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Notícias Homem condenado por homicídio executado em público no Afeganistão

Lordelo

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O Tribunal Supremo afegão anunciou em comunicado que o homem foi executado na presença das autoridades e de "um grande número" de habitantes da cidade de Khost.


Na segunda-feira, as autoridades locais convocaram a população, proibindo as câmaras e os telemóveis para evitar a divulgação de imagens.


O gabinete de imprensa provincial disse que o condenado era "um assassino" e que estava relacionado com um massacre ocorrido no passado mês de janeiro no distrito de Alisher, no qual dez pessoas, incluindo três mulheres, todas da mesma família, foram mortas.


O homem foi executado depois da família das vítimas se ter recusado a perdoá-lo, comunicou o Supremo Tribunal, evocando a interpretação da lei islâmica em vigor no Afeganistão.


As autoridades judiciais do regime talibã condenaram à morte dois outros homens no mesmo caso, mas as suas execuções foram adiadas.


As execuções públicas foram comuns durante o primeiro regime talibã (1996-2001) mas, segundo uma contagem da agência France-Presse, o número diminuiu desde que os talibãs regressaram ao poder, em 2021.


Até ao momento, onze homens foram executados a tiro em várias províncias do país.


O Relator Especial da ONU para os Direitos Humanos no Afeganistão, Richard Bennett, disse hoje que as execuções são "desumanas, cruéis e uma forma invulgar de punição, contrária ao direito internacional".


Desde agosto de 2021, as autoridades têm realizado castigos públicos por outros crimes, como roubo, adultério e consumo de álcool.


As ordens de execução são assinadas pelo líder supremo talibã, o emir Hibatullah Akhundzada, que vive num bastião a sul de Kandahar e governa o país através de decretos ou instruções.

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