- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 55,593
- Gostos Recebidos
- 1,568
Há uma bebida que pode reduzir o risco de cancro do intestino em 17%
Descoberta foi feita por especialistas que analisaram dados alimentares de mais de meio milhão de mulheres.
Há quem diga que o leite faz bem aos dentes e aos ossos. Recentemente, um estudo indicou que a ingestão adicional de 300 mg de cálcio por dia — aproximadamente a quantidade presente em um copo grande de leite - pode reduzir em 17% o risco de cancro do intestino.
De acordo com o Daily Mail, a descoberta foi feita por especialistas que analisaram dados alimentares de mais de meio milhão de mulheres, para investigar a ligação entre 97 produtos e nutrientes, e as possibilidades de alguém desenvolver a doença.
O estudo indica que alimentos e bebidas ricos em cálcio, como o leite e o iogurte, estavam associados a um menor risco de diagnóstico de cancro do intestino, ao longo de 16 anos. O cálcio teve um efeito semelhante tanto em fontes lácteas como não lácteas, tendo sido o principal fator responsável pela redução de riscos.
As evidências, publicadas na revista Nature Communications, também reforçaram a ligação entre o consumo de álcool e o maior risco de contrair a doença. Beber 20 gramas extras de álcool por dia — o equivalente a uma taça grande de vinho — provocou o aumento do risco em 15% em todo o grupo.
Carne vermelha e processada estavam entre os alimentos dietéticos associados a maiores hipóteses de desenvolver cancro no intestino. Segundo o estudo, 30 gramas a mais por dia estão associadas a um aumento de 8% do risco.
Mais da metade de todos os casos de cancro do intestino são evitáveis.
Keren Papier, imvestigador principal e epidemiologista nutricional sénior da Oxford Population Health, em Ingleterra, afirma que este é o estudo "mais abrangente já conduzido sobre a relação entre dieta e cancro do intestino". Papier destaca o papel protetor do cálcio no desenvolvimento da doença.
A equipa de especialistas afirma que o papel protetor do cálcio pode vir da capacidade de se ligar aos ácidos biliares e aos ácidos gordos livres no cólon, reduzindo assim os efeitos potencialmente cancerígenos.
"Manter uma dieta saudável e equilibrada, além de manter um peso saudável e parar de fumar, é uma das melhores maneiras de diminuir o risco de cancro do intestino. Isso inclui reduzir o consumo de álcool e carne vermelha e processada, além de comer muitas frutas, vegetais e grãos integrais", refere Sophia Lowes, gestora de informção de saúde do Cancer Research UK.
"Produtos lácteos como leite também podem fazer parte de uma dieta que reduz o risco de cancro do intestino", afirma a mulher.
Especialistas independentes elogiaram o que chamaram de "análise bem conduzida".
Os resultados enfatizam que o consumo de leite é particularmente benéfico e mostram evidências de que esse efeito pode ser devido, em grande parte, ao cálcio no leite, levantando a questão se os suplementos de cálcio podem ser protetores. "Ainda não decidi, mas, como nutricionista, continuarei a obter cálcio do leite e de laticínios, que são ricos em muitos nutrientes", disse Andrew Prentice, especialista em nutrição da London School of Hygiene & Tropical Medicine.
Para Tom Sanders, especialista em nutrição do King's College London, os resultados corroboram pesquisas anteriormente feitas que mostram que produtos lácteos podem proteger contra o cancro, embora o mecanismo exato de como isso funciona ainda seja desconhecido.
Correio da Manhã

Descoberta foi feita por especialistas que analisaram dados alimentares de mais de meio milhão de mulheres.
Há quem diga que o leite faz bem aos dentes e aos ossos. Recentemente, um estudo indicou que a ingestão adicional de 300 mg de cálcio por dia — aproximadamente a quantidade presente em um copo grande de leite - pode reduzir em 17% o risco de cancro do intestino.
De acordo com o Daily Mail, a descoberta foi feita por especialistas que analisaram dados alimentares de mais de meio milhão de mulheres, para investigar a ligação entre 97 produtos e nutrientes, e as possibilidades de alguém desenvolver a doença.
O estudo indica que alimentos e bebidas ricos em cálcio, como o leite e o iogurte, estavam associados a um menor risco de diagnóstico de cancro do intestino, ao longo de 16 anos. O cálcio teve um efeito semelhante tanto em fontes lácteas como não lácteas, tendo sido o principal fator responsável pela redução de riscos.
As evidências, publicadas na revista Nature Communications, também reforçaram a ligação entre o consumo de álcool e o maior risco de contrair a doença. Beber 20 gramas extras de álcool por dia — o equivalente a uma taça grande de vinho — provocou o aumento do risco em 15% em todo o grupo.
Carne vermelha e processada estavam entre os alimentos dietéticos associados a maiores hipóteses de desenvolver cancro no intestino. Segundo o estudo, 30 gramas a mais por dia estão associadas a um aumento de 8% do risco.
Mais da metade de todos os casos de cancro do intestino são evitáveis.
Keren Papier, imvestigador principal e epidemiologista nutricional sénior da Oxford Population Health, em Ingleterra, afirma que este é o estudo "mais abrangente já conduzido sobre a relação entre dieta e cancro do intestino". Papier destaca o papel protetor do cálcio no desenvolvimento da doença.
A equipa de especialistas afirma que o papel protetor do cálcio pode vir da capacidade de se ligar aos ácidos biliares e aos ácidos gordos livres no cólon, reduzindo assim os efeitos potencialmente cancerígenos.
"Manter uma dieta saudável e equilibrada, além de manter um peso saudável e parar de fumar, é uma das melhores maneiras de diminuir o risco de cancro do intestino. Isso inclui reduzir o consumo de álcool e carne vermelha e processada, além de comer muitas frutas, vegetais e grãos integrais", refere Sophia Lowes, gestora de informção de saúde do Cancer Research UK.
"Produtos lácteos como leite também podem fazer parte de uma dieta que reduz o risco de cancro do intestino", afirma a mulher.
Especialistas independentes elogiaram o que chamaram de "análise bem conduzida".
Os resultados enfatizam que o consumo de leite é particularmente benéfico e mostram evidências de que esse efeito pode ser devido, em grande parte, ao cálcio no leite, levantando a questão se os suplementos de cálcio podem ser protetores. "Ainda não decidi, mas, como nutricionista, continuarei a obter cálcio do leite e de laticínios, que são ricos em muitos nutrientes", disse Andrew Prentice, especialista em nutrição da London School of Hygiene & Tropical Medicine.
Para Tom Sanders, especialista em nutrição do King's College London, os resultados corroboram pesquisas anteriormente feitas que mostram que produtos lácteos podem proteger contra o cancro, embora o mecanismo exato de como isso funciona ainda seja desconhecido.
Correio da Manhã