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Historiografia

Satpa

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Historiografia (de "historiógrafo", do grego Ιστοριογράφος, de Ιστορία, "História" e -γράφος, da raiz de γράφειν, "escrever": "o que escreve, ou descreve, a História" é uma palavra polissémica. Designa não apenas o registro escrito da História, a memória estabelecida pela própria humanidade através da escrita do seu próprio passado, mas também a ciência da História.

A historiografia como meta-história

Se a História é uma ciência (cujo objecto é o passado da humanidade), tem que submeter-se, como toda a ciência, ao método científico. Ainda que este não possa ser integralmente aplicado a todos os campos das ciências experimentais, pode-se fazê-lo a um nível equiparável ao das chamadas Ciências Sociais (ver metodologia e metodologia nas ciências sociais).

Um terceiro conceito confluente no momento de definir-se a História como fonte de conhecimento é a chamada Teoria da História, também denominada como "historiologia" (termo cunhado por José Ortega y Gasset)[2]), cujo papel é o de estudar a estrutura, leis e condições da realidade histórica histórica (DRAE); enquanto que o da "historiografia" é o de relato em si mesmo da história, da arte de escrevê-la (DRAE).

É impossível acabar com a polissemia e com a superposição destas três acepções, mas de maneira simplificada, pode-se admitir: a história é o estudo dos feitos do passado; a historiografia é a ciência da história e a historiologia a sua epistemologia.

A Filosofia da História é o ramo da filosofia que concerne ao significado da história humana, se é que o tem. Especula acerca de um possível fim teleológico de seu desenvolvimento, ou seja, pergunta-se se há um esboço, um propósito, princípio director ou finalidade no processo da história humana. Não deve confundir-se com os três conceitos anteriores, dos quais se separa claramente. Se o seu objecto é a verdade ou o dever ser, se a história é cíclica ou linear, ou se nela existe a ideia de progresso, são matérias das quais trata esta disciplina, alheias à história e à historiografia propriamente ditas.

Um enfoque intelectual, que tampouco contribui muito para entender a ciência histórica como tal, é a subordinação do ponto de vista filosófico à historicidade, considerando toda a realidade como produto de um devir histórico: esse seria o lugar do historicismo, corrente filosófica que pode estender-se a outras ciências, como a Geografia.

Uma vez despojada da questão meramente nominal, resta para a historiografia, portanto, a análise da história escrita, das descrições do passado; especificamente dos enfoques na narração, interpretações, visões de mundo, uso das evidências ou documentos e os métodos de sua apresentação pelos historiadores; e também o estudo destes, por sua vez sujeitos e objectos da ciência.

A historiografia, de maneira restrita, é a maneira pela qual a história foi escrita. Em um sentido mais amplo, a historiografia refere-se à metodologia e às práticas da escrita da historia. Em um sentido mais específico, refere-se a escrever sobre a história em si.


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Satpa

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Fontes historiográficas e seu tratamento

Fontes historiográficas e seu tratamento

É importante distinguir a matéria-prima do trabalho dos historiadores (a fonte primária) do produto acabados ou semi-acabado (fonte secundária e fonte terciária). Do mesmo modo, importa notar a diferença entre a fonte e o documento e o estudo das fontes documentais: a sua classificação, prioridade e tipologia (escritas, orais, arqueológicas); o seu tratamento (reunião, crítica, contraste), e manter o devido respeito a essas fontes, principalmente com a sua citação fiel. A originalidade do trabalho dos historiadores é uma questão delicada.
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Documento Histórico

Compreende-se como documento histórico todo o material produzido em um determinado período, que possa auxiliar o historiador em sua análise.

Pode se constituir desde documentos produzidos por governos ou entidades (públicas e privadas), até mesmo objetos como utensílios, indumentárias, imagens, textos de qualquer natureza, pinturas, esculturas, músicas, etc.

Existe, ainda, a possibilidade de trabalho com a coleta de relatos de pessoas que tenham presenciado determinadas ocorrências. Neste caso, é aplicada a História Oral.

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Fonte Primária

Uma fonte primária em historiografia é um documento ou qualquer fonte cuja origem remonta, grosso modo, à época que se está pesquisando, freqüentemente produzida pelas próprias pessoas estudadas.

São exemplos comuns de fontes primárias:

* correspondências e diários
* assentos de registros públicos ou privados (civis, imobiliários, censitários, financeiros etc.)
* periódicos

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Fonte secundária

Fonte secundária, consiste em todo trabalho que se baseia em outro, este sendo a fonte original ou primária. Tem como característica o fato de não produzir uma informação original, mas sobre ela trabalhar, procedendo a análise, ampliação, comparação, etc.

A fonte secundária compõe-se de elementos derivados das obras originais, refere-se a trabalhos escritos com o objectivo de analisar e interpretar fontes primárias e, normalmente, com o auxílio e consulta de outras obras consideradas, também, fontes secundárias.

A Historiografia considera fontes secundárias todos os escritos não contemporâneos aos fatos que narra.

A maioria dos trabalhos académicos hoje publicados são fontes secundárias ou mesmo terciárias. Uma fonte secundária ideal geralmente é caracterizada por reportar dados oriundos de fontes primárias, bem como por analisar, interpretar e avaliar os eventos que são objecto de estudo.
* textos literários e narrativos
* etc...

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Fonte terciária

Uma fonte terciária é uma selecção e compilação de fontes primárias (material original sobre alguma informação) e secundárias (comentários, análises e crítica baseados nas fontes primárias). Enquanto a diferenciação entre as fontes primária e secundária é essencial na historiografia, a distinção entre estas e as fontes terciárias é mais superficial.

Exemplos típicos de fontes terciárias são as bibliografias, listas de leituras e artigos sobre pesquisas. As enciclopédias e manuais de instrução são exemplos de peças que reúnem tanto fontes secundárias como terciárias, apresentando por um lado comentários e análises, e por outro tratando de proporcionar uma visão resumida do material disponível sobre a matéria.


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Géneros historiográficos

Géneros historiográficos

Pode assinalar-se que há "géneros historiográficos" que participam da História mas que podem chegar a aproximar-se mais ou menos dela: num extremo encontram-se os terrenos da ficção ocupados pela novela histórica, cujo valor desigual não diminui a sua importância.

Outro extremo é ocupado pela Biografia e um género anexo, sistemático e extraordinariamente útil para a história geral como é a Prosopografia.

Vinculada à história desde o começo do registro escrito, uma de suas principais preocupações no momento de estabelecer os dados foi o que hoje chamamos Arcontologia (as listas de reis e dirigentes).


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