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Há guerra na Ucrania

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Russos intercetam mais de 100 drones. Mãe e filho morreram


Ataque gerou um incêndio numa refinaria.


Russos intercetam mais de 100 drones. Mãe e filho morreram




As forças ucranianas lançaram vários ataques com drones na Crimeia e no sul da Rússia, entre quinta-feira e esta sexta-feira, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).


Daí resultou a morte de uma mulher e o seu filho de quatro anos, na noite de quinta-feira, após um drone ucraniano ter atingido o veículo onde seguiam, em Oktiabrski, segundo disse o governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov.


O ministério russo da Defesa, por sua vez, revelou que foram abatidos 51 drones ucranianos sobre a Crimeia, outros 44 sobre a região de Krasnodar e seis sobre a região de Belgorod. Aviões de guerra e barcos de patrulha russos também destruíram seis drones navais no Mar Negro.


Os ataques causaram ainda cortes energéticos na cidade de Sebastopol, na Crimeia. O governador dessa cidade, aliás, disse que a central energética local foi atingida por fragmentos de drones, esperando-se que eletricidade demore até um dia a ser restaurada.


"Os serviços comunitários estão a fazer o seu melhor para restaurar o sistema energético assim que possível", afirmou Mikhail Razvozhayev, em comunicado, anunciando o encerramento temporário de escolas e infantários em Sebastopol, devido a estes cortes de energia.


Outros ataques ucranianos danificaram aeronaves e uma instalação de armazenamento de combustível na base aérea de Belbek, perto de Sebastopol, de acordo com imagens de satélite divulgadas pela Maxar Technologies e citadas pela AP.


Na região de Krasnodar, no sudoeste da Rússia, um ataque de drone na manhã de sexta-feira causou um incêndio numa refinaria de petróleo em Tuapse. As chamas foram depois controladas e não se registaram vítimas. Vários meios de comunicação russos transmitiram vídeos, ainda não verificados, que alegadamente mostram este ataque.


Os drones ucranianos também atacaram também Novorossiysk, um importante porto do Mar Negro. Fragmentos de drones abatidos causaram alguns incêndios, mas não se registaram vítimas, disse o governador da região de Krasnodar, Veniamin Kondratyev.


O meio de comunicação russo Astra, citando fontes anónimas, afirmou que o ataque poderia ter afetado dois depósitos de petróleo em Novorossiisk e dois terminais na área portuária.


O exército russo afirma regularmente repelir ataques de 'drones' ucranianos, mas raramente afirma ter abatido tantos.


A Ucrânia ainda não comentou o ataque. Nos últimos meses, Kyiv tem reivindicado regularmente ataques contra instalações industriais e energéticas na Rússia.


Estes ataques com 'drones' acontecem quando as forças russas lançam uma ofensiva na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, em particular para impedir ataques contra o território da região russa de Belgorod.



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Intensificação de combates em Kharkiv agrava impacto humanitário, diz ONU


A situação de segurança na região ucraniana de Kharkiv, onde os combates se intensificaram, está a agravar os riscos e desafios para socorristas, autoridades locais e trabalhadores humanitários que ajudam a retirar civis, indicou hoje a ONU.


Intensificação de combates em Kharkiv agrava impacto humanitário, diz ONU






"A 16 de maio, intensos combates no norte da região de Kharkiv provocaram mais mortes e ferimentos de civis e danos nas infraestruturas civis, [e] foram registados ataques com impacto humanitário na cidade de Kharkiv e noutras partes da região", denunciou o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) num comunicado.


"As autoridades locais informaram que as instalações e os profissionais de saúde foram afetados por ataques [russos] nos últimos dois dias consecutivos, inclusive com ferimentos em elementos das equipas médicas", prosseguiu o OCHA.


Na região de Kharkiv - em particular na fronteira norte e nas comunidades da linha da frente, onde os serviços básicos estão totalmente destruídos - "47 organizações humanitárias estiveram envolvidas no apoio ao processo de evacuação entre 10 e 16 de maio", precisou.


Durante a semana passada, os combates das forças russas, que em fevereiro de 2022 invadiram a Ucrânia, "expulsaram milhares de pessoas de suas casas", e "as agências da ONU, as organizações não-governamentais internacionais e nacionais e os voluntários deram uma resposta humanitária coordenada à intensificação dos ataques e dos combates terrestres na região de Kharkiv, apoiando os esforços das autoridades e dos serviços de salvamento", sublinhou.


Além disso, "44 parceiros prestaram assistência no centro de trânsito de Kharkiv, durante esse período, incluindo alimentos, água potável, artigos de higiene, vestuário, roupa de cama e outros artigos domésticos, medicamentos e serviços de saúde, aconselhamento jurídico e apoio psicológico".


Segundo a agência da ONU, desde 10 de maio, "cerca de 6.700 pessoas foram registadas por organizações humanitárias no centro de trânsito da cidade de Kharkiv e receberam algum tipo de assistência humanitária".


Entre elas, "contam-se cerca de 3.000 pessoas cuja retirada e transporte para a cidade de Kharkiv foram coordenados pelas organizações humanitárias com as autoridades", ao passo que milhares de outras "deixaram as zonas afetadas pelos seus próprios meios e procuraram assistência no centro à chegada", descreveu o OCHA.


"As necessidades mais urgentes das pessoas que foram retiradas incluíam alojamento, material de higiene, medicamentos, apoio psicológico, assistência jurídica, bem como vestuário, artigos para o lar e outros bens essenciais, uma vez que muitos não puderam levar os seus pertences durante a evacuação urgente ou perderam-nos devido aos ataques", acrescentou o organismo.


Entre 10 e 16 de maio, "cerca de 660 pessoas foram alojadas em centros coletivos, tendo a maior parte delas conseguido encontrar alojamento por si mesmas", enquanto "os parceiros humanitários começaram a fazer avaliações e melhorias nos centros coletivos para garantir condições adequadas aos recém-chegados".


Durante o mesmo período, "quase 2.700 pessoas registaram-se para receber assistência monetária polivalente destinada a cobrir as suas necessidades básicas" e foram recebidas "mais de 3.560 chamadas telefónicas para a linha direta de evacuação gerida pelo Centro de Coordenação da Ajuda, entre as quais cerca de 650 pedidos de retirada", indicou o OCHA.


O departamento das Nações Unidas fez ainda saber que "as organizações humanitárias continuam a mobilizar equipas para responder aos locais afetados pelos ataques noutras partes da região de Kharkiv, incluindo a distribuição às famílias de materiais de reparação de emergência e o envio de psicólogos para prestar apoio imediato às pessoas afetadas".


A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.


A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os dois beligerantes mantêm-se irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.


Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.


Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais.


Segundo o OCHA, nos últimos meses, verificou-se "uma redução do espaço humanitário em resultado da deterioração da situação de segurança ao longo da linha da frente na região de Donetsk, do aumento dos ataques na cidade de Kharkiv e nas comunidades do norte da região de Kharkiv e da introdução de um mecanismo de coordenação dos movimentos para os intervenientes humanitários na região de Kherson".


"Em março e abril, foram comunicados ao Grupo de Trabalho para o Acesso Humanitário pelo menos 19 incidentes de acesso humanitário, em comparação com os 32 registados nos primeiros dois meses de 2024", referiu a organização.


Os bombardeamentos russos e combates no terreno "também continuaram a perturbar as operações humanitárias em todo o país, o que afetou os esforços de socorro, sendo que dez dos 11 incidentes que envolveram violência contra bens e instalações humanitárias ocorreram nas regiões da linha da frente: Donetsk, Kharkiv, Kherson e Zaporijia".


Além disso, acrescentou o OCHA, "as hostilidades resultaram em quatro incidentes em que as operações humanitárias tiveram de ser suspensas por razões de segurança".




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Nova lei de mobilização militar na Ucrânia entra hoje em vigor


A controversa nova lei de mobilização militar entra hoje em vigor na Ucrânia, após meses de impasse, numa fase em que as forças de Kyiv enfrentam falta de soldados e de munições para contrariar a superioridade russa.


Nova lei de mobilização militar na Ucrânia entra hoje em vigor





A nova lei, aprovada em 11 abril pelo parlamento, com 283 votos favoráveis e 49 contra, depois de cerca de quatro mil correções ao texto, e promulgada logo de seguida pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alarga a elegibilidade para o serviço nas Forças Armadas e impõe restrições aos homens em idade militar no exterior do país.


No entanto, de fora ficou o propósito inicial de desmobilizar os militares há mais de três anos ao serviço, incluindo aqueles que se encontram exaustos na frente de combate desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022.



Eis os pontos essenciais da nova lei:



Registo militar e idade de recrutamento


É reduzida a idade mínima de recrutamento dos 27 para os 25 anos, o que significa que os homens a partir desta faixa etária são elegíveis para combater.


Em contrapartida, o Estado compromete-se a dar formação elementar aos novos recrutas antes de os enviar para a frente de combate, estando previstos benefícios para aquisições de bens como uma casa ou um automóvel.


Alguns analistas temem que esta descida etária possa afetar a disponibilidade de população em idade ativa para alimentar uma economia devastada pela guerra, razão que explica que a idade mínima não seja de 18 anos, como sucede em muitos países.


Ao mesmo tempo, a lei obriga os homens ucranianos entre os 18 e os 60 anos de idade a atualizarem os seus dados e manterem na sua posse os documentos em todas as circunstâncias, até porque a polícia pode pedi-los na rua. O objetivo é facilitar a identificação de toda a população apta para o serviço militar, quando muitos cidadãos evitavam interações com as autoridades para escapar ao recrutamento.


Noutra inovação, as pessoas que possuam mais de um veículo automóvel podem ter de ceder um deles para o serviço das Forças Armadas.


As mulheres continuam de fora das regras de recrutamento obrigatório, mas aquelas que possuam formação médica ou farmacêutica têm de se registar, embora só possam ser mobilizadas com o seu consentimento.


A nova lei permite recrutar cidadãos condenados por delitos menores, mas só se podem candidatar os reclusos que já tenham cumprido três anos de prisão ou pessoas com pena suspensa, ficando de fora crimes graves como homicídio, violação e casos envolvendo a segurança nacional ou corrupção.


A lei marcial em vigor desde o início da invasão continua a proibir a saída sem autorização do país dos homens em idade militar, o que não impediu muitos de o fazer ilegalmente, além de terem sido descobertos graves casos de subornos no Ministério da Defesa para obtenção de dispensa do serviço militar.



Exceções


À cabeça, surgem as condições de saúde que já estavam previstas. No entanto, é eliminado o estatuto de condicionamento físico limitado, o que significa que só haverá duas opções possíveis: apto e inapto. Com a entrada em vigor da lei, todos os cidadãos que tenham sido anteriormente declarados parcialmente aptos para o serviço pela comissão médica militar serão obrigados a submeter-se a um segundo exame.


Entre várias razões atendíveis para dispensa do serviço militar estão estudantes e pais de famílias com mais de três filhos menores, mas também aqueles que tenham na sua dependência um progenitor incapacitado, além de familiares próximos que tenham morrido ou desaparecido durante a invasão russa ou na "Revolução da Dignidade" em 2014.



Punições


Quem desrespeitar as regras da mobilização fica sujeito a multas em vários graus, bem como impedido de conduzir veículos no país. Nas primeiras versões do documento, estava previsto o congelamento de bens ou até o acesso a contas bancárias. No entanto, estas medidas caíram no seguimento de protestos junto do parlamento e em várias regiões da Ucrânia e de acusações de inconstitucionalidade das punições.


Recrutamento no estrangeiro


Os homens que residam no estrangeiro também são obrigados a atualizar os seus dados, sob pena de os serviços consulares não renovarem os passaportes.


Segundo um esclarecimento à Lusa da Embaixada da Ucrânia em Portugal, para implementar as disposições da nova lei, foram necessárias alterações técnicas nos algoritmos dos sistemas de informação e comunicação do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o que levou a uma suspensão temporária, desde 23 de abril, dos pedidos dos homens elegíveis nos serviços consulares, com exceção da emissão de bilhete de identidade para regressar ao país.


Neste momento, o Ministério dos Negócios Estrangeiros está a trabalhar com as agências governamentais para criar um mecanismo de atualização e verificação de dados sobre o recrutamento obrigatório.


A atual suspensão temporária não se aplica a casos de emergência nem àqueles que dizem respeito aos requerimentos dos filhos dos ucranianos abrangidos pela nova lei.


De acordo com dados das Nações Unidas, há mais de 6,4 milhões de refugiados ucranianos, dos quais 5,9 milhões na Europa, sendo a grande maioria mulheres e crianças.


Em Portugal, os ucranianos são uma das maiores comunidades estrangeiras, com cerca de 60 mil imigrantes registados, que foi reforçada desde a invasão russa, tendo sido emitidos 59.532 títulos de Proteção Temporária a refugiados, de acordo com dados da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), dos quais 1.566 já solicitaram cancelamento do respetivo título.


A Embaixada não esclareceu quantas destas pessoas estão abrangidas pela nova lei de mobilização.



Desmobilização


É o aspeto mais controverso da legislação, ao não contemplar um limite de tempo para a retirada do serviço militar. As primeiras versões do documento previam um prazo de 36 meses, mas, no final, os combatentes que estão na linha da frente desde o começo da invasão em grande escala continuam a desconhecer quando poderão deixar as Forças Armadas.


Foram registados protestos em várias regiões do país, sobretudo de mulheres de militares que se encontram na linha da frente e divulgados vários testemunhos de soldados a dar conta do seu cansaço e sensação de injustiça.


Uma legislação separada sobre este assunto deverá ser apresentada nos próximos meses.



As necessidades da Ucrânia


A nova lei poderá somar cerca de 50 mil soldados, segundo estimativas de analistas, o que seria um décimo de um número avançado antes da sua aprovação pelo anterior comandante das Forças Armadas ucranianas, Valery Zaluzhny, substituído em fevereiro passado, e que reclamava meio milhão de militares adicionais.


Mais tarde, o Presidente ucraniano afirmou que uma auditoria solicitada pelo novo comandante das Forças Armadas, Oleksandr Syrskyi, determinou que aquele número estava errado, em parte porque as tropas existentes poderiam ser enviadas da retaguarda para a frente de combate.


As estatísticas do Ministério da Defesa ucraniano indicam que as Forças Amadas do país tinham cerca de 800 mil militares em outubro, excluindo a Guarda Nacional ou outras unidades. No total, cerca de um milhão de ucranianos estavam de algum modo mobilizados, dos quais menos de um terço na linha da frente.


Por ocasião do segundo aniversário da invasão russa, Volodymyr Zelensky forneceu pela primeira vez um número concreto das mortes ucranianas, apontando 31 mil, bastante abaixo das cerca de 70 mil indicadas num relatório militar norte-americano divulgado no último verão pelo The New York Times, muito antes das grandes ofensivas no leste do país das forças russas, que terão sofrido o dobro das baixas desde fevereiro de 2022.


A nova legislação entra em vigor num período em que a Rússia tem a iniciativa da guerra, aproveitando a sua superioridade em homens e armamento até que o apoio militar e financeiro prometido pelos aliados de Kyiv, em particular a ajuda de mais de 57 mil milhões de euros aprovada no mês passado nos Estados Unidos, tenha impacto no terreno.



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Kyiv reivindica ter forçado Rússia a diminuir ataques em Kharkiv


A Ucrânia reivindicou hoje ter conseguido forçar a Rússia a diminuir a frequência dos ataques na região fronteiriça de Kharkiv ao infligir baixas nas forças russas.

Kyiv reivindica ter forçado Rússia a diminuir ataques em Kharkiv






O porta-voz da Guarda Nacional Ucraniana, Ruslan Muzichuk, disse que as forças armadas estão a realizar as ações necessárias em Kharkiv que "permitiram estabilizar a situação e reduzir o número de forças e equipamentos" russos.




Muzichuk referiu que a neutralização de tropas e de equipamento militar da Rússia pelas forças ucranianas levou o exército russo a lançar menos ataques na região, segundo a agência espanhola EFE.


O porta-voz admitiu que, mesmo assim, as forças russas continuam a tentar consolidar posições junto de cidades que conseguiram alcançar e que grupos de infantaria penetram em alguns dos municípios sempre que têm oportunidade.


De acordo com Muizchuk, os russos estão a utilizar veículos ligeiros para cobrir as necessidades logísticas na frente aberta em 10 de maio, quando atravessaram a fronteira para lançar a ofensiva em Kharkiv.



Durante a primeira semana da ofensiva, as tropas russas tomaram várias localidades na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.



As forças da Rússia continuam a tentar romper as defesas ucranianas nas cidades de Vovchansk, o município mais importante da zona fronteiriça, e Staritsa, no eixo oriental.



Também estão a fazer o mesmo em Lipsi e Zeleni, ambas situadas no eixo ocidental ao longo do qual expandiram a frente em Kharkiv, segundo Kyiv.



O porta-voz do comando ucraniano do sul, Dmitry Pletenchuk, voltou hoje a negar que as forças russas tenham tomado Robotine, na frente sudeste de Zaporijia, como afirmou o Ministério da Defesa russo na semana passada.



Robotine foi uma das principais localidades tomadas pelos ucranianos na contraofensiva no verão passado, que se esgotou no início do outono sem alcançar os resultados esperados.



Em Kherson, também no sul, um homem foi morto hoje num ataque russo com 'drones', que atingiram outras regiões do país durante a noite, segundo a agência francesa AFP, que cita autoridades regionais.




Foi ocupada durante vários meses pelo exército russo em 2022, antes de se retirar em novembro do mesmo ano para a outra margem do rio, estando agora cada lado a controlar uma das margens.


A força aérea ucraniana também disse hoje que abateu 29 'drones' lançados pela Rússia num novo ataque noturno.


Os drones lançados durante a noite pela Rússia foram abatidos nas regiões ucranianas de Odessa e Mykolaiv (sul), Poltava (centro) e Lviv (noroeste), segundo a força aérea.



As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra iniciada com a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022 não podem ser verificadas de imediato de forma independente.




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Zelensky afirma estar em Kharkiv em plenos ataques da ofensiva russa


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje estar em Kharkiv, a segunda cidade da Ucrânia, cuja região tem sido alvo de uma ofensiva russa lançada a partir da fronteira nas últimas duas semanas.


Zelensky afirma estar em Kharkiv em plenos ataques da ofensiva russa





"Hoje estou em Kharkiv", disse Zelensky na rede social X, indicando que presidiu a reuniões sobre a defesa da região e o restabelecimento das infraestruturas energéticas fortemente danificadas pelos ataques russos.



"A cidade e toda a região de Kharkiv merecem todo o nosso apoio, gratidão e respeito", escreveu nas redes sociais.



As forças russas envolveram-se em combates de rua na cidade de Vovchansk, na região nordeste ucraniana de Kharkiv, e sofreram muitas baixas, disse hoje o comandante-chefe do exército da Ucrânia.



"O inimigo está completamente atolado em combates de rua em Vovchansk e sofreu perdas muito pesadas", afirmou o general Oleksandre Syrsky numa mensagem nas redes sociais citada pela agência francesa AFP.



Segundo Syrsky, a Rússia foi forçada a enviar reservas para continuar o assalto.


Mais a sul, na mesma região de Kharkiv, os russos também estão a atacar o setor de Kupiansk há quase um ano.






"A situação é complicada em Kyslivka, onde o inimigo está a tentar romper as nossas defesas e chegar ao rio Oskil", disse o general.


As tropas russas têm em curso desde 10 de maio uma ofensiva na região de Kharkiv, que faz fronteira com a Rússia, onde reivindicaram a conquista de várias localidades.


Algumas dessas localidades tinham sido recuperadas pela Ucrânia em 2023, durante uma contraofensiva lançada no verão que teve resultados modestos.


Segundo Kiev, a ofensiva em Kharkiv visa levar à rutura as linhas defensivas ucranianas, enfraquecidas por dois anos de guerra.


O exército ucraniano queixa-se também da falta de novos recrutas e da escassez de armamento devido a meses de hesitação do Ocidente em relação à ajuda militar.


A Rússia afirma ter lançado a ofensiva de maio no nordeste da Ucrânia para criar uma zona tampão que impeça os ataques ucranianos em território russo.


No Donbass (leste), o general Syrsky relatou confrontos ferozes nas zonas de Chassiv Iar, Pokrovsk e Kurakhove, onde os russos têm vindo a ganhar terreno há meses, sem conseguirem, por enquanto, um avanço decisivo.


Em Moscovo, o Ministério da Defesa divulgou hoje imagens do que disse ser o içar da bandeira russa em Klishchiivka, na região de Donetsk (Donbass), noticiou a agência russa TASS.


"Nas imagens são visíveis os corpos dos soldados das Forças Armadas ucranianas, abandonados no campo de batalha durante a retirada do exército ucraniano da zona povoada", disse o ministério.


"O vídeo também captou o momento em que a bandeira nacional russa e uma cópia da bandeira da vitória foram desfraldadas na zona povoada", acrescentou.


As informações divulgadas pela Ucrânia e pela Rússia sobre curso da guerra iniciada em fevereiro de 2022 não podem ser confirmadas de imediato de forma independente.





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Rússia prolonga detenção provisória de jornalista russo-norte-americana​



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Esta jornalista da Radio Free Europe/Radio Liberty (RFE/RL), com 47 anos, foi detida na Federação Russa, em outubro de 2023, por não se ter registado como "agente do estrangeiro", um qualificativo difamante que impõe às pessoas ou entidades visadas pesadas limitações administrativas.






Segundo a RFE/RL, a jornalista também é acusada de difusão de "informações falsas" sobre os militares russos, o que é passível de uma sentença de 15 anos de prisão.


Hoje, a sua "detenção provisória foi prolongada até 05 de agosto", durante uma audiência à porta fechada", declarou à AFP, por telefone, Roumia Moubarakzanova, a porta-voz do tribunal Sovetski de Kazan, capital da república do Tartaristão.


A jornalista residia em Praga, com o marido e duas filhas adolescentes, quando se deslocou à Federação Russa para visitar a mãe, que estava doente, em 20 de maio de 2023.


Depois, não pode regressar, uma vez que os seus passaportes, da Federação Russa e dos EUA, lhe foram apreendidos.


Alsu Kurmasheva, que começou a trabalhar na RFE/RL em 1998, trabalha para os serviços em línguas basquir e tártaro, de repúblicas nas regiões do Volga e do Ural.

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Rússia lança novos ataques noturnos contra alvos energéticos na Ucrânia​


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Os ataques provocaram uma dezena de feridos civis, incluindo crianças, disseram as autoridades locais.






As forças ucranianas intercetaram 35 mísseis de vários tipos e 46 'drones' "Shahed", de fabrico iraniano, que foram lançados contra alvos no sul, centro e oeste do país, disse o comandante da força aérea, Mikola Oleschuk.


Os russos lançaram 53 mísseis, incluindo 35 mísseis de cruzeiro X-101 e X-555, da região russa de Saratov, e quatro mísseis balísticos Iskander-M e um míssil de cruzeiro Iskander-K da Crimeia.


Foram ainda disparados dez mísseis de cruzeiro Kalibr do Mar Negro e três mísseis guiados por ar X-59 e X-69 da zona ocupada pelas forças russas na região de Zaporijia, precisou a força aérea ucraniana.


"Os terroristas russos são implacáveis nos seus esforços para destruir o setor dos combustíveis e da energia do país", afirmou Oleschuk, citado pela agência espanhola EFE.


"O principal objetivo da Rússia é normalizar o terror", denunciou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nas redes sociais, referindo-se aos ataques noturnos.


Zelensky disse que os aliados sabem que a Ucrânia precisa de "mais 'Patriots' e outros sistemas modernos de defesa aérea", de caças F-16 e que os soldados sejam dotados de todas as capacidades militares necessárias.


O Ministério da Energia afirmou que os alvos incluíam infraestruturas do sistema energético nas regiões de Zaporijia (sul), Dnipropetrovsk, Kirovohrad (centro), Donetsk (leste) e Ivano-Frankivsk (oeste).


Em mais de dois anos de guerra, as forças russas intensificaram os ataques aéreos contra as infraestruturas energéticas ucranianas, provocando cortes e restrições de energia, bem como danos significativos.


Durante o ataque noturno de hoje, foram atingidas duas centrais térmicas, informou o operador ucraniano DTEK, sem especificar a localização.


"Esta foi mais uma noite extremamente difícil para o setor da energia na Ucrânia", disse a empresa, citada pela agência francesa AFP.


"O inimigo atingiu duas das nossas centrais térmicas. O equipamento ficou seriamente danificado", acrescentou a empresa, o maior investidor privado no setor na Ucrânia.


Este é o sexto grande ataque às centrais térmicas da DTEK desde meados de março, ainda segundo a empresa.


As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra iniciada com a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022 não podem ser verificadas de imediato de forma independente.


A Rússia tem em curso uma nova ofensiva contra a Ucrânia desde 10 de maio, depois de uma contraofensiva ucraniana lançada no verão passado ter tido pouco sucesso.

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Charles Michel pede a países da UE "vigilância" a interferência russa​


"Isto [ameaça de interferência russa] não é novo, mas compreendemos hoje muito melhor do que antes e temos de estar vigilantes. É por isso que, no último Conselho Europeu [de meados de abril], procedemos a uma troca de pontos de vista sobre este tema [...] e encarregámos os nossos organismos nacionais e europeus de cooperarem muito mais do que antes, de modo a podermos tentar detetar, prevenir e reagir, se necessário", disse Charles Michel.






Em entrevista à agência Lusa a poucos dias do arranque das eleições europeias marcadas para 06 a 09 de junho, o responsável garantiu que a UE já tem estado "vigilante".


"Penso que o risco zero nunca existirá, mas o facto de denunciarmos, o facto de estarmos a chamar a atenção das pessoas, o facto de fazermos deste tema um debate público é também uma forma de prevenir este tipo de risco", indicou.


De acordo com Charles Michel, "todos os líderes [chefes de governo e de Estado da UE] estão absolutamente conscientes de que se trata de algo grave".


"É por isso que estou confiante de que estão a encarregar os organismos nacionais de se prepararem para estar vigilantes e atentos para protegermos as nossas instituições democráticas", frisou.


A posição surge depois de os 27 Estados-membros terem vindo a registar um aumento dos ataques híbridos (como ações de desinformação, ciberataques, sabotagem e interferência), nomeadamente por parte da Rússia, esperando-se que isso se intensifique com o aproximar da data do sufrágio.


Na entrevista à Lusa, Charles Michel descreveu as próximas eleições europeias como "um importante encontro democrático com os cidadãos de toda a UE".


"Esta é uma ocasião única, quando temos eleições europeias, para chamar a atenção para os desafios que enfrentamos e também para permitir que os candidatos dos partidos políticos expliquem quais são as suas ideias, qual é a sua visão para o futuro da UE", referiu.


Cerca de 370 milhões de eleitores são chamados a escolher os 720 deputados ao Parlamento Europeu, nas eleições que decorrem nos 27 Estados-membros da União Europeia entre 06 e 09 de junho.


Em Portugal, que elege 21 eurodeputados, o escrutínio está marcado para 09 de junho.


Com base nos resultados das eleições, os líderes da UE vão escolher os nomes para altos cargos europeus (como lideranças do Conselho Europeu, da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu) para o próximo ciclo institucional (2024-2029).


Depois de, neste mandato, a UE ter enfrentado a saída do Reino Unido do bloco comunitário, a pandemia de covid-19 e o início da invasão russa da Ucrânia, Charles Michel adiantou à Lusa que "há muitas lições para aprender porque os últimos anos foram extraordinários, complexos e difíceis".


"Precisamos também de aprender a lição para podermos, no futuro, desenvolver um plano, desenvolver um programa, que será a agenda estratégica, que tem em conta as consequências do que enfrentámos e a necessidade de a UE ser mais forte, mais influente e talvez mais consistente", disse ainda.


O belga Charles Michel lidera o Conselho Europeu desde 2019.

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Rússia classifica grupo de mulheres de soldados "agentes estrangeiros"​


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O rótulo como "agente estrangeiro", reminiscente do "inimigo do povo" da era soviética, é utilizado pelas autoridades russas para suprimir vozes críticas.






O Ministério da Justiça incluiu hoje no registo de "agentes estrangeiros" o movimento "Put domoï" (o caminho de regresso), que organizou pequenas reuniões de mulheres a exigir o regresso dos maridos da frente de combate.


O Governo russo defendeu que este movimento procurou criar uma "imagem negativa" da Rússia e do Exército russo, e apelou a manifestações ilegais.


Também Ekaterina Dountsova, uma antiga autoridade local eleita que tentou apresentar a sua candidatura às eleições presidenciais de março foi incluída nesta lista.


Dountsova defendia na sua campanha o fim da invasão russa da Ucrânia, mas viu a sua candidatura ser recusada.


No registo de agentes estrangeiros também consta agora o meio de comunicação 'online' independente Sota, acusado de ter criticado a ofensiva na Ucrânia.


A classificação de agentes estrangeiros exige processos administrativos penosos e identificação, inclusive nas redes sociais, sob pena de multa.


A lei sobre "agentes estrangeiros" foi endurecida em 2022, acrescentando novas proibições.

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Polónia anuncia unidade militar de ucranianos residentes no país​


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Em declarações em Praga, onde hoje terminou uma reunião informal de ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, o chefe da diplomacia polaca disse que Varsóvia considerou um pedido de Kyiv para enviar formadores militares, mas chegou à conclusão de que "seria mais seguro e eficiente formar na Polónia uma unidade ucraniana composta por cidadãos daquele país sujeitos ao recrutamento".






O executivo polaco já tinha manifestado vontade de colaborar com Kyiv para ajudar os homens em idade militar que vivem na Polónia a regressar à Ucrânia.


O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou recentemente que, "se um homem maior de idade vai para o exterior, mostra que não se preocupa com a sobrevivência de seu estado".


Nas mesmas declarações à imprensa, Sikorski anunciou também a adoção pelos ministros da NATO de "duas decisões importantes", referindo-se ao reforço da "mensagem sobre a futura adesão da Ucrânia à Aliança" e o futuro estabelecimento de um mecanismo de apoio financeiro para a defesa de Kyiv contra a invasão russa, num total de cerca de 40 mil milhões de euros.


"Desde a invasão russa da Ucrânia em 2022, os aliados forneceram aproximadamente 40 mil milhões de euros por ano em ajuda militar à Ucrânia. Devemos manter pelo menos este nível de apoio todos os anos, durante o tempo que for necessário", defendeu hoje o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, no final da reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros.


A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.


Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.


O conflito que já entrou no terceiro ano provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.

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Lordelo

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Moscovo e Kyiv trocam prisioneiros de guerra pela primeira vez em 3 meses​


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Algumas horas antes e no mesmo local, os dois lados também entregaram corpos de soldados mortos em combate.






Os prisioneiros de guerra ucranianos, incluindo quatro civis, foram devolvidos em vários autocarros que se dirigiram para a região norte de Sumy.


Esta foi a quarta troca de prisioneiros este ano e a 52ª desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.


Com as trocas, incluindo a de hoje, a Ucrânia recuperou um total de 3.210 militares e civis ucranianos desde o início da guerra, de acordo com a Sede de Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra da Ucrânia.


Nem a Ucrânia nem a Rússia divulgam quantos prisioneiros de guerra existem no total.


De acordo com relatórios da ONU, a maioria dos prisioneiros de guerra ucranianos fica sujeita a negligência médica, maus-tratos graves e sistemáticos e até mesmo tortura durante a detenção.


Também houve relatos isolados de abusos contra soldados russos, principalmente durante a captura ou trânsito para locais de detenção.


Pelo menos um terço dos ucranianos que regressaram a casa sofreram "ferimentos, doenças graves e deficiências", de acordo com a Sede de Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra.


Entre os que regressaram hoje estavam 19 combatentes ucranianos da ilha da Cobra, 14 pessoas capturadas na central muclear de Chernobyl e 10 combatentes da cidade de Mariupol, que foi capturada pela Rússia.


Os prisioneiros de guerra viajaram por pequenas aldeias antes de chegarem a Sumy, de onde foram levados para hospitais para duas semanas de reabilitação.

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Lordelo

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Zelensky acusa China de tentar boicotar cimeira da paz na Suíça​


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"Infelizmente, a China está agora a tentar impedir os países de participarem na cimeira de paz", disse Zelensky aos jornalistas, à margem de um fórum de segurança em Singapura, citado pela agência francesa AFP.






Zelensky referiu que Pequim não pode dizer que aceita a soberania e a integridade territorial da Ucrânia "e, ao mesmo tempo, ser aliado de um país que viola os princípios da Carta das Nações Unidas", referindo-se à Rússia.


A China indicou que não participará na cimeira se a Rússia não for convidada.


Segundo Zelensky, a China está a fazer "tudo o que está ao seu alcance" para obstruir a cimeira, através de um esforço diplomático para convencer outros países asiáticos e do chamado "sul global" a absterem-se de participar.


"A Ásia precisa de saber o que está a acontecer na Ucrânia. Precisamos do apoio dos países asiáticos. Precisamos muito do apoio dos países asiáticos", afirmou, em declarações divulgadas pela agência Bloomberg.


Zelensky disse que a cimeira na Suíça contará com a presença de mais de 100 países e 75 chefes de Estado e de Governo, segundo a agência espanhola Europa Press.


A China disse na sexta-feira que seria difícil participar na cimeira se a Rússia não fosse convidada, uma declaração aprovada por Moscovo.


"Existe uma clara discrepância entre os preparativos para a conferência, por um lado, e as exigências da China e as expectativas gerais da comunidade internacional, por outro, o que torna difícil a participação da China", afirmou a porta-voz da diplomacia chinesa Mao Ning.


"Caso contrário, será difícil para a conferência desempenhar um papel substancial no restabelecimento da paz", acrescentou Mao numa conferência de imprensa em Pequim na sexta-feira.


O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também ainda não confirmou a presença na cimeira.


"Estamos desapontados com o facto de alguns líderes mundiais ainda não terem confirmado a sua participação na Cimeira da Paz", comentou Zelensky em Singapura, sem mencionar o nome da China ou dos Estados Unidos.


Portugal irá participar na cimeira da paz com uma delegação liderada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e que inclui o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.


A cimeira da paz na Suíça será antecedida por uma conferência sobre a reconstrução da Ucrânia, nos dias 11 e 12 de junho, em Berlim.

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Lordelo

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Zelensky convida líderes da Ásia-Pacífico para cimeira mundial para a paz​


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"A Ucrânia propõe alcançar a paz através da diplomacia (...) Convido a vossa região, os vossos líderes e países a participarem, para que os vossos povos se envolvam nos assuntos mundiais", declarou Zelensky no fórum de segurança Diálogo de Shangri-La, que termina hoje em Singapura.






"Unidos contra a guerra, podemos criar um mundo capaz de ultrapassar qualquer conflito", acrescentou.


Antes do convite formal, o Presidente ucraniano expressou desilusão por alguns líderes da região ainda não terem confirmado a presença, afirmando que a Rússia está a tentar inviabilizar a cimeira através "da ameaça" de um bloqueio comercial contra alguns países.


O Presidente timorense, José Ramos-Horta, confirmou hoje que Timor-Leste vai estar presente.


"O Presidente Zelensky convidou Timor-Leste a participar na conferência de solidariedade com a Ucrânia, que vai decorrer em junho, nos dias 15,16 em Zurique. Já combinei com Xanana Gusmão para ir", afirmou José Ramos-Horta.


O chefe de Estado timorense falava aos jornalistas momentos após ter aterrado no aeroporto internacional de Díli proveniente de Singapura, onde participou no Diálogo Shangri-La.

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Rússia acusa Ocidente de escalada e promete neutralizar ameaças


A Rússia acusou hoje o Ocidente de estar a seguir o caminho da escalada e assegurou que tomará as medidas necessárias para neutralizar as ameaças contra o país.


Rússia acusa Ocidente de escalada e promete neutralizar ameaças




"Sabemos que os países ocidentais estão a seguir o caminho da escalada. Por isso, serão tomadas todas as medidas necessárias da nossa parte para neutralizar as ameaças associadas a essa escalada", disse o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros Alexander Grushko.


Grushko comentava declarações do chefe do grupo de trabalho sobre a coordenação da ajuda a Kiev do Ministério da Defesa alemão, que não excluiu a utilização de sistemas de defesa aérea Patriot para destruir alvos aéreos nos céus da Rússia.



"É bem possível que os sistemas Patriot sejam agora utilizados também na zona de Kharkiv e sobre a Rússia", disse o major-general Christian Freuding ao canal de televisão ARD no domingo, segundo a agência russa TASS.



Grushko, um dos vários adjuntos do ministro Serguei Lavrov, comentou que a Rússia não teme as armas ocidentais que possam ser usadas pela Ucrânia contra o país.



"A imagem nos campos de batalha diz exatamente isso. Tudo o que eles levam para lá, a começar pelo equipamento terrestre, é triturado pelos nossos combatentes. O mesmo acontecerá desta vez", afirmou.



"Eles estão a escalar. Têm uma estratégia. Estão a seguir este caminho", acrescentou o vice-ministro russo.



A porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, já tinha afirmado anteriormente que a NATO terá de responder por ataques da Ucrânia ao território russo com armas ocidentais.



Vários países da NATO (sigla em inglês da Organização do Tratado do Atlântico Norte), incluindo Estados Unidos e Alemanha autorizaram a Ucrânia a usar armas ocidentais para atacar alvos militares em território russo, sob certas condições.



A Ucrânia, que enfrenta uma nova ofensiva russa na região fronteiriça de Kharkiv, no nordeste do país, há muito que solicitava aos aliados armamento com capacidade para neutralizar bases na Rússia usadas para atacar território ucraniano.



Kiev tem criticado hesitações e atrasos nas entregas de armamento por parte dos seus aliados.



"Pagamos [os atrasos] com sangue", disse o comandante de uma brigada ucraniana, Vsevolod Kozhemyako, cujas tropas estão estacionadas há três semanas a cerca de oito quilómetros da fronteira russa, ao jornal norte-americano The Washington Post.



"Podem sentar-se num escritório em Washington e tomar uma chávena de chá durante 10 minutos e aqui, durante 10 minutos, eles podem fazer 10 ataques aéreos e matar dezenas de pessoas", acrescentou Kozhemyako.



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Ataques russos matam 3 pessoas, incluindo um jovem de 12 anos, na Ucrânia


Três pessoas, entre as quais um jovem de 12 anos, foram mortas em ataques russos no leste e nordeste da Ucrânia, onde Moscovo tem reivindicado avanços constantes nas últimas semanas, anunciaram hoje as autoridades ucranianas.



Ataques russos matam 3 pessoas, incluindo um jovem de 12 anos, na Ucrânia





Os bombardeamentos russos na aldeia de Mykhaïlivka, na região de Donetsk, fizeram ainda um ferido, disse o governador regional Vadym Filachkine no Telegram.



A força aérea russa lançou duas bombas com 90 minutos de intervalo, danificando várias casas na aldeia, adiantou Vadym Filachkine, citado pela AFP.



No domingo à noite, uma pessoa morreu e duas outras ficaram feridas num ataque russo na região vizinha de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, onde o exército russo tomou recentemente várias aldeias, disse o governador deste território, Oleg Synegoubov.



De acordo com o governador, o ataque atingiu um local de lazer em Slobojanské, uma cidade a sudeste de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia e a capital da região com o mesmo nome.



"As casas ficaram danificadas. Um homem morreu. Outro homem e uma mulher ficaram feridos", disse Oleg Synegubov.



Fazendo fronteira com a Rússia, a região de Kharkiv é alvo quase diário das forças russas, que lançaram uma nova ofensiva terrestre na zona em 10 de maio.



A Ucrânia, que enviou valiosos reforços para a região, garantiu no final de maio que este ataque russo tinha sido "travado". A maior parte dos combates tem lugar atualmente no Leste, refere a AFP.



Na semana passada, os Estados Unidos autorizaram a Ucrânia, sob certas condições, a utilizar armas americanas para atacar o território russo, nomeadamente com o objetivo de repelir o ataque à região de Kharkiv.



As autoridades ucranianas afirmaram na segunda-feira que a Rússia tinha lançado pelo menos dez ataques de drones a partir da região de Belgorod, na fronteira.



O governador desta região, Vyacheslav Gladkov, relatou ataques de drones da Ucrânia que mataram um automobilista e feriram outro em aldeias fronteiriças.



Além disso, os disparos de artilharia ucraniana contra a cidade de Gorlivka, na região de Donetsk, controlada pela Rússia, mataram uma mulher, de acordo com o responsável regional instalado em Moscovo, Denis Pushilin.



Três mulheres ficaram também feridas nos ataques ucranianos à cidade de Donetsk e à cidade vizinha de Makiivka, relatou Denis Pushilin.



nm
 

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Ucrânia prepara mais cortes de energia após novos ataques russos


A Ucrânia prepara-se para novos cortes de energia, na sequência de uma nova vaga de bombardeamentos russos que tem causado a destruição em grande escala das infraestruturas energéticas, alertaram hoje as autoridades ucranianas.


Ucrânia prepara mais cortes de energia após novos ataques russos




O Exército russo atacou no fim de semana instalações de energia em cinco regiões e danificou outras duas centrais térmicas, em bombardeamentos que envolveram mais de uma centena de 'drones' e mísseis, de acordo com as autoridades de Kiev.



"Depois de seis ataques em massa à rede elétrica, há uma escassez significativa de eletricidade", frisou hoje o Ministério da Energia deste país que tinha cerca de quarenta milhões de habitantes antes da invasão russa, lançada em fevereiro de 2022.



Os trabalhos para reparar os danos estão em curso, mas a rede elétrica permanece num estado precário e "os períodos de interrupção podem prolongar-se".



"Em particular, interrupções de emergência foram implementadas em várias regiões no domingo", alertou o ministério.



A Rússia lançou uma nova vaga de ataques às instalações elétricas ucranianas nos últimos meses, causando danos generalizados e escassez de energia. As defesas antiaéreas ucranianas têm procurado repelir estes ataques em massa.



A primeira campanha de ataques que visaram especificamente locais de energia deixou milhões de ucranianos sem eletricidade, água corrente e aquecimento, em temperaturas negativas durante o inverno de 2022-2023.



Com estes ataques, "a Rússia destruiu 9,2 GW (Gigawatts) da produção de energia ucraniana", lamentou a embaixadora da União Europeia na Ucrânia, Katarina Mathernova, na rede social Facebook, no domingo.



Este valor representa metade da capacidade de produção ucraniana que existia no final do inverno, acusou Oleksandr Kharchenko, diretor executivo do Centro de Investigação da Indústria Energética, com sede em Kiev.



Esta escassez de energia durará "pelo menos dois anos" e os ucranianos terão de se adaptar a longos cortes de energia, quase diários, alertou o especialista, durante uma conferência de imprensa.



A situação será mais difícil em julho e agosto, os meses mais quentes, e durante o inverno, explicou, garantindo que não há necessidade de temer um 'apocalipse'.



"O cenário mais pessimista para este inverno prevê restrições de seis a dez horas por dia para os consumidores, mas todas as infraestruturas críticas" deverão estar operacionais, assim como "aquecimento, abastecimento de água, canalizações" e "empresas líderes de defesa".



O Ministério da Energia anunciou o aumento de mais de 60% nos preços da eletricidade a partir de 01 de junho, citando a necessidade de reconstruir infraestruturas danificadas.



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Kyiv reivindica primeiro ataque com armas ocidentais em território russo


A Ucrânia assumiu hoje a responsabilidade pelo seu primeiro ataque com armas ocidentais contra um objetivo militar localizado dentro da Federação russa, anunciou a vice-ministra ucraniana para a reintegração dos territórios ocupados.


Kyiv reivindica primeiro ataque com armas ocidentais em território russo





A Ucrânia recebeu nas últimas semanas permissão dos seus principais aliados para atingir, com as armadas cedidas, certos alvos militares dentro da Federação Russa.



Desde o início da guerra, os parceiros de Kyiv proibiram a Ucrânia de atacar dentro do território russo por medo de uma possível retaliação de Moscovo. Esta limitação não incluiu os territórios ucranianos ocupados pela Rússia.



Esta mudança de política sobre as condições em que a Ucrânia pode utilizar as armas que recebe coincidiu com a ofensiva lançada pela Rússia em meados do mês passado contra a região ucraniana de Kharkiv, na fronteira com a Federação Russa.



As forças russas abriram uma nova frente depois de cruzarem a fronteira a partir do seu próprio território.



A entrada russa naquela zona do nordeste da Ucrânia despertou preocupação nas capitais ocidentais e em Kyiv, que passou a exigir com crescente veemência que fosse permitido neutralizar com as armas recebidas os ataques russos contra Kharkiv, atingindo concentrações de tropas, aviões, sistemas de mísseis e outros alvos russos.



O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmitro Kuleba, congratulou-se com a permissão recebida para atacar certas áreas e objetivos militares dentro da Rússia, e explicou que Kyiv continua a trabalhar para eliminar as restrições que os seus aliados continuam a impor ao uso das suas armas contra o território inimigo.




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Forças ucranianas mantêm ataques na região fronteiriça russa de Kursk


As forças ucranianas intensificaram os ataques à região fronteiriça russa de Kursk, mantendo simultaneamente a pressão sobre a vizinha Belgorod, disseram hoje as autoridades russas.




Forças ucranianas mantêm ataques na região fronteiriça russa de Kursk




O Ministério da Defesa russo informou que quatro projéteis do sistema de lançamento múltiplo de foguetes Olja foram abatidos sobre Kursk.



Vinte 'drones' ucranianos foram intercetados na região na segunda-feira, de acordo com o governador interino de Kursk, Alexei Smirnov, citado pela agência espanhola EFE.



Smirnov também alertou hoje para uma ameaça de bombardeamento na cidade de Kurchatov, onde se situa a central nuclear de Kursk, um aviso que foi levantado uma hora mais tarde.



A administração militar de Kursk anunciou que 18 pessoas foram retiradas das zonas próximas da fronteira com a Ucrânia onde têm ocorrido combates, segundo a agência russa TASS.



O governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, disse que ocorreram hoje de manhã vários ataques de 'drones' na região, que provocaram dois feridos e vários incêndios que foram apagados pelos bombeiros.



"Como resultado do lançamento de um engenho explosivo no alpendre de um edifício, dois civis ficaram feridos", precisou Gladkov, citado pela TASS.



Gladkov acrescentou que as forças ucranianas atacaram a região na segunda-feira com 36 'drones'.



A Ucrânia enfrenta uma nova ofensiva da Rússia, que invadiu o país em fevereiro de 2022, depois de ter fracassado uma contraofensiva lançada por Kyiv no verão passado.



nm
 

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Ataques nas regiões ucranianas ocupadas pela Rússia fazem 27 mortos


Autoridades instaladas pela Rússia nas regiões ucranianas parcialmente ocupadas de Kherson e Luhansk afirmam que ataques ucranianos fizeram pelo menos 27 mortos, enquanto Rússia e Ucrânia continuaram a trocar ataques com drones durante a noite de sexta para sábado.



Ataques nas regiões ucranianas ocupadas pela Rússia fazem 27 mortos





Um ataque ucraniano na sexta-feira à pequena cidade de Sadove, na região ucraniana de Kherson, parcialmente ocupada, fez 22 mortos e 15 feridos, segundo o governador Vladimir Saldo, apoiado por Moscovo.



A agência noticiosa estatal russa Tass citou Vladimir Saldo como tendo dito que as forças ucranianas atingiram primeiro a cidade com uma bomba guiada de fabrico francês, tendo depois atacado novamente com um míssil HIMARS fornecido pelos EUA. Afirmou ainda que as forças ucranianas "repetiram deliberadamente o ataque para causar um maior número de vítimas" quando "os residentes das casas vizinhas correram para ajudar os feridos".



Mais a leste, Leonid Pasechnik, o governador instalado pela Rússia na região parcialmente ocupada de Luhansk, na Ucrânia, disse hoje que mais dois corpos foram retirados dos escombros após o ataque de mísseis ucranianos na sexta-feira na capital regional, também chamada Luhansk, elevando o número de mortos para cinco. Pasechnik disse ainda que 60 pessoas ficaram feridas no ataque.



A Ucrânia não comentou nenhum dos ataques.



Entretanto, prosseguiram os ataques com drones entre a Rússia e a Ucrânia.




A Ucrânia lançou uma barragem de drones pelo território russo durante a noite de sexta-feira, informou hoje o Ministério da Defesa russo. Vinte e cinco drones terão sido destruídos nas regiões de Kuban e Astrakhan, no sul da Rússia, na região ocidental de Tula e na península da Crimeia, anexada a Moscovo.



Hoje de manhã, as autoridades disseram que, pela primeira vez, as defesas aéreas abateram drones ucranianos sobre a região da Ossétia do Norte, no Cáucaso do Norte, a cerca de 900 km da linha da frente na região ucraniana de Zaporizhzhia, parcialmente ocupada.




O Ministério da Defesa russo afirmou que um drone foi destruído, enquanto o governador da região, Sergei Menyailo, informou que três drones foram abatidos sobre a região. Menyailo disse que o alvo era um aeródromo militar.




A defesa aérea ucraniana abateu, durante a noite, nove dos 13 drones russos que sobrevoavam a região central de Poltava, as regiões sudeste de Zaporizhzhia e Dnipropetrovsk e a região de Kharkiv, no nordeste do país, informou a força aérea ucraniana.



Segundo o governador regional de Dnipropetrovsk, Serhiy Lysak, o ataque noturno com drones danificou edifícios comerciais e residenciais.




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Rússia insta ONU e Estados-membros a não participar na Conferência da Paz


A Rússia instou hoje o Secretariado das Nações Unidas (ONU), assim os Estados-membros da organização, a rejeitarem participar na Conferência para a Paz na Ucrânia, a qual considerou "provocativa e absolutamente inútil".


Rússia insta ONU e Estados-membros a não participar na Conferência da Paz





Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU convocada por Moscovo para discutir a autorização dada à Ucrânia para utilizar armas ocidentais contra alvos dentro da Rússia, o embaixador russo, Vasily Nebenzya, pediu aos Estados-membros da ONU para que "não se deixem usar como figurantes nas intrigas antirrussas do Ocidente".


Acusando os líderes ocidentais de "empurrarem a Europa para a beira de uma nova grande guerra", Nebenzya dirigiu-se especialmente aos "países do Sul Global" e a todos os países "cujas lideranças estão a seguir um caminho sensato", instando-os a não acreditarem nos objetivos da Conferência para a Paz, uma vez que não passa de "uma tentativa primitiva de apresentar um ultimato à Rússia".



A Suíça acolhe entre sábado e domingo a Conferência para a Paz na Ucrânia, que juntará representantes de mais de 90 países e organizações, incluindo Portugal, mas não da Rússia nem da China, entre outros ausentes de peso.



O objetivo da conferência, organizada pela Suíça na sequência de um pedido nesse sentido formulado pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é "inspirar um futuro processo de paz", tendo por base "os debates que tiveram lugar nos últimos meses, nomeadamente o plano de paz ucraniano e outras propostas de paz baseadas na Carta das Nações Unidas e nos princípios fundamentais do direito internacional".



"A flagrante hipocrisia de todo este empreendimento é óbvia. De que tipo de paz podemos falar se os seus organizadores realizam pseudo-conferências de paz com uma mão e com a outra aumentam o fornecimento de armas ao regime de Kiev, e até dão abertamente 'luz verde' para a sua utilização em território russo?", questionou o representante permanente da Rússia junto da ONU.



Nebenzya aproveitou ainda para elogiar a China, por demonstrar "consistentemente uma compreensão profunda das causas profundas da crise" na Ucrânia.



Na reunião de hoje do Conselho de Segurança, países ocidentais como o Reino Unidos advogaram que o facto de a Ucrânia estar a atacar alvos militares que ameaçam ativamente o seu território, infraestruturas e população civil não é uma "escalada", como a Rússia afirmou, "mas um passo razoável para se proteger".



"Todos os países numa situação semelhante fariam o mesmo", observou o diplomata britânico James Kariuki.



Já o embaixador norte-americano Robert Wood avaliou que a reunião convocada pela Rússia na véspera da Conferência para a Paz "é uma tentativa transparente de distrair o mundo e culpar todos, menos a si próprio, pelo que está a acontecer na Ucrânia" e apelou à comunidade internacional para que participe na cimeira.



Nesta cimeira, que começa no sábado à tarde na luxuosa estância suíça de Burgenstock, nos arredores de Lucerna, centro da Suíça, para a qual foram destacados 4 mil militares para garantir a segurança do evento, a Ucrânia espera obter um largo apoio internacional a um plano conjunto de paz, já na perspetiva de uma segunda cimeira, para a qual seria convidada a Rússia, que atualmente ocupa cerca de 20% do seu território, na sequência da ofensiva militar lançada em fevereiro de 2022.



Entre os participantes -- cerca de metade dos quais da Europa - contam-se, além de Zelensky, a vice-Presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o Presidente francês, Emmanuel Macron.



Além da Rússia, um outro grande ausente de peso é a China, um dos grandes aliados de Moscovo e visto como intermediário fundamental para futuras conversações de paz, que rejeitou participar dada a ausência de Moscovo, tendo Zelensky acusado Pequim de trabalhar em conjunto com o Kremlin (presidência russa) para sabotar a conferência, ao pressionar países para não participarem.




Portugal estará representado na conferência pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.




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Avião com passageiros pró-russos impedido de aterrar na Moldova


Um avião que fazia a ligação da Arménia para a Moldova com passageiros pró-russos não foi autorizado a aterrar hoje em Chisinau e foi desviado para a Roménia, provocando um novo incidente político.


Avião com passageiros pró-russos impedido de aterrar na Moldova




"Como exigido pela lei, o operador não solicitou autorização com três dias de antecedência para alterar o horário do voo", explicou a autoridade da aviação civil da Moldova na rede social Facebook.


O aeroporto de Bucareste confirmou que a aeronave aterrou na manhã de hoje, transportando 174 passageiros e foi posteriormente alvo de uma falsa ameaça de bomba, o que exigiu uma verificação de segurança para permitir que ele descolasse.



"O aeroporto de Chisinau recusou a aterragem de um voo de Moscovo via Erevan, transportando participantes do congresso da oposição moldava, e o avião foi desviado para Bucareste", escreveu na rede social Telegram a deputada pró-russa Marina Tauber.



Em vídeos divulgados por esta deputada, citados pelas agências internacionais, é possível ver passageiros dentro da aeronave da companhia moldava Flyone, que são posteriormente informados que devem desembarcar para passar por controlos de identidade.



A situação política entre Moscovo e Chisinau está tensa à medida que se aproxima a eleição presidencial de 20 de outubro neste país que durante muito tempo esteve na órbita russa, mas que sob a liderança atual da Presidente Maia Sandu se voltou para o Ocidente.



Sandu concorre à sua reeleição e tem alertado repetidamente contra a interferência russa nos assuntos internos moldavos.



Num comunicado divulgado na quinta-feira, os Estados Unidos, Reino Unido e Canadá afirmaram que "atores russos estão a organizar um esquema para influenciar os resultados" e a "espalhar rumores" sobre a atual chefe de Estado.



De acordo com esta versão ocidental, o Kremlin (presidência russa) estará a utilizar "grupos criminosos para financiar atividades políticas e minar as instituições democráticas da Moldova".



Em abril, a polícia moldava apreendeu um milhão de euros em dinheiro vivo de cerca de 150 partidários pró-russos da oposição, que regressavam de uma reunião em Moscovo e que são suspeitos de "participação num esquema de financiamento ilegal" antes da eleição presidencial.



Por sua vez, os oponentes de Maia Sandu denunciam várias ações de repressão para impedir a sua participação na eleição.



Com cerca de 2,5 milhões de habitantes, a Moldova situa-se entre a Roménia e a Ucrânia.



A região separatista moldava da Transnístria ganhou destaque após o início da guerra na Ucrânia devido aos laços com a Rússia e à sua importante posição geoestratégica.



Kyiv chegou mesmo a denunciar alegadas incursões russas na Ucrânia ocidental a partir da região separatista.



A Rússia mantém um contingente de 1.500 soldados na Transnístria, cujos separatistas pró-Moscovo controlam o território desde a guerra civil na Moldova, em 1992.




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Ucrânia. Comandante da 'Legião Georgiana' pode ter sido envenenado


A 'Legião Georgiana', uma das maiores unidades com combatentes estrangeiros do exército ucraniano, denunciou hoje na sua conta na rede social X que o seu comandante pode ter sido envenenado.



Ucrânia. Comandante da 'Legião Georgiana' pode ter sido envenenado





"O comandante Mamuka Mamulashvili foi encontrado com níveis elevados de arsénico, mercúrio e estanho. As investigações estão a decorrer e foram tomadas todas as medidas necessárias", afirma a 'Legião Georgiana' na sua conta na rede social X.



O comandante afirmou no site do 'Ukrainska Pravda' que sofre há algum tempo de "cólicas no estômago", cuja origem não pôde ser determinada pelos médicos, mas que após análises num laboratório alemão, foram "encontrados níveis elevados" daqueles metais tóxicos, que provavelmente foram postos na alimentação que ingeriu.



No entanto, segundo Mamulaschvili, é "difícil precisar" a altura do envenenamento.



"Pode ter acontecido na Alemanha, quando fui operado, depois de uma lesão na Ucrânia. O que não me agradou na altura foi o facto de o pessoal do hospital ser predominantemente russo", lembrou.



Após a operação começaram as fortes cãibras, disse o militar, cuja unidade foi considerada pela Rússia com sendo um grupo terrorista.



O Ministério Público Militar e a polícia já abriram investigações sobre o possível envenenamento do comandante.



Segundo o comandante, há alguns anos houve duas tentativas para o matar com arsénico e outras substâncias venenosas.




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Putin diz estarem envolvidos 700 mil soldados na ofensiva contra Ucrânia


O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que cerca de 700.000 soldados estão envolvidos atualmente na ofensiva na Ucrânia, que se iniciou em fevereiro de 2022.


Putin diz estarem envolvidos 700 mil soldados na ofensiva contra Ucrânia





"Temos quase 700.000 homens na área da operação militar especial", disse Putin, utilizando o termo oficial para caracterizar a guerra em curso, durante um encontro com soldados condecorados pelos seus feitos de armas, com transmissão televisiva.


Em dezembro, Putin tinha indicado que o número de tropas envolvidas era de 617.000.



Este anúncio surge no momento em que a Rússia lançou, em maio, uma vasta ofensiva na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.



A Rússia não menciona as suas perdas humanas na ofensiva militar em solo ucraniano.



O último número conhecido, em setembro de 2022, era de 5.937 soldados mortos em combate, mas várias análises independentes, bem como as dos serviços secretos ocidentais, estimam que essas perdas são, pelo menos, da ordem das dezenas de milhares.



A Rússia tem vantagem no que diz respeito aos números na linha da frente, nomeadamente ao nível dos operacionais, enquanto a Ucrânia está a lutar para se mobilizar após mais de dois anos de combates mortais e devastadores.



O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, calculou as perdas militares do seu país em fevereiro em 31.000 mortos.



Vladimir Putin estabeleceu hoje uma capitulação de facto da Ucrânia como condição para as conversações com Kyiv, na véspera de uma cimeira na Suíça dedicada a formas de alcançar a paz, da qual a Rússia está excluída, enquanto Zelensky rejeitou o que considerou ser um "ultimato" ao estilo do líder do regime nazi Hitler.



A Rússia ocupa praticamente a totalidade do Lugansk e grandes porções da região do Donetsk, assim como partes de Zaporijia e de Kherson.



A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.



Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.



O conflito, que já entrou no terceiro ano, provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia.



nm
 

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Bombardeamento ucraniano a cidade russa causa cinco mortes


Cinco pessoas morreram na sequência de um bombardeamento das tropas ucranianas contra a cidade de Shebékino, na região de Belgorod, informou hoje o governador daquela localidade da Federação Russa fronteiriça com a Ucrânia.


Bombardeamento ucraniano a cidade russa causa cinco mortes





De acordo com Vyacheslav Gladkov, as vítimas eram civis e o ataque ocorreu na sexta-feira.


"Uma mulher que tinha sido transferida para o hospital regional morreu", escreveu Gladkov no Telegram.



Anteriormente, o Ministério de Situações de Emergência da Rússia relatou a descoberta de quatro corpos sob os escombros de um prédio de apartamentos de cinco andares atingido pelo bombardeamento.



O ataque causou, ainda, o desabamento de parte de um edifício residencial e danos a outros dois.



Shebékino, que tinha cerca de 40.000 habitantes antes de a Rússia lançar a campanha militar na Ucrânia em fevereiro de 2022, está localizada a cinco quilómetros da fronteira com a Ucrânia.




nm
 

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Rússia admite não ser capaz de conter incêndio em refinaria em Azov


As autoridades russas admitiram hoje que ainda não conseguiram apagar o incêndio provocado na véspera pelo ataque de um 'drone' ucraniano a uma refinaria na cidade de Azov, no sul do país.



Rússia admite não ser capaz de conter incêndio em refinaria em Azov





Ao longo do dia de hoje, o incêndio alastrou a um segundo armazém, de acordo com o governador da região de Rostov, Vasili Golubev.




"Até agora não conseguimos pôr fim ao incêndio", reconheceu o governador, acrescentando que várias centenas de militares do Ministério de Situações de Emergência ainda estão a procurar conter as chamas.




O incêndio - que se estendeu por uma área de mais de 3.000 metros quadrados - obrigou à mobilização de mais meios.



Segundo fontes oficiais, os depósitos de combustíveis pertencem à empresa Azovprodukt, propriedade do consórcio italiano Decal Group.



Na terça-feira, a Ucrânia reivindicou um ataque noturno "com sucesso" a uma refinaria de petróleo russa em Azov, que provocou um incêndio.



Uma fonte ucraniana da Defesa citada pela agência noticiosa AFP felicitou-se com o êxito do ataque.



"Estão a ocorrer enormes incêndios nas instalações", acrescentou a mesma fonte, que pediu anonimato.



Azov é uma cidade com pouco mais de 80 mil habitantes localizada na região de Rostov, adjacente às repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, anexadas pela Rússia em setembro de 2022.



A Ucrânia declarou as refinarias de petróleo e os depósitos de combustível na retaguarda russa como alvos prioritários e os ataques reduziram a produção na Rússia.




nm
 
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