Portal Chamar Táxi

Há guerra na Ucrania

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Kyiv reclama ter abatido 51 de 70 mísseis russos


A Força Aérea ucraniana reivindicou hoje ter conseguido abater 51 dos 70 mísseis russos disparados e que provocaram falhas generalizadas nas principais infraestruturas de energia do país.


Kyiv reclama ter abatido 51 de 70 mísseis russos







"No total, foram disparados cerca de 70 mísseis de cruzeiro Kh-101/Kh-555 Kalibr. As forças de defesa aérea destruíram 51 mísseis. Além disso, cinco 'drones' do tipo Lancet foram destruídos no sul do país", informou a Força Aérea da Ucrânia, na rede social Telegram.


O Ministério da Energia da Ucrânia já reconheceu que esta barragem de ataques russos provocou danos graves nas principais infraestruturas energéticas do país, anunciando que milhões de pessoas ficaram sem acesso a eletricidade ou água.


O Ministério também informou que os ataques russos provocaram um 'apagão' temporário na maioria das centrais termoelétricas e hidroelétricas da Ucrânia, afetando o fornecimento de energia para várias regiões do país.


A Rússia tem vindo a atacar a rede elétrica e outras instalações com mísseis e 'drones' há várias semanas, aparentemente com o objetivo de transformar o frio e a escuridão do inverno numa arma contra a Ucrânia.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Kyiv e Moscovo acordaram libertação de 71 prisioneiros de guerra


Os militares serão transportados por via aérea para Moscovo.


Kyiv e Moscovo acordaram libertação de 71 prisioneiros de guerra





OMinistério da Defesa da Rússia disse, esta quarta-feira, que 35 prisioneiros de guerra que tinham sido mantidos em cativeiro na Ucrânia foram devolvidos ao país, na sequência de conversações entre ambos os países.


"A 23 de novembro, como resultado do processo de negociação, 35 militares russos foram devolvidos do território controlado pelo regime de Kyiv, que se encontravam em perigo de vida em cativeiro", alega a tutela, numa declaração citada pelo The Guardian.


Os militares serão transportados por via aérea para Moscovo, para fins de "tratamento e reabilitação em instituições médicas do Ministério da Defesa russo". A mesma fonte explicou ainda que os soldados terão acesso a assistência médica e psicológica.


A troca de prisioneiros foi, depois, confirmada por Kyiv. Andriy Yermak, o chefe do gabinete presidencial ucraniano, partilhou na rede social Twitter uma imagem que dá conta de que 35 militares ucranianos e um civil foram libertados do "cativeiro russo".


"Entre eles estão defensores do [complexo siderúrgico de] Azovstal e de Mariupol, bem como guardas nacionais capturados na central nuclear de Chernobyl nos primeiros dias da invasão", pode ler-se na publicação.


Recorde-se que, desde o início da guerra na Ucrânia, têm vindo a ser levadas a cabo diversas trocas de prisioneiros entre Moscovo e Kyiv.


No terreno, prosseguem as hostilidades. Desta quarta-feira destacam-se os ataques russos sobre a capital ucraniana, Kyiv, que resultou na morte de, pelo menos, três pessoas. Durante a noite, registou-se um ataque de Moscovo sobre uma maternidade em Vilniansk, nos arredores da cidade de Zaporíjia, que tirou a vida a um recém-nascido.


A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, provocou já mais de 6.500 mortes entre civis, de acordo com os mais recentes cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU). Pelo menos 437 crianças perderam a vida na sequência desta ofensiva, com outras 837 a terem ficado feridas.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Ataque russo a infraestrutura ucraniana provoca apagão na Moldova


A Rússia atingiu massivamente a infraestrutura crítica em várias regiões da Ucrânia, esta quarta-feira. A Moldova também foi afetada.

Ataque russo a infraestrutura ucraniana provoca apagão na Moldova







Estão a ser registadas “quebras de energia massivas” na Moldova, na sequência dos ataques russos, registados esta quarta-feira, em diferentes cidades ucranianas.


O ministro das infraestruturas da Moldova, Andrei Spînu, alertou para quedas de energia “massivas” no país devido aos ataques russos à infraestrutura energética da Ucrânia.


“Um blackout maciço após o ataque russo de hoje à infraestrutura de energia da Ucrânia. A Moldelectrica [empresa estatal de energia] está a trabalhar para reconectar mais de 50% da eletricidade do país”, escreveu o ministro no Twitter.


Já Nicu Popescu, o vice-primeiro-ministro do país, pediu que o embaixador da Rússia fosse convocado, depois de os bombardeamentos terem deixado o país novamente “às escuras”.


Recorde-se que a Rússia voltou à carga e lançou uma nova vaga de mísseis contra o território ucraniano. Uma série de explosões foram ouvidas, esta quarta-feira, em Kyiv, e provocaram pelo menos três mortos e nove feridos.


Os ataques atingiram infraestruturas críticas de energia e edifícios residenciais na capital da Ucrânia, conforme foi confirmado pelo autarca de Kyiv, Vitaly Klitschko.


Ao início da tarde de hoje também foram registadas explosões nas regiões de Mykolaiv, Dnipropetrovsk e Lviv. Na sequência dos bombardeamentos, várias regiões registaram cortes de eletricidade e de abastecimento de água.


Já, na noite passada, foi reportado um ataque da Rússia a uma maternidade em Vilniansk, perto da cidade de Zaporíjia, que matou um bebé recém-nascido. A mãe do bebé e um médico foram retirados vivos dos escombros.


Recorde-se que a Rússia tem vindo a atacar a rede elétrica e outras instalações com mísseis e 'drones' há várias semanas, aparentemente com o objetivo de transformar o frio e a escuridão do inverno numa arma contra a Ucrânia.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Cirurgia ao coração de uma criança continuou mesmo sem luz em Kyiv


A história teve um final feliz e a criança ficou bem.


Cirurgia ao coração de uma criança continuou mesmo sem luz em Kyiv



No dia em que se assinalam nove meses desde o início da guerra na Ucrânia, um vídeo de uma criança a ser operada às escuras, numa Kyiv sem luz, está a chocar o mundo.


A razão deste apagão são os ataques russos que danificam as infraestruturas energéticas, e que, por sua vez, impedem a possibilidade de realizar o trabalho médico em plenas condições.


O apagão foi total em todo o hospital e a única luz que permitia aos médicos na operação ver o procedimento era a das máquinas e dos dispositivos móveis que os profissionais de saúde possuíam. As imagens tornaram-se virais e um verdadeiro reflexo da dura realidade que a Ucrânia vive poucas semanas após a chegada oficial do inverno, com metade do país à beira do congelamento.


No entanto, a história teve um final feliz e a criança ficou bem.


Este é apenas o prelúdio do que poderão ser as próximas semanas, onde a chegada do frio poderá causar estragos muito mais graves em hospitais e outras infraestruturas energéticas do país.



A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, provocou já mais de 6.500 mortes entre civis, de acordo com os mais recentes cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU). Pelo menos 437 crianças perderam a vida na sequência desta ofensiva, com outras 837 a terem ficado feridas.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Rússia nega ataque a Kyiv e atribui responsabilidades à defesa antiaérea


A Rússia negou hoje ter atacado Kyiv na quarta-feira e remeteu para os mísseis antiaéreos "ucranianos e estrangeiros" a responsabilidade pelos danos causados na capital ucraniana.

Rússia nega ataque a Kyiv e atribui responsabilidades à defesa antiaérea







"Não foi feito nenhum ataque em Kyiv. Todos os danos na cidade relatados pelo regime de Kyiv são consequência da queda de mísseis antiaéreos estrangeiros e ucranianos, instalados em áreas residenciais da capital ucraniana", afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.


A Ucrânia acusou na quarta-feira Moscovo de ter lançado mísseis contra Kyiv, matando três pessoas, ferindo outras seis e danificando infraestruturas que levaram a novas falhas de energia em várias cidades.


As autoridades locais de várias regiões da Ucrânia reportaram ataques múltiplos, sugerindo uma vaga concertada por parte das forças russas, que visaram sobretudo infraestruturas críticas, nomeadamente energéticas, mas também prédios de habitação.


O presidente da câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, disse que "uma das instalações de infraestruturas da capital foi atingida" e que houve "várias outras explosões em diferentes distritos" da cidade, que também interromperam o abastecimento de água.


Foram registadas falhas de energia em diversas partes de Kyiv, em Kharkiv, em Lviv, e na região sul de Odessa.


O ataque aconteceu horas depois de as autoridades ucranianas terem reportado o lançamento de um 'rocket' durante a noite, que destruiu uma maternidade num hospital no sul da Ucrânia, matando um bebé de dois dias.


A situação foi ainda mais grave na cidade de Kherson (sul) - da qual a Rússia se retirou há quase duas semanas após meses de ocupação -- onde houve cortes de linhas de energia e de água.


Muitos médicos da cidade tiveram de trabalhar sem luz, impossibilitados de usar elevadores para transportar pacientes para cirurgias e a operar com faróis, luzes de telemóveis e lanternas.


Segundo a operadora ucraniana Energoatom, os ataques obrigaram a desligar três centrais nucleares ucranianas da rede elétrica - que, entretanto, já voltaram a funcionar -, provocando graves falhas de energia.


A Rússia tem vindo a atacar a rede elétrica e outras instalações essenciais em solo ucraniano com mísseis e 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados) há várias semanas, aparentemente com o objetivo de transformar o frio e a escuridão do inverno numa arma contra a Ucrânia.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Milhões de ucranianos continuam sem eletricidade após ataques russos


A Ucrânia, incluindo a capital Kyiv, está hoje, em grande parte, sem eletricidade e água corrente, um dia depois de uma nova vaga de bombardeamentos russos contra diversas infraestruturas energéticas do país.

Milhões de ucranianos continuam sem eletricidade após ataques russos







Nove meses após o início da invasão russa, milhões de ucranianos vão passar o dia sem eletricidade e aquecimento e em Kyiv, já atingida por condições meteorológicas típicas do inverno (chuva e neve), cerca de 70% da população da capital ficou sem fornecimento de energia hoje de manhã, segundo a autarquia da cidade.


O abastecimento de água foi restabelecido ao início da tarde, de acordo com a mesma fonte, numa altura em que as temperaturas mal ultrapassaram os zero graus Celsius.


O Ministério da Defesa russo assegurou que os seus bombardeamentos não atingiram Kyiv, acusando a defesa antiaérea ucraniana de ser responsável pelos danos na capital.


Em Kharkiv, a segunda maior cidade do país, próxima da fronteira com a Rússia, "problemas de fornecimento de eletricidade" persistiram, disse o governador da região, Oleg Synegoubov.


O resto da Ucrânia também foi afetado fortemente pelos cortes de energia elétrica, que tem vindo a ser restabelecida gradualmente.


As autoridades de saúde estão particularmente preocupadas com o efeito dos cortes de energia na população, quando as temperaturas na Ucrânia atingem valores muito baixos.


"Os apagões na Ucrânia causados por ataques às infraestruturas de energia estão a colocar milhões de civis em perigo. (...) À medida que o inverno se aproxima e as temperaturas caem, isso afetará as pessoas em áreas próximas e mais distantes da linha de frente, que passaram por condições muito difíceis nos últimos oito meses", disse hoje o coordenador-geral dos Médicos Sem Fronteiras, Christopher Stokes.


Numa intervenção por videoconferência perante o Conselho de Segurança da ONU, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou, na quarta-feira, os ataques russos contra as infraestruturas de energia, classificando-as como um "crime contra a Humanidade".


Nas últimas horas, as três centrais nucleares sob o controlo de Kyiv foram novamente ligadas à rede de distribuição de energia, prevendo-se que possam abastecer as casas sem eletricidade ainda hoje à noite.


"Se não houver novos ataques, poderemos reduzir significativamente a falta (de eletricidade) no sistema de energia até ao final do dia", disse o ministro da Energia ucraniano, Guerman Galushchenko.


A Rússia disparou cerca de 70 mísseis de cruzeiro contra a Ucrânia, na quarta-feira, dos quais 51 foram abatidos, segundo Kyiv.
Os ataques visaram essencialmente as infraestruturas de energia, que já se encontravam danificadas por outras vagas de bombardeamentos.


No total, "oito instalações de energia" foram afetadas, disse o procurador-geral ucraniano, Andri Kostine, acrescentando que 10 pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Kyiv pode "pôr fim ao sofrimento"? Ucrânia lembra Rússia quem atacou quem


Em causa está o facto de o Kremlin ter afirmado que a Ucrânia poderia "pôr fim ao sofrimento" da sua população se respondesse às exigências russas.

Kyiv pode pôr fim ao sofrimento? Ucrânia lembra Rússia quem atacou quem





O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, criticou, esta quinta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, por ter afirmado que a Ucrânia poderia “pôr fim ao sofrimento” da sua população se respondesse às exigências da Rússia para acabar com o conflito armado.


Em causa está o facto de o Kremlin ter negado atacar a rede elétrica da Ucrânia para prejudicar a população civil e afirmado que a Ucrânia poderia "pôr fim ao sofrimento" da sua população.


“Não houve bombardeamentos a alvos 'sociais' - é dada especial atenção a isso”, afirmou Peskov, ressalvando, no entanto, que “quanto aos alvos que estão direta ou indiretamente relacionados com o potencial militar, estão consequentemente sujeitos a ataques”.


“A liderança da Ucrânia tem todas as oportunidades para normalizar a situação, tem todas as oportunidades para resolver a situação de modo a satisfazer os requisitos do lado russo e, consequentemente, pôr fim a todo o sofrimento possível entre a população”, disse ainda.


Na rede social Twitter, o conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky fez questão de lembrar Peskov que “a Rússia invadiu a Ucrânia” e “pode parar a guerra a qualquer momento, sem mais mísseis e sem retirada de tropas”.


“Apelo à paz durante o lançamento de mísseis em cidades pacíficas - o mais alto grau de desordem de personalidade. Um lembrete para Peskov:

A Rússia invadiu a Ucrânia. E a Rússia pode parar a guerra a qualquer momento, sem mais mísseis e sem retirada de tropas. Não é suficientemente inteligente para construir uma relação causa-efeito?”, criticou Podolyak.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Russos "pagarão" por Holodomor e pelos "crimes de hoje"


Fome da era soviética matou milhões de ucranianos.

Russos pagarão por Holodomor e pelos crimes de hoje







Ochefe da administração presidencial da Ucrânia, Andriy Yermak, afirmou, este sábado, que a Rússia irá pagar "por todas as vítimas" do Holodomor e responder "pelo crimes" cometidos atualmente.


"Os russos pagarão por todas as vítimas do Holodomor e responderão pelos crimes de hoje", escreveu Andriy Yermak, no Telegram, segundo cita a Reuters.


Sublinhe-se que o Holodomor, que em ucraniano significa exterminação pela fome, refere-se à fome causada por Estaline há 90 anos na Ucrânia, quando ordenou que as colheitas fossem confiscadas em nome da coletivização das terras. O flagelo, também conhecido como 'A Grande Fome' ou 'A Fome-Terror', fez, entre 1932 e 1933, cerca de 3,5 milhões de vítimas ucranianas.


O dia memorial anual da Ucrânia para as vítimas do Holodomor assinala-se este sábado, 26 de novembro.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Pelo menos 32 mortos em Kherson desde retirada russa em 9 de novembro




Pelo menos 32 pessoas morreram em Kherson, no sul da Ucrânia, devido a ataques aéreos russos, desde a retirada das forças de Moscovo, em 09 de novembro, estimou hoje o chefe da Polícia Nacional Ucraniana.


Pelo menos 32 mortos em Kherson desde retirada russa em 9 de novembro





Na sua conta no serviço de mensagens Telegram, Igor Klimenko destacou, entre vários, o ataque que aconteceu na quinta-feira, no qual estima que morreram pelo menos sete pessoas e 21 ficaram feridas.


Citado pela agência de notícias Europa Press, Klimenko disse também que as forças de desminagem da Ucrânia limparam pelo menos 450 hectares de terreno na região e removeram 3.500 explosivos.


As autoridades ucranianas denunciaram também ter havido pelo menos 13 feridos em novos ataques com mísseis russos em Dinpro, também no sul do país.


Segundo governador militar ucraniano da região de Dnipropetrovsk, Valentin Reznichenko, também no Telegram, suspeita-se que haja mais vítimas nos escombros dos sete edifícios residenciais que foram atingidos nos ataques.


Além de Dnipro, também a pequena cidade de Chasiv, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, foi atacada hoje. Naquela cidade, sob controlo ucraniano, foi atingido um edifício de apartamentos, tendo três pessoas ficado feridas, segundo o governador militar da região, Pavlo Kirilenko.


nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Maioria dos residentes de Kyiv volta a ter água e luz




A maioria dos residentes de Kyiv voltou a ter acesso ao fornecimento de energia elétrica e a outros serviços básicos, assegurou hoje a administração militar da capital ucraniana.


Maioria dos residentes de Kyiv volta a ter água e luz


.




"Na capital, a eletricidade, a água, o aquecimento e as comunicações foram quase totalmente restabelecidos", informou a instituição através da respetiva conta na rede social Telegram.


"Tudo funciona normalmente. Só há poucas situações de emergência, que estão localizadas", informou a administração militar, referindo que as obras de reparação da rede estão na sua "fase final".


A notícia chega num dia em que é esperada a queda de neve em Kiev e que as temperaturas baixem até aos dois graus Celsius negativos durante o dia e cinco graus Celsius negativos à noite.


Em 23 deste mês, a onda de ataques russos à infraestrutura de energia ucraniana causou apagões generalizados em todo o país, já que a rede elétrica sofreu grandes danos e a maioria das centrais teve de ser desligada.


O abastecimento foi gradualmente restabelecido nos últimos dias, mas o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reiterou na noite de sábado o apelo para que os cidadãos economizem energia.


Em 14 regiões do país ainda existem restrições, que atingem pelo menos 100 mil consumidores em cada uma delas, acrescentou Zelensky.


O abastecimento de energia elétrica também foi restabelecido na cidade de Kherson, no sul do país, que ficou sem serviços básicos após a retirada russa em 09 de novembro.


O chefe da administração militar regional, Yaroslav Yanushevich, anunciou no sábado que a principal estação de tratamento de esgotos e outras instalações já possuem eletricidade.


"A seguir, a eletricidade será gradualmente fornecida às áreas residenciais da cidade. Isso acontecerá nos próximos dias", assegurou.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Rússia anuncia morte de "uma centena de mercenários estrangeiros"


O Ministério da Defesa da Rússia anunciou, este domingo, a morte de "uma centena de mercenários estrangeiros" num ataque com mísseis de alta precisão nas imediações da cidade de Chasiv Yar, na região ucraniana de Donetsk.

Rússia anuncia morte de uma centena de mercenários estrangeiros



"Até 100 mercenários estrangeiros e seis veículos blindados foram destruídos na área de Chasiv Yar em resultado de um ataque com armas de alta precisão das forças aeroespaciais russas nos locais temporários de treino dos chamados milicianos da Legião Estrangeira", declarou o porta-voz do exército russo, general Igor Konashenkov.


Esta pequena cidade, sob controlo ucraniano, é palco de intensas hostilidades há vários dias e, segundo informação do governador militar ucraniano da região divulgada no sábado, pelo menos três pessoas ficaram feridas devido ao impacto de um míssil russo contra um prédio de apartamentos.


Também o porta-voz do exército russo relatou ataques contra seis postos de comando ucranianos nas regiões de Kherson e Kharkov e outros pontos em Donetsk, especificamente nas cidades de Sadovoe, Dudchany, Zolotaya Balka, Yampol e Kislovka.


O general russo indicou ainda que um depósito de munição para um sistema de foguetes de lançamento múltiplo HIMARS (MLRS) das Forças Armadas ucranianas foi destruído perto da cidade de Dnipro, palco de intensos bombardeamentos russos nos últimos dias.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Governo ucraniano confirma que sistema energético está estabilizado


O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, anunciou, este domingo, que o sistema energético do país foi finalmente estabilizado após os ataques russos no início desta semana terem deixado grande parte da Ucrânia sem eletricidade.

Governo ucraniano confirma que sistema energético está estabilizado



Os mais de 1.000 técnicos que trabalham diariamente para reparar danos na rede elétrica conseguiram estabilizar o funcionamento do sistema energético, disse Shmyhal, embora ainda haja um défice de produção de cerca de 20%.


"Incapazes de vencer no campo de batalha, terroristas russos estão a tentar destruir o sistema energético ucraniano para acabar com a nossa resistência", escreveu na sua conta do Facebook.


O primeiro-ministro lembrou que o operador da rede elétrica, Ukrenergo, vai receber 372 milhões de euros dos Países Baixos e do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) para reparar danos nas infraestruturas.


A Ucrânia receberá mais 500 milhões de euros para a aquisição de gás e ainda geradores de eletricidade da União Europeia (UE) no âmbito do programa "Geradores da Esperança".


Shmyhal enumerou outras medidas tomadas pelo Governo para aliviar a situação de escassez de energia, como a criação em todo o país de milhares de postos onde os cidadãos podem obter ligação à eletricidade, água, aquecimento e internet, e a decisão de proibir a exportação de lenha destinada a aquecimento.


Também a administração militar da região de Kyiv anunciou que a situação foi normalizada na capital e que a maioria dos mais de três milhões de habitantes já tem corrente, num dia em que se espera queda de neve e a temperatura desce para cinco graus negativo à noite.


A onda de ataques de mísseis russos, em 23 de novembro, contra a infraestrutura energética, obrigou as autoridades ucranianas a desligarem as centrais nucleares e a maioria das centrais térmicas e hidroelétricas da rede para evitar acidentes, o que fez mergulhar grande parte do país na escuridão.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Ucrânia tem "sinais" de que russos se "preparam" para deixar Zaporíjia


Segundo o presidente da empresa estatal de energia nuclear da Ucrânia, há ainda "a impressão de que estão a fazer as malas e a roubar tudo o que podem".

Ucrânia tem sinais de que russos se preparam para deixar Zaporíjia







Opresidente da empresa estatal de energia nuclear da Ucrânia (Energoatom), Petro Kotin, afirmou, este domingo, que “há sinais” de que as tropas russas se preparam para abandonar a central nuclear de Zaporíjia, ocupada desde março.


"Durante as últimas semanas, recebemos efetivamente informações de que surgiram sinais de que [as tropas russas] possivelmente se estão a preparar para abandonar [a central]", disse o responsável, citado pela agência de notícias Reuters.


“Em primeiro lugar, há um número muito grande de notícias nos meios de comunicação social russos de que valeria a pena abandonar a [central] e talvez valesse a pena entregar o controlo à AIEA [Agência Internacional de Energia Atómica]", acrescentou.


Segundo Kotin, há ainda “a impressão de que estão a fazer as malas e a roubar tudo o que podem”. No entanto, “é demasiado cedo” para admitir que as tropas russas vão sair da central. “Não vemos isso agora, mas estão a preparar-se”, ressalvou.


Sublinhe-se que o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, anunciou, na sexta-feira, que a agência vai enviar uma missão de especialistas à central nuclear, na próxima semana, para verificar a segurança.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Ataques a instalações de energia? "O fascismo do séc. XXI", acusa Ucrânia


Ataques são "sobre cirurgias interrompidas, diálises canceladas, ventiladores desligados, ambulâncias que não chegaram", considerou o conselheiro presidencial ucraniano.

Ataques a instalações de energia? O fascismo do séc. XXI, acusa Ucrânia



Oconselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, afirmou, este domingo, que os ataques russos a instalações de energia “não são sobre a luz” e que não “afetam a linha da frente”, tratando-se “simplesmente do fascismo do século XXI”.


"Ataques russos sobre instalações energéticas - não são apenas sobre a luz. Mas sobre cirurgias interrompidas, diálises canceladas, ventiladores desligados, ambulâncias que não chegaram", começou por escrever na rede social Twitter.


E questionou: "Será que afetam a linha da frente? Não. Simplesmente o fascismo do século XXI - o terror das cidades civis aos aplausos da propaganda Z".


Em causa está uma onda de ataques de mísseis russos, a 23 de novembro, contra a infraestrutura energética, que obrigou as autoridades ucranianas a desligarem as centrais nucleares e a maioria das centrais térmicas e hidroelétricas da rede para evitar acidentes, o que fez mergulhar grande parte do país na escuridão.


A acusação surge um dia após o conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky ter referido na mesma rede social que a Rússia “tentou disfarçar os seus verdadeiros objetivos”, mas agora pretende a “destruição da Ucrânia como Estado e o assassínio em massa dos ucranianos como Nação”, sendo uma “manifestação do fascismo clássico do século XXI”.


"No início, a Federação Russa tentou disfarçar os seus verdadeiros objetivos, mas agora o Kremlin apenas fala num objetivo - a destruição da Ucrânia como Estado e o assassínio em massa dos ucranianos como Nação. A Rússia de Putin é pura manifestação do fascismo clássico do século XXI", asseverou.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

"Faremos tudo para responsabilizar a Rússia pela guerra, pelo terror"


O presidente ucraniano disse ainda saber que "os terroristas [russos] estão a preparar novos ataques" e que, "enquanto tiverem mísseis, infelizmente, não vão parar".


Faremos tudo para responsabilizar a Rússia pela guerra, pelo terror





Opresidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, frisou, este domingo, que o país fará “tudo para responsabilizar a Rússia” pela guerra, iniciada em fevereiro.


“Estamos a fazer e faremos todo o possível para fortalecer a nossa defesa. Estamos a fazer e faremos tudo para responsabilizar a Rússia por esta guerra, por este terror”, afirmou o chefe de Estado na sua comunicação diária ao país, acrescentando que “para alcançar estes resultados, haverá novos e importantes passos na próxima semana”.


Zelensky sublinhou que “mais uma semana de guerra em grande escala” chegou ao fim e que, “após o ataque terrorista maciço” às infraestruturas de energia, a produção e o fornecimento de eletricidade tem sido restaurado “dia após dia”.


“A partir de hoje, na maioria das regiões do país, só estão em vigor calendários de estabilização de cortes de energia. A situação está sob controlo graças aos trabalhadores da energia”, afirmou o presidente, que quis agradecer “aos milhares de pessoas que trabalham 24 horas por dia” para restaurar “a luz, a água, o calor e as comunicações”.


“A unidade ucraniana demonstra uma e outra vez a sua força, demonstra a nossa eficácia”, considerou.


O presidente ucraniano disse ainda saber que “os terroristas [russos] estão a preparar novos ataques” e que, “enquanto tiverem mísseis, infelizmente, não vão parar”. “A próxima semana pode ser tão dura como a que passa. As nossas Forças de Defesa estão a preparar-se. O Estado inteiro está a preparar-se. Trabalhamos todos os cenários, inclusive com os nossos parceiros”, afirmou.


nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Pontos de invencibilidade? Autarca de Kyiv rejeita "batalhas políticas"


O antigo pugilista informou ainda que "a cidade receberá em breve 12 caldeiras modulares móveis, encomendadas especificamente para os pontos de aquecimento".



1669628625015.png




Face à acusações do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que denunciou as “muitas queixas” recebidas pela gestão dos pontos de invencibilidade em Kyiv, o autarca da região, Vitaliy Klitschko, ‘contra-atacou', no domingo, assegurando que foram estabelecidos mais de 400 pontos de aquecimento e que outros 100 estão ‘a caminho’.


“Já disse, mas vou repetir: mais de 430 pontos de aquecimento estão instalados e a funcionar em Kyiv. Estamos a preparar-nos para estabelecer rapidamente mais de 100 pontos em caso de emergência”, esclareceu, na sua página da rede social Telegram.


O autarca foi mais longe, apontando que “a cidade forneceu mais de 400 geradores para operar estes pontos” e “outros 100 geradores foram fornecidos por voluntários e organizações de caridade”. O antigo pugilista informou ainda que “a cidade receberá em breve 12 caldeiras modulares móveis, encomendadas especificamente para os pontos de aquecimento”.


Nessa linha, Klitschko salientou que não quer, “principalmente na situação atual, entrar em batalhas políticas”.

“É ridículo”, disse, complementando que “não há necessidade de manipular”.


O responsável apontou ainda que as acusações do presidente ucraniano são “estranhas”, uma vez que, quando foi verificar o funcionamento das estruturas, encontrou-se com “deputados populares do partido no poder”, que lhe contaram, em privado, “que todos os pontos por onde passaram estão abertos e a funcionar”.


“Parece feio, para dizer o mínimo. Tanto para os ucranianos, como para os nossos parceiros estrangeiros”, acusou, acrescentando que “agora, quando todos devem trabalhar juntos, começam algumas danças políticas”.


“Em Kyiv, estamos a fazer tudo o que podemos para manter a vida da capital, e o conforto dos seus moradores. Em condições difíceis”, rematou.


Recorde-se que Zelensky apontou o dedo à administração da capital ucraniana, na sexta-feira, pedindo mais seriedade.


“Os residentes de Kyiv precisam de mais proteção”, disse, indicando que, até sexta-feira, mais de 600 mil subscritores estavam desconectados da rede elétrica, e muitos não tinham eletricidade há mais de 20 ou 30 horas.


“Espero um trabalho de qualidade por parte do gabinete do presidente da Câmara. Ninguém perdoará ninguém por profanar os pontos de invencibilidade de Kyiv. Por favor, sejam mais sérios”, reforçou.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Ucrânia: Militares alertam para possíveis novos bombardeamentos russos


As autoridades ucranianas alertaram hoje a população para a possibilidade de o país sofrer uma nova vaga de bombardeamentos russos contra infraestruturas críticas que poderão afetar o fornecimento de água e energia, particularmente na capital, Kiev.

Ucrânia: Militares alertam para possíveis novos bombardeamentos russos



"Éaltamente provável que o início da semana seja marcado por tal ataque", disse a porta-voz do comando sul do exército ucraniano, Natalia Humeniuk, citada pela agência francesa AFP.


A porta-voz referiu a presença de um navio russo no Mar Negro como um sinal de que um ataque poderá estar iminente.


"É um portador de mísseis de superfície que transporta oito mísseis do tipo Kalibr. Isto indica que os preparativos estão em curso", disse Humeniuk na televisão ucraniana.


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, advertiu no domingo à noite, num discurso em vídeo, que "a próxima semana pode ser tão difícil como na semana passada", referindo-se a bombardeamentos russos que causaram cortes maciços de energia no país, onde as temperaturas estão a descer com a aproximação do inverno.


"As nossas forças de defesa estão a preparar-se. O Estado inteiro está a preparar-se. Estamos a trabalhar todos os cenários, inclusive com parceiros ocidentais", disse Zelensky, apelando aos ucranianos para que estejam atentos aos alertas de ataques aéreos.


Zelensky referiu-se também a uma "situação difícil" na linha da frente, especialmente na região oriental de Donetsk, onde os combates se têm concentrado desde a retirada das forças russas da cidade meridional de Kherson.


Após os ataques russos de quarta-feira passada, milhões de ucranianos ficaram sem energia.


O operador nacional Ukrenergo disse que o país ainda enfrenta uma escassez de eletricidade que afeta 27 por cento dos lares, continuando em vigor cortes de energia de emergência em toda a Ucrânia.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

"A Ucrânia nunca aceitará ordens desses ‘camaradas’ de Moscovo"


Apesar da mensagem positiva desta segunda-feira, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelou a todos os ucranianos para que fiquem atentos devido ao risco de ataque iminente.

A Ucrânia nunca aceitará ordens desses ‘camaradas’ de Moscovo



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, recorreu às redes sociais para fazer o seu habitual discurso noturno, dando força ao povo ucraniano e garantindo que a Ucrânia fará tudo para "restaurar cada objeto, cada casa, cada empreendimento" que tenha sido destruído pelas tropas russas.


"Não são capazes de nada além de devastação. Isso é tudo que deixam para trás. E o que estão a fazer agora contra a Ucrânia é a sua tentativa de vingança para se vingar do fato de os ucranianos se terem defendido repetidamente deles. A Ucrânia nunca será um lugar para devastação.

A Ucrânia nunca aceitará ordens desses ‘camaradas’ de Moscovo. Faremos de tudo para restaurar cada objeto, cada casa, cada empreendimento destruído pelos ocupantes", afirmou o líder ucraniano, salientando que "grande parte de seu próprio território está em tal devastação, como se ali tivesse ocorrido uma guerra".


Esta segunda-feira, o Exército russo bombardeou a região de Kherson e, em Mykolaiv, o ataque danificou a estação de bombeamento que fornecia água para a cidade.


Zelensky agradeceu a vários responsáveis do governo de diferentes países pela cooperação e solidariedade para com o seu país e ressaltou a iniciativa ‘Grãos da Ucrânia’, para a qual já angariou mais de 180 milhões de dólares americanos, cerca de 174 milhões de euros.


"Esta já é uma das maiores iniciativas humanitárias ucranianas da história. E será ainda maior. Áustria, Bélgica, Bulgária, Reino Unido, Grécia, Estónia, Irlanda, Espanha, Itália, Canadá, Qatar, Letónia, Lituânia, Holanda, Alemanha, Noruega, Polónia, Portugal, Roménia, Eslovénia, EUA, Turquia, Hungria, Finlândia, França, Croácia, República Checa, Suíça, Suécia e União Europeia já anunciaram a sua contribuição financeira, técnica ou logística para a iniciativa. Mais a República da Coreia e o Japão, a NATO e, claro, a ONU", acrescentou o presidente ucraniano.


Apesar da mensagem positiva, Zelensky apela a todos os ucranianos para que fiquem sempre atentos aos ataques iminentes.


"Por favor, prestem atenção aos alarmes aéreos, não se esqueçam disso", concluiu.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Ucrânia. Dois padres católicos detidos por milícias russas em Donetsk


A Fundação Pontifícia AIS (Ajuda à Igreja que Sofre) denunciou hoje "com profunda consternação" a prisão de dois padres católicos por milícias russas na cidade portuária de Berdyansk, no sudeste da Ucrânia, ocupada pela Rússia desde fevereiro de 2022.


Ucrânia. Dois padres católicos detidos por milícias russas em Donetsk



"Os padres redentoristas, detidos pelas milícias russas, prestaram assistência pastoral às paróquias católicas de rito grego e latino e são um dos poucos remanescentes nos territórios ocupados", disse a organização católica, citada num comunicado.


Trata-se do padre Ivan Levitskyi C.SS.R., pároco da Igreja da Natividade da Virgem Maria na cidade de Berdyansk, e o padre Bohdan Heleta C.SS.R., capelão do mesmo local de culto.


Os dois padres foram alegadamente detidos num centro de detenção prejulgamento de Berdyansk por milícias russas e acusados de preparar um ato terrorista.


O bispo do exarcado de Donetsk da Igreja Greco-Católica Ucraniana, monsenhor Stepan Meniok, denunciou que a prisão é "infundada e ilegal" e que as acusações de posse de armas e explosivos pelos sacerdotes são "falsas".


Para Meniok, é uma manobra organizada para fins de propaganda.


"Os sacerdotes estão no ministério sacerdotal há mais de três anos e exercem legitimamente a sua atividade pastoral na paróquia local, proclamando uma mensagem de paz para todos", explicou.


Assim, explica que durante as buscas à igreja, à casa paroquial e às instalações técnicas da freguesia já se encontravam ambos os padres detidos, "o que significa que já não tinham qualquer tipo de controlo sobre as instalações, nem sobre as ações da Rosguard (Guarda Nacional Russa)".


Por sua vez, a AIS mostrou a sua "grande preocupação" com os acontecimentos "dadas as repetidas denúncias sobre o desrespeito aos princípios básicos dos direitos humanos por parte dos serviços especiais russos, ou seja, aqueles que detiveram os clérigos".




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Governo ucraniano revela que forças russas já dispararam 16 mil mísseis


As Forças Armadas russas já lançaram 16 mil ataques com mísseis contra a Ucrânia desde o início do conflito, que começou há mais de nove meses, a maioria contra alvos civis, revelou hoje o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov.


Governo ucraniano revela que forças russas já dispararam 16 mil mísseis



Segundo o mais recente balanço fornecido pelo responsável pela pasta de Defesa na Ucrânia, a grande maioria das ofensivas russas, pelo menos 12.300 dos ataques, teve como alvo áreas urbanas e localidades em território ucraniano.


O ministro da Defesa ucraniano sublinhou, com base nestes dados, que cerca de 97% dos ataques russos atingiram alvos civis.


De todos os ataques com mísseis, cerca de 500 foram direcionados contra instalações militares, outros 250 contra infraestruturas de transporte e mais de 220 foram direcionados contra instalações energéticas.


"A Ucrânia vencerá e levará os criminosos de guerra à justiça", referiu ainda Oleksii Reznikov, citado pela agência de notícias ucraniana UNIAN.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Putin é "um monstro". Zelenska apela por "justiça" contra crimes sexuais


A primeira-dama ucraniana reiterou que o regime de Vladimir Putin está a usar a violência sexual como "arma" na Ucrânia, urgindo o governo de Rishi Sunak a ajudar o país a "encontrar e a castigar quem levou a cabo crimes de guerra".


Putin é um monstro. Zelenska apela por justiça contra crimes sexuais



Depois de ter apelado junto do parlamento britânico para que o Reino Unido lidere os esforços para fazer a Rússia enfrentar um tribunal internacional pelos alegados crimes de guerra cometidos durante a invasão da Ucrânia, a primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, acusou o presidente russo de ser “um monstro”, com o qual espera nunca ter de “falar diretamente”.


Em declarações à Sky News, Zelenska reiterou que o regime de Vladimir Putin está a usar a violência sexual como “arma” na Ucrânia, urgindo o governo de Rishi Sunak a ajudar o país a “encontrar e a castigar quem levou a cabo crimes de guerra”.


“Até termos justiça, não nos sentiremos seguros”, disse.


Segundo a primeira-ministra, a vítima mais nova de abusos sexuais por parte das tropas de Moscovo tem apenas quatro anos, ao passo que a mais velha tem 85 anos. Zelenska reconheceu que o caminho para uma pena por parte do Tribunal Penal Internacional será uma “batalha”, uma vez que apenas duas pessoas foram condenadas por violações nos últimos 20 anos. Contudo, assegurou que as vítimas, aliadas com a Ucrânia, conseguirão “justiça”.


A primeira-dama foi mais longe, acusando Putin de ser “um monstro”, com o qual espera nunca ter de “falar diretamente”.


“Não quero estar nessa posição”, disse, considerando que a figura do chefe de Estado russo é um coletivo que tem de ser punido.


“Penso que não é apenas Putin enquanto pessoa. Estamos a falar de um coletivo e todo esse coletivo tem de ser castigado”, complementou.


Questionada quanto ao impacto do conflito na sua vida familiar, Zelenska confessou que, por vezes, sente que os filhos se “adaptam mais depressa do que os adultos”, ainda que as figuras de Estado da Ucrânia procurem “comportar-se de forma a que não se preocupem e que saibam que está tudo bem”.


“Sinto que estamos a fazer a coisa certa. O meu trabalho é mantê-los a salvo. Infelizmente, neste momento, há sirenes a tocar em Kyiv”, lamentou.


Apesar de as crianças não verem Volodymyr Zelensky frequentemente, Zelenska assegurou que, nesses momentos, tentam “aproveitar todos os minutos”.


“Mas, claro, ansiamos por um período em que não temos de contar os minutos até todos termos de ir em direções diferentes”, confessou.
Recorde-se que a primeira-dama ucraniana esteve de visita ao Reino Unido, onde fez uma intervenção na Conferência sobre a Prevenção da Violência Sexual em Conflitos, na terça-feira.


nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Procuradoria russa elabora lista de informações sujeitas a sanções


A procuradoria da Federação Russa elaborou uma lista de informações sujeitas a possíveis sanções, como a difusão de informação considerada falsa sobre as forças armadas, acusação recorrente desde o início da invasão russa da Ucrânia.


Procuradoria russa elabora lista de informações sujeitas a sanções



As sanções podem ir da suspensão de autorizações para os meios nacionais até à proibição de meios de comunicação estrangeiros, como divulgou a agência noticiosa TASS.


Desde o início da invasão russa da Ucrânia, a justiça russa sancionou vários meios pela difusão de alegadas informações falsas sobre as operações das forças armadas russas, nomeadamente no Estado vizinho da Ucrânia.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

"Cerca de 6 milhões de pessoas estão sem luz" na Ucrânia


O presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, reforçou que os serviços de reparação das infraestruturas críticas estão a "fazer de tudo" para estabilizar o sistema.

Cerca de 6 milhões de pessoas estão sem luz na Ucrânia




Opresidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, revelou que estão a ser preparadas "novas soluções" para as questões de energia e comunicação do país, na sequência dos bombardeamentos russos, que destruíram grande parte do sistema de energia do país.


"Estamos a preparar novas soluções para impedir que a Rússia manipule a vida interna da Ucrânia", começou por dizer o líder ucraniano no seu habitual discurso noturno, ressaltando que "a partir desta noite, cerca de 6 milhões de habitantes na maioria das regiões do nosso país e em Kyiv estão sem eletricidade".


Zelensky afirma que "a situação continua muito difícil na capital, bem como nas regiões de Kyiv, Vinnytsia, Lviv, Odesa, Khmelnytskyi e Cherkasy", avançado que "estão a fazer de tudo" para que os sistemas voltem a estar estáveis por mais tempo.


"Engenheiros de energia e concessionárias, todos os nossos serviços, estão a fazer de tudo para estabilizar o sistema e dar às pessoas mais energia por mais tempo. E quero enfatizar mais uma vez: é muito importante que as pessoas entendam quando e por quanto tempo a sua eletricidade será cortada. Esta é uma responsabilidade das próprias empresas de energia e das autoridades locais. As pessoas têm o direito de saber. E na medida em que agora é possível, a previsibilidade da vida deve ser assegurada. As pessoas veem que nas casas vizinhas ou nas ruas próximas, por algum motivo, as regras em relação à luz são diferentes. E deve haver justiça e clareza", explica o chefe de Estado ucraniano.


No seu discurso noturno, Volodymyr Zelensky falou ainda de "duas notícias internacionais muito importantes".


A primeira vem do Canadá. O país "concluiu com sucesso a colocação de títulos de apoio soberano da Ucrânia. O volume é de 500 milhões de dólares canadenses [cerca de 358 milhões de euros]".


A segunda boa notícia para o povo ucraniano chega da Alemanha: "O Bundestag votou a favor de uma resolução que reconhece o Holodomor como genocídio do povo ucraniano. Esta é uma decisão pela justiça, pela verdade. E este é um sinal muito importante para muitos outros países do mundo de que o revanchismo russo não conseguirá reescrever a história".




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

Ucrânia. "Milhões em risco de temperaturas mortais" após ataques


A ONU alertou esta quarta-feira que o início do inverno na Ucrânia origina novas dimensões na crise humanitária, pois deixa milhões em risco de temperaturas mortais devido aos ataques a residências e infraestruturas de energia.


Ucrânia. Milhões em risco de temperaturas mortais após ataques




"Oinício do inverno traz novas dimensões à crise humanitária, pois ataques e danos a residências deixam milhões em risco de temperaturas mortais que podem cair abaixo dos 20 graus centígrados negativos", realçou, num comunicado, o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA).


Esta agência das Nações Unidas lembrou que em novembro começaram a cair os primeiros nevões, depois de novos ataques contra infraestruturas de energia que causaram "'blackouts' generalizados e interrupções no aquecimento e no abastecimento de água".


"Apesar das reparações em andamento, em 28 de novembro, o sistema de energia ucraniano conseguiu cobrir apenas 70% da procura. Como consequência, a população em todas as regiões do país sofre constantes quebras de energia, afetando também o acesso da população à água e ao aquecimento, já que o sistema de bombeamento precisa de energia elétrica para funcionar", destacou a agência no relatório.


A situação é mais crítica no oeste e na capital ucraniana, Kiev, a mais afetada pelos últimos ataques às infraestruturas energéticas.


Mas em Mykolaiv, no sul, por exemplo, a estação que bombeava água foi atingida apenas uma semana depois de ter sido consertada, depois de ter sido atingida pela primeira vez em abril deixando, desde então, todas as 250 mil pessoas sem água canalizada.


Em Kherson, no sul da Ucrânia, a interrupção dos serviços públicos e a falta de bens essenciais vitais continuam a impor enormes desafios à população, tal como outras áreas onde a Ucrânia recuperou recentemente o controlo às forças russas.


"Os trabalhadores humanitários continuam a trabalhar contra o relógio para apoiar as pessoas com serviços e mantimentos para o inverno, bem como para levar a tão necessária ajuda às áreas retomadas pela Ucrânia", sublinhou o OCHA.


As organizações humanitárias estão ainda a fornecer geradores em coordenação com as autoridades para garantir o fornecimento de energia em instalações críticas, como hospitais, escolas e pontos de aquecimento.


No relatório sobre a situação humanitária, este organismo identifica 17,7 milhões de pessoas em necessidade, sendo que até 29 de novembro o OCHA chegou a 13,5 milhões.


Cerca de 9,3 milhões de pessoas têm necessidade de bens alimentares, sendo que entre 31 de outubro e 14 de novembro, 19 organismos entregaram alimentos suficientes para as necessidades de 1,4 milhões de pessoas em todas as 24 regiões ucranianas e na capital.



No entanto, os trabalhadores humanitários "continuam a receber relatórios sobre proprietários de gado na região de Khersonska que são incapazes de pastar os seus animais devido a minas terrestres e contaminação por munições não detonadas".


Sobre o financiamento, o OCHA indica que angariou 3.200 milhões de dólares (cerca de 3.000 milhões de euros) dos 4.300 milhões de dólares (cerca de 4.150 milhões de euros) que necessitam as organizações humanitárias.


Quanto a necessidades de saúde, o OCHA estima que cerca de 14,5 milhões de pessoas na Ucrânia precisem de assistência médica, com a situação a ser "particularmente crítica nas áreas das regiões de Donetsk, Kharkivska e Khersonska", onde Kiev recuperou o controlo nos últimos meses.


Cerca de 6,5 milhões de ucranianos foram deslocados internamente, enquanto os países europeus receberam 7,89 milhões de refugiados.


O relatório aponta ainda que segundo dados do sistema de vigilância da Organização Mundial da Saúde (OMS) para ataques aos cuidados de saúde, até 24 de novembro registaram-se 703 ataques contra estas infraestruturas, 70 ocorridos nas últimas duas semanas. No total, estes ataques causaram pelo menos 100 mortos e 129 feridos.



O OCHA estima também que cerca de 3,4 milhões de crianças ucranianas precisem de intervenções de proteção infantil.


"Há uma grande necessidade de serviços de apoio psicossocial para crianças, mas poucas organizações podem fornecê-los. Os cortes de eletricidade afetam negativamente as atividades de proteção infantil dos parceiros, pois nem todos os locais têm geradores disponíveis", refere o organismo no relatório.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,363
Gostos Recebidos
431

População de Bakhmut prepara lenha para inverno muito duro


A cidade tem sido o foco dos ataques russos nos últimos meses e está completamente devastada pelos bombardeamentos dos dois lados.

População de Bakhmut prepara lenha para inverno muito duro





Cercada pelos dois lados e praticamente sem energia, a cidade de Bakhmut começa a preparar-se para um inverno mais duro do que o habitual, desconhecendo se a energia para aquecer as suas casas será suficiente, independentemente de quem controlar a cidade.


Nos últimos dias, os serviços de emergência têm-se revezado, entre tratar as dezenas de soldados que chegam todos os dias ao hospital e recolher lenha, que fica repousada no quartel de bombeiros.


As fotos divulgadas mostram também que suportar o frio tem sido difícil para os soldados da linha da frente, com muitos a fazerem fogueiras junto aos tanques de combate.


No entanto, o uso de lenha para aquecimento tem causado também alguns incêndios e, na quarta-feira, o serviço nacional de emergência disse que nove pessoas morreram em fogos, após quebrarem as regras de segurança em torno do aquecimento das casas. Houve pelo menos 131 incêndios só nas últimas 24 horas.


Bakhmut está situada a norte de Donetsk, dentro da região do mesmo nome. Os dois lados têm multiplicado os seus recursos na região, os ucranianos tentando segurá-la e os russos tentando tomá-la. Esta quinta-feira, os russos reclamaram a conquista de três aldeamentos, mas os avanços têm sido lentos e quase inconsequentes.


O cenário na cidade de 70 mil habitantes é dantesco, com o New York Times a descrever uma cena semelhante às trincheiras na Primeira Grande Guerra.


No seu relatório diário, a organização norte-americana Institute for the Study of War (ISW, do inglês 'Instituto para o Estudo da Guerra') contraria as teses de avanços russos na região em torno de Bakhmut, uma cidade que se tornou uma prioridade para os russos na sua tentativa de avançar na região de Donetsk.


Segundo o relatório da instituição, os russos conseguiram avançar apenas "alguns quilómetros" em seis meses, argumentando que as forças invasoras "falharam fundamentalmente em aprender com campanhas anteriores com muitas baixas, concentradas em objetivos de importância operacional e estratégica limitadas".


"Os esforços russos em avançar sobre Bakhmut resultaram num continuado desgaste dos recursos e equipamentos russos, fixando tropas em aldeamentos relativamente insignificantes durante semanas e meses seguidos", escreve o ISW, comparando a situação às tomadas de Lysychansk e Severodonetsk, que acabaram por ser conquistas algo inconsequentes.



nm
 
Topo