kokas
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[h=2]Foi uma carta do embaixador de Portugal na Argentina que levou a que a homenagem fosse suspensa, para lamento dos judeus residentes naquele país.
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Três dias antes da cerimónia, foi cancelada na Argentina a homenagem a Aristides de Sousa Mendes, cônsul que na década de 40 desafiou as ordens de Salazar e concedeu vistos a refugiados, salvando mais de 30 mil vidas.
Estava tudo planeado para que a celebração acontecesse a 26 de junho, perante uma plateia formada pela comunidade judaica no país.
O Expresso indica hoje que o embaixador de Portugal na Argentina foi o responsável pela suspensão da homenagem. Henrique Silveira Borges enviou uma carta ao presidente da Comissão de Cultura da Câmara de Buenos Aires, Lía Rueda, argumentando que não teve conhecimento prévio da iniciativa e que “a Embaixada não pode ser confrontada com um facto consumado. Não é avisar de que vai fazer as coisas e depois pedir o patrocínio”.
Contudo, o autor do projeto alega que escreveu ao embaixador em janeiro e em março para pediu apoio institucional, não tendo obtido resposta.
“O único apoio que faltou foi justamente o da Embaixada de Portugal. Aquela que deveria ter apoiado com mais ênfase disse que não com o seu silêncio. Primeiro não respondeu, depois fez gestões para proibir o ato”, lamentou Victor Lopes.
Em resposta ao semanário, o embaixador explicou-se dizendo: “Soubemos que estava em preparação uma homenagem, mas não tínhamos sequer sido consultados sobre a data ou sobre a forma. Uma coisa é o objetivo do projeto de dar um enquadramento institucional à homenagem. Outra coisa são os detalhes da homenagem que só soube quando recebi o convite quatro dias antes”.
Henrique Silveira Borges acrescentou ainda que “nos emails não havia qualquer descrição sobre os contornos concretos da iniciativa da homenagem”, além de que “estavam em espanhol quando um cidadão português deveria dirigir-se à sua Embaixada em português”.
nm
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Três dias antes da cerimónia, foi cancelada na Argentina a homenagem a Aristides de Sousa Mendes, cônsul que na década de 40 desafiou as ordens de Salazar e concedeu vistos a refugiados, salvando mais de 30 mil vidas.
Estava tudo planeado para que a celebração acontecesse a 26 de junho, perante uma plateia formada pela comunidade judaica no país.
O Expresso indica hoje que o embaixador de Portugal na Argentina foi o responsável pela suspensão da homenagem. Henrique Silveira Borges enviou uma carta ao presidente da Comissão de Cultura da Câmara de Buenos Aires, Lía Rueda, argumentando que não teve conhecimento prévio da iniciativa e que “a Embaixada não pode ser confrontada com um facto consumado. Não é avisar de que vai fazer as coisas e depois pedir o patrocínio”.
Contudo, o autor do projeto alega que escreveu ao embaixador em janeiro e em março para pediu apoio institucional, não tendo obtido resposta.
“O único apoio que faltou foi justamente o da Embaixada de Portugal. Aquela que deveria ter apoiado com mais ênfase disse que não com o seu silêncio. Primeiro não respondeu, depois fez gestões para proibir o ato”, lamentou Victor Lopes.
Em resposta ao semanário, o embaixador explicou-se dizendo: “Soubemos que estava em preparação uma homenagem, mas não tínhamos sequer sido consultados sobre a data ou sobre a forma. Uma coisa é o objetivo do projeto de dar um enquadramento institucional à homenagem. Outra coisa são os detalhes da homenagem que só soube quando recebi o convite quatro dias antes”.
Henrique Silveira Borges acrescentou ainda que “nos emails não havia qualquer descrição sobre os contornos concretos da iniciativa da homenagem”, além de que “estavam em espanhol quando um cidadão português deveria dirigir-se à sua Embaixada em português”.
nm
