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Há guerra na Ucrania

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"Líder forte e confiante". Fundador do grupo Wagner elogia Zelensky


"Não o subestimem", frisou Yevgeny Prigozhin, aliado de Vladimir Putin.


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Yevgeny Prigozhin, um empresário aliado do presidente russo e que recentemente admitiu ser o fundador do grupo de mercenários Wagner, elogiou, na terça-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.





"Embora seja o presidente de um país hostil à Rússia neste momento, Zelensky, é um líder forte, confiante, pragmático e simpático", afirmou Prigozhin num comunicado publicado na rede social russa Vkontatke e citado pelo jornal The Telegraph.

"Não o subestimem", asseverou.

O empresário russo, de 61 anos, admitiu, no final de setembro, ter fundado o grupo de mercenários Wagner em 2014 para lutar na Ucrânia. Após ter sido acusado por vários países ocidentais de ser o financiador do grupo paramilitar, Prigozhin reconheceu ainda que os seus mercenários estiveram envolvidos em conflitos em África e no Médio Oriente.

Na Rússia, é conhecido como o "cozinheiro de Putin", uma vez que os seus restaurantes e empresas de ‘catering’ serem habitualmente responsáveis pela organização dos jantares do presidente russo.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e quase dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.



nm


 

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Medvedev defende pena de morte "sem julgamento" para "traidores"




O ex-presidente russo alertou que a moratória sobre a pena de morte na Rússia pode ser levantada para "proteger os interesses do povo, do Estado e da sociedade".



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O antigo presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, defendeu, esta quarta-feira, o regresso da pena de morte para "proteger os interesses do povo, do Estado e da sociedade".






Numa mensagem publicada no Telegram, o aliado de Vladimir Putin referiu-se sobretudo aos "traidores" da Rússia e lembrou que durante a Segunda Guerra Mundial "ninguém mostrou misericórdia para com os sabotadores que, por ordem dos assassinos nazis, realizaram trabalhos subversivos na retaguarda".


"Havia apenas um veredicto para esses canalhas: execução sem julgamento ou investigação", asseverou, acrescentando que um "traidor que comete tal crime em tempo de guerra, não tem idade, nem nacionalidade, nem mesmo o direito de defender a sua vida".


Medvedev vai mais longe e afirma que "na Rússia moderna há uma moratória sobre a pena de morte", que, apesar de "muito humana", pode ser levantada.


"Gostaria de enfatizar mais uma vez, mesmo no âmbito da atual Constituição, a moratória sobre a pena de morte pode ser levantada, se necessário", afirmou. "Trata-se de escolher meios para proteger os interesses do nosso povo, do Estado e da sociedade".



nm
 

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Reservistas russos em cerimónia antes da partida para a guerra


Na região de Rostov, vários militares russos despediram-se das suas famílias para combater na Ucrânia.


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Desde meados de outubro, cerca de 87 mil reservistas russos foram destacados para combater nas linhas da frente do conflito armado com a Ucrânia. Os dados são avançados por Sergei Shoigu, ministro da Defesa russo, citado pela agência Interfax.

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"Quanto à campanha de recrutamento de outono, mais de 2.700 comissões de recrutamento começaram a trabalhar em 85 entidades constituintes da Federação Russa. No total, 120.000 pessoas estão sujeitas ao serviço militar por 12 meses", disse Shoigu.


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Em Rostov, vários reservistas passaram por uma cerimónia de despedida antes de partir para a linha da frente no conflito armado com a Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro deste ano.



nm

 

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Retirada russa de Kherson? Kyiv fala em armadilha para "batalha nas ruas"


O Kremlin ainda não se pronunciou acerca desta alegada retirada.

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Aporta-voz do comando militar sul da Ucrânia disse, esta quinta-feira, que o anúncio de que as tropas russas se iam retirar de alguns locais na região de Kherson, incluindo a cidade, pode ser uma armadilha.




"Pode ser uma estratégia, por forma a criar a impressão de que os edifícios estão abandonados, de que é seguro entrar, enquanto se prepararam para uma batalha nas ruas", afirmou Natalia Humeniuk, citada pela Reuters, em relação ao anúncio, acompanhado pela circulação de algumas fotos nas rede socais nas quais as bandeiras russas já não estão nos prédios em Kherson, a única grande cidade que a Rússia conseguiu manter desde o início da invasão, a 24 de fevereiro.



"Continuamos a lutar, também na direção de Kherson, apesar de o inimigo nos estar a tentar convencer que estão a deixar as bases, criando assim um efeito de retirada", adiantou.



O anúncio desta alegada retirada foi feito pelo dirigente pró-russo Kirill Stremousov, que disse que esta iria acontecer na região de Kherson que inclui a cidade, assim como na margem ocidental do Rio Dnipro. citadas pela agência Reuters.



“Muito provavelmente, as nossas unidades, os nossos soldados vão abandonar e vão deslocar-se para a margem esquerda”, explicou, citado também pela Reuters.



Os altos comandos de Moscovo têm-se mantido, ao longo do dia, em silêncio quanto a esta possível retirada, mas os analistas ouvidos pela Reuters dizem que esta seria a retirada mais humilhante para a Rússia, dado que Moscovo já insistiu, há algum tempo, que não iria desistir de Kherson, uma das regiões anexas ilegalmente pela Rússia.



A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, causou já mais de 6.300 mortos entre os civis, entre os quais 379 são crianças. Contabilizam-se ainda 14 milhões de deslocados e refugiados, segundo os cálculos da ONU.



nm

 

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Ucrânia. Pró-russos admitem retirada russa de Kherson


As autoridades pró-russas de Kherson admitiram hoje a possibilidade de uma retirada do exército russo e apelaram para a saída urgente da população civil daquela região do sul da Ucrânia, anexada por Moscovo.

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"Muito provavelmente as nossas unidades, as nossas tropas, partirão para a parte de Kherson que se encontra na margem esquerda" do rio Dnieper, disse o vice-governador nomeado por Moscovo, Kiril Stremousov, citado pela agência espanhola EFE.



A retirada do exército russo da margem direita significaria a rendição de Kherson, a única capital regional ucraniana que Moscovo conseguiu controlar em mais de oito meses de guerra.


Seria também um revés igual ou maior do que a retirada da periferia de Kiev, em março, e da região de Kharkiv, em setembro, segundo a EFE.


A região de Kherson foi anexada pela Rússia em 30 de setembro, juntamente com Zaporijia (sudeste), Donetsk e Lugansk (no Donbass, leste).


"A vida na cidade de Kherson continua. Não há problemas com a alimentação. As tentativas [das forças ucranianas] de romper as linhas defensivas não cessam", disse Stremousov na rede social Telegram.


No entanto, Stremousov advertiu que os residentes que ainda não saíram da cidade "devem partir o mais cedo possível".


O aviso coincidiu com a publicação nas redes sociais de imagens da sede da administração regional de Kherson sem a bandeira russa, onde estava hasteada desde março.



"Algo interessante irá certamente acontecer em breve em Kherson", disse o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Oleksiy Danylov, comentando a remoção da bandeira russa.


"O mesmo aconteceu em Izium e noutras cidades quando as nossas forças armadas se aproximaram", acrescentou.


A porta-voz do Comando Sul do exército ucraniano, Nataliya Gumenyuk, advertiu que a remoção da bandeira poderá ser um estratagema para criar a ilusão de uma retirada russa.


"Se tivermos em conta que há muito que se preparam para os combates de rua, (...) não devemos ter pressa em regozijar-nos", disse Gumenyuk.


De acordo com o chefe da inteligência militar ucraniana, general Kyrylo Bukanov, a Rússia concentrou um contingente de cerca de 40.000 efetivos em Kherson, constituído pelas suas unidades mais bem preparadas.


Mesmo assim, Budanov previu que a libertação da parte de Kherson na margem direita do Dnieper poderá ser concluída até ao final deste mês.


A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, mergulhando a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido equipamento militar às forças de Kiev, que lhes permitiu lançar uma contraofensiva em regiões que estavam sob controlo russo.



nm

 

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"Até à morte". Generais russos terão dado ordem para abater desertores


Relatório da Inteligência britânica avança que, "generais russos alegadamente queriam que os seus comandantes usassem armas contra os desertores, incluindo autorizar tiros para os matar, após estes terem sido avisados".

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Os generais russos terão dado ordem aos seus subordinados para, alegadamente, abaterem os militares que quisessem ou ameaçassem abandonar as suas posições, no âmbito da guerra na Ucrânia. A informação consta no mais recente relatório diário da Inteligência do Reino Unido.



"Recentemente, generais russos queriam que os seus comandantes usassem armas contra os desertores, incluindo possivelmente autorizar tiros para os matar, após estes terem sido avisados", adianta o documento, que acrescenta que "os generais também queriam manter posições defensivas até a morte".

Contudo, adianta-se ainda, "a tática de disparar contra os desertores" provavelmente "atesta a baixa qualidade, a baixa moral e a indisciplina das forças russas".



nm


 

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Rússia está a travar uma luta "sagrada" contra o "líder do inferno"


Numa publicação intitulada "por que é que a nossa causa é certa", Medvedev propôs-se a esclarecer os objetivos do conflito na Ucrânia, salientando que a Rússia tem, agora, a "oportunidade de enviar os inimigos para o fogo eterno de Geena".

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Àmargem do Dia da Unidade Nacional da Rússia, que se celebra esta sexta-feira, dia 4 de novembro, o antigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, assinalou que Moscovo está a travar uma luta "sagrada" contra o "líder do inferno", avisando que, com a guerra na Ucrânia, o país tem a "oportunidade de enviar os inimigos para o fogo eterno de Geena [lugar de tormento]".




Numa publicação intitulada “por que é que a nossa causa é certa”, Medvedev propôs-se a esclarecer os objetivos do conflito na Ucrânia, começando por conceder algum contexto histórico. Nessa linha, explicou, na sua página do Telegram, que “a Rússia é um país enorme e rico”, que não necessita de “territórios estrangeiros”, uma vez que tem “tudo em abundância”.


“Mas há a nossa terra, que é sagrada para nós, na qual os nossos antepassados viveram e na qual o nosso povo vive hoje. E que não daremos a ninguém. Nós protegemos o nosso povo. Estamos a lutar por todo o nosso povo, pela nossa terra, pela nossa história de mil anos”, complementou.


Na sua ótica, a Rússia está, por isso, a lutar “contra aqueles que [a] odeiam, que proíbem a [sua] língua, os [seus] valores, e até a [sua] fé, que espalham ódio à história da [sua] pátria”.




“Contra nós, hoje, está um mundo moribundo. [Lutamos contra] um bando de nazistas loucos viciados em drogas, pessoas drogadas e intimidadas por eles, e uma grande matilha de cães do canil ocidental”, atirou, considerando ainda que estes “não têm fé e ideais, exceto hábitos obscenos inventados por eles, e padrões de duplicidade, negando a moralidade concedida às pessoas normais. Portanto, tendo-nos erguido contra eles, [e] adquirimos poder sagrado”.


Contudo, nesta luta “sagrada”, o ex-presidente russo lançou que o país foi abandonado por “alguns parceiros assustados”, aos quais não dá importância porque, na verdade, tratavam-se apenas de “parasitas”.


“Traidores covardes e desertores gananciosos caíram em terras distantes - deixaram os seus ossos apodrecer numa terra estrangeira. Não estão entre nós, mas tornámo-nos mais fortes e mais limpos”, escreveu, justificando que o silêncio da Rússia, até agora, se deveu à “devastação da atemporalidade”.


“Agora, livrámo-nos da neblina sombria das últimas décadas, na qual a morte da antiga pátria nos mergulhou. Outros países aguardavam o nosso despertar, violados pelos senhores das trevas, proprietários de escravos e opressores que sonham com o seu monstruoso passado colonial e anseiam por manter o seu poder sobre o mundo. Muitos países não acreditam [nas suas ideias absurdas], mas ainda têm medo. Em breve vão acordar completamente. E quando a ordem mundial podre entrar em colapso, enterrará todos os seus sacerdotes arrogantes, adeptos sanguinários, criados ‘zombie’, e escravos burros sob uma pilha de toneladas de destroços”, considerou.


Medvedev foi mais longe, avisando que a Rússia tem, neste momento, “a oportunidade de enviar todos os inimigos para o fogo eterno de Geena”, mas ressalvou que “essa não é a [sua] tarefa”.


“Ouvimos as palavras do criador nos nossos corações e obedecemos. Essas palavras dão-nos um propósito sagrado. O objetivo é parar o líder supremo do inferno, não importa o nome que ele use – Satanás, Lúcifer ou Iblis. Pois o seu objetivo é a morte. O nosso objetivo é a vida. A sua arma é uma mentira intrincada. E as nossas armas são a verdade. É por isso que a nossa causa está certa. É por isso que a vitória será nossa!", rematou.

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"Confronto com regime neonazi da Ucrânia era inevitável", diz Putin


Na ótica do chefe de Estado russo, a posição da Rússia seria "pior", caso o país não tivesse lançado uma ofensiva militar na Ucrânia.




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O presidente russo, Vladimir Putin, considerou, esta sexta-feira, que o confronto entre a Rússia e o "regime neonazi" da Ucrânia "era inevitável", apontando que, caso Moscovo não tivesse lançado uma "operação especial", a Rússia estaria numa "posição pior".


"O confronto da Rússia com o regime neonazi que surgiu na Ucrânia era inevitável. Se não tivéssemos tomado as medidas apropriadas em fevereiro, tudo teria sido igual, [mas estaríamos] numa posição pior", disse, à margem do Dia da Unidade Nacional da Rússia, que se celebra esta sexta-feira, dia 4 de novembro, citado pela agência Interfax.


Nessa linha, o chefe de Estado justificou que a invasão da Ucrânia surgiu como forma de assegurar que os erros de 1941 não seriam repetidos, recordando que, num momento em que os dados da inteligência russa davam conta da inevitabilidade de um ataque da Alemanha nazi contra à então União Soviética, a liderança do país não tomou as medidas necessárias em termos de defesa.


“Assumimos a responsabilidade para evitar uma situação muito mais difícil. Recordamos e lembramos o que aconteceu em 1941 quando, apesar dos dados de inteligência sobre a inevitabilidade de um ataque à União Soviética, a adoção das medidas de defesa necessárias foi adiada, e que o preço difícil a pagar foi, então, a vitória do nazismo", indicou.


Apelidou, contudo, a situação atual de "difícil e amarga", já que, "essencialmente, um povo está a lutar entre si", complementando que, na verdade, "o confronto está a acontecer dentro de um povo".


Fez, por isso, uma analogia com 1917, quando as "potências estrangeiras se regozijaram com a tragédia do povo [russo], não se importaram tanto com os brancos quanto com os vermelhos, perseguiram os seus interesses, enfraqueceram e despedaçaram a Rússia histórica". O líder russo referia-se à Guerra Civil russa, na qual o Exército Branco, formado por forças nacionalistas e contrarrevolucionárias, ficou frente a frente com o Exército Vermelho, do governo bolchevique.


"E hoje, constantemente a fornecer armas à Ucrânia [e] a transferir mercenários, são absolutamente implacáveis com os seus cidadãos. Às custas deles, estão a promover os seus objetivos geopolíticos, que não têm nada a ver com os interesses do povo ucraniano", acrescentou Putin.


E continuou: "É a Ucrânia, o povo ucraniano, que é a primeira e a principal vítima na sublimação deliberada do ódio aos russos e à Rússia. Na Rússia, é exatamente o contrário: sempre tratámos o povo ucraniano com respeito e calor, confronto", rematou.



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Rússia está a lutar "guerra santa" contra o "anticristo"


"É uma guerra santa contra o ocidente satânico", disse ainda Alexander Dugin.



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Alexander Dugin, aliado de Vladimir Putin que viu a sua filha, Daria Dugina, morrer, em agosto passado, num atentado à bomba alegadamente autorizado por membros do governo ucraniano, considerou que a Rússia está a lutar uma "guerra santa" contra o "anticristo".


Em declarações proferidas na televisão estatal russa, Alexander Dugin revelou estar de acordo com os comentários recentes feitos por Ramzan Kadyrov, líder da Chechénia, que tinha apelado para que a Rússia levasse a cabo uma "dessatanização" da Ucrânia. Desde os seus comentários, Moscovo tem vindo a apelidar a sua invasão sobre Kyiv como se tratando de uma guerra santa.


"É uma guerra santa contra o ocidente satânico! Sim, é uma batalha ortodoxa, uma batalha final apocalíptica e escatológica da Rússia cristã ortodoxa, a Rússia santa, contra o anticristo", concordou Alexander Dugin, que acrescentou: "Este é o objetivo desta operação militar especial".


Alexander Dugin, na sua mais recente intervenção, explicou ainda que se "Kadyrov conseguiu encontrar a coragem de o dizer abertamente", os restantes russos não devem "hesitar em fazê-lo".


Esta nova postura comunicacional da parte da elite russa, que apresenta assim uma nova justificação para a ocorrência desta guerra, surge numa altura em que uma cada vez maior percentagem de cidadãos nacionais parece estar contra esta investida militar.


As declarações surgem, também, numa altura em que surgem relatos que dão conta de que comandantes russos estarão a fugir da cidade ucraniana ocupada de Kherson, perante a iminência de um ataque ucraniano. Isto apesar de esta ser uma região particularmente importante para o decurso deste conflito.


Esta guerra na Ucrânia causou já mais de 6.300 mortos entre os civis, entre os quais 379 são crianças. Contabilizam-se ainda 14 milhões de deslocados e refugiados, segundo os cálculos da ONU (Organização das Nações Unidas).


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Militares russos ocupam à força casas de civis ucranianos em Kherson


Os militares russos estão a ocupar os apartamentos dos civis ucranianos, após os expulsar à força, na cidade ucraniana de Kherson, disse, esta sexta-feira, à agência de notícias Associated Press (AP) um residente naquela localidade.

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"Estão a forçar os habitantes da cidade a saírem. Os soldados russos têm-se mudado para os apartamentos livres em toda a cidade de Kherson. É óbvio que estão a preparar-se para lutar contra o Exército ucraniano na cidade", adiantou o morador, que se apresentou apenas como Konstantin por razões de segurança.



Segundo Konstantin, os soldados russos estão a instalar-se em apartamentos desocupados, indo de porta em porta, verificando as escrituras de propriedade e forçando os inquilinos a sair imediatamente se não puderem confirmar a propriedade das habitações.

Os moradores também relataram problemas com o fornecimento de bens alimentares, acrescentando que hospitais e clínicas não estão a atender pacientes em Kherson.


"Quase não há entregas de alimentos na cidade, os moradores estão a usar os seus próprios 'stocks' e estão a fazer filas para as poucas lojas que ainda se encontram abertas", realçou Konstantin.


A informação de militares a se espalhar pela cidade Kherson sugere que a Rússia poderá estar a preparar-se para uma guerra urbana, antecipando-se aos avanços ucranianos.


As tropas russas têm pedido aos civis residentes em Kherson que deixem a cidade, que fica na margem direita do rio Dnieper e foi isolada do acesso de bens essenciais e alimentares pelo bombardeamento ucraniano.


O vice-administrador pró-russo da região de Kherson, Kirill Stremousov, reiterou solicitações para que os civis partam para a margem esquerda do rio.


Na quinta-feira, Stremousov disse que as forças russas podem se retirar da cidade de Kherson em breve, mas hoje referiu que essa declaração era apenas uma tentativa de encorajar a evacuação urbana.


Por sua vez, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, indicou que os russos estavam a fingir uma retirada de Kherson para atrair o Exército ucraniano.

Zelensky chamou as tentativas de convencer os civis a permanecerem no território controlado pela Rússia de "teatro".


As forças russas tomaram a cidade Kherson na primeira fase da ofensiva militar na Ucrânia no final de fevereiro.


A Rússia anexou ilegalmente as regiões ucranianas de Kherson, Donetsk, Lugansk e Zaporizhzhia [Zaporíjia], no final de setembro e declarou lei marcial nas quatro províncias.


A administração pró-russa em Kherson já retirou dezenas de milhares de civis da cidade, citando a ameaça de aumento dos bombardeamentos enquanto o Exército ucraniano prossegue a sua contra-ofensiva.


As autoridades removeram a bandeira da Rússia do edifício da administração na quinta-feira.


A porta-voz militar do sul da Ucrânia, Natalia Humeniuk, alertou que a remoção da bandeira podia ser uma armadilha e disse que os ucranianos não se deviam "apressar" em festejar.



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Desenvolvimento de 'bomba suja' seria "difícil de esconder"


Três locais ucranianos foram sujeitos a inspeção recentemente.


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Oantigo diretor-geral adjunto da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Olli Heinonen, disse esta sexta-feira, em declarações à Sky News, que caso a Ucrânia estivesse efetivamente a criar uma 'bomba suja', tal seria bastante difícil de esconder.



O especialista explicou ainda, a este propósito, que seria "estranho" um país estar a desenvolver uma arma desta natureza sem que a AIEA detetasse sinais de atividade nuclear não declarada - nomeadamente, nos três locais ucranianos que foram sujeitos a inspeção recentemente.


Questionado sobre quão fácil seria esconder uma 'bomba suja', Olli Heinonen destacou: "Seria muito difícil esconder porque a AIEA está continuamente presente [no terreno], para que os colaboradores possam deslocar-se ao local com brevidade, e é impossível descontaminar e limpar todo o local numa questão de horas ou em poucos dias".


O especialista assegurou ainda que a AIEA tinha ferramentas "muito poderosas" e que havia uma "grande probabilidade" de que, se tais atividades fossem efetivamente levadas a cabo, seriam apanhadas e "muito rapidamente".


Acerca das razões pelas quais a Rússia tem vindo a alegar que a Ucrânia estará a desenvolver uma 'bomba suja' no seu território, o antigo diretor-geral adjunto da agência nuclear da ONU apontou: "Terão de explicar quando chegarem os resultados o que realmente tinham na sua mente".


"Terá sido um erro na sua inteligência? Ou foi para causar algum caos e incertezas na população em geral na Ucrânia?", questionou ainda Olli Heinonen, em entrevista à Sky News.


De recordar que, na quinta-feira, a AIEA disse não ter encontrado sinais de atividade nuclear não declarada em três locais em solo ucraniano, que foram inspecionados recentemente pelas suas equipas.


Em causa está uma averiguação que decorreu no seguimento do pedido feito por Kyiv. As investigações foram levadas a cabo em locais como o Instituto de Investigação Nuclear em Kyiv, a Fábrica de Mineração e Processamento de Zhovti Kody, e a Fábrica de Construção de Máquinas Pivdennyi da Associação de Produção em Dnipro.


A Rússia tinha acusado repetidamente a Ucrânia de estar a planear usar a tal 'bomba suja', alegando que os institutos ligados à indústria nuclear estavam envolvidos em tais trabalhos, embora não apresentando provas a esse propósito. Estas alegações têm vindo a ser negadas pelo governo ucraniano.


Por sua vez, alguns funcionários ucranianos e ocidentais acusaram também a Rússia de estar a fazer tais alegações de forma a ter alguma cobertura para poder fazer detonar a sua própria 'bomba suja', atribuindo, de seguida, as culpas à Ucrânia.


Uma 'bomba suja' trata-se de um dispositivo explosivo convencional que tem a si associado, também, material radioativo.


A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, causou já mais de 6.300 mortos entre os civis, entre os quais 379 são crianças. Contabilizam-se ainda 14 milhões de deslocados e refugiados, segundo os cálculos da ONU.




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"Estamos preparados para uma paz justa e equitativa", diz Zelensky​


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu esta sexta-feira que o seu país está preparado para "uma paz justa e equitativa" e negou a ideia que a Rússia está disposta a negociar o fim da guerra na Ucrânia.

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Afórmula para alcançar a paz é o respeito pela Carta das Nações Unidas, pela integridade territorial da Ucrânia e seu povo, bem como uma punição para todos os culpados da Rússia pelo terrorismo e uma compensação total pelos danos causados, sublinhou o chefe de Estado ucraniano, no seu habitual discurso noturno diário dirigido à nação.




Para Zelensky, a atual "teimosia absolutamente sem sentido dos donos da Rússia é o melhor indicador de que tudo o que alguns líderes estrangeiros dizem sobre a sua alegada vontade de negociar é igualmente falso".


"Quando alguém pensa em negociações, não procura uma forma de enganar todos ao seu redor, para enviar dezenas ou centenas de milhares de pessoas para o matadouro, mobilizadas ou na forma de alguns mercenários", realçou.


Para o presidente da Ucrânia, é "importante" que o mundo perceba a retórica russa "como uma mentira" e "preste atenção apenas ao que o Estado terrorista realmente faz".


Num ponto da situação da frente de combate, Zelensky referiu que os combates "mais ferozes" estão concentrados na região do Donbass.


"O Exército russo já gastou [no Donbass] tantas vidas do seu povo e tanta munição quanta provavelmente não gastou nas duas guerras na Chechénia juntas", sublinhou.


No entanto, o número real de perdas da Rússia "está escondido da sociedade russa", garantiu ainda.


"Eles até esconderam a sua mobilização e agora estão simplesmente a mentir ao seu povo, ao dizer que a mobilização foi concluída. A verdade é que nas regiões da Rússia e no nosso território ocupado ainda estão a reunir pessoas para enviá-las para a morte", vincou.




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Minsk acusa militares ucranianos de manobras provocatórias na fronteira


A guarda fronteiriça bielorrussa acusou, esta sexta-feira, as Forças Armadas da Ucrânia de fazerem atividades "provocatórias" na fronteira.

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Aagência noticiosa bielorrussa BelTA detalhou que várias câmaras de segurança instaladas em um posto fronteiriço na fronteira entre a Bielorrússia e a Polónia registaram "movimentos das forças ucranianas que avançavam no sentido da fronteira".


Fontes da agência adiantaram que além de homens uniformizados armados, as câmaras também gravaram o avanço de um veículo blindado anfíbio para o transporte de pessoal de infantaria.

"Depois de se deter na zona, o veículo deu a volta", indicou a guarda fronteiriça bielorrussa, segundo a BelTA.



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Morte de oficiais tem dificultado treino de 300 mil recrutas russos


Os serviços secretos britânicos afirmam que os recrutas russos estão a ser treinados na Bielorrússia devido à escassez de pessoal e material.

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Na sua atualização matinal sobre a situação na Ucrânia, os serviços de inteligência do Reino Unido afirmam que os russos estão a ter dificuldades em treinar de forma apropriada os cerca de 300 mil soldados recrutados durante a mobilização anunciada pelo Kremlin, no outono.



Isto deve-se ao facto de uma grande parte dos oficiais responsáveis pelo treino especializado dos soldados estarem mobilizados na Ucrânia, e muitos foram já mortos em combate.


"Recrutas mobilizados recentemente provavelmente têm treino mínimo ou não têm treino de todo. Os oficiais experientes e os treinadores foram mobilizados para lutar na Ucrânia e provavelmente foram mortos no conflito", aponta o relatório.


Para colmatar as falhas no treino dos russos já recrutados para combater (muitos deles civis mobilizados à força), os serviços secretos britânicos referem que estes estão a ser treinados na Bielorrússia devido a uma escassez de armas e pessoal, sendo que "mobilizar forças com pouco ou nenhum treino tem acrescentado pouca capacidade de combate ofensivo".




O Reino Unido acrescenta que deverão ser recrutadas mais 120 mil pessoas para lutar na Ucrânia, durante a mobilização anual que se realizou entre os dias 30 de setembro e 1 de novembro.


"As Forças Armadas Russas já estavam esticadas a providenciar treino às aproximadamente 300 mil tropas recrutadas para a sua 'mobilização parcial', anunciada a 21 de setembro", aponta.


Segundo as forças ucranianas, já morreram em combate mais de 70 mil tropas russas, um valor sete vezes superior ao número de mortes soviéticas na guerra no Afeganistão - um conflito que durou dez anos, entre 1979 e 1989 e que contribuiu para a queda da União Soviética. No entanto, o Kremlin continua a refutar estes dados e não avança números para as baixas sofridas.



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Irão reconhece pela primeira vez que forneceu drones a Moscovo


O chefe da diplomacia do Irão reconheceu hoje pela primeira vez que Teerão forneceu drones a Moscovo, insistindo que a transferência surgiu antes da guerra da Rússia contra a Ucrânia, que viu os drones de fabrico iraniano a bombardear Kiev.

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Os comentários do ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amirabdollahian, surgem depois de meses de mensagens confusas do Irão sobre o carregamento de armas, enquanto a Rússia envia os drones contra infraestruturas energéticas ucranianas e alvos civis.



"Demos um número limitado de drones à Rússia meses antes da guerra da Ucrânia", disse Amirabdollahian aos jornalisyas em Teerão.

Anteriormente, funcionários iranianos tinham negado armar a Rússia para a guerra contra a Ucrânia.


No início desta semana, o embaixador do Irão na Organização das Nações Unidas (ONU), Amir Saeid Iravani, disse que as afirmações eram "totalmente infundadas" e reiterou a posição de neutralidade do Irão na guerra.


Os EUA e os seus aliados ocidentais no Conselho de Segurança apelaram ao secretário-geral, Antonio Guterres, para investigar se a Rússia utilizou drones iranianos para atacar civis na Ucrânia.


Mesmo assim, a Guarda Revolucionária paramilitar iraniana gabou-se vagamente de fornecer drones às principais potências mundiais. O líder Supremo Ayatollah Ali Khamenei elogiou a eficácia dos drones e ridicularizou o Ocidente, que referia seu perigo.


Durante as manifestações apoiadas pelo Estado para assinalar a tomada do poder da Embaixada dos EUA em 1979, na sexta-feira, multidões acenaram com cartazes dos drones em forma de triângulo como um ponto de orgulho nacional.


Ao reconhecer o carregamento, Amirabdollahian afirmou hoje que o Irão estava alheio à utilização dos seus drones na Ucrânia e disse que o Irão continuava empenhado em travar o conflito.


"Se [a Ucrânia] tem quaisquer documentos em sua posse que a Rússia utilizou drones iranianos na Ucrânia, eles devem-nos fornecer", disse.


"Se nos for provado que a Rússia utilizou drones iranianos na guerra contra a Ucrânia, não ficaremos indiferentes a esta questão", disse.



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Opositores russos reúnem-se na Polónia para criar alternativa a Putin


Um grupo de líderes da oposição pró-democracia russa reuniu-se hoje, em Jablonna, na Polónia, com o objetivo de construir uma alternativa ao regime do Presidente Vladimir Putin e estabelecer a democracia na Rússia.

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Segundo a agência de notícias EFE, a reunião foi aberta por Ilya Ponomarev, ex-deputado da Duma (câmara baixa da Assembleia Federal russa), que agora vive exilado em Kiev.



Em 2014, Ponomarev foi o único parlamentar que votou contra a anexação da Crimeia pela Federação Russa.

"É um momento histórico. Pela primeira vez em pelo menos uma década, deputados democraticamente eleitos reúnem-se. Vemos que é democrático e ágil. As pessoas debatem e debatem. Espero muito que estes três dias sejam frutíferos", disse Ponomarev à EFE.

A reunião de opositores russos termina na segunda-feira e vai contar com a presença de 51 delegados que anteriormente ocupavam cargos eletivos na administração russa.

"Teremos vários discursos e anúncios, que moldarão a estrutura para as próximas reuniões", explicou Ponomarev.

Antes, em entrevista à EFE, Ponomarev tinha explicado que a ideia deste congresso é oferecer aos russos uma alternativa democrática ao regime de Putin.

O ativista da oposição e dos direitos humanos Andrei Sidelnikov, que faz parte da organização do congresso, descreveu a reunião como um primeiro passo para uma nova República parlamentar na Rússia.

"Estamos a tentar dar um grande passo para o futuro. Por enquanto, não sei o que acontecerá a seguir, porque todos os delegados que participam na reunião, pessoalmente ou 'online', estão sob pressão do serviço de segurança russo", disse Sidelnikov.


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Soldado que combateu na Ucrânia suspeito de atear fogo em café na Rússia


Pelo menos 15 pessoas morreram após o jovem, de 23 anos, disparar uma arma de sinalização num café russo. Stanislav Ionkin combateu na Ucrânia e tinha regressado recentemente à Rússia, após ficar ferido em batalha.


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Stanislav Ionkin, um jovem russo de 23 anos, foi detido por suspeitas de ser responsável pelo incêndio que vitimou pelo menos 15 pessoas num café, na cidade russa de Kostroma, a cerca de 300 quilómetros de Moscovo.



Segundo a imprensa internacional, o suspeito é um ex-soldado russo que combateu na Ucrânia e regressou em agosto à Rússia, após ter ficado ferido em batalha.

O incêndio no café Polygon começou por volta das 2h30 locais [23h30 de sexta-feira, em Lisboa] e cerca de 250 pessoas foram retiradas do edifício. As autoridades locais decretaram um dia de luto, revelou a agência de notícias estatal russa TASS.

Uma discussão entre o soldado e um outro indivíduo terá levado Ionkin a disparar uma arma de sinalização, que fez com que o teto se incendiasse. “Após disparar uma arma de sinalização, os elementos decorativos do teto pegaram fogo e o fogo começou a alastrar instantaneamente. Muito rapidamente a sala começou a encher-se com fumo e as saídas de evacuação eram difíceis de ver. Houve empurrões e pânico”, disse uma fonte à TASS.

Além do principal suspeito, foi também detido o responsável pelo estabelecimento por “incumprimento dos requisitos de segurança”, anunciou o Comité de Investigação de Kostroma, num comunicado publicado no seu site.

Sobre Stanislav Ionkin pendem acusações de homicídio por negligência e “uso de pirotecnia num café, que levou a um incêndio”. “A pessoa envolvida foi identificada e detida”, revelou o Comité.



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"Falta de superioridade aérea dos russos não mudará", dizem britânicos


Ministério da Defesa do Reino Unido diz que russos sofrem com "preparação pobre" e "perda de tripulações com experiência".

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A"falta de superioridade aérea" da Rússia "não mudará nos próximos meses", alertou o Ministério da Defesa do Reino Unido, no Twitter.


"As perdas de aeronaves da Rússia provavelmente superam significativamente a sua capacidade de fabricar novas fuselagens", escreveu o ministério, afirmando que "o tempo necessário para treinar pilotos competentes reduz ainda mais a capacidade da Rússia de regenerar a capacidade aérea de combate".


"É improvável que [a situação] mude nos próximos meses", escreveu o ministério britânico.


Valerii Zaluzhnyi, comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, revelou que a Rússia terá perdido mais que o dobro do número de aeronaves na Ucrânia do que durante a invasão soviética do Afeganistão em 1979. Segundo os dados apresentados por Zaluzhnyi, até 7 de novembro, as forças russas perderam 277 aeronaves na guerra contra a Ucrânia, segundo o Estado-Maior. Isto comparado com as 119 aeronaves que o exército soviético perdeu 119 no Afeganistão.




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Odessa desmantela monumento à imperatriz russa Catarina II


A estátua icónica da imperatriz russa Catarina II no porto ucraniano de Odessa deverá ser demolida.

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Ofamoso monumento dedicado à imperatriz russa Catarina II, que fica na Praça Ekaterininskaya, no porto ucraniano de Odessa, está prestes a ser desmantelado. A informação foi avançada este domingo, 6 de novembro pela RIA Novosti, citando fontes dos meios de comunicação ucranianos.



O meio de comunicação Nexta tem mostrado o processo. Num vídeo partilhado pode ver-se a estátua já tapada por uma estrutura de madeira.

No contraplacado pode ainda ver-se um aviso feito pela Câmara Municipal de Odessa.


“Pedimos desculpas pelo inconveniente temporário. Estão em andamento trabalhos preparatórios para desmontar e transferir a composição escultórica 'Para os Fundadores de Odessa'”, disse a nota.

No Facebook, o presidente da Câmara, Gennady Trukhanov, explicou que, para que tal fosse feito, “a maioria dos moradores de Odesa que votaram apoiou a ideia de desmantelar o monumento da Praça Ekaterininskaya”.

“Pessoalmente, votarei pelo desmantelamento do monumento e sua transferência para o parque do passado imperial e soviético”, resumiu Trukhanov.

O monumento foi profanado três vezes nos últimos dois meses. É considerada parte do património cultural da cidade e de Odessa. Nas últimas semanas, o monumento foi repetidamente encharcado de tinta e teve inscrições escritas na sua superfície.



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Zelenksy prevê novos ataques massivos russos e prepara-se para responder


O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assegurou hoje que a Rússia está a concentrar forças e meios para "uma possível repetição" dos ataques massivos às infraestruturas ucranianas, mas garantiu que o país está a preparar-se para responder.

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"Estamos a prepara-nos para responder", disse Zelensky, no seu habitual discurso transmitido nas redes, assegurando que os russos usaram drones de ataque iranianos novamente hoje e, embora alguns tenham sido abatidos, outros acertaram nos alvo.


A utilização de drones iranianos foi referida hoje na conversa que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, teve com o Presidente ucraniano, que afirmou que o mundo inteiro tem de saber que o regime iraniano ajuda a Rússia a prolongar a guerra.

"Se não fosse o fornecimento iraniano de armas ao agressor, estaríamos agora mais perto da paz", disse.

Zelensky afirmou igualmente que "nenhum porta-aviões Kalibr" entrou em combate no Mar Negro, o que é um "resultado significativo" das forças ucranianas.


O presidente ucraniano também comentou que os "ataques russos ferozes" continuam na região de Donetsk, onde a Rússia sofre "graves perdas", mas apesar disso "continua a levar os seus soldados e mercenários mobilizados para a morte".


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Ucrânia. Soldados russos de elite queixam-se da incompetência das chefias


Os militares de uma unidade russa de elite que combate na Ucrânia publicaram hoje uma carta de protesto referindo as elevadas baixas que sofreram num ataque que, afirmam, foi planeado de forma "incompetente", noticia o portal russo de notícias no exílio Meduza

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"Os soldados da Brigada da Marinha de Guerra 155 enviaram uma carta ao governador de Primorye, Oleg Kozhemyako, queixando-se das ações de comando e que causaram grandes baixas", publica o portal Meduza, com sede em Riga.





O Ministério da Defesa da Rússia não fez ainda qualquer comentário sobre a alegada carta de protesto dos militares russos.

A unidade militar (Brigada 155), aquartelada no distrito russo de Primorye é considerada uma força de assalto de elite.

De acordo com a carta publicada pela publicação digital russa no exílio, em inglês e russo, a força de assalto sofreu "centenas de baixas".

"Outras fontes", escreve o Meduza, referem que a mesma unidade perdeu em combate mais de metade dos veículos blindados de que dispunha.

No ataque contra a pequena localidade de Pavlivka, perto de Donetsk (leste da Ucrânia), as forças russas foram atacadas por efetivos ucranianos que tomaram posições mais elevadas no terreno.

Os confrontos fizeram mais de 300 baixas, "entre mortos e feridos", ou mesmo "300 mortes" segundo o portal de notícias Meduza.

As informações da mesma publicação digital são igualmente mencionadas nas redes sociais que também citam a suposta carta dos soldados russos e alguns alegados testemunhos da batalha que terá ocorrido no final do mês de outubro.

Na carta, os membros da unidade de elite, pedem, alegadamente, ao governador de Primorye que solicite ao "comandante supremo das Forças Armadas russas" o envio de uma comissão independente para investigar a suposta derrota.

O portal Meduza encontra-se na capital da Letónia onde se encontram exilados jornalistas russos desde 2014.

O portal foi bloqueado pelas autoridades de Moscovo sendo que a consulta é proibida aos cidadãos russos desde a nova invasão de Moscovo contra a Ucrânia que começou no passado dia 24 de fevereiro.

O Ministério da Defesa da Rússia não fez ainda qualquer comentário sobre a alegada carta de protesto dos militares russos.




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killjoy: O poderoso míssil russo com capacidades nucleares




Tal como temos vindo a acompanhar, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia tem revelado ao mundo tecnologia de ponta. Esta guerra híbrida, onde os drones e outras tecnologias têm feito a diferença, tem também revelado estratégias desajustadas, especialmente por parte da Rússia que tem um super arsenal.


Putin colocou recentemente o míssil nuclear 'Killjoy' na Bielorrússia. Este míssil pode atingir Londres em apenas nove minutos.



killjoy: O poderoso míssil russo com capacidades nucleares


A revelação foi feita pelo Ministério da Defesa britânico, que apresentou uma imagem de satélite onde se pode ver um míssil russo, com capacidades nucleares. O míssil foi levado na última semana para o aeroporto de Machulishchi, na Bielorrússia.


O Killjoy é uma arma hipersónica que faz parte do arsenal de Putin desde 2018 e que tem a capacidade de atingir alvos a 2 mil kms. Segundo o Ministério da Defesa britânico, este super poderoso míssil pode chegar a Londres em apenas nove minutos. O míssil Killjoy tem a capacidade de transportar uma ogiva nuclear e ainda de levar mais de 500kg de explosivos.



killjoy: O poderoso míssil russo com capacidades nucleares



Este míssil hipersónico consegue atingir uma velocidade máxima de 12 vezes a velocidade do som e é capaz de ser lançado do ar, o que o torna difícil de detetar ou travar em postura defensiva, até pelos mísseis HIMARS. Os mísseis americanos HIMARS em mãos do exército da Ucrânia têm causado estragos aos militares russos.



No entanto, face ao míssil hipersónico, os mísseis HIMARS são mais lentos para uma eventual tentativa de destruição dos Killjoy.


O chanceler alemão, Olaf Scholz, apelou recentemente à Rússia para descartar com clareza o uso de armas atómicas na guerra na Ucrânia. Já na sexta-feira, durante uma visita à China, Scholz havia advertido para o perigo de uma escalada nuclear.



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Rússia aberta a eventuais negociações, mas Kyiv rejeita falar com Putin


O conselheiro presidencial ucraniano ressalvou, esta segunda-feira, que a Ucrânia está disponível para conversar com o próximo líder da Rússia.


Rússia aberta a eventuais negociações, mas Kyiv rejeita falar com Putin



O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse, esta segunda-feira, que a Rússia está "aberta" a negociar com a Ucrânia, ressalvando, contudo, que este não é o momento ideal. Por seu turno, o conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, ressalvou, também hoje, que Kyiv nunca rejeitou negociar com Moscovo. Ao invés, o país mostra-se disponível para conversar com o próximo líder da Rússia, e não com Vladimir Putin.


“Temos dito repetidamente que o lado russo continua aberto a alcançar os seus objetivos através de negociações”, disse Peskov, citado pela CNN.


E continuou: “Também chamámos à atenção de que, no momento, não vemos essa oportunidade, porque Kyiv transformou em lei [a sua decisão] de não continuar nenhuma negociação”, apontou.


O responsável referia-se ao decreto assinado no início de outubro pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que descartava a negociação com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, depois de este ter proclamado a anexação de regiões ucranianas.


Já Podolyak recorreu à rede social Twitter para comentar um artigo do jornal The Washington Post, que dava conta de que o governo norte-americano estava a encorajar os líderes da Ucrânia a dar sinais de abertura a uma negociação com Moscovo.



“A Ucrânia nunca se recusou a negociar. A nossa posição de negociação é conhecida e aberta”, escreveu o responsável, alertando que, primeiro, a Rússia deverá retirar as suas tropas da Ucrânia.


“Putin está pronto? Obviamente que não. Portanto, somos construtivos na nossa avaliação: falaremos com o próximo líder da [Rússia]”, elencou ainda.




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Forças russas "morrem às centenas todos os dias", diz Zelensky


"Hoje, podemos dizer que a recente escalada do terror russo com mísseis e drones resultou apenas numa resposta por parte do mundo – que respondeu com nova ajuda à Ucrânia", considerou o chefe de Estado.


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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou, esta segunda-feira, que a região de Donetsk continua a ser o epicentro dos combates de uma guerra que dura há mais de oito meses, onde membros das forças russas “morrem às centenas todos os dias”.



No seu habitual discurso noturno, o chefe de Estado apontou que as forças russas atingiram mais de 50 regiões da Ucrânia esta segunda-feira, entre elas Kherson, Kharkiv, e Zaporíjia, ressalvando, contudo, que o país tem capacidade para responder e tem “os resultados necessários”, uma vez que abateu “mais um avião russo”.


“Hoje, podemos dizer que a recente escalada do terror russo com mísseis e drones resultou apenas numa resposta por parte do mundo – que respondeu com nova ajuda à Ucrânia. Faremos de tudo para que o maior número de países se juntem nesta ajuda”, assegurou, notando que o país recebeu mais meios para a sua defesa aérea.


Nessa linha, o líder ucraniano revelou que as forças daquele país estão “gradualmente a seguir em frente” e a expulsar o exército de Moscovo, sendo que, em Donetsk, que continua a ser o epicentro “da loucura dos ocupantes”, os soldados russos “morrem às centenas todos os dias”.


“O chão à frente das posições ucranianas está cheio de corpos dos ocupantes. E alguns dos militares russos começaram a pensar no que está a acontecer”, disse, apontando que estes se “queixaram” ao governador de Krai do Litoral, Oleg Kozhemyako, dando conta de “perdas colossais”.



“E este governador […] previsivelmente mentiu. Diz que as perdas estão ‘longe de ser tantas’. Não são tantas… Quantas são?”, atirou, indicando que nove quilómetros separam Vladivostok e Pavlovka, na região de Donetsk, mas que o responsável tem a certeza de que “não são tantas”.


“O governador provavelmente consegue ver melhor dali a quantidade de soldados da sua região que são enviados para o matadouro, e de que forma. Ou então foi simplesmente ordenado a mentir. Por Moscovo”, acusou, considerando que, para sobreviver, os russos podem protestar contra o seu país, ou render-se à Ucrânia.



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Soldado russo escapa a três granadas ucranianas.



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Um soldado russo escapou a três granadas atiradas por um drone das forças ucranianas, conforme mostram imagens difundidas nas redes sociais.




Quando a primeira aterrou atrás das suas costas, o homem rapidamente a atirou para longe, fazendo com que explodisse.


Uma segunda caiu à sua frente, e o soldado repetiu o mesmo procedimento. Cairia ainda uma terceira, que explodiu a uns metros do militar.


As imagens terão sido partilhadas por um canal do Telegram de um meio de comunicação russo pró-guerra que, segundo o The Telegraph, revelou que a situação deu-se em março, em Kharkiv.



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