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Há guerra na Ucrania

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Rússia declara estado de emergência na região de Belgorod


O governador da região russa de Belgorod declarou hoje o estado de emergência, numa situação "extremamente difícil" causada devido aos bombardeamentos das forças ucranianas na zona fronteiriça.


Rússia declara estado de emergência na região de Belgorod






"A situação na nossa região de Belgorod continua extremamente difícil e tensa devido aos bombardeamentos das forças armadas ucranianas. Casas foram destruídas, civis morreram e ficaram feridos", escreveu o governador Vyacheslav Gladkov na plataforma de mensagens Telegram.




"A partir de hoje, será declarado o estado de emergência a nível regional", acrescentou.



Gladkov relatou ataques de 'drones' ucranianos a duas aldeias da região, Chebekino e Ustinka. As autoridades das regiões de Kursk, Voronezh e Bryansk também disseram que aparelhos aéreos não tripulados da Ucrânia foram abatidos pela defesa aérea russa durante a noite.



Desde 06 de agosto que a Ucrânia tem vindo a conduzir uma grande ofensiva na região de Kursk, vizinha de Voronezh, alegando ter conquistado mais de mil quilómetros quadrados (km2) de território russo.



Na segunda-feira, as autoridades russas reconheceram a perda de 28 cidades e as conquistas territoriais ucranianas estendem-se por uma área de 40 quilómetros de largura e 12 quilómetros de profundidade.



De acordo com cálculos da agência de notícias France-Presse (AFP), com base em fontes russas transmitidas pelo Institute for the Study of War (ISW), um 'think tank' norte-americano, as tropas ucranianas avançaram 800 km2 na região de Kursk.



A título de comparação, a Rússia avançou 1.360 km2 em território ucraniano desde 01 de janeiro deste ano, indicou a AFP.



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Volodymyr Zelensky reivindica controlo de 74 localidades russas


O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reivindicou hoje o controlo de 74 localidades em território russo, onde as suas forças desencadearam na semana passada uma ofensiva que implicou a retirada de dezenas de milhares de civis.


 Volodymyr Zelensky reivindica controlo de 74 localidades russas





"Apesar dos combates difíceis e intensos, prossegue o avanço das nossas forças na região de Kursk (...). Existem 74 localidades sob controlo da Ucrânia", indicou Zelensky em mensagem na rede social Telegram, após receber um ponto de situação do comandante-chefe das Forças Armadas, Oleksandr Syrskyi.



O Presidente ucraniano afirmou ainda que "centenas" de soldados russos já se renderam na região de Kursk após a ofensiva ucraniana e que "estão a ser tratados com humanidade", algo que não teriam "nem no próprio exército russo".



Desde o início desta incursão, dezenas de pessoas morreram e cerca de 120.000 tiveram que ser evacuadas da região russa.



Em contrapartida, a Rússia disse que as suas forças impediram o progresso da incursão ucraniana na região de Kursk, e quando um porta-voz da diplomacia ucraniana garantia que Kyiv "não tem intenção" de ocupar território russo.



Unidades do Exército russo, incluindo novas reservas, aviação, equipas de 'drones' e forças de artilharia impediram os grupos móveis ucranianos de aprofundarem o seu avanço na Rússia perto das localidades de Obshchy Kolodez, Snagost, Kauchuk e Alexeyevsky, na província de Kursk, indicou o ministério da Defesa russo em comunicado.



Em paralelo, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Heorhii Tykhyi, assegurou que a operação transfronteiriça se destina a proteger território ucraniano dos ataques de longo alcance desencadeados a partir de Kursk.



"A Ucrânia não está interessada em obter território da região de Kursk, mas queremos proteger as vidas do nosso povo", argumentou, citado pelos 'media' locais.



Indicou ainda que a Rússia lançou mais de 2.000 ataques nos últimos meses a partir da região de Kursk, utilizando mísseis antiaéreos, morteiros, 'drones', bombas planadoras e mais de 100 mísseis.



As forças do Kremlin também intensificaram os ataques na frente leste. Hoje, o estado-maior ucraniano indicou que as tropas russas efetuaram 52 assaltos nas últimas 24 horas na área da Pokrovsk, cidade na região de Donetsk perto da linha da frente, o dobro dos ataques que aí ocorreram há uma semana.



Os militares ucranianos também continuam a garantir o controlo de 1.000 quilómetros quadrados de território russo. Os objetivos do avanço militar na região de Kursk permanecem em segredo militar.



Analistas citados pela agência noticiosa Associated Press (AP) consideram que o "catalisador" para esta operação consiste no desejo ucraniano de aliviar a pressão nas suas linhas da frente, tentando desviar as forças russas para a defesa de Kursk e de outras regiões fronteiriças. No entanto, a intensificação dos combates em torno de Pokrovsk parece sugerir que Moscovo "não mordeu o isco".



Um porta-voz do exército ucraniano, Dmytro Lykhoviy, alegou hoje em declarações ao Politico que o ataque ucraniano levou a Rússia a retirar de território ocupado na Ucrânia "um número relativamente pequeno" de unidades.



"A Rússia relocalizou algumas das suas unidades das regiões de Zaporijia e Kherson no sul da Ucrânia", disse Lykhoviy.




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Kursk? Senadora russa quer punir bloggers' que difundam "notícias falsas"


A senadora russa Natalia Kosikhina instou hoje à punição dos 'bloggers' militares russos que difundam "notícias falsas" sobre a situação em zonas fronteiriças da Rússia, incluindo na região de Kursk, desde 06 de agosto atacada por tropas ucranianas.



Kursk? Senadora russa quer punir bloggers' que difundam notícias falsas






"É importante que estes cidadãos compreendam e se apercebam das consequências que podem sofrer pelas suas declarações imprudentes, especialmente quando se trata de uma região onde foi imposto o regime da operação antiterrorista", afirmou Kosikhina, citada pela agência noticiosa RIA Novosti.



As autoridades russas declararam, no passado fim de semana, o "regime antiterrorista" em três regiões fronteiriças com a Ucrânia, entre as quais Kursk, onde os militares de Kiev irromperam a 06 de agosto e continuam a manter a sua presença em dezenas de localidades.




Segundo a senadora russa, é necessário punir, também criminalmente, aqueles que divulgam "informações não-verificadas" através das redes sociais e de aplicações de mensagens instantâneas -- referindo-se ao Telegram, o principal meio utilizado por 'bloggers' militares russos para interagir com o seu público.



Kosikhina sustentou que as informações que são divulgadas em determinados canais com milhões de subscritores por vezes não correspondem à realidade e contribuem "para o aumento da ansiedade e de estados de espírito alarmistas".



Estas declarações foram emitidas no contexto de uma operação militar das forças ucranianas em curso em Kursk, com escassa informação oficial de ambas as partes em conflito e muita desinformação a circular.



Em tais condições, a voz de vários 'bloggers' militares tornou-se, na Rússia, praticamente a única fonte de informação sobre os acontecimentos em Kursk e noutras regiões fronteiriças, sendo também utilizada por meios de comunicação social estrangeiros e centros de análise como o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW).



Hoje, um tribunal de Moscovo aplicou uma multa de quatro milhões de rublos (pouco mais de 40.000 euros) à plataforma digital Telegram por não ter retirado informação considerada falsa sobre as atividades das Forças Armadas russas durante a invasão da Ucrânia, iniciada há quase dois anos e meio, a 24 de fevereiro de 2022.



Trata-se da pena máxima para este tipo de infração administrativa considerada crime pela lei russa que, desde que começou a invasão, já impôs numerosas sanções deste género a várias aplicações de redes sociais e operadoras de Internet.



O tribunal distrital de Taganski tomou esta decisão depois de o Telegram se ter recusado a retirar tais conteúdos do seu serviço, após uma queixa apresentada pelo serviço responsável pela regulação e supervisão dos meios de comunicação social na Rússia, Roskomnadzor, indicaram as agências estatais russas.




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Mais de 10.000 processos na Rússia por depreciação do exército


As autoridades russas abriram mais de 10.000 processos judiciais por depreciação do exército desde a invasão da Ucrânia em 2022, noticiou hoje o meio de comunicação independente Mediazona com base em dados da justiça.



Mais de 10.000 processos na Rússia por depreciação do exército







A Rússia aumentou a repressão de manifestações antiguerra desde a invasão da Ucrânia, punindo a divulgação do que considera ser "informações falsas" sobre o exército ou o descrédito das forças armadas, segundo a agência francesa AFP.




No final de 2022, a polícia russa tinha instaurado 5.614 processos contra pessoas acusadas de desacreditar o exército, e 8.590 até ao final de 2023, segundo a Mediazona, que recolheu os dados dos tribunais russos.



O limiar de 10.000 processos foi ultrapassado "na primeira semana de agosto", referiu o meio de comunicação social fundado em 2014 por Nadya Tolokonnikova e Maria Alekhina, do grupo Pussy Riot.



Os processos são abertos por alegada violação do artigo do Código Administrativo russo que proíbe descredibilizar as forças armadas e implicam multas que variam ao equivalente a entre 300 e 500 euros.



Uma pessoa pode ser objeto de um processo penal "em caso de violação repetida" do artigo do Código Administrativo no ano seguinte a uma primeira sanção, o que implica poder ser condenado a uma pena de prisão até sete anos.


De acordo com a organização não-governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos OVD-Info, foram instaurados processos penais deste tipo contra 194 pessoas, na sequência de uma reincidência na desacreditação do exército.


O dissidente russo Oleg Orlov, 71 anos, membro da ONG Memorial e codetentor do Prémio Nobel da Paz em 2022, foi processado da mesma forma, depois de ter denunciado repetidamente a invasão russa da Ucrânia.



Em fevereiro, foi condenado a dois anos e meio de prisão e libertado no âmbito de uma troca de prisioneiros entre os países ocidentais e Moscovo, em 01 de agosto.


Desde fevereiro de 2022, milhares de pessoas foram ameaçadas, punidas ou condenadas, por vezes com penas pesadas, pela oposição ao regime do Presidente Vladimir Putin e à invasão da Ucrânia.


De acordo com a ONG Memorial, há atualmente 762 presos políticos na Rússia.



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Ucrânia: Papa envia camiões com bens de primeira necessidade para Kharkiv


O Papa Francisco enviou camiões carregados de alimentos, vestuário, produtos de higiene, medicamentos e outros artigos essenciais para a Ucrânia, que foram entregues em Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana, anunciou hoje o Vaticano.



Ucrânia: Papa envia camiões com bens de primeira necessidade para Kharkiv






Segundo a página oficial do Vaticano na Internet, Vatican News, guardas suíços ajudaram a carregar os camiões e, após uma viagem de quatro dias, os bens de primeira necessidade chegaram na segunda-feira a Kharkiv (leste da Ucrânia).



A viagem foi organizada pelo Dicastério para a Caridade do Vaticano, sob a direção do cardeal Konrad Krajewski.


A Igreja greco-católica local agradeceu ao Papa, ao cardeal Krajewski e à Santa Sé por esta ajuda.


"Louvado seja Jesus Cristo. A ajuda humanitária de Roma chegou à nossa catedral", disse o bispo Vasyl Tuchapets, de Kharkiv, num vídeo enviado aos meios de comunicação do Vaticano.


Segundo o sacerdote, muitas pessoas foram recentemente retiradas de locais próximos da fronteira russa, "especialmente de Vovchansk e Lyptsi, onde os combates continuam".



"Muitas destas pessoas vieram para Kharkiv e vêm ter connosco todos os dias para pedir comida e outros artigos essenciais, como roupa de cama e loiça. Muitas vezes, só podem fugir com os seus documentos na mão para salvar as suas vidas", afirmou.



Desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, o Papa Francisco enviou várias vezes ajuda à população da Ucrânia.



O cardeal Krajewski deslocou-se pessoalmente ao país uma dezena de vezes para as entregar.



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Kyiv diz que avança em solo russo e Moscovo responde que está a repelir


O Exército ucraniano continua o seu avanço na região fronteiriça russa de Kursk, disse hoje o Presidente Volodymyr Zelensky, mas o Exército russo garante que tem repelido os ataques das forças comandadas por Kiev.



Kyiv diz que avança em solo russo e Moscovo responde que está a repelir






"Continuamos a progredir na região de Kursk. Desde o início do dia, percorremos entre um e dois quilómetros em diferentes áreas", assegurou Zelensky na rede social Telegram, acrescentando que o Exército ucraniano capturou mais de 100 soldados.


O comandante das Forças Armadas ucranianas, Oleksandr Syrskyi, confirmou a informação dada por Zelensky e acrescentou que as suas tropas vão prosseguir os esforços de avanço.



Contudo, ao oitavo dia de avanço das forças de Kiev em solo russo, o Exército comandado por Moscovo insiste que tem conseguido resistir e mesmo repelir as intenções do inimigo.



De acordo com um comunicado do Exército russo, as suas tropas, apoiadas pela aviação, 'drones' e artilharia, "frustraram as tentativas de grupos móveis inimigos em veículos blindados de penetrar profundamente no território russo", tendo infligido pesadas perdas aos ucranianos.



O Ministério da Defesa russo informou que os sistemas de defesa aérea abateram, na noite de terça-feira, um total de quatro mísseis táticos e 117 'drones' sobre o território do país.




Segundo o relatório militar, os quatro mísseis táticos - identificados como Tochka-U, de produção ucraniana - foram destruídos sobre a região de Kursk, onde no dia 06 as tropas ucranianas lançaram uma ofensiva que se mantém até hoje.



Por sua vez, as forças ucranianas anunciaram ter destruído esta manhã um caça Su-34 russo na região fronteiriça russa de Kursk, onde decorre desde a semana passada uma operação ofensiva de Kiev.



"Continuamos a trabalhar incansavelmente para eliminar os ocupantes, os seus equipamentos e as suas armas. Juntos venceremos", pode ler-se num comunicado do Estado-Maior das Forças Armadas ucranianas.



Os militares ucranianos não especificaram se o avião russo foi abatido ou se estava no solo no momento da sua destruição.




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Zelensky diz que as suas tropas "avançam com sucesso" em Kursk


O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky assegurou hoje que as suas tropas "avançam com sucesso" na região russa de Kursk, onde desde há uma semana decorre uma ofensiva militar de Kyiv.


Zelensky diz que as suas tropas avançam com sucesso em Kursk





"Avançamos com sucesso na região de Kursk, atingimos o nosso objetivo estratégico", declarou Zelensky no seu discurso diário nas redes sociais.




Na sua página na rede social X, o Presidente ucraniano revela que manteve uma reunião com as chefias militares sobre a situação em Kursk, onde foram abordadas questões de segurança, ajuda humanitária "e, se necessário", o estabelecimento de gabinetes de comando militar.



"A Ucrânia está a defender-se a si própria e às vidas das pessoas das comunidades fronteiriças, e ainda a promover passos decisivos em território russo. As nossas forças cumprem escrupulosamente os requerimentos das convenções internacionais e a lei humanitária", assinalou.



O comando militar ucraniano assegurou hoje que mantém sob controlo até 76 localidades russas e anunciou planos para a formação de "corredores humanitários" em Kursk para a retirada dos civis.



O Ministério das Situações de emergência russo afirmou hoje que a maioria dos habitantes das zonas fronteiriças da província de Kursk, onde as tropas ucranianas efetuam uma incursão desde 06 de agosto, foi retirada da região.



"A maioria dos residentes das zonas fronteiriças da região de Kursk foram temporariamente deslocados e encontram-se em locais seguros", assinalou o ministério na rede social Telegram, sem fornecer o número total de civis abrangidos.



No entanto, precisou que 8.000 dos deslocados se encontram em abrigos situados em 11 regiões russas.



Na segunda-feira, o governador em funções de Kursk, Alexei Smirnov, assegurou que cerca de 121.000 pessoas foram retiradas das zonas fronteiriças com a Ucrânia e outras 60.000 transferidas para locais mais seguros.



Smirnov também afirmou que as forças ucranianas controlavam 28 localidades em território de Kursk, onde vivem cerca de 2.000 pessoas, mas não forneceu informações sobre a sua situação atual.



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"Maioria dos residentes das zonas fronteiriças de Kursk" foi retirada


O Ministério das Situações de emergência russo afirmou hoje que a maioria dos habitantes das zonas fronteiriças da província de Kursk, onde as tropas ucranianas efetuam uma incursão desde 06 de agosto, foi retirada da região.


Maioria dos residentes das zonas fronteiriças de Kursk foi retirada





"Amaioria dos residentes das zonas fronteiriças da região de Kursk foram temporariamente deslocados e encontram-se em locais seguros", assinalou o ministério na rede social Telegram, sem fornecer o número total de civis abrangidos.



No entanto, precisou que 8.000 dos deslocados se encontram em abrigos situados em 11 regiões russas.



Na segunda-feira, o governador em funções de Kursk, Alexei Smirnov, assegurou que cerca de 121.000 pessoas foram retiradas das zonas fronteiriças com a Ucrânia e outras 60.000 transferidas para locais mais seguros.



Smirnov também afirmou que as forças ucranianas controlavam 28 localidades em território de Kursk, onde vivem cerca de 2.000 pessoas, mas não forneceu informações sobre a sua situação atual.



O comando militar ucraniano assegurou hoje que mantém sob controlo até 76 localidades russas e anunciou planos para a formação de "corredores humanitários" em Kursk para a retirada dos civis.



Em simultâneo, as autoridades ucranianas anunciaram uma retirada maciça da região de Sumy, fronteiriça com a província russa de Kursk, e que implicará o abandono de 138 localidades pelos seus habitantes.



Em Belgorod, outra região junto à fronteira com a Ucrânia, as autoridades locais referiam-se hoje a uma certa estabilização da situação e ao início do regresso a casa de parte dos civis previamente retirados.



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Zelensky diz que as suas tropas "avançam com sucesso" em Kursk


O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky assegurou hoje que as suas tropas "avançam com sucesso" na região russa de Kursk, onde desde há uma semana decorre uma ofensiva militar de Kyiv.



Zelensky diz que as suas tropas avançam com sucesso em Kursk





"Avançamos com sucesso na região de Kursk, atingimos o nosso objetivo estratégico", declarou Zelensky no seu discurso diário nas redes sociais.



Na sua página na rede social X, o Presidente ucraniano revela que manteve uma reunião com as chefias militares sobre a situação em Kursk, onde foram abordadas questões de segurança, ajuda humanitária "e, se necessário", o estabelecimento de gabinetes de comando militar.




"A Ucrânia está a defender-se a si própria e às vidas das pessoas das comunidades fronteiriças, e ainda a promover passos decisivos em território russo. As nossas forças cumprem escrupulosamente os requerimentos das convenções internacionais e a lei humanitária", assinalou.




O comando militar ucraniano assegurou hoje que mantém sob controlo até 76 localidades russas e anunciou planos para a formação de "corredores humanitários" em Kursk para a retirada dos civis.




O Ministério das Situações de emergência russo afirmou hoje que a maioria dos habitantes das zonas fronteiriças da província de Kursk, onde as tropas ucranianas efetuam uma incursão desde 06 de agosto, foi retirada da região.



"A maioria dos residentes das zonas fronteiriças da região de Kursk foram temporariamente deslocados e encontram-se em locais seguros", assinalou o ministério na rede social Telegram, sem fornecer o número total de civis abrangidos.




No entanto, precisou que 8.000 dos deslocados se encontram em abrigos situados em 11 regiões russas.




Na segunda-feira, o governador em funções de Kursk, Alexei Smirnov, assegurou que cerca de 121.000 pessoas foram retiradas das zonas fronteiriças com a Ucrânia e outras 60.000 transferidas para locais mais seguros.




Smirnov também afirmou que as forças ucranianas controlavam 28 localidades em território de Kursk, onde vivem cerca de 2.000 pessoas, mas não forneceu informações sobre a sua situação atual.



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Lukashenko pede fim da guerra. "Vamos sentar-nos à mesa de negociações"


O principal aliado de Putin na Europa garantiu não querer "uma escalada" do conflito nem uma "guerra contra toda a NATO".

Lukashenko pede fim da guerra. Vamos sentar-nos à mesa de negociações







O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, apelou à paz entre a Rússia e a Ucrânia, defendendo que "nem o povo ucraniano, nem os russos, nem os bielorrussos" precisam de uma guerra.




O apelo de Lukashenko, o principal aliado do presidente russo Vladimir Putin na Europa, surge numa altura em que a incursão de Kyiv em Kursk ganha força. Segundo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, as tropas ucranianas já controlam 74 localidades da região russa.




"Vamos sentar-nos à mesa das negociações e acabar com esta luta", disse, num apelo que foi transmitido na estação estatal bielorrussa, citado pelo jornal Politico.




"Nem o povo ucraniano, nem os russos, nem os bielorrussos precisam disso", acrescentou. "São eles, no Ocidente, que precisam [da guerra].




Não posso revelar estes factos, são absolutamente confidenciais. Mas, por vezes, eles falam abertamente, pessoas de alto nível dizem: 'Que se matem uns aos outros - ucranianos, russos - que morram todos neste caldeirão'".




Recentemente, face à incursão ucraniana em Kursk, o ministro da Defesa bielorrusso, Viktor Khrenin, anunciou que a Bielorrússia iria reforçar as tropas na fronteira com a Ucrânia por decisão de Lukashenko.




No entanto, o presidente bielorrusso garantiu agora que o país "não vai lutar" contra ucranianos. "Não queremos uma escalada e não queremos uma guerra contra toda a NATO. Não queremos isso", frisou.




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Legião da Liberdade anti-Kremlin apela a adesão de soldados russos


A Legião da Liberdade Russa - uma das forças paramilitares russas aliada à Ucrânia - apelou hoje aos soldados russos para deporem armas ou juntarem-se para lutar em algumas das frentes, como Kursk ou Belgorod.



Legião da Liberdade anti-Kremlin apela a adesão de soldados russos





"Apelamos a todos os militares das Forças Armadas Russas para que se rendam voluntariamente às Forças Armadas da Ucrânia (...). Para aqueles que desejam continuar a lutar por um futuro normal para a Rússia, resta a opção de aderir à Legião", escreveu a organização, numa mensagem na rede social Telegram.



"Estamos dispostos a comunicar com qualquer pessoa que manifeste o desejo de dirigir armas contra o Kremlin", prometeu a Legião, fornecendo um número de telefone de contacto na mesma mensagem.




"A História ensina que quando as pessoas perdem a fé nos seus 'governantes', escolhem a liberdade. Esse momento já chegou", argumentou a organização.




A Legião garantiu que já existem centenas de soldados russos que, ignorando as "ordens criminosas" dos seus políticos, "optaram por viver em vez de morrer por uma medalha ou outra mansão" do chefe do Estado-Maior russo, tendo-se entregado às autoridades ucranianas.




O Corpo de Voluntários Russos (RDK) e a Legião da Liberdade Russa lideraram as primeiras incursões em território russo logo após o início da guerra, antes de as Forças Armadas Ucranianas lançarem a sua ofensiva na província de Kursk.



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Líder da Chechénia exibe Tesla Cybertruck (e agradece ao "génio" Musk)


Ramzan Kadyrov equipou o Tesla Cybertruck com uma metralhadora, segundo um vídeo divulgado no Telegram, e afirmou que o veículo "será de grande utilidade para os combatentes" na guerra na Ucrânia.



Líder da Chechénia exibe Tesla Cybertruck (e agradece ao génio Musk)







O presidente da república russa da Chechénia, Ramzan Kadyrov, divulgou este sábado um vídeo onde surge a conduzir o novo Tesla Cybertruck, equipado com o que aparenta ser uma metralhadora, e agradeceu ao fundador da Tesla, Elon Musk, descrevendo-o como "o génio mais forte dos tempos modernos".




"Recebemos um Tesla Cybertruck do estimado Elon Musk", escreveu numa publicação na plataforma Telegram, acrescentando que "teve o prazer de testar a nova tecnologia".



"Um verdadeiro animal invulnerável e veloz. Carro manobrável, desenvolve uma excelente velocidade e ultrapassa obstáculos. Um carro muito prático. Com base nestas excelentes caraterísticas, será em breve enviado para a zona da operação militar especial. Estou certo de que esta 'besta' será de grande utilidade para os nossos combatentes", disse, referindo-se à zona de guerra entre a Ucrânia e a Rússia.




Kadyrov deixou a sua "sincera gratidão" a Elon Musk, descrevendo-o como o "génio mais forte dos tempos modernos", que criou "um dos melhores carros do mundo". Na publicação, convidou ainda o empresário a ir a Grozny, capital da Chechénia, onde seria recebido como o seu "convidado mais querido".




"Acho que o nosso Ministério dos Negócios Estrangeiros russo não se oporia a uma viagem destas. E, claro, estamos à espera dos vossos novos desenvolvimentos que contribuirão para a conclusão da operação militar especial", concluiu.




Até ao momento, segundo a agência de notícias Reuters, a Tesla ainda não comentou o alegado presente de Elon Musk, nem o convite feito por Kadyrov.




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"Segurança". Jornalistas criticados pela Rússia vão regressar a Itália


A decisão foi anunciada este sábado pela emissora estatal RAI e surge um dia após o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia ter convocado a embaixadora italiana em Moscovo.



Segurança. Jornalistas criticados pela Rússia vão regressar a Itália





Os dois jornalistas italianos acusados pela Rússia de atravessar "ilegalmente" a fronteira com o exército ucraniano, para uma reportagem na região de Kursk, vão regressar a Itália para "garantir a sua segurança pessoal".



"A empresa decidiu fazer com que a jornalista Stefania Battistini e o operador de câmara Simone Traini regressassem temporariamente a Itália, apenas para garantir a sua segurança pessoal", anunciou a RAI, acrescentando que os dois repórteres devem regressar à cidade de Milão já amanhã.



A decisão foi anunciada este sábado pela emissora estatal RAI e surge um dia após o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia ter convocado a embaixadora italiana em Moscovo, Cecilia Piccioni, para protestar contra a "presença ilegal" dos jornalistas em zonas controladas pelas tropas ucranianas em Kursk.



Já este sábado, agências de notícias russas avançaram que os serviços de segurança da Rússia (FSB) abriram uma investigação criminal contra os dois jornalistas.




Battistini e Traini realizaram uma reportagem para o principal programa de notícias da RAI, o Tg1, na cidade de Sudzha, na região de Kursk, depois de terem atravessado a fronteira russa na companhia de militares ucranianos. Na reportagem, entrevistaram civis russos que foram alegadamente abandonados à sua sorte pelas autoridades russas e que afirmam não estarem a ser maltratados pelos militares ucranianos.



A diplomacia denunciou então que, além de infringirem as leis russas e as normas elementares da ética jornalística, "os correspondentes italianos aproveitaram a estadia em território russo para branquear, através de propaganda, os crimes do regime de Kyiv".



"Essas ações de cidadãos italianos são punidas pelo Código Penal da Rússia. Os organismos russos competentes estão a tomar medidas para determinar as circunstâncias do crime cometido pelos funcionários da RAI para avaliação jurídica e tomada das medidas adequadas", concluiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros.



Por sua vez, a embaixadora italiana defendeu perante a diplomacia russa o trabalho "independente" dos jornalistas no terreno. "A embaixadora Cecilia Piccioni explicou que a RAI e em particular as equipas editoriais planeiam as suas atividades de forma totalmente autónoma e independente", disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Itália à agência de notícias Agence France-Presse (AFP).



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Forças ucranianas expandem ofensiva na região de Kursk


As forças da Ucrânia expandiram a sua ofensiva na região russa de Kursk, cruzando a fronteira num segundo ponto a oeste de Glushkovo, onde tentam isolar mais de 50 cidades assim como os militares de Moscovo.



Forças ucranianas expandem ofensiva na região de Kursk





Para atingir os seus objetivos, as tropas ucranianas contam com a destruição de pontes sobre o rio Seim a norte e exercem pressão a partir das áreas já capturadas a leste, relata a agência EFE.



Mais de 11 quilómetros quadrados de território russo ficaram sob controlo ucraniano a oeste de Glushkovo, onde uma nova frente está a emergir a cerca de 35 quilómetros de distância da área capturada a oeste de Sudzha.



A localidade de Otruba e arredores foram conquistadas pela Ucrânia, de acordo com a plataforma de análise DeepState, que indica que estão em disputa mais seis quilómetros e outra localidade, Tetkino.



As forças ucranianas estão agora presentes a oeste do distrito de Glushkovo e também a leste, onde continuaram a avançar com a captura das localidades de Snagost e Apanasovka.



A sul fica a fronteira com a Ucrânia e, a norte, a maior parte do distrito está separada do resto do território russo pelo rio Seim.



A Força Aérea Ucraniana confirmou nos últimos dias a destruição pelas suas aeronaves de duas pontes sobre o Seim e está a atacar a rede logística russa no distrito.



A terceira e última ponte sobre o Seim naquela área também foi destruída, informaram no domingo blogues militares russos, embora as autoridades de Kyiv ainda não o tenham confirmado.



A Rússia está a utilizar pontes flutuantes para abastecer as suas tropas na área e para retirar civis, mas estas também podem tornar-se alvos fáceis para a Ucrânia, observa o DeepState, isolando a região e deixando milhares de soldados russos sob risco de serem cercados.



Esta vitória potencial colocaria outros 500 quilómetros quadrados e 50 localidades sob controlo ucraniano, afirma o blogue, enquanto Glushkovo poderia tornar-se num segundo grande reduto das forças ucranianas em Kursk, depois de Sudzha.



O analista militar Oleksandr Kovalenko destaca, citado pela EFE, que a Rússia corre o risco de perder estes territórios, uma vez que o progresso ucraniano a nordeste de Glushkovo, perto de Korenevo, poderá em breve cortar o único caminho que resta para uma retirada.



"Se Glushkovo permanecer sob controlo ucraniano, a área total capturada em Kursk, mais de 1.500 quilómetros, será maior do que a que a Rússia capturou na Ucrânia durante todo o ano de 2024", sublinhou na sua mais recente análise para o grupo "Resistência Informativa".



Kyiv continua a evitar revelar detalhes sobre a operação em curso, tendo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apenas reafirmado no domingo que esta ação visa criar uma "zona tampão" em território russo e enfraquecer o seu potencial de guerra.



"Estamos a alcançar os nossos objetivos", sublinhou Zelensky quando voltou hoje ao assunto, depois de afirmar que mais soldados russos foram feitos prisioneiros em Kursk. EFE




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Bielorrússia mobiliza tropas e aeronaves para fronteira ucraniana


A Bielorrússia mobilizou hoje aeronaves e militares para a sua fronteira com a Ucrânia, um dia depois de o Presidente Alexander Lukashenko ter anunciado que iria posicionar quase um terço das Forças Armadas junto ao país vizinho.



Bielorrússia mobiliza tropas e aeronaves para fronteira ucraniana





Além dos caças e militares de defesa área, as forças bielorrussas também mobilizaram mísseis antiaéreos e soldados do corpo técnico de rádio do país, adiantou o major-general Andrey Lukyanovich, comandante das Forças de Defesa Aérea da Bielorrússia, em declarações na estação de televisão nacional.



Lukyanovich descreveu a medida como um aumento significativo na mobilização de recursos, segundo a agência Associated Press (AP).



O chefe de Estado da Bielorrússia tinha anunciado no domingo a mobilização de quase um terço das suas Forças Armadas para a fronteira com a Ucrânia.




Embora não tenha especificado o número de tropas, o Exército da Bielorrússia conta com cerca de 60.000 operacionais.



Lukashenko realçou que a decisão é uma resposta à mobilização de tropas ucranianas adicionais ao longo da fronteira, informação que não pôde ser verificada de forma independente.



A Ucrânia não confirmou a movimentação de tropas da Bielorrússia para a fronteira comum de 1.084 quilómetros.



A Rússia utilizou a Bielorrússia -- que depende de empréstimos russos e de energia barata -- como palco para a sua invasão em grande escala da Ucrânia, deslocando as suas tropas através do território bielorrusso para atacar a Ucrânia a partir do norte.



Moscovo também transferiu algumas das suas armas nucleares táticas para a Bielorrússia em 2023.



Lukashenko pediu no domingo negociações entre a Rússia e a Ucrânia, mas disse que a atual incursão de Kiev na região russa de Kursk impediu as negociações.



Sobre a incursão ucraniana na região russa o chefe de Estado bielorrusso considerou a escalada como uma tentativa de provocar Moscovo.




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Zelensky reclama controlo de mais de 1.250 quilómetros quadrados em Kursk


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reivindicou hoje o controlo pelas suas forças de mais de 1.250 quilómetros quadrados e 92 localidades na região russa de Kursk, cenário desde 06 de agosto de uma ofensiva de escala sem precedentes.



Zelensky reclama controlo de mais de 1.250 quilómetros quadrados em Kursk





"Os guerreiros ucranianos continuam as suas operações defensivas nas áreas designadas da região de Kursk. Até hoje, as nossas forças controlam mais de 1.250 quilómetros quadrados do território de Kursk e 92 localidades", disse Zelensky num discurso perante embaixadores da Ucrânia, em Kiev.



O líder ucraniano sublinhou que esta ofensiva em território russo representa o "maior investimento" de Kiev para a futura libertação de prisioneiros de guerra sob custódia russa, indicando que nesta operação foram capturados numerosos soldados de Moscovo que servirão para uma troca.




"Agora, a fronteira russa em frente à nossa região de Sumy [nordeste da Ucrânia] está em grande parte livre da presença do Exército russo. E isto também está entre os objetivos táticos da nossa operação", relatou Zelensky, que, por enquanto, prefere manter em segredo os detalhes sobre a operação em Kursk.



As tropas ucranianas penetraram na região russa de Kursk através de Sumy no início de agosto, numa operação que, num primeiro momento, Moscovo afirmou ter frustrado mas sobre a qual Kiev continua a informar e a publicar imagens do avanço das suas tropas.



Na mesma intervenção junto dos diplomatas, o Presidente ucraniano voltou a pedir aos seus aliados ocidentais que permitam que Kiev ataque a Rússia com armas de longo alcance, a fim de "parar o avanço" do Exército russo no leste da Ucrânia.



"A Ucrânia só pode impedir o avanço do Exército russo na frente com uma decisão que esperamos dos nossos parceiros: a decisão sobre capacidades de longo alcance", declarou.



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Kursk? Desnecessária na ausência de restrições a armas, diz Zelensky


O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, defendeu que a incursão em Kursk não teria sido necessária se os parceiros estrangeiros da Ucrânia tivessem levantado as restrições de uso das suas armas de longo alcance contra a Rússia.



Kursk? Desnecessária na ausência de restrições a armas, diz Zelensky






Numa mensagem publicada na segunda-feira à noite, o líder ucraniano acrescentou ainda que o sucesso da incursão na região russa demonstra a "ingenuidade" sobre as "linhas vermelhas" traçadas.



"Há alguns meses, muitas pessoas no mundo se tivessem sabido que estávamos a planear uma operação deste tipo, teriam dito que é irrealista e que é a passagem da supostamente mais vermelha de todas as linhas vermelhas que existem na Rússia", afirmou Zelensky.



Numa reunião com os chefes das missões diplomáticas estrangeiras da Ucrânia em Dnipro (leste), o chefe de Estado acrescentou que "todo o conceito ingénuo e ilusório" que dominou "avaliações da guerra por parte de alguns parceiros desmoronou-se nos últimos dias".




A descrença que teria sido gerada em torno da operação em Kursk foi uma das razões pelas quais "ninguém ouviu falar" da preparação destes avanços, que já provocaram uma grande mudança ideológica, segundo Zelensky.




A incursão permitiu aos ucranianos ganhar o controlo de quase 100 cidades naquela região da Federação Russa, ou seja mais de 1.250 quilómetros quadrados.




"Continuamos a reforçar as nossas posições, a estabilizar as zonas designadas e a reabastecer o fundo de troca para a Ucrânia", disse, referindo-se às numerosas capturas de soldados russos durante o ataque.



Aos diplomatas ucranianos solicitou que intensifiquem os seus esforços para convencer os parceiros, especialmente os Estados Unidos, o Reino Unido, a França e a Alemanha, a autorizarem a utilização das suas armas de longo alcance contra alvos militares mais profundos em território russo.



Para o responsável, as bases militares russas, os aeródromos, as instalações logísticas e outras instalações militares são alvos inteiramente legítimos para as forças de defesa ucranianas.



Dada a situação na região de Donetsk (leste), onde continua o avanço das forças russas, um novo atraso dos parceiros da Ucrânia torna-se de facto "um dos pilares mais importantes do potencial ofensivo da Rússia", argumentou.



"Insisto: a reação de Putin à operação na região de Kursk mostra que não há nenhuma razão racional para não nos permitir ser verdadeiramente fortes, verdadeiramente de longo alcance", afirmou ainda.



Entretanto, os serviços médicos russos estimaram hoje em 17 o número de civis mortos e mais de 140 feridos na ofensiva lançada pela Ucrânia no passado dia 06 na região russa de Kursk.


"De acordo com os últimos dados, 17 pessoas foram mortas pelos ataques das Forças Armadas ucranianas e dos mais de 140 feridos, 75 foram hospitalizados, incluindo quatro crianças", detalhou um porta-voz dos serviços médicos à agência noticiosa oficial russa TASS.


Na semana passada, o governador interino da região de Kursk, Alexei Smirnov, informou o Presidente russo, Vladimir Putin, que o ataque ucraniano tinha matado 12 pessoas e ferido 121.



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Moscovo atualiza para 31 número de civis mortos na ofensiva em Kursk


Pelo menos 31 civis morreram e 143 ficaram feridos na ofensiva lançada pela Ucrânia em 06 de agosto na região russa de Kursk, indicou hoje um novo balanço dos serviços médicos russos.



Moscovo atualiza para 31 número de civis mortos na ofensiva em Kursk






"De acordo com os dados anunciados na manhã de hoje, foram confirmadas as mortes de 31 pessoas devido aos ataques das forças armadas da Ucrânia na região de Kursk", afirmou um porta-voz dos serviços médicos russos, citado pela agência oficial russa TASS.



A mesma fonte acrescentou que o número de feridos ascende agora a 143 pessoas, 79 das quais hospitalizadas em diferentes centros médicos.



No balanço anterior, divulgado na terça-feira, as autoridades russas tinham confirmado a morte de 17 civis e cerca de 140 feridos desde o início da incursão ucraniana na região fronteiriça de Kursk.



Segundo dados avançados por Kyiv, em mais de duas semanas de combates, as tropas ucranianas assumiram o controlo de cerca de 93 localidades e mais de 1.200 quilómetros quadrados do território da região de Kursk.



O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou que um dos objetivos da ofensiva, que obrigou à retirada de mais de 122 mil pessoas na Rússia, é criar uma zona "tampão" para evitar ataques contra o território ucraniano a partir de zonas de fronteira com a Rússia.



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Dezenas de 'drones' abatidos sobre Moscovo e Kyiv


A região de Moscovo foi alvo durante a noite de "um dos maiores" ataques de 'drones' ucranianos, anunciou hoje o presidente da câmara da capital russa, enquanto a Ucrânia disse ter neutralizado 50 aparelhos russos.


Dezenas de 'drones' abatidos sobre Moscovo e Kyiv




A Rússia, que lançou um ataque em grande escala contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, enfrenta desde 06 de agosto uma ofensiva ucraniana sem precedentes na região russa fronteiriça de Kursk.



De acordo com o Ministério da Defesa russo, "11 'drones' foram destruídos" sobre Moscovo e a região da capital durante a noite.



O presidente da câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, disse tratar-se de "uma das maiores tentativas de ataque alguma vez realizadas" contra a capital da Rússia com 'drones' explosivos.



A cidade de Moscovo, situada a mais de 500 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, já foi alvo de raros ataques com 'drones'.



No verão de 2023, foram destruídas aeronaves não tripuladas sobre a zona comercial da capital.



Em maio do mesmo ano, dois 'drones' foram abatidos sobre o Kremlin (presidência), no coração de Moscovo.



A defesa aérea russa destruiu hoje 45 'drones' ucranianos nas regiões de Moscovo (11), Bryansk (23), Belgorod (6), Kaluga (3) e Kursk (2), disse o Ministério da Defesa num comunicado citado pela agência francesa AFP.



Um míssil foi igualmente abatido o oeste da região de Rostov, que faz fronteira com a Ucrânia, segundo o governador regional, Vassili Golubev.



A Rússia tem enfrentado nas últimas duas semanas uma ofensiva transfronteiriça das forças ucranianas, enquanto as tropas russas continuam a avançar no leste da Ucrânia em direção à cidade de Pokrovsk, na região de Donetsk.



A ofensiva causou a morte de 31 civis e 143 feridos, disseram hoje as autoridades russas.



O exército russo reivindicou nas últimas horas a conquista da localidade de Zhelanne, a cerca de 20 quilómetros da cidade de Pokrovsk, um importante centro logístico.



Do lado ucraniano, o comandante da força aérea, Mykola Olechtchuk, afirmou que as defesas antiaéreas abateram 50 'drones' explosivos e um míssil lançado pela Rússia contra a Ucrânia durante a noite.



O chefe da administração militar de Kyiv, Sergei Popko, disse nas redes sociais que 10 dos 'drones' foram intercetados quando se dirigiam para a capital ucraniana.



"O ataque aéreo durou toda a noite e a manhã, num total de mais de nove horas", disseram as autoridades da região de Kyiv.



Em mais de duas semanas de combates, as tropas ucranianas tomaram o controlo de cerca de 93 localidades e mais de 1.200 quilómetros quadrados de território russo, disse Kyiv, segundo a agência espanhola EFE.



A ofensiva levou as autoridades russas a retirar 122 mil habitantes da zona, acrescentou Kyiv.





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Rússia compensa baixas militares com "pessoal especializado"


O Ministério da Defesa do Reino Unido indicou hoje que as autoridades russas foram obrigadas a enviar militares de outras áreas de especialização para a linha da frente na Ucrânia, para compensar baixas de Infantaria.


Rússia compensa baixas militares com pessoal especializado





O mais recente relatório dos serviços de informações britânicos relata dados divulgados por meios de comunicação russos, que afirmam que uma das unidades destacadas por Moscovo para repelir a incursão ucraniana em Kursk é um regimento especializado de Fuzileiros Motorizados composto por pessoal das Forças Aeroespaciais.



O relatório revela que o pessoal que integra o regimento de Fuzileiros Motorizados "inclui pessoas que anteriormente exerceram funções especializadas, como operadores de radar de alerta precoce e funções em regimentos de bombardeiros de aviação pesada de longo alcance".



"O desvio de pessoal destas áreas anteriormente de alta prioridade demonstra provavelmente que a escassez de pessoal permanece.



Ao empregá-los em funções de infantaria, também estão a ser mal utilizados, o que poderá reduzir a capacidade da Rússia de recapturar território na província de Kursk", explica o relatório.




As Forças Armadas russas continuam com o seu "desenvolvimento de novas unidades e recrutamento de mais pessoal para manter a sua abordagem de desgaste em massa contra a Ucrânia", uma guerra onde as baixas russas estão a aumentar.



Segundo este relatório, Moscovo está a ser forçado a "reabastecer continuamente o pessoal de Infantaria da linha da frente", o que limita a sua capacidade para produzir "unidades de maior qualidade".



No início do mês, o Exército ucraniano lançou um ataque terrestre em Kursk através da região ucraniana de Sumi, situada na fronteira.




Após várias semanas de ofensiva, Kiev afirma ter assumido o controlo de 93 cidades e mais de 1.250 quilómetros quadrados de território russo.



Moscovo, por seu lado, garante que dará uma resposta contundente a esta ofensiva ucraniana, a primeira desde o início da guerra.




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Kyiv diz que Rússia já lançou 23.500 mísseis e 'drones'


O comandante-chefe do exército ucraniano, Oleksandr Sirski, indicou que a Rússia lançou um total de 23.500 mísseis e 'drones' contra alvos ucranianos desde o início da invasão, em fevereiro de 2022.


Kyiv diz que Rússia já lançou 23.500 mísseis e 'drones'





No Congresso das Autoridades Locais e Regionais - evento presidido pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky -, Sirski disse, na noite de terça-feira, que um total de 11.879 instalações ucranianas foram atingidas por mísseis e 'drones' russos desde o início da invasão, há quase dois anos e meio.



Segundo Sirski, 6.203 alvos civis e 5.767 instalações militares foram atingidos pelos 9.590 mísseis e 13.997 'drones' lançados pelo exército russo desde que iniciou a sua guerra de agressão contra a Ucrânia.



Um total de 2.429 mísseis e 5.972 'drones', mais de 35,6% do total, foram abatidos, revelou Sirski, que detalhou a taxa de interceção de acordo com os tipos e modelos das armas de ataque: 66,6% dos mísseis de cruzeiro da família de sistemas Kalibr, Kh-555/101 e R-500 lançados a partir dos sistemas de mísseis Iskander, foram abatidos; 63% dos 'drones' Shahed de fabrico iraniano e Lancet de fabrico russo também foram intercetados.



No entanto, apenas 22% dos mísseis ar-superfície Kh-59, Kh-35, Kh-31 e similares foram intercetados pelas defesas aéreas ucranianas.



Esta menor taxa de interceção deve-se ao facto de terem sido utilizados pela Rússia para atacar cidades da linha da frente, onde as defesas antiaéreas da Ucrânia são mais fracas, explicou o portal militar ucraniano DefenseExpress.



Apenas 4,5% dos mais de 1.300 mísseis balísticos produzidos pela Rússia e pela Coreia do Norte foram abatidos, bem como menos de 1% dos mais de 3.000 mísseis S-300/400.



Estes mísseis foram utilizados principalmente para atacar alvos civis, tendo sido atingidos 3.196, número a que se somam 1.097 instalações militares.



Segundo Sirski, a Ucrânia necessita de sistemas de defesa aérea mais modernos para abater os mísseis Kh-22 e Kh-32, uma vez que dos 362 lançados até ao momento pelos bombardeiros russos Tu-22M3, apenas dois, ou 0,55%, foram abatidos.



Também 12 dos 211 mísseis anti-navio Onyx foram abatidos, ou 5,7%.



Um total de 68 alvos civis e 15 militares foram atingidos por mísseis Kh-47M2 Kinzhal, tendo 25% dos mísseis lançados sido intercetados, segundo Sirski, que acrescentou que a Rússia lançou seis mísseis hipersónicos Zircon e dois foram abatidos.



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Rússia diz que impediu ataque aéreo contra aeródromo militar


O Ministério da Defesa russo disse hoje que repeliu um ataque aéreo na noite de quarta-feira contra um aeródromo na região de Volgogrado, no sul da Rússia.



Rússia diz que impediu ataque aéreo contra aeródromo militar





"As forças de defesa aérea repeliram um ataque de veículos aéreos não tripulados no território da região de Volgogrado", afirmou o ministério em comunicado, acrescentando que a instalação visada pelos drones era a base aérea de Marinovka.




"A maioria dos drones foi destruída", refere-se na nota, que acrescenta que um dos drones abatidos acabou por provocar um incêndio nas instalações.



Não foram registadas vítimas, de acordo com a agência de notícias estatal russa TASS.



O aeródromo militar de Marinovka está situado na localidade de Oktyabrsky, a cerca de 20 quilómetros da cidade de Kalach-on-Don.



Três voos, dois dos quais com destino a Moscovo, sofreram atrasos no aeroporto de Volvogrado durante a noite devido ao incidente.




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Kyiv reivindica ter destruído três aviões em aeródromo russo


Os serviços de informações ucranianos informaram hoje que na passada sexta-feira três aviões de combate russos foram destruídos num ataque contra um aeródromo na região russa de Nizny Novgorod.



Kyiv reivindica ter destruído três aviões em aeródromo russo






De acordo com dados fornecidos a meios de comunicação ucranianos, a base aérea russa de Savasleika foi atacada por 'drones' kamikaze ucranianos, no dia 16 de agosto, e como resultado desta operação foram destruídos um MiG-31 K/I, bem como dois II-76.


Além disso, outras cinco aeronaves foram danificadas, provavelmente também do tipo MiG-31 K/I, acrescentaram as mesmas fontes, citadas pela agência noticiosa Ukrinform e pelo jornal Ukrainska Pravda.



O mesmo aeródromo já tinha sido alvo de um ataque de 'drones' na noite de 13 para 14 de agosto.



A Ucrânia está em guerra no leste do país com a Rússia desde 2014, quando os russos anexaram a península ucraniana da Crimeia e, posteriormente, em 24 de fevereiro de 2022, quando lançaram uma invasão em grande escala ao território ucraniano.




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Zelensky diz que prossegue incursão em Kursk (e Donetsk está mais forte)


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que prossegue a ofensiva na região russa de Kursk, ao mesmo tempo que os seus militares estão "mais fortes" na defesa de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde a Rússia regista avanços.



Zelensky diz que prossegue incursão em Kursk (e Donetsk está mais forte)






A maior pressão russa localiza-se na cidade de Pokrovsk, um importante centro logístico ucraniano junto da frente de combate em Donetsk e, cuja queda, permitiria às forças russas ameaçarem outros pontos-chave da região.



As Forças Armadas Ucranianas informaram que as tropas russas realizaram 66 ataques nesta região só na terça-feira.



"Compreendemos os passos do inimigo e estamos a tornar-nos mais fortes", disse Zelensky, num discurso à nação na noite de hoje, no qual partilhou os últimos dados do chefe das Forças Armadas, Oleksandr Sirski, e apelou aos parceiros de Kiev para que "cumpram as suas obrigações".




O Presidente ucraniano destacou os progressos na região de Kursk, que passam por reforçar o controlo nas áreas conquistadas e "continuar a preencher o fundo de troca", uma expressão alusiva às capturas de prisioneiros que Zelensky aspira utilizar em futuros acordos com a Rússia.



Em Kursk, os militares ucranianos anunciaram na noite de terça-feira que controlavam 1.263 quilómetros (km) quadrados e 93 localidades, um pouco mais do que no dia anterior.



Se a ofensiva militar ucraniana lançada a 06 de agosto na região russa de Kursk recebe muita atenção porque levou as hostilidades ao solo do atacante, o foco dos combates continua na região industrial ucraniana do Donbass (leste), onde se concentram os soldados da Rússia, mais bem equipados e mais numerosos.



Além das doações de equipamento militar, Zelensky espera também que se registem progressos no compromisso assinado pelo G7 de emprestar à Ucrânia 50 mil milhões de dólares (44.8 mil milhões de euros) provenientes de ativos russos bloqueados após a imposição de sanções.



Segundo o Presidente ucraniano, "houve muitas declarações políticas" por parte de parceiros estrangeiros, mas Kiev precisa de "um mecanismo real" para pôr em prática as promessas.



"Precisamos que os ativos do agressor tenham uma verdadeira ajuda defensiva", argumentando que "as discussões já duram há demasiado tempo".




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Putin acusa Kyiv de tentar "atingir central nuclear" de Kursk


O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou hoje a Ucrânia de tentativa de ataque à central nuclear de Kursk, na região russa com o mesmo nome alvo de uma ofensiva de Kyiv, que já rejeitou as alegações.


Putin acusa Kyiv de tentar atingir central nuclear de Kursk






"O inimigo tentou atingir a central nuclear durante a noite", disse o Presidente russo durante uma reunião transmitida na televisão com membros do seu executivo e governadores das regiões fronteiriças da Ucrânia, mas sem detalhes.




Em reação, Kyiv rejeitou a acusação de Putin, comentando que "o cenário desejado pela Rússia, segundo o qual as Forças Armadas da Ucrânia atacariam a Central Nuclear de Kursk para as acusar de terrorismo nuclear, não se sustenta".



Citado pelo jornal Kyiv Independent, o chefe do departamento de combate à desinformação do Conselho Nacional de Segurança Nacional e Defesa, Andrí Kovalenko, devolveu a acusação a Moscovo, ao referir que "tudo aponta para que a Rússia possa levar a cabo esta provocação sozinha" para acusar a Ucrânia perante a opinião pública internacional.



Um porta-voz da Agência Internacional de Energia Atómica anunciou hoje à agência France Presse (AFP) que o seu diretor-geral, Rafael Grossi, vai visitar na próxima semana a central nuclear de Kursk, situada a cerca de 50 quilómetros da área onde soldados russos e ucranianos estão em confronto.



No entanto, a AIEA não mencionou qualquer tentativa de ataque ucraniano ao local das instalações nucleares nem foram divulgadas imagens sobre a alegada ofensiva.



Há vários dias que Moscovo levanta a ameaça de uma catástrofe nuclear em caso de ataque do Exército ucraniano à central nuclear, sem adiantar mais pormenores.



A AIEA, por seu lado, apelou para a "máxima contenção" em torno do local "a fim de evitar um acidente nuclear suscetível de ter graves consequências radiológicas", devido aos combates que se têm travado em Kursk desde o lançamento de uma grande ofensiva do Exército de Kyiv no início do mês.



Rafael Grossi disse estar "em contacto pessoal com as autoridades competentes dos dois países".



Desde o início da invasão russa da Ucrânia, a AIEA tem alertado regularmente para o risco de um acidente nuclear, especialmente na grande central de Zaporijia, ocupada desde março de 2022 pelos russos.



Atualmente paralisada, a unidade tem sido alvo de repetidos ataques, pelos quais a Rússia e a Ucrânia se responsabilizam mutuamente.




Desde 06 de agosto, as forças ucranianas entraram na região fronteiriça de Kursk, onde reclamam o controlo de mais de 1.250 quilómetros quadrados e acima de 93 localidades, enquanto a Rússia mantém uma pressão crescente na frente de Donetsk, no leste da Ucrânia.



O Ministério da Defesa russo indicou hoje que pelo menos 4.700 militares das Forças Armadas ucranianas já morreram no âmbito da sua incursão terrestre em Kursk.



"A operação para destruir unidades das Forças Armadas Ucranianas continua", sublinhou o ministério russo, que estima que Kyiv tenha mobilizado cerca de 12 mil soldados para esta incursão, não descartando que o inimigo possa enviar reforços.



Por sua vez, o governador de Kursk, Alexei Smirnov, revelou hoje que mais de 133.000 civis tiveram de abandonar as suas casas devido à ameaça ucraniana.



"Oito distritos da região de Kursk, com uma população de 152.566 pessoas, faziam parte da zona de reassentamento e evacuação. Até agora, 133.190 pessoas partiram, restam 19.376", detalhou.



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