "inimigo terrorista comum".



"Condenamos inequivocamente os ataques contra o público de um concerto em Moscovo", afirmou uma porta-voz da NATO, Farah Dakhlallah, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).



"Nada pode justificar um crime atroz destes. As nossas sinceras condolências às vítimas e suas famílias", acrescentou o porta-voz da NATO.
Também hoje, a Casa Branca qualificou o EI de "inimigo terrorista comum".



"O EI é um inimigo terrorista comum que deve ser vencido por toda a parte", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em comunicado.



A presidência norte-americana "condena energicamente o odioso ataque terrorista a Moscovo", que atingiu "civis inocentes", acrescentou.



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Rússia anuncia que retomou a cidade de Ivanivske, na região de Donetsk




O exército russo anunciou hoje que assumiu o controlo da cidade ucraniana Ivanivske, a oeste de Bakhmut, no âmbito do avanço em direção à estratégica cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk, anexada pela Rússia em 2022.


Rússia anuncia que retomou a cidade de Ivanivske, na região de Donetsk






"No setor de Donetsk, graças às ações bem-sucedidas do grupo militar do Sul, a cidade de Krasnoye [nome russo para Ivanivske] foi libertada e a posição tática na linha de frente foi melhorada", informou o Ministério da Defesa russo no relatório diário sobre a guerra.


Ivanivske é uma pequena cidade com pouco menos de 2.000 habitantes que está localizada entre Bakhmut, cidade tomada pelo grupo mercenário russo Wagner em maio de 2023, e Chasiv Yar.


Esta localidade era considerada a última em Donetsk que as forças russas precisavam tomar para que continuem o avanço para oeste e em direção a Sloviansk e Kramatorsk.


Ainda segundo o Ministério da Defesa russo, as forças da Rússia melhoraram as posições no sul da região de Donetsk, no âmbito do avanço em direção a Urozhaine, Makrivka e, sobretudo, Vugledar, praça que tentaram tomar sem sucesso.



A Ucrânia, que foi invadida pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022, depende da ajuda do Ocidente em armamento para fazer frente às tropas russas.



Kiev lançou uma contraofensiva no verão com resultados modestos, que atribuiu ao atraso na chegada de armamento, e tem criticado as hesitações de alguns países no envio de armas.


Moscovo respondeu à contraofensiva com um aumento dos ataques contra a Ucrânia nos últimos meses.



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Ataques ucranianos a refinarias russas reduzem produção de combustível




Os recentes ataques ucranianos com o uso de drones às refinarias russas reduziram a produção de combustível em 10%, afirmaram os serviços secretos britânicos no seu relatório diário sobre a guerra na Ucrânia.



Ataques ucranianos a refinarias russas reduzem produção de combustível






"Os últimos ataques às refinarias afetaram pelo menos 10% da capacidade de refinação da Rússia. As reparações podem envolver tempo e fundos consideráveis", afirmou o Ministério da Defesa britânico em comunicado, citado pela agência de notícias espanhola EFE.


Os britânicos referiram que os drones ucranianos atacaram 12 refinarias no dia 17 e que, nos dias 15 e 16, os meios de comunicação social ucranianos noticiaram ataques a três grandes refinarias na região de Samara, no sul da Rússia.


Adiantaram ainda que alguns destes locais situam-se a cerca de 900 quilómetros da Ucrânia, o que realça o alcance dos drones ucranianos.


"Estes ataques têm um custo económico para a Rússia e afetam o seu mercado interno de combustíveis".


O Reino Unido considerou também que as sanções dificultam a substituição do equipamento danificado.


Em resposta a estes ataques, a Rússia está a preparar a instalação de sistemas antiaéreos Pantsir para proteger as refinarias, mas, "dada a dimensão e a escala da indústria energética russa, é improvável que a Rússia consiga proteger todas as instalações vulneráveis".



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Rússia diz que atacou fábricas e destruiu equipamentos da NATO na Ucrânia


As forças russas atacaram instalações energéticas e fábricas militares em território ucraniano, tendo sido destruídos equipamentos da NATO transferidos para Kyiv, informou hoje o Ministério da Defesa russo.


Rússia diz que atacou fábricas e destruiu equipamentos da NATO na Ucrânia




"Esta noite, as Forças Aeroespaciais russas realizaram um ataque com armas de alta precisão e longo alcance e veículos aéreos não tripulados contra instalações de energia elétrica, a indústria de produção de gás e locais onde drones aquáticos são montados e testados", segundo as autoridades russas.


Como resultado dos ataques, "o trabalho das empresas industriais que produziam e reparavam armas, equipamento militar e munições" foi afetado.



Ademais, equipamentos militares de fabricação estrangeira e armas transferidas para a Ucrânia por países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) "foram destruídos".



A Ucrânia informou esta manhã sobre ataques noturnos russos contra Kyiv e Lviv, no oeste do país.



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Ucrânia? Destruição de navios russos na Crimeia é "momento histórico"


O ministro da Defesa britânico, Grant Shapps, considerou hoje que a destruição pela Ucrânia de dois navios de guerra russos em Sebastopol, na Crimeia, é um "momento histórico" que pode mudar a dinâmica do conflito no Mar Negro.



Ucrânia? Destruição de navios russos na Crimeia é momento histórico




"Este é um momento histórico e uma nova mudança na dinâmica do Mar Negro", disse o governante britânico, em declarações divulgadas pela Sky News.


Em causa está o ataque noturno levado a cabo pelas forças ucranianas contra dois navios russos, um centro de comunicações e outras infraestruturas em Sebastopol, na península da Crimeia, território ucraniano sob ocupação russa.



A informação do ataque foi avançada pelas autoridades ucranianas, enquanto a Rússia não se pronunciou.



O ministro britânico indica que os navios foram "destruídos" e que o ataque significa que "a Rússia já não consegue operar com garantias de segurança" naquelas águas.



"Após anos de controlo ilegal da Rússia sobre a Crimeia, a destruição desses navios de guerra importantes para a Rússia é um marco notável", disse.



Os dois navios em causa são o Jamal, projetado na Polónia em 1987, com uma tripulação de 98 pessoas e 112,5 metros de comprimento, e o Azov, com mais de 173 metros de comprimento, projetado em 1972 e que conta com uma tripulação de mais de 400 pessoas.



A Rússia, que lançou uma ofensiva militar contra a Ucrânia em 24 de fevereiro passado, anexou em 2014 a península ucraniana da Crimeia (sul).




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Falhas de energia em Odessa após ataque de 'drone' russo


A cidade portuária ucraniana de Odessa ficou, no domingo à noite, parcialmente sem eletricidade depois de uma infraestrutura energética ter ficado danificada num ataque russo com 'drones' Shahed.


Falhas de energia em Odessa após ataque de 'drone' russo





"O inimigo atacou novamente a região de Odessa com 'drones' de ataque. Há danos na infraestrutura energética, não há fornecimento de energia em algumas partes de Odessa. [Mas] todos os serviços de emergência estão a funcionar", relatou o chefe da administração militar regional, Oleg Kiper, na rede social Telegram.


Por seu lado, o principal fornecedor de energia da Ucrânia, DTEK, indicou que "a situação da rede elétrica continua difícil, uma vez que as instalações de alta tensão não conseguem fornecer toda a energia de que a cidade necessita".




Por esta razão, a DTEK foi "forçada a provocar apagões de emergência em Odessa e na região", é referido na nota divulgada no Telegram.




"Para reduzir a carga da rede, todos os transportes elétricos da cidade não funcionarão hoje e o consumo de energia industrial também é limitado", é referido na mensagem.



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Ataque russo em Kyiv provoca pelo menos 10 feridos


Pelo menos 10 pessoas ficaram feridas e um edifício não residencial foi danificado num novo ataque russo com dois mísseis contra Kiev, afirmou hoje o presidente da câmara, Vitali Klitchko.


Ataque russo em Kyiv provoca pelo menos 10 feridos





"Já há 10 feridos no distrito de Pechersk da capital. Dois deles foram hospitalizados", embora uma jovem de 16 anos já tenha tido alta, segundo o autarca, que explicou que como resultado do ataque russo "não houve impacto em edifícios residenciais de vários pisos".


Contudo, os socorristas estão a retirar escombros de uma instituição educativa estatal de três pisos, que ficou danificada, e foram partidas as janelas de edifícios residenciais adjacentes.



O chefe da Administração Militar de Kyiv, Serguei Popko, salientou que além do edifício não residencial danificado no distrito de Pechersk, fragmentos de mísseis causaram danos num edifício de vários pisos no distrito de Solomiansk e, no bairro de Dniprovsk, também caíram peças de foguetes.



No distrito de Darnitski, foi afetado um estabelecimento não residencial.


A Força Aérea da Ucrânia explicou que a Rússia atacou a capital com dois mísseis balísticos a partir da península ocupada da Crimeia e que os dois foram destruídos.


Em resposta a mais este ataque, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, insistiu que não se cansará de repetir que "a Ucrânia precisa de mais defesas aéreas".



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Ucrânia. Chefe de serviços secretos descreve assassínios de inimigos


O chefe dos serviços secretos ucranianos (SBU) troçou hoje de uma ordem de prisão emitida contra ele por um tribunal russo, após ter descrito com pormenor numa entrevista execuções extrajudiciais na Rússia de inimigos da Ucrânia.


Ucrânia. Chefe de serviços secretos descreve assassínios de inimigos





Um tribunal de Moscovo emitiu um mandado de captura à revelia de Vassyl Maliuk, o chefe do SBU, no âmbito de um inquérito sobre uma explosão mortífera em 2022 na ponte da Crimeia, uma importante infraestrutura civil e militar que liga a Rússia àquela península ucraniana por ela anexada em 2014.


Paralelamente, o chefe dos serviços de segurança russos (FSB, herdeiros do soviético KGB), Alexandre Bortnikov apelou hoje para que o SBU seja mesmo declarado uma "organização terrorista".


Maliuk, de 41 anos, dirige há pouco mais de um ano o SBU, que reivindicou ataques a adversários da Ucrânia na Rússia e nos territórios ocupados (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia).


Brincou com a ordem de prisão emitida contra ele afirmando que esta foi emanada por "juízes de bolso" do Kremlin (presidência russa).


"Estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para garantir que este criminoso de guerra compareça o mais rapidamente possível perante o tribunal de Haia", acrescentou, referindo-se ao Presidente russo, Vladimir Putin.


Numa entrevista transmitida na segunda-feira à noite na estação televisiva ucraniana ICTV, Maliuk também relatou pormenores sobre ataques muito mediatizados cometidos contra russos.


Questionado sobre o envolvimento do SBU na "liquidação" de inimigos da Ucrânia, Maliuk respondeu: "Não o admitiremos oficialmente, mas vou dar-lhe alguns pormenores".


Sobre o político ucraniano e apoiante das autoridades russas Illia Kyva, cujo cadáver foi encontrado num subúrbio de Moscovo em dezembro de 2023 e cujo assassínio foi reivindicado por Kiev, a arma utilizada "foi uma 9x19 mm de cano curto", disse Maliuk, referindo "um tiro no peito seguido de um tiro de controlo na cabeça".


O responsável dos serviços secretos ucranianos falou igualmente do blogger militar anti-ucraniano Vladlen Tatarsky, morto na explosão de uma estatueta que lhe tinha sido oferecida num café de São Petersburgo, em abril de 2023. Em janeiro deste ano, uma mulher foi condenada a 27 anos de prisão pelo homicídio.


"Havia 400 gramas de um explosivo termobárico, isso funcionou como uma navalha nele", afirmou.


Quanto ao escritor pró-Kremlin Zakhar Prilepin, ferido em maio de 2023 na explosão de uma viatura na Rússia que causou a morte do seu assistente, "o seu pélvis e as suas pernas sofreram danos graves e, infelizmente, ficou sem órgãos genitais", disse Maliuk.


A entrevista foi divulgada num momento em que a Rússia acusa a Ucrânia de ter estado na origem do atentado da passada sexta-feira numa sala de concertos na periferia de Moscovo, que fez pelo menos 139 mortos e 180 feridos e foi reivindicado pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI). Kiev negou veementemente qualquer envolvimento.


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Navios russos no Mar Negro? Um terço destruído ou desativado, diz Ucrânia


As autoridades de Moscovo mantiveram silêncio sobre a maioria das alegações ucranianas.


Navios russos no Mar Negro? Um terço destruído ou desativado, diz Ucrânia





A Ucrânia destruiu ou incapacitou um terço de todos os navios de guerra russos no Mar Negro em pouco mais de dois anos de guerra, revelou o porta-voz da Marinha da Ucrânia, esta terça-feira.


Ao que Dmytro Pletenchuk revelou à Associated Press, o último ataque, na noite de sábado, atingiu o navio de desembarque anfíbio russo Kostiantyn Olshansky, que estava atracado em Sevastopol, na Crimeia ocupada pela Rússia. O navio fazia parte da Marinha ucraniana antes de a Rússia o ter capturado ao anexar a península do Mar Negro em 2014.



Recorde-se que Pletenchuk tinha ainda já anunciado que dois outros navios de desembarque do mesmo tipo, Azov e Yamal, também ficaram danificados no ataque de sábado, juntamente com o navio de inteligência Ivan Khurs.


Segundo a agência noticiosa, o ataque do fim de semana, que foi lançado com mísseis Neptune fabricados na Ucrânia, também atingiu as instalações portuárias de Sebastopol e um depósito de petróleo.


Com o último ataque, segundo Pletenchuk, um terço de todos os navios de guerra que a Rússia tinha no Mar Negro antes da guerra foram destruídos ou desativados.


As autoridades de Moscovo mantiveram silêncio sobre a maioria das alegações ucranianas, mas as perdas anteriores da Marinha foram confirmadas por 'bloggers' e meios de comunicação social militares russos.


Sobre o ataque ucraniano maciço a Sevastopol no fim de semana, a Rússia confirmou mas não reconheceu quaisquer danos na frota.



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Ativista antiguerra condenado a seis anos de prisão na Rússia


Um tribunal russo condenou a seis anos de prisão um homem que estava acusado de publicar mensagens numa rede social a denunciar a invasão da Ucrânia pela Rússia, país que tem reprimido firmemente críticas públicas sobre a guerra.


 Ativista antiguerra condenado a seis anos de prisão na Rússia





Nikolai Farafonov, de 35 anos, foi considerado culpado de "apelos públicos à prática de atos terroristas" por um tribunal militar na República de Komi, na Rússia (norte), e terá de cumprir a pena num campo de "regime comum", de acordo com os meios de comunicação social russos.


Segundo a procuradoria, o ativista russo publicou "vídeos e mensagens" a apelar à queima de gabinetes de recrutamento militar.



Nos últimos dois anos foram relatados na Rússia dezenas de incêndios ou tentativas de incêndio contra esses edifícios, noticiou a agência France-Presse (AFP).



Segundo a Memorial, que o reconheceu como preso político, Farafonov vivia numa pequena cidade da região e dirigia um canal de mensagens na rede social Telegram abertamente hostil à ofensiva de Moscovo contra Kiev.



O russo falou em concreto, ainda de acordo com esta organização não-governamental (ONG), dos soldados russos mortos na Ucrânia, da repressão política, da educação patriótica pró-Kremlin nas escolas, mas também dos acontecimentos e problemas atuais na sua região, a República de Komi.



Em outubro de 2022, já tinha sido multado por desacreditar o Exército através de um comentário 'online' em que evocou, de acordo com a ONG Memorial, a morte de crianças ucranianas.



Após esta multa, Nikolai Farafonov continuou, no entanto, a publicar mensagens críticas até à sua detenção em setembro de 2023 e a este processo penal por "apelos ao terrorismo".



Tal como este russo, milhares de pessoas foram condenadas na Rússia a multas e centenas de outras a penas de prisão por denunciarem o ataque ordenado por Vladimir Putin contra a Ucrânia.



Também hoje foi divulgado que um tribunal russo condenou à revelia a cantora Liudmila (Lucy) Stein, membro do grupo punk Pussy Riot, a seis anos de prisão por ter, alegadamente, espalhado "informações falsas" sobre as Forças Armadas russas.




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