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Há guerra na Ucrania

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"Temperaturas em casa podem não ser diferentes do exterior", avisa Kyiv


O autarca de Kyiv avisou os residentes que deveria procurar um sítio fora da capital para ficarem temporariamente.

Temperaturas em casa podem não ser diferentes do exterior, avisa Kyiv





Opresidente da câmara de Kyiv avisou, esta quinta-feira, os habitantes da capital ucraniana de que as temperaturas no interior das casas podem ser iguais às do exterior, em caso de apagões totais.


"As temperaturas em casa podem não ser diferentes das do exterior", afirmou Vitaliy Klitschko, citado pelas publicações internacionais, durante um encontro sobre segurança.


De acordo com o responsável as temperaturas nas residências podem mudar no caso de "apagões e da destruição de infraestruturas e, [consequentemente], na ausência de eletricidade, água, saneamento básico e fornecimento de energia".


Klitschko avisou ainda os habitantes de Kyiv de que estes deveriam considerar alojar-se com amigos ou família sem ser na capital.


O aviso acontece em momentos em que a cidade está a ser bombardeada e muitas infraestruturas têm ficado destruídas, impedindo o fornecimento completo de energia. As temperaturas rondam agora os -4º Celsius.


A cidade tem ainda cerca de 430 pontos onde as pessoas se podem aquecer e carregar os telemóveis, mas o autarca disse ainda que o número não era suficiente para 3,5 milhões de habitantes.


"Nem mesmo 500 ajudavam, e até 5 mil seriam poucos", rematou.


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Zelensky diz que mais de 1.300 prisioneiros foram libertados pelos russos


O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou na quinta-feira que mais de 1.300 prisioneiros ucranianos foram libertados pelos russos no decurso da atual guerra.

Zelensky diz que mais de 1.300 prisioneiros foram libertados pelos russos



Zelensky referiu-se a este número durante o seu habitual discurso noturno, ao referir-se à libertação de mais 50 militares detidos pela Rússia.


O chefe de Estado ucraniano precisou tratarem-se de quatro oficiais e 46 sargentos e soldados do Exército, Defesa territorial, Guardas nacionais, Marinha e guardas fronteiriços.


"No total, desde 24 de fevereiro mais de 1.300 ucranianos foram devolvidos do cativeiro russo. Traremos os restantes. Toda a Ucrânia será livre. Todos os ucranianos estarão em casa", disse.


A Rússia e a Ucrânia trocaram hoje mais 50 prisioneiros de guerra detidos pelas duas partes, informaram respetivamente o ministério da Defesa russo e o gabinete presidencial ucraniano.


"Como resultado do processo de negociação, 50 militares russos em perigo de morte no cativeiro fora devolvidos do território controlado por Kyiv", assinalou o ministério da Defesa russo dirigido por Serguei Shoigu.


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Ucrânia já perdeu cerca de 13 mil soldados na invasão da Rússia​


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, irá anunciar publicamente os dados oficiais "quando chegar o momento certo".​

Ucrânia já perdeu cerca de 13 mil soldados na invasão da Rússia







O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, revelou, na quinta-feira, que as forças armadas da Ucrânia já perderam cerca de 13 mil soldados até agora, na sequência da invasão russa.



"Temos números oficiais do estado-maior, temos números oficiais do comando superior, e eles chegam a [entre] 10 mil e 12.500 a 13 mil mortos", afirmou Podolyak, em declarações ao Kanal 24, cita o The Guardian.


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, irá anunciar publicamente os dados oficiais "quando chegar o momento certo".



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Novos ataques em infraestruturas críticas de Zaporíjia. Não há vítimas


O meio de comunicação Nexta publicou uma série de imagens que mostram as alegadas consequências deste ataque.

Novos ataques em infraestruturas críticas de Zaporíjia. Não há vítimas







A Rússia voltou a atacar Zaporíjia, na manhã desta sexta-feira, conforme confirmou o prefeito da cidade, Anatoly Kurtev. "Esta noite, terroristas russos atacaram Zaporíjia novamente. Mísseis inimigos atingiram a construção do objeto de infraestrutura, resultando num incêndio. Segundo informações preliminares, felizmente, não há vítimas", referiu, numa publicação na rede social Telegram.



A administração militar local adiantou que o objetivo da Rússia era "destruir a infraestrutura industrial e energética do centro regional".
O meio de comunicação Nexta publicou uma série de imagens que mostram as alegadas consequências deste ataque.


Também durante a madrugada de hoje, as forças russas bombardearam a província de Kharkiv. De acordo com o um porta-voz do Serviço de Emergência do Estado ucraniano, um edifício arranha-céus ficou danificado e um civil sofreu ferimentos na sequência do ataque.


Recorde-se que a ONU alertou, esta quarta-feira, que o início do inverno na Ucrânia origina novas dimensões na crise humanitária, pois deixa milhões em risco de temperaturas mortais devido aos ataques a residências e infraestruturas de energia.


"O início do inverno traz novas dimensões à crise humanitária, pois ataques e danos a residências deixam milhões em risco de temperaturas mortais que podem cair abaixo dos 20 graus centígrados negativos", realçou, num comunicado, o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA).


Esta agência das Nações Unidas lembrou que em novembro começaram a cair os primeiros nevões, depois de novos ataques contra infraestruturas de energia que causaram "'blackouts' generalizados e interrupções no aquecimento e no abastecimento de água".


"Apesar das reparações em andamento, em 28 de novembro, o sistema de energia ucraniano conseguiu cobrir apenas 70% da procura. Como consequência, a população em todas as regiões do país sofre constantes quebras de energia, afetando também o acesso da população à água e ao aquecimento, já que o sistema de bombeamento precisa de energia elétrica para funcionar", destacou a agência no relatório.




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Conquistar Ucrânia em 10 dias? Estava na 'bucket list' de Putin


Conheça o esboço feito por Vladimir Putin, que terá dividido os nomes de alguns responsáveis ucranianos em quatro categorias: os que deviam ser mortos, aqueles que precisavam de intimidação, os que eram neutros e deveriam ser encorajados a colaborar e aqueles que estavam preparados para colaborar.

Conquistar Ucrânia em 10 dias? Estava na 'bucket list' de Putin





O presidente da Rússia planeou que a guerra na Ucrânia durasse apenas dez dias, de acordo com documentos obtidos pelo Instituto dos Serviços Reais para a Defesa e Estudos de Segurança (Royal United Services Institute for Defence and Security Studies, RUSI, na sigla em inglês), avança a Sky News.


De acordo com a publicação, esses documentos estarão assinados por Vladimir Putin e não só o responsável russo planeou um combate curto, como também tinha planos para que todo o território ucraniano estivesse anexado em agosto.


Segundo o 'think thank' britânico, apenas um pequeno número de oficiais sabia da dimensão dos planos do presidente e havia mesmo alguns responsáveis da Defesa que não tinham conhecimento da invasão até uma horas antes de esta começar, a 24 de fevereiro.


De acordo com a informação, citada pela Sky News, as forças russas especiais tinham a missão de assassinar responsáveis ucranianos, tendo Moscovo assumido que estes ou "fugiriam ou seriam capturados dada a rapidez da invasão". Para além de ter planeado conseguir o controlado de bancos, estações de eletricidade, campos aéreos, estações de fornecimento de água e do parlamento ucraniano, Putin queria ainda controlar todas as centrais nucleares no país.


O RUSI refere que havia uma lista onde nomes de vários responsáveis ucranianos eram divididos em quatro categorias: os que deviam ser mortos, aqueles que precisavam de intimidação, os que eram neutros e deveriam ser encorajados a colaborar e aqueles que estavam preparados para colaborar.


Segundo o 'think thank', que tem ligações militares, estes documentos tinham planos detalhados sobre como fazer capturas, por forma a que os militares russos se mantivessem no local para controlarem o sistema de energia, e, potencialmente, fazer chantagem com países europeus.



Os documentos do RUSI notaram ainda que para além do "ataque aéreo massivo" planeado contra alvos militares, Moscovo não planeava destruir caminhos de ferro, por forma a poder abastecer as suas tropas.


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Ucranianos dizem que já terão morrido mais de 90 mil soldados russos


Desde o início da invasão russa da Ucrânia, o Kremlin terá ainda perdido 2.916 tanques, 16 navios e 280 aviões.

Ucranianos dizem que já terão morrido mais de 90 mil soldados russos







O Estado-Maior das Forças Armadas Ucranianas anunciou, esta sexta-feira, que perto de 90.090 soldados russos terão morrido desde o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.


Terão sido também destruídos 2.916 tanques, 1.905 sistemas de artilharia, 210 sistemas de defesa aérea e 395 lança-foguetes autopropulsionados e blindados múltiplos, bem como 280 aviões, 262 helicópteros, 1.564 drones, 531 mísseis de cruzeiro, 16 navios, 4.464 veículos e tanques de combustível e 163 peças de equipamento especial.


"O inimigo russo sofreu as perdas mais pesadas no último dia nas direções de Bajmut e Lyman. Os dados estão a ser atualizados. Atinja o ocupante. Vamos ganhar juntos. A nossa força está na verdade", disse o Estado-Maior Geral do Exército Ucraniano, no Facebook.



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Embaixadas ucranianas receberam "pacotes" com "olhos de animais"


A informação foi avançada pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Oleg Nikolenko.


Embaixadas ucranianas receberam pacotes com olhos de animais




Oporta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Oleg Nikolenko, revelou, esta sexta-feira, que várias embaixadas e consulados ucranianos receberam “pacotes sangrentos” com “olhos de animais”.


Segundo o responsável, os pacotes, “ensopados com um líquido e cheiro caraterísticos”, foram entregues nas embaixadas da Ucrânia na Hungria, Polónia, Croácia, País Baixos e Itália. Também os consulados em Nápoles, Cracóvia e Brno foram alvo da “ameaça”.


Na rede social Facebook, Nikolenko afirmou que está a ser investigado “o significado desta mensagem” e garantiu que “os diplomatas ucranianos continuarão a trabalhar no fortalecimento da capacidade de defesa da Ucrânia”.



“O lado ucraniano pede a aplicação da lei dos países estrangeiros para investigar todos os casos de ameaças, identificar pessoas envolvidas e levá-las à justiça”, acrescentou, instando os governos estrangeiros a garantirem “a máxima proteção das instituições diplomáticas ucranianas”.


"Temos razões para acreditar que o que está a acontecer é uma campanha bem planeada de terror e intimidação das embaixadas e consulados da Ucrânia. Não sendo capaz de parar a Ucrânia na frente diplomática, eles tentam intimidar-nos. No entanto, posso dizer imediatamente que estas tentativas são fúteis. Continuaremos a trabalhar efetivamente pela vitória da Ucrânia", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, citado pelo porta-voz.

As “ameaças” surgem depois de, nos últimos dias, pelo menos seis cartas armadilhadas terem sido entregues em várias instituições espanholas.


O primeiro pacote foi enviado a 24 de novembro para o Palácio da Moncloa, sede do governo espanhol, e dirigido ao primeiro-ministro Pedro Sanchéz.


Dois pacotes semelhantes foram recebidos, na quarta-feira, pela embaixada da Ucrânia em Madrid e pela dos Estados Unidos na quinta-feira.


Outras cartas armadilhadas foram igualmente enviadas para o Ministério da Defesa, o Centro de Satélites da base aérea de Torrejón de Ardoz (Madrid) e a empresa de armas Instalaza, em Saragoça.


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Putin disposto a negociar? Só se EUA reconhecerem regiões anexadas


O presidente dos EUA, Joe Biden, disse, na quinta-feira, estar disposto a falar com o homólogo russo, Vladimir Putin, se houvesse uma possibilidade de terminar com a guerra - o que não parece ser o caso.

Putin disposto a negociar? Só se EUA reconhecerem regiões anexadas



O presidente russo, Vladimir Putin, estará aberto para negociações com os EUA sobre o conflito na Ucrânia, de acordo com o Kremlin. No entanto, o possível acordo está na iminência de não acontecer devido à recusa dos EUA em reconhecer os territórios anexados como russos.


"O presidente da Federação Russa sempre foi, é e continua aberto a negociações para garantir nossos interesses. A maneira mais preferível é por meios pacíficos e diplomáticos", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, aos jornalistas, quando foi questionado sobre as declarações do presidente norte-americano, Joe Biden.


"Putin estava, está e continua aberto a contatos e negociações", reafirmou Peskov.



Em outubro, o porta-voz de Moscovo já tinha referido que a Rússia estava disponível para discutir a situação na Ucrânia, se as negociações forem "na direção dos esforços para encontrar possíveis soluções".



"Repito: a Rússia está aberta a todos os contactos. Mas temos de partir da premissa de que a Ucrânia proibiu a continuação das negociações", frisou, na altura.


As últimas negociações de paz entre a Ucrânia e a Rússia aconteceram em março, mas acabaram sem qualquer acordo.


Na quinta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse estar preparado para falar com Putin se houvesse uma possibilidade de terminar com a guerra - o que não parecia ser o caso.


"Mas não o vou fazer sozinho", referiu Joe Biden, referindo-se também ao facto da decisão ser tomada pela NATO.



Recorde-se que a ofensiva militar lançada pela Rússia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).




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Com o inverno a chegar, Kyiv pode ficar sem aquecimento até à primavera


A Organização das Nações Unidas (ONU) já tinha alertado para o risco de um "inverno catastrófico" para milhões de ucranianos devido aos ataques recorrentes a infraestruturas de energia por parte das forças russas.

Com o inverno a chegar, Kyiv pode ficar sem aquecimento até à primavera




A cidade de Kyiv pode permanecer sem aquecimento até à primavera do próximo ano se ocorreram mais ataques russos que deixem a capital ucraniana 'às escuras' durante mais de 24 horas. O alerta foi dado pelo autarca da região, Vitali Klitschko, citado pelo Financial Post.


De acordo com Klitschko, isso forçará a cidade a despejar a água dos sistemas de aquecimento e será muito difícil voltar a bombear os sistemas durante o inverno.


Em causa estão as temperaturas congelantes que se fazem sentir na Ucrânia já por esta altura.



Já na semana passada a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou para o risco de um "inverno catastrófico" para milhões de ucranianos após os mais recentes "ataques implacáveis e generalizados" por parte da Rússia contra civis e importantes infraestruturas.


De momento, avança o autarca em declarações num fórum de segurança em que participou, há 430 pontos de aquecimento instalados na cidade para 3,5 milhões de pessoas. Caso haja um grande colapso prolongado de energia, não vão ser suficientes para a população.


Na quinta-feira, o Vitali Klitschko aconselhou os ucranianos a armazenarem água, comida e roupa quente, caso os ataques russos viessem a provocar um blackout total, e se puderem devem deslocar-se para os subúrbios.



"Temos que estar preparados para diversos cenários. Não haverá uma evacuação total - talvez parcial, mas não pode ser chamada de evacuação. É uma realocação temporária de pessoas de determinadas categorias para os subúrbios [...] Por favor, tenham em casa água potável e para outros usos, mantimentos de alimentos que possam ser cozidos ou consumidos sem eletricidade, roupas quentes, computadores carregados e bancos de energia, façam download dos mapas para os vossos telemóveis", referiu.



Recorde-se que a Rússia tem perpetrado ataques em larga escala contra a infraestrutura de energia da Ucrânia, deixando milhões de pessoas sem acesso a eletricidade, água e sistemas de aquecimento.



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Kyiv denuncia campanha russa contra a sua rede diplomática


A Ucrânia acusou hoje a Rússia de ter em curso uma campanha de "terror e intimidação" contra a sua rede diplomática, depois de várias embaixadas ucranianas terem recebido embalagens ensanguentadas e com partes de animais.

Kyiv denuncia campanha russa contra a sua rede diplomática




O Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano disse, em comunicado, que embaixadas em pelo menos cinco países europeus receberam embalagens manchadas de sangue e com olhos de animais, mas também com outras partes.


Tais pacotes foram enviados para as embaixadas ucranianas na Hungria, Países Baixos, Polónia, Croácia e Itália, embora também tenham sido registadas remessas suspeitas nos consulados do país na Polónia, República Checa e Itália.



"As próprias embalagens estavam encharcadas com um líquido odorífero distinto e tinham um certo fedor. Estamos a estudar o significado destas mensagens", disse o porta-voz do ministério, Oleg Nikolenko, citado pela agência espanhola Europa Press.



Nikolenko disse também que várias pessoas invadiram a residência do embaixador ucraniano no Vaticano e a embaixada ucraniana no Cazaquistão como parte de uma série de ataques às missões diplomáticas do país.



O porta-voz referiu ainda uma carta armadilhada encontrada na embaixada ucraniana em Madrid, cuja detonação provocou ferimentos ligeiros num funcionário.



"Temos razões para acreditar que foi lançada uma campanha bem planeada de terror e intimidação contra as embaixadas e consulados ucranianos", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba.



"Incapazes de deter a Ucrânia na frente diplomática, estão a tentar intimidar-nos. No entanto, posso dizer que isto não vai funcionar. Continuaremos a trabalhar eficazmente para alcançar a vitória na Ucrânia", acrescentou.



A Ucrânia está a cooperar com as autoridades dos países em causa para investigar todos os casos e analisar as ameaças recebidas.
As missões diplomáticas ucranianas no estrangeiro foram colocadas sob o mais alto nível de alerta e segurança por ordem de Kuleba.



"Exortamos todos os governos estrangeiros a assegurarem a máxima proteção das instituições diplomáticas ucranianas em conformidade com a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas", afirmou o chefe da diplomacia de Kyiv.



A Ucrânia está em guerra com a Rússia desde 24 de fevereiro deste ano, quando tropas de Moscovo invadiram o país.



Além dos combates no terreno, as duas partes têm-se acusado mutuamente de recurso a outras ações em violação de leis internacionais sobre conflitos, como atos de terrorismo, ataques contra alvos civis e uso de munições proibidas.




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Kremlin rejeita retirar-se da guerra para cumprir exigências de Biden


A Presidência russa (Kremlin) rejeitou hoje a exigência de se retirar da Ucrânia apresentada pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, como condição fundamental para voltar a abrir o diálogo com o homólogo russo, Vladimir Putin.



Kremlin rejeita retirar-se da guerra para cumprir exigências de Biden




O Presidente dos Estados Unidos "disse de facto que só seriam possíveis negociações se Putin abandonasse a Ucrânia", o que Moscovo "obviamente rejeita", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, sublinhando que "a operação militar vai continuar".


Biden disse na quinta-feira que "estava pronto" para falar com Putin se este "encontrasse uma maneira de acabar com a guerra" na Ucrânia e estabeleceu como primeira condição a retirada das tropas russas.




"Se isso acontecer, ficarei feliz em, depois de consultar os meus amigos franceses e a NATO, sentar-me com Putin para ver o que ele tem em mente", avançou Biden numa conferência de imprensa conjunta em Washington com o Presidente francês, Emmanuel Macron.



Apesar de rejeitar as condições de Biden, Putin "mantém-se aberto a contactos e a negociações, o que é muito importante", assegurou hoje o porta-voz do Kremlin.



No entanto, adiantou Peskov, "continua a ser muito difícil encontrar um denominador comum para possíveis negociações", já que os Estados Unidos não reconhecem a anexação de quatro territórios ucranianos reivindicados por Moscovo em setembro, alertou.



"A forma preferível para alcançar os nossos objetivos é através de meios pacíficos e diplomáticos", sublinhou ainda o porta-voz russo.




Na quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, também garantiu que Moscovo "sempre esteve disponível" para a possibilidade de uma reunião entre os Presidentes russo e norte-americano, mas disse que "ainda não se ouviu nenhuma ideia séria".



Lavrov adiantou que, num contacto telefónico, o homólogo dos Estados Unidos, Antony Blinken, levantou a questão dos cidadãos norte-americanos presos na Rússia, mas observou que Putin e Biden concordaram em estabelecer um canal separado de comunicação para discutir o assunto quando se encontraram em Genebra, em junho de 2021.



"Está a funcionar e espero que sejam alcançados alguns resultados", observou Lavrov.



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Garantias de segurança? As 'condições' de Kyiv após palavras de Macron




Negociador-chefe da Ucrânia esclareceu que Kyiv só falará sobre garantias de segurança quando Moscovo cumprir determinadas condições, naquilo que parece ser uma reação às palavras do presidente francês, Emmanuel Macron.


Garantias de segurança? As 'condições' de Kyiv após palavras de Macron





David Arakhamia, principal negociador da Ucrânia nas conversações de paz com a Rússia, deixou claro, este sábado, que Kyiv não irá voltar à mesa de negociações enquanto Moscovo não abandonar o território ucraniano.


Esta posição foi dada a conhecer após as declarações do presidente francês, Emmanuel Macron, que defendeu que o Ocidente deve considerar como responder à necessidade de garantias de segurança da Rússia, caso Vladimir Putin concorde em regressar à mesa de negociações para discutir o fim da guerra.


Através de uma publicação divulgada na rede social Telegram, o responsável ucraniano disse que "a Ucrânia está pronta para fornecer garantias de segurança à Rússia", para isso, "basta" que Moscovo se retire do seu território, pague indemnizações, puna "todos os criminosos de guerra" e "entregue, voluntariamente, as armas nucleares".



"Depois disso, estamos prontos para nos sentarmos à mesa de negociações e conversar sobre garantias de segurança", defendeu, sem nunca se referir diretamente ao presidente francês.



Recorde-se que, numa entrevista divulgada este sábado, Macron deu a entender que o Ocidente deve começar a pensar em como responder à necessidade da Rússia em ter garantias de segurança, nomeadamente no que toca às preocupações com o alargamento da NATO.



"Esse tema fará parte das conversações de paz e, por isso, precisamos de preparar o que estamos dispostos a fazer, como proteger os nossos aliados e Estados-membros e como dar garantias à Rússia no dia em que ela voltar à mesa de negociações", disse Macron à TF1, citado pela Reuters.



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Tropas ucranianas alcançam margem oriental do rio Dnieper




As tropas ucranianas terão alcançado a margem oriental do rio Dnieper, perto de Kherson, cidade recentemente libertada da ocupação russa, indicam relatórios militares citados pela agência espanhola Efe.


Tropas ucranianas alcançam margem oriental do rio Dnieper


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Novos relatórios militares mostram imagens de um pequeno grupo de soldados que atravessaram as águas em embarcações e alcançaram um pequeno porto na margem oriental do rio Dnieper, onde içaram a bandeira ucraniana.


Segundo o Instituto do Estudo da Guerra norte-americano, se este avanço se confirmar as tropas ucranianas poderiam começar a operar na margem oriental.


No entanto, o mesmo instituto realça que não é claro que as tropas russas se tenham retirado daquela margem.


Uma fonte militar ucraniana, citada pela agência Ukrinform, assegura que o porto de onde foi içada a bandeira servirá como ponto para iniciar a recuperação da margem oriental do Dnieper.


A diretora dos Serviços Secretos Nacionais, Avril Haines, afirmou hoje que os combates na Ucrânia estão a decorrer de forma mais lenta, numa altura em que acredita que os dois lados irão aproveitar o momento para se reajustar e reabastecer para uma possível contraofensiva de Kiev na primavera.


"Mas temos uma boa dose de ceticismo quanto ao facto de os russos estarem ou não preparados para isso", referiu Avril Haines, no sábado, salientando que está mais otimista quanto ao lado ucraniano nos próximos meses.

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Rússia espera usar "dificuldades" do inverno como "parte do seu terror"


Zelensky pede mais união do que nunca ao povo ucraniano, elemento essencial para "suportar" e ultrapassar este inverno.

Rússia espera usar dificuldades do inverno como parte do seu terror





Opresidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou, este domingo, que "suportar o inverno" é "defender tudo" o que a Ucrânia tem, com a Rússia a usar o "frio" e as "dificuldades" da estação como "parte do seu terror".


No seu habitual discurso diário, o chefe de Estado ucraniano admitiu que será um inverno "difícil", mas que este será "um tempo" que irá aproximar Kyiv da "vitória".


"O inimigo espera realmente usar o inverno contra nós: fazer do inverno frio e das dificuldades parte do seu terror. Temos de fazer de tudo para aguentar este inverno, por mais difícil que seja. E vamos aguentar. Suportar este inverno é defender tudo", disse Zelensky.


"A Rússia ainda tem mísseis e uma vantagem na artilharia. Sim, mas temos algo que o ocupante não tem e não terá. Defendemos a nossa casa e isso dá-nos a maior motivação possível. Lutamos pela liberdade, e isso multiplica sempre qualquer força", acrescentou.


Desta forma, o presidente da Ucrânia considera que para "passar por este inverno" é preciso que o povo se ajude "mais do que nunca".


"Para passar pelo inverno, temos de ser ainda mais resistentes e ainda mais unidos do que nunca. Não pode haver conflitos internos, que podem enfraquecer-nos a todos, mesmo que alguém lá fora pense que de alguma forma isso o fortalecerá pessoalmente. Precisamos de mais interação do que nunca. Toda a Ucrânia deve tornar-se um grande Ponto de Invencibilidade", defendeu.


Destacando o "muito" feito durante o outono para "fortalecer" a posição da Ucrânia, Zelensky reforça que deve ser feito "tudo" para que o mesmo possa ser dito depois o inverno.


"Os ucranianos trabalharam dia e noite para restaurar a vida normal após os ataques russos. E por maior que fosse o terror dos ocupantes, a nossa vontade de restaurar tudo na nossa casa foi sempre ainda maior. Deve continuar a ser assim", sublinhou.


O presidente da Ucrânia elogiou depois o heroísmo das forças ucranianas e pediu que estas continuem fortes, sobretudo na região de Bakhmut, onde decorrem fortes confrontos: "Sei como é difícil em Bakhmut (...) Pessoal, aguentem! Eu estou convosco. O povo está convosco".


"Agradeço a todos os que ajudam a fortalecer a Ucrânia e que depois deste inverno, com certeza, poderão dizer que a aproximação da nossa vitória é também o seu resultado pessoal, uma conquista pessoal", rematou.



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"Sou mais responsável do que corajoso. Odeio desiludir as pessoas"


O presidente ucraniano foi eleito 'Personalidade do Ano' pelo Financial Times. Em causa esteve a sua coragem e luta pelo apoio ao povo ucraniano.

Sou mais responsável do que corajoso. Odeio desiludir as pessoas







Opresidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, considerado pela comunidade internacional com um “herói” por não ter abandonado o seu país no início da invasão russa, a 24 de fevereiro, admitiu ser uma pessoa “mais responsável do que corajosa”.


O chefe de Estado foi eleito ‘Personalidade do Ano’ pelo jornal Financial Times, que o comparou ao antigo primeiro-ministro Winston Churchill.


“Tal como Winston Churchill foi à rádio para reunir o seu país durante o Blitz [intensos bombardeamentos alemães ao Reino Unido durante a II Guerra Mundial], Zelensky utilizou os meios de comunicação social para fazer campanha incessante em prol de apoio militar e financeiro ocidental, transformando a situação do seu povo numa alavanca moral sobre os líderes na Europa e nos EUA”, escreveu o jornal.


Além da sua campanha pelo apoio à Ucrânia, o presidente ucraniano “incorporou a coragem e a resistência do povo na sua luta”. No entanto, Zelensky rejeita ser uma pessoa corajosa. “Eu sou mais responsável do que corajoso… Odeio desiludir as pessoas”, afirmou.


O presidente ucraniano diz que tentou telefonar várias vezes ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, antes do início da guerra para lhe dizer que seria um “grande erro, uma grande tragédia”, mas não teve sucesso. “Estamos a lutar contra pessoas doidas”, acusou.


Mais de nove meses após o início da invasão russa, afirmou que, se não estivesse a combater uma guerra, gostaria de estar a pescar com o filho. “Só quero apanhar uma carpa no rio Dnipro”, disse.


O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.



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Kyiv denuncia "aumento drástico" da violência sexual como arma de guerra


O procurador-geral da Ucrânia, Andrei Kostin, denunciou um "aumento drástico" no uso de violência sexual como arma de guerra no país por soldados russos.

Kyiv denuncia aumento drástico da violência sexual como arma de guerra





Segundo a agência alemã DPA, Kostin acusou os militares russos de usarem deliberadamente a violência sexual como arma de guerra "para humilharem os ucranianos".


"Em muitos casos, as pessoas são violadas, torturadas e depois mortas por soldados russos. Muitas vezes, as violações acontecem em frente de familiares e crianças", explicou o procurador-geral, que detalhou que "todos os géneros e faixas etárias são afetados".


Kostin acrescentou que os comandantes russos costumam ordenar ou apoiar as violações.


Wenzel Michalski, diretor da Human Rights Watch para a Alemanha, confirmou que esta tem sido uma abordagem sistemática no contexto da violência que ocorreu desde o início da invasão da Ucrânia.


"Atos violentos cometidos por soldados, incluindo violações, não são punidos pelas lideranças militares e políticas russas. Pelo contrário, as forças que agem com particular brutalidade continuam a ser homenageadas", explicou Michalski.


Na sexta-feira, a comissão de inquérito da ONU que investiga a guerra na Ucrânia disse que a falta de resposta da Rússia para ter acesso aos territórios ocupados pelas forças armadas russas dificulta o seu trabalho.


Uma dificuldade encontrada está em falar com vítimas de violência sexual, "uma vez que ainda há muito estigma ligado a ela e muitos não estão dispostos a falar publicamente sobre o que sofreram", acrescentou a bósnia Jasminka Dzumhur.



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Autoridades da Moldova encontram míssil junto à fronteira com a Ucrânia


Imagens do explosivo foram partilhadas nas redes sociais.


Autoridades da Moldova encontram míssil junto à fronteira com a Ucrânia





Um míssil caiu no norte da Moldova revelou, esta segunda-feira, o ministério dos Assuntos Internos do país, na sua página de Facebook.


De acordo com o governo da Moldova, o míssil, cuja origem ainda não foi revelada, caiu num pomar da cidade de Briceni, perto da fronteira com a Ucrânia.


"Foi descoberto um objeto explosivo num pomar perto da cidade de Briceni. O engenho foi descoberto pelas autoridades fronteiriças que, devido aos bombardeios russos de hoje [na Ucrânia], intensificaram a sua atenção", lê-se na publicação.


Na mesma partilha, o governo moldavo revala que, "neste momento, a área onde o míssil foi descoberto foi isolada pela polícia".


Através desta publicação não fica claro que o explosivo caiu hoje ou noutro dia.


Entretanto, o ministério da Defesa da Moldova anunciou que uma equipa de engenheiros do Exército Nacional já está a dirigir-se para o local para investigar o incidente. Informações adicionais serão dadas assim que possível.


Recorde-se que, esta segunda-feira, a Rússia intensificou os seus ataques à Ucrânia.



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Kyiv informa que Rússia lançou nova vaga de ataques em várias regiões


As Forças Armadas russas lançaram esta segunda-feira uma nova vaga de ataques em várias regiões da Ucrânia, de acordo com as autoridades ucranianas, que confirmaram a ativação de alarmes antiaéreos em todo o território.


Kyiv informa que Rússia lançou nova vaga de ataques em várias regiões





Um porta-voz da Força Aérea ucraniana informou sobre o lançamento de um primeiro lote de mísseis e levantou a possibilidade de Moscovo estar a realizar os ataques em diferentes fases, de forma a enganar os sistemas de defesa antiaérea.


Entre as regiões afetadas estão Zaporijia, Odessa, Cherkasi, Kharkiv, Dnipropetrovsk e Poltava.


As autoridades ucranianas referem que, mais uma vez, os ataques visam principalmente as infraestruturas energéticas do país, acreditando que irão existir novos cortes de eletricidade.


A operadora estatal de eletricidade ucraniana Ukrenergo informou hoje que o país registou um novo corte geral no fornecimento de eletricidade no contexto de uma situação que "permanece complicada".



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Nova onda de ataques russos mata pelo menos duas pessoas em Zaporijia


Pelo menos duas pessoas morreram na sequência de ataques de mísseis russos a várias zonas da Ucrânia, incluindo na região de Zaporijia, onde está localizada a maior central nuclear do país, afirmaram as autoridades ucranianas.


Nova onda de ataques russos mata pelo menos duas pessoas em Zaporijia




As sirenes de alerta de bombardeamentos voltaram a soar em várias partes da Ucrânia, esta manhã, depois de vários mísseis russos terem caído no sul do país, com alguns a serem destruídos pelas defesas antiaéreas.


O governador da região de Zaporijia, Oleksandre Staroukh, informou que pelo menos "duas pessoas morreram e duas ficaram feridas" depois de os mísseis terem atingido casas de habitação na vila de Novossofivka.


Vários prédios foram destruídos, de acordo com fontes militares da região de Zaporijia, e um porta-voz do gabinete da autarquia já tinha relatado anteriormente sucessivas explosões nos arredores da cidade.



Em Kyiv, os alertas antiaéreos foram ativados hoje de manhã e as autoridades locais pediram à população para procurar abrigos.


O chefe da administração militar regional, Oleksi Kuleba, também pediu para que não sejam divulgadas informações sobre a situação na capital ucraniana nas redes sociais, aconselhando a que sejam seguidas escrupulosamente as indicações das fontes oficiais.


Os ataques russos estão a atingir várias outras regiões da Ucrânia, incluindo cidades como Odessa, Cherkasy e Kryvy, que estão a danificar sobretudo as infraestruturas energéticas, obrigando a novos cortes de eletricidade.


O porta-voz do Comando da Força Aérea ucraniana, Yuri Ignat, disse temer novas vagas de ataques da Rússia contra infraestruturas críticas, como as que têm ocorrido desde meados de outubro.


Ignat referiu o lançamento de vários mísseis terrestres a partir do sul da Rússia, bem como a partir de navios nos mares Cáspio e Negro.


Também o vice-chefe do gabinete da presidência ucraniana, Kyrylo Tymoshenko, escreveu na sua conta da rede social Telegram que "o inimigo está a atacar novamente o território", reportando alertas de ataques aéreos em várias partes do país.





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Ucrânia derruba mais de 60 dos 70 mísseis russos nos ataques de hoje


O país registou um novo corte geral no fornecimento de eletricidade, esta segunda-feira, após um ataque massivo contra instalações críticas de infraestrutura na Ucrânia.

Ucrânia derruba mais de 60 dos 70 mísseis russos nos ataques de hoje



A Ucrânia anunciou que conseguiu derrubar mais de 60 dos mais de 70 mísseis lançados esta segunda-feira pela Rússia num ataque massivo a diferentes regiões do país.


A informação foi avançada pela Força Aérea da Ucrânia na rede social Telegram.


"A Força Aérea retornou um ataque massivo de mísseis na Ucrânia. Mais de 60 dos mais de 70 mísseis disparados foram abatidos. Os ocupantes russos lançaram um massivo ataque de mísseis contra instalações críticas de infraestrutura na Ucrânia", refere a publicação das forças armadas ucranianas.


As sirenes de alerta de bombardeamentos voltaram a soar em várias partes da Ucrânia, esta manhã, depois de vários mísseis russos terem caído no sul do país.


Zelensky corrobora a comunicação das Forças Armadas ucranianas, referindo que a maioria foi destruída pelas defesas antiaéreas.


"A defesa aérea derrubou a maioria dos mísseis. Os engenheiros de energia já começaram a restaurar a energia. O nosso pessoal nunca desiste", disse Zelensky na rede social Instagram.

Entre as regiões afetadas estão Zaporíjia, Odessa, Cherkasi, Kharkiv, Dnipropetrovsk e Poltava.


A operadora estatal de eletricidade ucraniana Ukrenergo informou hoje que o país registou um novo corte geral no fornecimento de eletricidade no contexto de uma situação que "permanece complicada".


No discurso habitual diário de domingo, o presidente Volodymyr Zelensky afirmou que "o inimigo espera realmente usar o inverno contra nós: fazer do inverno frio e das dificuldades parte do seu terror".


"Temos de fazer de tudo para aguentar este inverno, por mais difícil que seja. E vamos aguentar. Suportar este inverno é defender tudo", afirmou o líder ucraniano, que pediu mais união do que nunca ao povo ucraniano, elemento essencial para "suportar" e ultrapassar as temperaturas gélidas que por lá se fazem sentir nesta altura.



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Duas bases aéreas russas atacadas por 'drones' ucranianos, alega Moscovo


O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que duas bases aéreas situadas no centro do país foram hoje atacadas por 'drones' (aeronaves não-tripuladas) ucranianos, fazendo três mortos.

Duas bases aéreas russas atacadas por 'drones' ucranianos, alega Moscovo



Num comunicado, o ministério russo indicou que hoje de manhã, "o regime de Kiev (...) tentou efetuar ataques com 'drones' de fabrico soviético à base aérea de Diaguilevo, na região de Riazan, e à de Enguels, na região de Saratov".


Três militares russos "foram mortalmente feridos" nesses ataques, refere ainda a nota de imprensa, citada pela agência de notícias francesa AFP.


Segundo a agência norte-americana Associated Press (AP), a Rússia afirmou ter intercetado os 'drones' ucranianos que atacaram as duas bases aéreas russas, mas que, ainda assim, os danos causaram a morte de três militares.



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Ataques com mísseis em todo o país. Ucranianos abrigados no metro em Kyiv




As autoridades ucranianas esperam uma nova onda de bombardeamentos russos durante esta semana.


Ataques com mísseis em todo o país. Ucranianos abrigados no metro em Kyiv







Vários habitantes da região de Kyiv abrigaram-se em estações de metro durante o alerta de ataque aéreo desta segunda-feira em vários locais da Ucrânia.


O The Kyiv Independent avança que algumas estações ficaram muito cheias e os comboios não fizeram as habituais paragens.


As pessoas deslocaram-se para o abrigo subterrâneo para se manter em segurança. Consigo levaram os seus animais de estimação, cobertores para se sentar e tapar e livros e jogos de mesa para se distrair.


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Recorde-se que, durante o dia de hoje, a Rússia lançou novos ataques com mísseis que atingiram as cidades de Zaporíjia, Odessa, Cherkasi, Kharkiv, Dnipropetrovsk e Poltava.


As autoridades ucranianas esperam uma nova onda de bombardeamentos russos durante esta semana, depois de, nos últimos meses, diversos ataques das forças armadas russas terem visado a infraestrutura crítica e causado cortes maciços de água e energia em todo o país e, principalmente, na capital Kyiv.


A operadora estatal de eletricidade ucraniana Ukrenergo informou hoje que o país registou um novo corte geral no fornecimento de eletricidade no contexto de uma situação que "permanece complicada", tendo em conta a aproximação do inverno.


O presidente Volodymyr Zelensky já tinha afirmado que "o inimigo espera realmente usar o inverno contra nós: fazer do inverno frio e das dificuldades parte do seu terror".


"Temos de fazer de tudo para aguentar este inverno, por mais difícil que seja. E vamos aguentar. Suportar este inverno é defender tudo", afirmou o líder ucraniano, que pediu mais união do que nunca ao povo ucraniano, elemento essencial para "suportar" e ultrapassar as temperaturas gélidas que por lá se fazem sentir nesta altura.


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"Não deixaremos nenhum ucraniano em prisões ou isolamentos russos"




O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou imagens de um documentário, que revela o que está por trás dos processos de troca de prisioneiros. .


Não deixaremos nenhum ucraniano em prisões ou isolamentos russos





O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, partilhou nas redes sociais um vídeo que mostra como se desenrolam os processos de troca de prisioneiros entre Kyiv e Moscovo.


"O documentário ‘Retorno’ demonstra como toda a equipa trabalha e o que está por trás dos processos de troca", revelou o líder ucraniano, deixando uma mensagem com esperança para o povo que está a sofrer as consequências da invasão russa.


"Lembramo-nos de todos. O dia chegará e saudaremos todos os libertados novamente na Ucrânia", pode ainda ler-se na publicação na rede social Facebook.


Na última troca de prisioneiros, a 24 de novembro, o Governo ucraniano comunicou a libertação de nove militares e três civis que se encontravam em cativeiro russo.


Na mesma semana, 50 soldados prisioneiros de guerra da Ucrânia e da Rússia foram trocados, e anteriormente tinham sido libertados 35 soldados russos por outros tantos soldados ucranianos e um civil.



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Opositor do Kremlin pede que Putin retire tropas de território ucraniano




O opositor russo Iliá Yashin, que está a ser julgado por denunciar os alegados crimes de guerra cometidos pela Rússia na Ucrânia, pediu hoje ao líder do Kremlin, Vladimir Putin, que retire imediatamente as tropas do território ucraniano.


Opositor do Kremlin pede que Putin retire tropas de território ucraniano








"Peço a si, Vladimir Vladimirovich (patronímico de Putin), que pare imediatamente com esta loucura, reconheça a política em relação à Ucrânia como errada, retire as tropas do seu território e encontre uma solução diplomática do conflito", disse hoje Yashin em tribunal.


Yashin acusou Putin de travar uma guerra "não apenas contra os ucranianos, mas contra os seus próprios compatriotas", já que milhares de russos morreram durante o conflito.


"Lembre-se, a cada novo dia de guerra, você é uma nova vítima. Basta! Você privou os russos da sua casa. Centenas de milhares de seus compatriotas já abandonaram a sua terra natal, pois não querem matar ou ser mortos. As pessoas fogem de si, senhor presidente", referiu.


O opositor do regime de Putin lembrou ainda que a política militarista -- alusiva à União Soviética (1991) -- já havia levado no passado à desintegração do Estado.


"Você mesmo entende o erro que cometeu em 24 de fevereiro. O nosso Exército não é recebido com flores [na Ucrânia]. Eles chamam-nos de ocupantes e assassinos. O seu nome é sinónimo de morte e destruição", prosseguiu.


Yashin, cuja sentença será conhecida em 7 de dezembro, anunciou que esta "vai ser uma decisão contra aquela parte da sociedade [russa] que quer viver em paz e de maneira civilizada".


Hoje, o procurador russo pediu nove anos de prisão contra o opositor por "disseminar informações falsas" sobre as Forças Armadas Russas em 7 de abril durante um direto no seu canal no YouTube.


Aliado do líder da oposição, Alexei Navalni, o acusado é um dos poucos políticos críticos do Kremlin que não deixou a Rússia desde o início da "operação militar especial".


A Amnistia Internacional já exigia em julho o fim do processo criminal contra o opositor por exercer o direito à liberdade de expressão e "criticar as ações do Exército russo na Ucrânia".



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Kyiv ataca Rússia? Depósito de combustível terá ardido e há imagens


É o 2.º dia consecutivo em que as autoridades russas acusam Kyiv de atacar alvos no seu território.

Kyiv ataca Rússia? Depósito de combustível terá ardido e há imagens






Moscovo acusou mais uma vez, esta terça-feira, Kyiv de atacar a Rússia com recursos a drones.


De acordo com o governador da região de Kursk, na Rússia, que faz fronteira com a Ucrânia, o ataque ocorreu numa área onde está armazenado um depósito de combustível.


"Não há feridos. O fogo está localizado. Os serviços de emergência estão no local", partilhou Roman Starovoyt numa mensagem no Telegram.


Imagens partilhadas nas redes sociais mostram o fumo negro a sair de uma zona que, de acordo com Aric Toler, jornalista de investigação da Bellingcat, diz respeito ao ataque na Rússia.


As acusações de Moscovo surgem no dia seguinte à Rússia ter levado a cabo um ataque aéreo por todo o país, com a Ucrânia a garantir que defendeu 60 dos 70 mísseis lançados. Já na segunda-feira, Moscovo acusou Kyiv de atacar dois aeródromos, ataques dos quais terão resultados três mortos e cinco feridos.



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