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Rússia afirma ter sofrido novo ataque com dois 'drones'
Dois drones danificaram hoje um prédio que administra um oleoduto na região de Pskov, no oeste da Rússia, segundo o governador regional.
A explosão é a mais recente de uma série de ataques aéreos na Rússia nas últimas semanas.
"No início da manhã, uma explosão danificou o prédio administrativo do oleoduto perto de Litvinovo, no distrito de Nevelsky", a cerca de dez quilómetros da fronteira com a Bielorrússia, disse o governador Mikhail Vedernikov.
Pouco depois, acrescentou que segundo informações iniciais, o edifício tinha sido "danificado na sequência de um ataque de dois veículos aéreos não tripulados".
Nenhuma vítima foi relatada e uma investigação está em curso.
De acordo com relatos não confirmados publicados pelo Baza, um meio de comunicação russo no Telegram com fontes dos serviços secretos, os 'drones' tinham como alvo a estação de bombeamento de petróleo da Transneft em Pskov.
Nas últimas semanas, aumentaram os relatos de ataques de 'drones' na Rússia, geralmente em regiões que fazem fronteira com a Ucrânia.
Na sexta-feira, dois drones danificaram edifícios no centro da cidade de 'Krasnodar', no sul da Rússia.
Moscovo culpou Kiev e seus apoiantes ocidentais pelo crescente número de ataques e operações de sabotagem, mas a Ucrânia nega essas acusações.
Ucrânia. Um morto e dois feridos em ataque na região russa de Belgorod
Pelo menos um morto e dois feridos foram registados em Belgorod, na Rússia, em ataques com fogo de artilharia da Ucrânia, anunciou o governador da região, Viacheslav Gladkov.
Mais de 200 projéteis de artilharia, incluindo morteiros, atingiram o território da região de Belgorod nas últimas 24 horas, escreveu o governador na rede social Telegram.
Um segurança de uma fábrica morreu e duas pessoas resultaram feridas na cidade de Shebekino, em cujo distrito caíram um total de 103 morteiros, segundo Gladkov.
O número de impactos foi ainda maior (115) no distrito de Graivoron, onde, segundo as autoridades regionais, três prédios administrativos e cinco casas foram danificados.
Na passada segunda-feira, o distrito de Graivoron foi palco de uma incursão armada por parte de um destacamento de cerca de uma centena de "sabotadores ucranianos", segundo as autoridades russas, ação que foi reivindicada por dois grupos de russos que lutam do lado de Kiev: o Corpo dos Voluntários Russos e da Legião da Liberdade para a Rússia.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, todos os participantes da incursão foram liquidados pelas tropas russas, uma alegação negada pelos dois grupos.
Ucrânia. Kyiv reivindica destruição de quase 60 'drones' russos
As autoridades da Ucrânia disseram hoje que a sua defesa aérea abateu 58 de 59 'drones' enviados pela Rússia durante a noite, principalmente na capital Kyiv.
"A Federação Russa realizou outro ataque massivo no território da Ucrânia, usando 'drones' de ataque Shahed iranianos", disse o Estado-Maior ucraniano.
"De acordo com informações atualizadas, 58 dos 59 ['drones'] foram abatidos pelos nossos defensores", declarou.
Anteriormente, as autoridades militares tinham anunciado a destruição de 52 'drones' em 54.
Segundo Kyiv, as suas forças armadas rebateram "o mais importante ataque de 'drones'" contra a capital desde o início da invasão russa, que, no entanto, causou dois mortos e três feridos.
"A Federação Russa realizou outro ataque em grande escala no território da Ucrânia" usando 'drones' Shahed.
Os russos procuravam sobretudo atingir "instalações militares e infraestruturas essenciais nas regiões centrais do país, em particular na região de Kyiv", explicou a força aérea.
As autoridades militares especificaram que 40 desses 'drones' foram enviados para a capital, alvo pela 14.ªvez num mês, uma série sem precedentes.
A Rússia, por sua vez, acusou, através do seu ministro ds Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, o Ocidente de "brincar com fogo" após o recente acordo dado pelos Estados Unidos para futuras entregas de caças F-16 à Ucrânia, denunciando uma "escalada inaceitável".
Zelensky saúda "heróis" da defesa antiaérea após ataque noturno russo
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou hoje "os heróis" da defesa antiaérea que combateram o maior ataque de 'drones' a Kyiv desde o início da invasão russa, segundo as autoridades militares ucranianas.
"Toda vez que vocês abatem 'drones' e mísseis inimigos, vidas são salvas (...). Vocês são os nossos heróis", agradeceu Zelensky, numa mensagem publicada na rede social Telegram.
Os responsáveis militares ucranianos disseram que na noite de sábado para hoje destruíram 52 dos 54 drones com explosivos lançados por Moscovo no país, incluindo "mais de 40" só na capital.
"No total, foi registado um número recorde de 'drones' explosivos lançados: 54!", confirmou a força aérea ucraniana na rede social Telegram, alegando ter "destruído 52".
Até agora, as autoridades registaram dois mortos e três feridos em Kyiv.
"Este é o ataque com 'drones' mais importante contra a capital desde o início da invasão russa", lamentou a administração militar regional no Telegram, acrescentando que "ocorreu em várias ondas e o alerta aéreo durou mais de cinco horas".
De acordo com dados preliminares, mais de 40 'drones' russos foram destruídos pela defesa antiaérea sobre Kyiv, segundo a administração militar regional.
Segundo a administração regional, "após a destruição dos 'drones' russos (...) os destroços caíram sobre um prédio de sete andares" no distrito de Golosiïvskiï, matando uma pessoa e ferindo outra.
Os destroços causaram ainda um incêndio numa zona de armazéns, que se propagou por mais de 1.000 metros quadrados e feriu uma pessoa no local, segundo a mesma fonte.
"Os serviços de emergência estão em todos os locais", especificaram as autoridades regionais.
No distrito de Solomiansky, "devido à queda de restos dos 'drones' perto de uma bomba de combustível, uma mulher de 35 anos foi hospitalizada e um homem de 41 anos morreu", disse o autarca de Kyiv, Vitali Klitschko.
"Hoje o inimigo decidiu 'parabenizar' os habitantes (da capital) pelo Dia de Kyiv com a ajuda dos seus 'drones' assassinos", ironizaram as autoridades regionais, referindo-se ao feriado da cidade, que se celebra hoje.
Este é o 14.º ataque com 'drones' russos em Kyiv desde o início de maio, segundo as autoridades.
Um total de 54 'drones' com explosivos foi lançado "das regiões de Bryansk e Krasnodar" na Rússia, disse a força aérea ucraniana, que se mostrou satisfeita por ter intercetado 52 destes aparelhos não tripulados.
Segundo a força aérea ucraniana, a Rússia visava em particular "instalações militares e infraestrutura crítica nas regiões centrais do país, em particular na região de Kyiv".
Rússia lança 15.º ataque a Kyiv em maio. "A partir de várias direções"
As forças russas voltaram a atacar Kiev durante a madrugada, com as defesas antiaéreas ucranianas a destruírem mais de 40 mísseis e drones 'kamikaze' de fabrico iraniano.
"Este é o 15.º ataque desde o início de maio", disse a administração militar de Kyiv num comunicado, referindo que os "terroristas" estão a tentar "destruir alvos-chave" e, "ao mesmo tempo, esgotar os recursos" das defesas antiaéreas ucranianas.
De acordo com a administração militar da capital ucraniana, a Rússia utilizou no ataque veículos aéreos não tripulados, ou drones, de fabrico iraniano Shahed (termo religioso islâmico para designar mártires) e, "quase simultaneamente", mísseis de cruzeiro disparados desde a região do Mar Cáspio.
"O ataque contra a capital foi combinado, a partir de várias direções", acrescentou o relatório militar, que elogiou o desempenho das defesas aéreas ucranianas e mencionou que o telhado de um edifício residencial foi danificado pela queda de destroços de um projétil intercetado.
Rússia acusa Kyiv de estar por detrás de "ataque terrorista" em Moscovo
Oito drones estiveram envolvidos no ataque, e todos foram destruídos, de acordo com o Ministério da Defesa russa.
O Ministério da Defesa da Rússia acusou, esta terça-feira, a Ucrânia de estar por detrás do ataque em Moscovo desta manhã, que provocou "danos menores" em vários edifícios.
"Esta manhã, o regime de Kyiv lançou um ataque terrorista com drones contra a cidade de Moscovo", escreveu o Ministério, na rede social Telegram.
Segundo o mesmo meio, oito drones estiveram envolvidos no ataque, e todos foram destruídos.
presidente da câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, indicou que não há feridos graves e que uma investigação ao sucedido está em curso.
"Imediatamente após o término dos trabalhos dos serviços especiais, os moradores poderão voltar aos seus apartamentos", disse ainda.
Imagens publicadas na rede social Telegram, às quais poderá aceder na galeria acima, mostram o momento do incidente.
Este é ataque mais grave contra Moscovo desde o dia 2 de maio, quando a Rússia denunciou um outro ataque contra o Kremlin, também com drones, e que a liderança russa atribuiu à Ucrânia.
Bombardeamento ucraniano causa um morto na fronteira com a Rússia
Um morto e dois feridos resultaram hoje de um bombardeio ucraniano num centro para deslocados na região fronteiriça de Belgorod, na Rússia, perto da fronteira com a Ucrânia, anunciou o governador regional, Vyacheslav Gladkov.
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"As forças armadas ucranianas dispararam artilharia contra um centro para deslocados que acolhia civis idosos e crianças (...) um segurança foi morto e duas pessoas ficaram feridas", escreveu Gladkov no Telegram.
Segundo este responsável, os dois feridos encontram-se "em estado grave nos cuidados intensivos" com "lesões profundas no abdómen" num dos casos, e no peito no outro.
A mensagem no Telegram foi acompanhada de fotografias de um edifício danificado com vidros estilhaçados, uma vala causada pelo impacto perto da cabine do segurança e adultos e crianças a serem retirados em autocarros.
A região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, tem sido alvo de bombardeios ucranianos, bem como de tentativas de incursões de grupos armados ucranianos, bombardeios e incursões que se multiplicaram nas últimas semanas.
A capital russa, Moscovo, foi alvo na madrugada de hoje de um ataque de drones, que causou danos e feriu duas pessoas, segundo as autoridades locais.
Baleia suspeita de espiar para a Rússia reaparece junto à costa da Suécia
Animal foi avistado, no domingo, ao largo da costa da Suécia.
A baleia beluga que foi avistada pela primeira vez na Noruega em 2019, com um arnês com suportes para uma câmara, levantando especulações de que era uma espia treinada pela marinha russa, reapareceu, este domingo, ao largo da costa da Suécia, segundo confirmaram as autoridades.
De acordo com a Direção de Pescas da Noruega, o animal tem viajado lentamente ao longo da costa norueguesa desde 2019, mas acelerou consideravelmente nos últimos meses em direção à Suécia, tendo sido observada perto de Hunnebostrand, no domingo.
“Não sabemos porque é que acelerou tanto agora”, disse Sebastian Strand, biólogo marítimo da organização OneWhale, em declarações à AFP, notando que a baleia, conhecida como 'Hvaldimir', se está a afastar do seu ambiente natural.
"Pode ser que as hormonas a levem a encontrar uma companheira. Ou pode ser a solidão, já que as belugas são uma espécie muito social - pode ser que esteja à procura de outras baleias belugas", acrescenta.
Os especialistas acreditam que o animal tem entre 13 e 14 anos, "idade em que as suas hormonas estão muito altas".
Sublinhe-se que 'Hvaldimir' foi observada pela primeira vez em 2019, por pescadores noruegueses, e usava um arnês, com suportes para uma câmara, com a inscrição “Equipamento de São Petersburgo", o que levantou suspeitas de que estaria a ser treinada pela marinha russa para espiar e que podia ter escapado de um recinto, uma vez que parecia estar acostumada a humanos.
A Rússia nunca divulgou qualquer resposta ao assunto.
Ucrânia: Ataque a Lugansk deixa cinco mortos e 19 feridos
Um bombardeamento deixou esta madrugada pelo menos cinco mortos e 19 feridos na região ucraniana de Lugansk, ocupada pela Rússia, disseram hoje as autoridades russas, que atribuíram o ataque ao exército ucraniano.
O Centro de Controlo russo para a Segurança na região de Lugansk, no leste da Ucrânia, avançou que o bombardeamento atingiu a aldeia de Karpaty, a 35 quilómetros a oeste da capital, Lugansk.
A instituição disse na plataforma Telegram que, de acordo com informações preliminares, o ataque foi conduzido com Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (conhecidos pelo acrónimo em inglês Himars), doados à Ucrânia pelos Estados Unidos.
O centro alegou, na plataforma Telegram, que as forças ucranianas dispararam quatro mísseis que danificaram um estaleiro de construção e um edifício de uma quinta de criação de aves.
A Rússia anunciou em setembro a anexação das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, no leste da Ucrânia, todas parcialmente ocupadas após a invasão, desencadeada em 24 de fevereiro por ordem do Presidente russo Vladimir Putin.
A decisão foi rejeitada por Kiev e pela comunidade internacional.
Grupo Wagner pede investigação a altos funcionários russos
O chefe do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, pediu hoje ao Comité de Investigação e ao Ministério Público da Rússia que investiguem possíveis crimes cometidos por altos funcionários do Ministério da Defesa durante a campanha militar na Ucrânia.
"Hoje, pedi ao Comité de Investigação e ao Ministério Público da Rússia que investiguem a prática de crimes durante os preparativos e a condução da operação militar especial por parte de altos funcionários do Ministério da Defesa russo", afirmou Prigozhin numa mensagem publicada na rede social Telegram.
Prigozhin acrescentou que não iria publicar o conteúdo dos seus pedidos, "uma vez que se trata de algo que será analisado pelos órgãos de investigação".
O chefe de Wagner criticou repetidamente o Ministério da Defesa russo e o Estado-Maior do exército russo, acusando diretamente o ministro Serguei Shoigu e Valery Gerasimov, chefe do comando militar russo, de não fornecerem armas suficientes e de não entregarem o território anteriormente conquistado.
Prigozhin avisou que tem uma lista com todos os nomes dos envolvidos nos alegados crimes, acusando-os diretamente de traição e atribuindo o elevado número de baixas do grupo Wagner em Bakhmut à falta de munições da unidade paramilitar.
Os mercenários do grupo Wagner lutam em apoio às forças russas na Ucrânia e têm desempenhado um papel fundamental em cenários como Bakhmut, mas a adesão ao Kremlin deu lugar a acusações nas redes sociais contra o Ministério da Defesa ou as Forças Armadas russas sobre problemas logísticos nas linhas da frente.
Kadyrov quer "vingança", mas Ucrânia lembra "quem matou" chechenos
O líder da Chechénia pediu "vingança" contra a Ucrânia, após um alegado ataque a Moscovo. No entanto, "deveria vingar-se de Moscovo e de Putin pessoalmente, e não ameaçar a Ucrânia", afirmou o secretário da Segurança Nacional e do Conselho de Defesa da Ucrânia.
O líder da república russa da Chechénia, Ramzan Kadyrov, apelou a uma "vingança em todo o sentido da palavra", após um alegado ataque ucraniano contra Moscovo. No entanto, foi alertado pela Ucrânia de quem "matou e destruiu" os chechenos.
Numa publicação na plataforma Telegram, na terça-feira, Kadyrov culpou "o regime de Kyiv" pelo ataque que causou dois feridos ligeiros e danos em vários edifícios, acusando a Ucrânia de "terrorismo".
"Mostrar-vos-emos o que é a vingança no sentido pleno da palavra", assegurou.
O presidente russo, Vladimir Putin, acusou na terça-feira a Ucrânia de terrorismo e de tentar aterrorizar a população russa, após um ataque sem precedentes com drones contra a região de Moscovo.
O Ministério da Defesa russo disse que oito dispositivos estiveram envolvidos no ataque, dos quais cinco foram abatidos pela defesa antiaérea e três foram neutralizados por meios eletrónicos, segundo a agência oficial TASS.
Após a 'ameaça', o secretário da Segurança Nacional e do Conselho de Defesa da Ucrânia, Oleksiy Danilov, afirmou que "Kadyrov deveria vingar-se de Moscovo e de Putin pessoalmente, e não ameaçar a Ucrânia".
"Foram os russos que mataram e destruíram os chechenos. Foram os russos que trouxeram séculos de escravatura, milhares de mulheres e crianças assassinadas e torturadas, a destruição da cidade e os túmulos profanados dos antepassados para a terra chechena", acusou.
"Não foram os ucranianos que arrasaram Grozny [capital da Chechénia] e os seus pacíficos habitantes com tanques, foram os tanques russos. O povo checheno lembra-se disso e, para aqueles que se esqueceram, é tempo de se lembrarem!", acrescentou.
A Chechénia, uma república autónoma de maioria muçulmana do Cáucaso russo, foi palco de confrontos, nas décadas de 1990 e 2000, entre guerrilheiros e o exército russo, provocando dezenas de milhares de mortos.
Maior ataque em Kyiv do último mês fez três mortos. As imagens
Pelo menos três pessoas morreram hoje e dez ficaram feridas num ataque aéreo em Kiev, disseram as autoridades militares ucranianas.
Depois de 17 ataques com 'drones' (veículos aéreos não tripulados) e mísseis à capital ucraniana em Maio, as forças russas atingiram a capital de manhã cedo com mísseis lançados a partir do solo.
"Três pessoas morreram e quatro ficaram feridas no bairro de Desnyansky", escreveu a administração militar de Kyiv, na plataforma Telegram.
A mesma fonte referiu que apenas uma criança morreu no ataque, depois de inicialmente ter indicado que duas crianças tinha sido mortas.
O número de vítimas foi o maior registado nos ataques contra Kyiv no último mês.
O ataque também danificou edifícios de apartamentos, uma clínica médica, uma conduta de água e automóveis.
O Estado-Maior da Ucrânia informou que as Forças Aéreas intercetaram os dez mísseis, que identificou como mísseis balísticos de curto alcance Iskander.
A informação foi confirmada, na mesma plataforma, pelo presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko.
Vários mísseis russos foram disparados esta semana em direção à capital ucraniana. Na segunda-feira, um ataque invulgar durante o dia a Kyiv obrigou os residentes a procurarem abrigo.
Desde o início da invasão, em fevereiro do ano passado, a Rússia tem repetidamente atacado Kyiv com 'drones' e mísseis, mas os ataques contra a capital intensificaram-se significativamente no último mês, à medida que a Ucrânia se prepara para uma contraofensiva.
A defesa aérea ucraniana tem vindo a tornar-se cada vez mais eficaz na interceção de 'drones' e mísseis russos, mas os destroços resultantes podem causar incêndios e ferir as pessoas que se encontram no solo.
No bairro de Desnianskyi, os destroços caíram sobre um hospital pediátrico e um edifício vizinho de vários andares. Duas escolas e uma esquadra ficaram danificados.
Noutro bairro, Dniprovskyi, um edifício residencial foi danificado por detritos em chamas. Várias janelas ficaram estilhaçadas e carros estacionados a incendiaram-se com detritos caídos na estrada e em pátios. No bairro de Darnytskyi, uma conduta de água e um edifício residencial foram afetados e janelas ficaram estilhaçadas.
No mês passado, a Ucrânia também afirmou ter abatido alguns dos mísseis hipersónicos russos Kinzhal, que o Presidente russo, Vladimir Putin, considera serem uma vantagem competitiva fundamental.
Na quarta-feira, as forças russas efetuaram três ataques aéreos no sul da região de Kherson, juntamente com ataques com mísseis e artilharia pesada noutras partes da região.
Rússia afirma ter repelido tentativa de invasão ucraniana
A Rússia afirmou hoje ter repelido uma tentativa ucraniana de invasão de uma região fronteiriça, horas depois de dois grupos armados terem anunciado incursões na região de Belgorod.
"Depois de um intenso bombardeamento de instalações civis na região de Belgorod, grupos terroristas ucranianos com até duas companhias de infantaria motorizada reforçadas por tanques tentaram invadir o território russo", afirmou o Ministério da Defesa russo.
As forças russas impediram "uma nova tentativa do regime de Kiev de levar a cabo um ato terrorista contra a população civil da cidade de Shebekino, na região de Belgorod", disse o porta-voz do ministério, tenente-general Igor Konashenkov.
A cidade situa-se a menos de uma dezena de metros em linha reta da fronteira com a Ucrânia.
As tropas russas mataram "mais de 30 terroristas ucranianos" e destruíram "quatro veículos de combate blindados, um lança-foguetes múltiplo Grad e uma carrinha", disse Konashenkov, citado pela agência oficial russa TASS.
Horas antes, um grupo denominado Corpo de Voluntários Russos tinha divulgado um vídeo alegadamente gravado na zona de Shebekino, reclamando tratar-se da "segunda fase" de uma operação iniciada no final de maio com ataques em Belgorod.
Sem mencionar a alegada incursão, o presidente da câmara de Shebekino, Valentin Demydov, disse hoje que muitos residentes tinham fugido da cidade devido aos constantes bombardeamentos ucranianos, estando a ser acolhidos no estádio de Belgorod.
Em Moscovo, o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, disse que o Presidente Vladimir Putin estava a ser informado sobre a situação junto à fronteira com a Ucrânia, noticiou a TASS.
"Em relação à situação em Shebekino, Vladimir Putin recebe constantemente relatórios do Ministério da Defesa, do Serviço de Guarda de Fronteiras, do FSB [Serviços Federais de Segurança] e do Ministério de Situações de Emergência", disse.
Segundo Peskov, Putin "é também diretamente informado pelas autoridades regionais e municipais da região sobre as medidas para prestar a assistência necessária à população, incluindo a disponibilização de alojamento temporário a quem o desejar".
O governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, negou a presença de combatentes ucranianos na região, mas confirmou a ocorrência de bombardeamentos.
"Não há inimigo no território da região de Belgorod e nunca houve", escreveu Gladkov na rede social Telegram, citado pela TASS.
O comando operacional da região de Belgorod também desmentiu a informação de que teria havido um avanço das tropas ucranianas na zona de Shebekino.
"O quartel-general operacional declara oficialmente que estas informações são falsas e não correspondem à realidade", disse num comunicado.
O comando russo admitiu que a situação era difícil devido a bombardeamentos, mas insistiu ser falsa a informação sobre um "avanço noturno das Forças Armadas da Ucrânia na zona de Shebekino".
"Pedimos aos residentes da região de Belgorod que mantenham a calma, estejam vigilantes e confiem apenas em fontes de informação oficiais e fiáveis", acrescentou o comando operacional.
Ucrânia. Grupos armados anunciam novas incursões em território russo
Dois grupos armados que reivindicaram um ataque na região russa de Belgorod a partir da Ucrânia, no final de maio, anunciaram hoje novas incursões em vídeos alegadamente gravados em cidades diferentes da Rússia.
"A segunda fase [da operação] prometida pelo comandante do Corpo de Voluntários Russos começou", anunciou um dos grupos na rede social Telegram, citado pela agência espanhola EFE.
O grupo disse que voluntários armados tinham entrado na Rússia e estavam a dirigir-se para a cidade de Shebekino, na região de Belgorod, a menos de uma dezena de metros em linha reta da fronteira com a Ucrânia.
O presidente da câmara de Shebekino, Valentin Demydov, disse hoje que muitos residentes estavam a fugir da cidade devido aos constantes bombardeamentos ucranianos, sem mencionar a alegada incursão do Corpo de Voluntários Russos.
O autarca precisou que os residentes em fuga estavam a ser acolhidos no estádio Belgorod Arena, segundo a EFE.
O outro grupo, a Legião da Liberdade para a Rússia, divulgou um vídeo alegadamente gravado em Grayvoron, também na região de Belgorod e próxima da fronteira, mas a cerca de 80 quilómetros, em linha reta, de Shebekino.
Na mensagem, o grupo anunciou pretender "libertar toda a Rússia, de Belgorod a Vladivostoque", situada no extremo oriental do país, junto à fronteira com a China e com a Coreia do Norte.
Os dois grupos têm lutado há meses ao lado do exército ucraniano contra as forças russas e dizem que pretendem derrubar pela força o Presidente russo, Vladimir Putin.
O Governo de Kiev afirma não ter nada a ver com as ações destes grupos em território russo, mas tolera as suas operações em solo ucraniano.
As autoridades russas disseram que mataram mais de 70 "terroristas ucranianos" no ataque em Belgorod no final de maio.
Os dois grupos armados negaram ter sofrido baixas e disseram que apenas cidadãos russos estiveram envolvidos nos ataques.
As alegadas incursões ocorrem numa altura em que os serviços secretos britânicos assinalaram hoje aquele que será "muito provavelmente o primeiro apelo à substituição de Putin na televisão russa aprovada pelo Estado desde o início da guerra".
Em 27 de maio, "o político da oposição russa Boris Nadezhdin apareceu no canal NTV da Rússia e apelou para a eleição de um novo presidente em 2024, a fim de restabelecer relações normais com a Europa", disse o Ministério da Defesa britânico.
Nadezhdin "tem sido um crítico da guerra desde a invasão" da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, segundo a Defesa britânica, que tem divulgado diariamente análises sobre a guerra na rede social Twitter.
Para os analistas britânicos, a declaração do opositor foi feita num contexto de "limitações à liberdade de expressão que não se viam desde os tempos soviéticos" introduzidas por Putin nos últimos 15 meses.
"Existe uma possibilidade realista de que a recente retórica ácida de figuras nacionalistas como o proprietário do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, esteja a encorajar as figuras da oposição a desafiarem temas tabu", acrescentaram.
Numa avaliação anterior citada pela agência ucraniana Ukrinform, os serviços secretos britânicos tinham afirmado que a Rússia tem demonstrado uma atitude mais reativa desde o início de maio, em vez de avançar para objetivos militares definidos.
Bakhmut? "Liderada por palhaços que transformam pessoas em carne"
Ao celebrar o seu 62.º aniversário, esta quinta-feira, num campo de treino, o líder do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, também confirmou que os seus homens iriam finalmente deixar a cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia.
O líder do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, referiu que as suas forças continuariam a lutar na Ucrânia se os seus homens conseguissem uma secção separada da frente sem terem de depender dos "palhaços" que dirigem grande parte das forças armadas russas.
Ao celebrar o seu 62.º aniversário, esta quinta-feira, num campo de treino, Prigozhin também confirmou que os seus homens iriam finalmente deixar a cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia, a 5 de junho, depois de a terem entregue ao exército russo.
"Se toda a cadeia (de comando) falhar a 100% e só for liderada por palhaços que transformam pessoas em carne, então não participaremos nela", referiu Prigozhin, citado pela Reuters.
"É bonito, não é?", questionou aos jornalistas russos com um sorriso, olhando para um céu noturno iluminado por explosões e clarões vermelhos em resultado de ataques.
De seguida, descreveu detalhadamente as próteses de pernas que os seus homens feridos receberam, incluindo os que continuaram a combater.
Prigozhin salientou ainda que os seus homens queriam descansar em campos na Ucrânia controlada pela Rússia durante cerca de um mês e que depois as coisas ficariam mais claras. "Foi um ano difícil. Depois veremos como correm as coisas", afirmou.
O líder do grupo russo ganhou notoriedade durante os 15 meses de guerra na Ucrânia e tem insultado regularmente as altas patentes militares do presidente Vladimir Putin, em especial o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e o chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, pelo seu desempenho. Nem Shoigu nem Gerasimov responderam aos seus insultos em público.
Prigozhin, que na semana passada afincou que a sua alcunha deveria ser "carniceiro de Putin" em vez de "chefe de cozinha de Putin", afirmou, na quarta-feira, que tinha pedido aos procuradores para investigarem se os altos responsáveis da Defesa russa tinham cometido algum "crime" antes ou durante a guerra na Ucrânia.
Kremlin vai construir 'bunker' para altos funcionários do Estado
O Kremlin encomendou a construção de um novo abrigo antiaéreo para altos funcionários do Estado na capital russa, que esta semana foi alvo de um ataque de 'drones' que Moscovo atribui à Ucrânia.
O 'bunker', que tem um custo inicial de 35 milhões de rublos (cerca de 400.000 euros), ficará concluído em 20 de dezembro, de acordo com o portal de informação Meduza, que cita a página do Governo russo.
A "estrutura de proteção da defesa civil" será construída nos terrenos do Hospital Clínico Central de Moscovo, onde são tratados altos funcionários do Estado, pelo que estará dotado de todo o tipo de equipamento médico.
O contrato inclui a instalação de um sistema de comunicação especial para altos funcionários e também o equipamento técnico necessário "para evitar a fuga de informações secretas".
Na terça-feira, o Ministério da Defesa da Rússia informou o abate de oito 'drones' sobre Moscovo e arredores, que realizaram ataques ação que o Presidente russo, Vladimir Putin, classificou de terroristas e atribuiu às forças ucranianas, dizendo que tinham por objetivo intimidar a população russa.
Putin sublinhou que a defesa antiaérea da capital funcionou bem, mas admitiu que há aspetos a melhorar para proteger a cidade de 13 milhões de habitantes.
O gabinete de Putin situa-se no Palácio do Senado, no edifício do Kremlin, cuja cúpula foi atingida por dois 'drones' inimigos no início de maio.
Em todos esses casos, tal como sucedeu nos recentes ataques na região de Belgorod, Kiev negou ter responsabilidade nas ações.
Novo ataque russo contra Kyiv com mais de 30 mísseis e 'drones'
A Rússia voltou hoje a atacar, pelo sexto dia consecutivo, a capital ucraniana, utilizando "mais de 30" mísseis e 'drones', derrubados pelas defesas aéreas ucranianas, afirmou a administração militar de Kyiv.
"O terror continua em Kyiv com ataques aéreos. Os terroristas estão desesperados e atacam a capital quase sem parar", indicou a administração militar, em relatório, no qual sublinhou que este é o sexto ataque aéreo contra a capital ucraniana em seis dias.
De acordo com os responsáveis, as forças russas usaram uma combinação de 'drones' (veículos aéreos não tripulados) explosivos Shahed, de fabrico iraniano, lançados de "diferentes direções", e mísseis de cruzeiro disparados por aviões, a partir do mar Cáspio.
Até ao momento, não há informação sobre possíveis vítimas.
O presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, indicou não terem sido realizadas chamadas para os serviços médicos durante ou após o ataque durante a madrugada.
O relatório diário do Estado-Maior ucraniano referiu que as defesas aéreas ucranianas abateram 15 mísseis de cruzeiro e 18 'drones' Shahed.
A Rússia tem aumentado a intensidade e a frequência dos ataques com 'drones' e mísseis à capital ucraniana desde finais de abril.
Embora os sistemas de defesa ocidentais que a Ucrânia tem instalados em Kyiv derrubem quase a totalidade dos projéteis, várias pessoas morreram nos últimos dias devido à queda de destroços na sequência das interceções.
As forças ucranianas disseram acreditar que, com estes ataques, Moscovo quer desmoralizar a população e esgotar as munições dos sistemas antiaéreos ucranianos.
Kyiv tenta convencer os aliados a enviar mais sistemas de mísseis Patriot para defender melhor o território dos ataques aéreos.
Homem despido sobe ao altar do Vaticano para contestar guerra na Ucrânia
O homem teria escrito um apelo nas costas para que as crianças ucranianas fossem salvas.
De visita à Basílica de São Pedro, no Vaticano, um homem despido subiu ao altar para protestar contra a guerra na Ucrânia, na quinta-feira.
O homem teria escrito um apelo nas costas para que as crianças ucranianas fossem salvas, naquela que foi uma manifestação realizada em pleno Dia Mundial da Criança, diz a agência Reuters.
O homem teria, também, cortes provocados pelas suas unhas no corpo, de acordo com a mesma fonte.
Guardas do Vaticano tomaram conta da ocorrência, tendo transferido o manifestante, que não foi identificado, à polícia italiana.
O episódio insólito ocorreu antes do fecho da basílica.
Governador de Smolensk denuncia ataques com 'drones' na região russa
As autoridades russas denunciaram hoje novos ataques com aparelhos aéreos não tripulados ('drones'), atribuídos à Ucrânia, contra instalações elétricas na região de Smolensk, sem fazer vítimas.
O governador de Smolensk, Vasili Anokin, disse numa mensagem difundida através do sistema digital de mensagens Telegram que o ataque foi "executado por 'drones' de longo alcance" durante a madrugada contra "instalações energéticas e depósitos de combustível", situados na localidade de Divasi.
"Não há vítimas mortais ou feridos. Não há danos significativos ou incêndios. Os serviços de operações [de emergência] da região estão no local para eliminarem as consequências [dos ataques]", disse ainda o governador, sem especificar.
Esta semana, Moscovo denunciou ataques com 'drones' contra território russo cuja responsabilidade atribuiu à Ucrânia.
A situação na zona alegadamente afetada ainda não foi verificada por entidades independentes.
A região de Smolensk, a sudoeste de Moscovo, faz fronteira com a Bielorrússia e historicamente é conhecida como o ponto de entrada das forças de Napoleão Bonaparte, na invasão da Rússia em 1812, assim como pela campanha militar da Alemanha nazi, tendo sido ocupada em 1941.
Militares ucranianos dizem ter abatido 15 mísseis e 21 'drones' em Kyiv
As defesas aéreas ucranianas abateram um total de 15 mísseis de cruzeiro e 21 'drones' iranianos Shahed entre a noite de quinta-feira e hoje em Kiev e nos seus arredores, informou a força aérea ucraniana.
"Os invasores [russos] não param de tentar aterrorizar a capital ucraniana com ataques de 'drones' [veículos aéreos não tripulados] e mísseis", disse a força aérea num comunicado.
Anteriormente, num primeiro balanço, a administração militar de Kyiv tinha dito que tinham sido abatidos "mais de 30 alvos".
De acordo com a força aérea, a Rússia lançou um ataque na noite de quinta-feira, em dois momentos.
O primeiro consistiu no envio de 'drones kamikazes', que entraram pelo sul da capital por volta das 11:00 de quinta-feira, horário local (09:00 em Lisboa).
No segundo foram utilizados mísseis de cruzeiro, disparados por aeronaves localizadas na área do Mar Cáspio. Esses projéteis entraram no espaço aéreo ucraniano por volta 03:00 de hoje, horário local (01:00 em Lisboa).
"Todos os 15 mísseis de cruzeiro e 21 'drones' de ataque foram destruídos pelas defesas aéreas da força aérea em cooperação com outros componentes das forças armadas ucranianas", sublinhou o comunicado oficial.
Até ao momento, não há informação sobre possíveis vítimas.
O presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, indicou não terem sido realizadas chamadas para os serviços médicos durante ou após o ataque durante a madrugada.
A Rússia tem aumentado a intensidade e a frequência dos ataques com 'drones' e mísseis à capital ucraniana desde finais de abril.
Embora os sistemas de defesa ocidentais que a Ucrânia tem instalados em Kyiv derrubem quase a totalidade dos projéteis, várias pessoas morreram nos últimos dias devido à queda de destroços na sequência das interceções.
As forças ucranianas disseram acreditar que, com estes ataques, Moscovo quer desmoralizar a população e esgotar as munições dos sistemas antiaéreos ucranianos.
Kyiv tenta convencer os aliados a enviar mais sistemas de mísseis Patriot para defender melhor o território dos ataques aéreos.
Líder do Grupo Wagner acusa Moscovo de tentar explodir mercenários
Líder do Grupo Wagner revelou que os mercenários encontraram uma série de locais com engenhos explosivos, colocados pelas forças tradicionais russas.
O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, acusou, esta sexta-feira, as tropas do Exército da Rússia de terem tentado explodir os seus mercenários. As acusações surgem numa altura de tensão entre Prigozhin e Moscovo.caram vários engenhos explosivos.
Questionadas sobre o porquê dos engenhos explosivos, que incluíam centenas de minas antiataque, terem sido ali colocados, as forças russas indicaram tratar-se de uma ordem de superiores.
"Não era necessário colocar estas cargas para dissuadir o inimigo, uma vez que a [zona em questão] se situa na retaguarda. Por conseguinte, podemos presumir que estas cargas se destinavam a ir ao encontro das unidades avançadas do Grupo Wagner", afirmou Prigozhin no Telegram, citado pela agência de notícias Reuters.
O responsável acrescentou que nenhum dos engenhos explodiu e ninguém ficou ferido, mas "presumiu” que "se tratou de uma tentativa de flagelação pública".
Sublinhe-se que o líder do Grupo Wagner tem estado em guerra aberta com o Ministério da Defesa da Rússia, acusando-o de não fornecer munições suficientes para lutar na Ucrânia, sobretudo quando os combates se centravam em Bakhmut. Moscovo negou as acusações.
Rússia diz ter repelido "ofensiva em larga escala" da Ucrânia
A Rússia disse hoje ter repelido uma "ofensiva em larga escala" ucraniana na região de Donetsk, no domingo, na qual 250 militares ucranianos foram mortos e dezenas de veículos de combate ucranianos foram destruídos.
Até ao momento, as autoridades ucranianas não confirmaram qualquer ofensiva em Donetsk, uma das quatro regiões do leste da Ucrânia que a Rússia anexou ilegalmente no outono passado.
"Na manhã de 04 de junho, o inimigo lançou uma ofensiva em grande escala em cinco setores da frente na direção de Yuzhnodonetsky", disse o Ministério da Defesa russo, em comunicado.
"O inimigo não alcançou o seu objetivo, não conseguiu", acrescentou. Na mesma nota, o Ministério indicou que o exército ucraniano liderou esta ofensiva com seis batalhões mecanizados e dois batalhões de tanques
O porta-voz do Ministério, Igor Konashenkov, disse que 250 militares ucranianos foram mortos e 16 tanques, três veículos de combate e 21 blindados ucranianos foram destruídos.
Um vídeo publicado pelo Ministério na plataforma Telegram mostra alegados veículos blindados ucranianos, filmados do ar, a serem destruídos pelas forças russas.
Numa rara menção à presença dos principais líderes militares da Rússia em operações no campo de batalha, Konashenkov disse que o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Russas, general Valery Gerasimov, "estava num dos postos de comando avançados".
A menção surgiu depois das críticas do chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, de que os principais líderes militares não têm sido vistos na frente de batalha nem assumido o controlo ou responsabilidade pelas operações militares na Ucrânia.
Há meses que Kiev afirma estar a preparar-se para uma grande ofensiva contra as forças de ocupação de Moscovo, numa tentativa de reconquistar territórios perdidos desde a invasão russa, que começou em fevereiro de 2022.
Num vídeo divulgado no domingo, os líderes militares ucranianos disseram que não haveria qualquer anúncio público sobre o início da ofensiva.
Kyiv diz ter repelido "todos os ataques" nos arredores de Donetsk
A Ucrânia disse hoje ter repelido "todos os ataques inimigos perto da cidade de Marinka", nos arredores de Donetsk, ocupada pela Rússia, que se tornou o novo alvo das forças russas no leste do país.
"O inimigo lançou um ataque aéreo à cidade [Marinka]", refere o relatório militar diário do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, que fala dos ataques de artilharia russa contra Marinka e a outros dois municípios da área.
O Ministério da Defesa da Rússia confirmou que a unidade especial chechena Ajmat está a participar ativamente na luta pela captura de Marinka e da cidade vizinha de Avdivka, desempenhando o papel de tropas de assalto que os mercenários do grupo Wagner desempenharam em Bakhmut.
Depois de ter declarado a captura total de Bakhmut, a Rússia está a tentar tomar Marinka e Avdivka, duas cidades nos arredores da capital da região de Donetsk, no leste da Ucrânia e ocupada pelos russos.
O relatório ucraniano disse hoje que "o adversário não realizou nenhuma operação ofensiva" nas últimas 24 horas em Avdivka.
O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia revelou ainda que foram lançados, nas últimas 24 horas, 15 ataques aéreos contra concentrações de tropas russas nos territórios ucranianos ocupados e que
O relatório refere também que seis 'drones' de reconhecimento russos foram intercetados e que as forças ucranianas atingiram com mísseis e artilharia três postos de comando, duas concentrações de armas e equipamentos militares, quatro depósitos de munições, dois sistemas de mísseis antiaéreos e quatro estações de controle eletrónico russas.
Horas antes, a Rússia disse ter repelido uma "ofensiva em larga escala" ucraniana na região de Donetsk, no domingo, na qual 250 militares ucranianos foram mortos e 16 tanques, três veículos de combate e 21 blindados ucranianos foram destruídos.
Até ao momento, as autoridades ucranianas não confirmaram qualquer ofensiva em Donetsk, uma das quatro regiões do leste da Ucrânia que a Rússia anexou ilegalmente no outono passado.
Em comunicado, o Ministério da Defesa russo indicou que o exército ucraniano liderou esta ofensiva com seis batalhões mecanizados e dois batalhões de tanques.
Também um oficial das autoridades russas na região de Zaporijia, no sul da Ucrânia, Vladimir Rogov, afirmou que as forças ucranianas atacaram hoje as posições russas.
"Esta manhã, as forças ucranianas lançaram um ataque e em maior escala do que ontem [domingo] (...). A situação é alarmante", indicou, citado pela agência de notícias oficial russa TASS.
Há meses que Kyiv afirma estar a preparar-se para uma grande ofensiva contra as forças de ocupação de Moscovo, numa tentativa de reconquistar territórios perdidos desde a invasão russa, que começou em fevereiro de 2022.
Num vídeo divulgado no domingo, os líderes militares ucranianos disseram que não haveria qualquer anúncio público sobre o início da ofensiva.
A reconquista ucraniana (perto) de Bakhmut e o pedido de Prigozhin
O chefe do grupo privado russo disse que este avanço era "uma vergonha" e pediu aos responsáveis militares para avançarem até ao campo de batalha em Donetsk.
O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou, esta segunda-feira, que as forças ucranianas recuperaram Berkhivka, território a norte de Bakhmut – zona na região de Donetsk que tem sido disputada nos últimos meses.
As declarações surgiram na sequência de alegados combates na aérea, que estaria sob controlo russo deste fevereiro deste ano.
O responsável russo não só referiu que as tropas russas nesse território “estavam a fugir lentamente”. “É uma vergonha”, considerou.
Prigozhin apelou ainda ao ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, assim como ao chefe o Estado-Maior, Valeri Gerassimov, que se deslocassem até à frente de batalha.
“Shoigu, Gerasimov: Peço-vos que venham para a frente, que levantem o exército com armas para continuar a avançar. Vá lá, vocês conseguem! E se não conseguirem, morrerão como heróis”, afirmou.
De recordar que o responsável do Grupo Wagner já teceu bastantes críticas a estes dois responsáveis, tendo até acusando estes responsáveis de quererem “destruir” o seu exército privado – assim como de não enviar munições.
As acusações passaram a ser mais agressivas, quando o líder deste grupo referiu mesmo que ia abandonar o local caso não houvesse artilharia a chegar, o que acabou por acontecer – mantendo-se estes combatentes no local.
Já do lado da Ucrânia, o coronel-geral Oleksandr Syrskyi, disse, esta segunda-feira, citado pela publicações internacionais que as forças ucranianas continuam a “avançar” perto de Bakhmut.
Prigozhin acusa tropas russas de atacar paramilitares do Grupo Wagner
O chefe da organização paramilitar Wagner anunciou hoje ter prendido um oficial russo cuja unidade terá atacado os seus homens, em mais uma indicação de tensões entre o grupo armado e o exército regular da Rússia.
"No dia 17 de maio, homens do Ministério da Defesa [russo] foram vistos a abrir estradas atrás das posições das unidades Wagner", escreveu Yevgeny Prigozhin num relatório enviado ao ministério divulgado hoje pelo grupo paramilitar.
Elementos do grupo Wagner que estavam a limpar minas "foram atacados por fogo proveniente das posições do Ministério da Defesa", segundo a mesma fonte citada pela agência francesa AFP.
Prigozhin disse numa gravação áudio que acompanha o texto que o incidente estava a ser investigado e que muitos factos não podiam ser tornados públicos, mas que remetia um relatório preliminar juntamente com provas em vídeo.
O chefe de Wagner divulgou também um vídeo do interrogatório do alegado oficial russo, que se apresentou como "comandante da 72.ª brigada motorizada, tenente-coronel Roman Vinevitenov".
No vídeo, o homem admite ter atacado o grupo Wagner, acrescentando que atuou "num estado de embriaguez, guiado por uma animosidade pessoal".
No sábado, Prigozhin acusou as forças de Moscovo de cederem território na região de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia e tem sido alvo de intensos bombardeamentos e ataques terrestres nos últimos dias.
Disse ainda que estava pronto para enviar as unidades do grupo Wagner para defender "territórios russos que estão de facto a ser conquistados".
No dia anterior, Prigozhin tinha garantido que 99% das tropas Wagner tinham abandonado Bakhmut, no leste da Ucrânia, entregando o território ao exército regular.
O grupo Wagner reivindicou a tomada da cidade de Bakhmut em 20 de maio.
A batalha por Bakhmut foi considerada a mais longa e sangrenta da guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.
Desconhece-se o balanço de baixas militares e civis desta batalha, bem como da guerra, mas diversas fontes, incluindo a ONU, admitem que será elevado.
A Ucrânia tem contado com o apoio dos aliados ocidentais no fornecimento de armamento.
O Ocidente também impôs sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade russa de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
O conflito mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).